O Gato e a Princesa escrita por Lully


Capítulo 6
Capítulo VI - Delicada como as Flores


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI PRA POSTAR? DEMOREI.

MAS TA AI ♥

Ai você ouve Pain - Three Days Grace e surge isso daqui. Segunda vez que uma música me inspira para uma fic. É.



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Como eles haviam chegado naquela situação? Nenhum dos dois sabiam. 

— Vai me deixar sem uma resposta? - Ele perguntou para ela, ainda sorrindo. De repente ele sentiu a mão dela no rosto do mesmo e quando ele percebeu estava deitado do lado dela, com ela já sentada.

— Bem, sobre isso... Olha, não sou capaz de opinar. - Ela disse olhando para ele com um sorriso sarcástico nos lábios. Ele suspirou e fechou os olhos.

— Você é irritante mocinha. - Ele disse e cruzou os braços.

— Eu sei. - Ela disse e sorriu. Ele não ouviu mais nenhum barulho no quarto, havia ela ido para outro comodo da casa e o deixado ali na cama? Ele ia abrir os olhos quando sentiu os lábios dela contra os dele. Ele abriu os olhos repentinamente e ela se afastou, se levantando da cama - O gostinho da vingança é bom, não é? - Ele ficou sentado e a observou saindo do quarto.

— No seu caso, tem gosto de cereja. - Garota irritante. Ela sabia como o deixar louco! Quem ela achava que era? Que podia simplesmente beija-lo e sair andando como se nada houvesse acontecido? Ele não iria deixar barato. E ali mesmo começou-se uma brincadeira entre eles de vingança.

Ela havia ido em direção a sala com a esperança dele seguir-lá. A cabeça dela estava uma bagunça, por que ela havia beijado ele? Logo ele, Chat Noir? 

— Bridgette! O que foi isso?! - Perguntou a pequena kwami, como ela havia saído do armário sem o Gato vê-lá? Ninguém sabe.

— Ah, Tikki! Como saiu de lá sem o Gato estúpido ver-lá? - Ela perguntou sorrindo amigavelmente para a pequena.

— Você não respondeu a minha pergunta! O que foi aquilo?! Beijar Chat Noir?! - A kwami parou na frente dela.

— Ei, ei, calma ai. Foi só uma vingança Tikki. Nada demais. - Ela disse e desviou da kwami e sentou no sofá. Quando a kwami iria começar a falar a garota levantou três dedos e foi abaixando um por um e quando chegou no último, ela ouviu a voz do Gato.

— Bridgette! Aonde você está garota?! - Ele estava no quarto ainda.

— Venha me buscar, príncipe idiota. - Ela disse calmamente enquanto pegava um pacote de bolachas que estavam em cima da mesinha. Ela agradecia imensamente aos seus pais e sua irmã mais nova estarem em outro lugar de Paris num tipo de viagem. Eles ligavam para a mesma todos os dias para saber como ela estava, o que havia feito etc - Melhor se esconder, Tikki. - Ela disse e a pequena assentiu, se escondendo atrás da estante de livros.

Quando ele entrou na sala ela congelou. Ele tinha um olhar de ódio estampado no rosto. Tal como os que Félix fazia com ela quando ela o perseguia por todos os cantos.

E outra vez ele a lembrou Félix, o garoto frio que mais parecia um adulto num corpo de adolescente.

— Oh, tem algum problema, Gato? - Ela perguntou tentando manter a compostura, sem mostrar que estava com medo do que ele faria.

— Sim. - Ele disse friamente e começou a andar na direção dela - Você acha que pode simplesmente me beijar e sair andando, como se nada tivesse acontecido? - Ele parou na frente dela cruzando os braços.

— Acho. - Ela sorriu calmamente e se levantou - E você acha que pode simplesmente invadir minha casa, fazer cócegas em mim, me prender na minha própria cama e ficar bravinho comigo porque eu te beijei? - Ela colocou o dedo no peitoral dele - Você que está errado aqui, Gato estúpido. Mas como sou uma garota legal irei deixar você ficar aqui. - Ela disse e saiu andando mais uma vez. Ela queria provocar-lo, mas pelo o que ele iria fazer com ela, os papéis iriam se inverter e ele iria provoca-lá.

Antes que ela pudesse trocar de comodo ele agarrou o braço dela e a fez sentar no sofá.

— O que pensa que está fazendo?! - Ela gritou e tentou se soltar dele.

— Apenas me vingando pelo o beijo que você roubou de mim. - Ele sorriu e a deitou no sofá, ficando em cima dela.

— Acho que você adora está posição, não é? - Ela estava sorrindo sarcástica agora. Já era a terceira vez que ele ficava em cima dela.

— Pode se dizer que sim. - Ele disse e se aproximou do rosto dela - Ainda mais quando uma menina tão fofa como você está abaixo de mim. - Agora foi a vez dele de sorrir para ela.

— G-gato estúpido! S-saía de cima de mim, agora! - Ele gritou fechando os olhos em negação. NUNCA que ela iria ceder aos encantos deles. Nã-nã, negativo. Não vai rolar.

— Palavrinhas mágicas? - Ele perguntou e mordeu a orelha dela. A mesma gemeu pelo ato repentino. Ela não sabia se gostou daquilo ou odiou, ele a fazia ficar indecisa sobre seus sentimentos.

— P-por favor? - Ela disse e colocou uma mão no cabelo dele, ele se surpreendeu pelo ato repentino mas continuou com sua pequena tortura.

— Errou. - Ele disse e começou a beijar o pescoço dela, arrancando suspiros da mesma.

— Droga de Gato... Saía de cima de mim! C-chat, por favor... - Ela pôs a outra mão no cabelo dele e passou a brincar com as mechas louras que estavam bagunçadas e molhadas.

— Vamos lá, garota. Uma hora você acerta. - Ele deu um chupão no pescoço dela, que gemeu mais uma vez pelo ato repentino.

— Gato de Rua estúpido! Isso vai deixar uma marca! Vamos, me solte logo! - Ela gritou com ele segurando o cabelo do mesmo. Ela tinha uma pitada de "Não pare, por favor!" na voz. Ele parou e olhou para ela.

— Tem certeza que quer que eu pare? Seus olhos dizem outra coisa... - Ele se aproximou mais uma vez dela.

— S-sim. - Ela disse e selou os lábios com o dele. O que deu nela? Ela não fazia ideia. Ela falava para ele parar mas mentalmente implorava por mais, seu corpo já não a obedecia, ela estava louca por ele. Tudo por culpa de uma simples missão em sua forma civil. 

Ele retribuiu ao beijo, lentamente, a deixando nervosa com ele. Aquilo era uma tortura! Quando ele retribuiu completamente ao beijo ela o empurrou, fazendo-o ficar sentado.

— V-vai logo, Gato. - Ela disse e ele levantou, a deixando livre para sair.

— Como desejar, princesa. - Ele disse e ia começar a andar, quando sentiu a mão dela no cinto dele, ele congelou - O que pensa que está fazendo? - Ele perguntou e ela o puxou para o sofá, o fazendo sentar.

— Vingança. - Ela sentou no colo dele e entrelaçou as pernas na cintura dele - Agora fique quietinho, gatinho... - Ela sussurrou no ouvido dele segurando a gola do terno dele - Agora você vai receber sua punição... - Ela disse sorrindo para ele, que estava congelado com a ação dela. 

Garota irritante... Não sabe com quem ela está lidando, sabe? 

— Vai se arrepender disso, garota. - Ele disse segurando-a pela cintura com uma mão enquanto a outra passeava pela perna da mesma. 

— Aham... - Ela o puxou para um beijo intenso, quente e agitado. Ele puxou ela para mais perto dele enquanto suas línguas dançavam uma música agitada.

Ele passou da perna para a camisa branca que ela sempre usava e colocou mão por dentro da mesma, arranhando a pele delicada dela, fazendo-a gemer entre os beijos a cada toque dele. Quando ele a jogou no sofá e subiu em cima dela mais uma vez.

— Quarta vez. - Ela disse em meio aos beijos.

— E você ama quando ficamos assim. - Ele disse segurando a coxa dela com firmeza e arranhando mais uma vez ela - Você é delicada... - Ele agora passou a beijar o pescoço exposto dela - Como uma flor... Uma flor que eu adoraria despedaçar.

— Uhum... E você é um Gato que eu adoraria testar se cai de pé. - Ela disse sorrindo e brincando com o cabelo dele, que ainda estava um pouco molhado. Ele passou a morder o pescoço dela, que passou a arrancar pequenos gemidos dela.

— Para quem disse que iria me punir, está adorando isso, não? - Ele agora estava sorrindo para ela, que estava ofegante.

— Cale a boca. - Ela o puxou para mais um beijo. Eles não esperavam que estariam tendo uma sessão de beijos com as pessoas que mais acham irritantes e tanto desejavam distância. 

Eles pararam quando o ar finalmente acabou, ele se jogou ao lado dela no sofá, tentando respirar de alguma maneira.

— Você beija bem para uma garota irritante como você. 

— Eu digo o mesmo, Gato de Rua idiota. 

— Quanto amor. - Ele disse levantando e sentando no espaço sobrando do sofá.

— Sou tão amorosa quanto pensa.

— Aham, certo. Tão amorosa que me fez ficar ofegante... - Ele estava sorrindo para ela agora. Era um sorriso calmo. 

— Agora você tem um bom motivo para ficar. - Ela se sentou ao lado dele e abraçou o braço dele.

— Qual seria ele? - Ele disse tirando uma mecha de cabelo do rosto dela.

— Oras, você não disse que eu sou delicada como uma flor? - Ela estava sorrindo para ele - Me proteja então... - Ela foi se aproximando do rosto dele.

— Garota irritante. É claro que irei te proteger. - Eles se beijaram calmamente agora, não era como os outros beijos que eram agitados. Não, esse era um beijo apaixonado, se é que eles poderiam dizer assim.

Eles se separaram e ela deitou a cabeça no ombro dele, ele passou a acariciar o cabelo dela, que estava totalmente bagunçado por culpa das posições que eles ficaram.

— Acho que acabei me decidindo. - Ela disse fechando os olhos.

— Sobre o que? - Ele disse agora pegando a mesma no colo, ela apenas se segurou nele.

— Se eu te odeio ou te amo. - Eles agora estavam no quarto, ele iria apenas deixa-lá na cama e iria embora. O que era para ser apenas a entrega de uma sapatilha virou uma sessão de beijos entre os dois.

— E então? - Ele a colocou no chão e ela passou as mãos pela nuca do mesmo.

— Acho que fico com a opção do "Eu te amo". - Ela disse e o beijou. Agora ela sabia exatamente o que sentia. 

Estava perdidamente apaixonada pelo Gato Preto. E tudo isso por culpa de uma simples missão entre os dois em sua forma civil.

Eles se separaram e ele foi em direção a janela, abrindo a mesma.

— Eu vou vir amanhã, deixe a janela aberta garota idiota. - Ele sorriu carinhosamente para ela.

— Pode deixar, Gato estúpido. Só cuidado para não se engasgar com lixo que vai comer hoje, não quero ficar aqui te esperando amanhã. - Ela disse e foi até ele.

— Você não vai ter que esperar muito. - Ele deu um beijo rápido nos lábios dela e saiu pela janela, pulando de telhado em telhado. 

— WOW, BRIDGETTE. EXPLICAÇÕES POR FAVOR? - Ela ouviu a pequena kwami atrás dela e a mesma congelou no lugar.

— É, uh, bem... Olha, Tikki e- Ela se virou para trás e a kwami estava com um sorriso totalmente malicioso no rosto.

— Eu sempre apoiei vocês dois juntos. EU DISSE QUE VOCÊS ERAM FOFOS JUNTOS, EU DISSE, NÃO DISSE? EU DISSE. - A kwami gritou e começou a voar pelo quarto inteiro. 

— Ok, chega Tikki. Você disse, tá. - A menina disse com uma cara "Poker Face".

— EU DISSE. - A kwami gritou para ela.

— Se você não parar irei tirar os Miraculous. - Ela disse colocando uma mão no brinco, fazendo a kwami congelar no lugar.

— Ok, eu parei. - A kwami saiu do quarto rapidamente. A garota preocupada com a kwami correu atrás dela e quando virou o corredor, ela não estava mais lá.

— Ué, Tikki? - Ela disse andando devagar em direção a sala.

— Eu disse... - A kwami disse no ouvido da garota, fazendo-a gritar e se virar para trás assustada.

— NUNCA MAIS FAÇA ISSO! - Ela gritou para a pequena, que ria descontroladamente.

— VOCÊ DEVIA TER VISTO SUA CARA! FOI ÓTIMO! 

— E eu ainda pensava que você era a coisinha mais fofa que eu já vi em toda a minha vida. - Ela disse e foi em direção a cozinha preparar algo para comer.

— Desculpe! Bridgette! - A kwami disse arrependida.

— Está tudo bem, coisa fofa! - Ela agora estava sorrindo para a pequena, que abriu um grande sorriso aliviada. 

Ela estava ansiosa para amanhã.

 


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Notas finais do capítulo

NÃO ME APEDREJEM POR FAVOR

Vou tentar postar o próximo capítulo logo, ok? E EU VOU TENTAR FAZER FLUFFY, TA? NÃO ME MATEM PLS



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