~~~~~~~~~~~  Lucy Pov’s ON  ~~~~~~~~~~~

     Acordei com os raios de sol no meu rosto, abri lentamente meus olhos tentando me acostumar com a claridade, quando finalmente me acostumei com a luz, percorri meus olhos pelo quarto onde estava e ele era lindo, a decoração era toda em preto e vermelho e vi que estava deitada em uma cama de casal. Estava admirando o quarto quando comecei a me perguntar “Onde estou?” e “Como vim parar aqui?”, então veio um flash com as lembranças do que tinha acontecido ontem e eu comecei a chorar sem parar até que sinto alguém me abraçando por trás.

     __Shhh! Tá tudo bem! Eu estou aqui e vou te proteger! – uma voz rouca sussurrou no meu ouvido, com certeza é um homem.

     Aos poucos eu fui parando de chorar, não sei por que, mas me sentia segura e inexplicavelmente feliz nos braços daquele homem e sentia que conhecia não só aquele homem, mas também aquele lugar. Quando parei totalmente de chorar me virei para ver como era a pessoa com quem estava abraçada. Ele era lindo tinha cabelos loiros, olhos castanhos chocolate e parecia ter uns 25 anos de idade, ele estava usando uma calça jeans preta e uma camiseta azul escura.

     __Hum... Quem é você? – perguntei me separando dele.

     __Ah! Desculpa, me esqueci de me apresentar! Meu nome é Lucky H. Kinomoto e espero não ter te assustado! – ele disse sorrindo envergonhado e eu neguei com a cabeça.

     __Foi você que me salvo? – ele assentiu. _Arigatou! Mas onde estamos?

     __Estamos em Dragon... – o interrompi

     __O mundo dos dragões?! – perguntei assustada e ele assentiu.

     __Mas como sabe sobre Dragon? – perguntou nitidamente curioso.

     __Li sobre aqui em um livro! Mas, por que estamos aqui? E por que me salvou?  – perguntei um pouco confusa.

     __Ata, entendi! – disse mudando sua expressão de uma curiosa para uma despreocupada. __E respondendo a sua primeira pergunta, estamos aqui porque eu moro aqui! – falou com um enorme sorriso.

     __Por acaso você é um dragão? – perguntei curiosa.

     __Sim! Eu sou um dragão e um futuro dragon slayer, pois, meus pais biológicos são dragões e eu irei treinar com outros dragões parentes do meu pai! – disse como se fosse à coisa mais normal do mundo.

     __Acho que entendi! Mas, poderia me responder a minha outra pergunta? – ele me olhou como se estivesse perguntado “E qual era mesmo?”. __Por que me salvou?

     __Ata! Bem tudo começou quando meus pais se conheceram... – eu o interrompi.

     __Espera! O que seus pais têm haver com você ter me salvado? – perguntei confusa.

     __Calma! Você não quer saber por que eu te salvei? – ele perguntou e eu assenti. _Pois bem, para entender o porquê de eu ter te salvado você precisa conhecer a minha história. – bufei irritada, mas fiz sinal para ele continuar.

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~~~~~~~~~~~  Lucky Pov’s ON  ~~~~~~~~~~~

     __Bom, retomando a história! – dei um sorriso debochado e ela fez biquinho. __Tudo começou quando meus pais se conheceram e se apaixonaram... – ela me interrompeu novamente.

     __Quem são os seus pais mesmo? – ela perguntou visivelmente curiosa.

     __Mas eu já não disse? – ela negou com a cabeça. _Sou filho de Celestia a dragoa celestial e de Acnologia o dragão do apocalipse! Agora posso continuar? – perguntei fazendo cara de zangado e ela assentiu. __Onde eu parei mesmo?

     __Eles se conheceram e se apaixonaram! – ela falou com um sorriso.

     __Bem! Eles se apaixonaram e se casaram e como Acnologia era o rei dos dragões do apocalipse e a Celestia a rainha dos dragões celestiais, com o casamento deles seus reinos se tornaram um. – dei uma pausa e a olhei como quem pergunta “entendeu?” e ela assentiu, então continuei contando a história. __ Depois de alguns meses Celestia ficou gravida de um casal de gêmeos aos quais deu os nomes de Lucky e Lucy. Antes dos gêmeos nasceram foi feita uma profecia que dizia que o gêmeo que nascesse primeiro seria o portador de um grande poder e que seria a pessoa que acabaria com o maior mal que já existiu, esse gêmeo seria a única pessoa capaz de matar o grande mago negro Zeref. Assim que Zeref soube dessa profecia jurou que assim que os gêmeos nascessem iria mata-los. Quando eu e minha irmã nascemos Zeref declarou guerra contra os dragões e nossos pais para nos proteger nos mandou para Earthland mais cada um foi para uma família diferente para ficar mais difícil dele nos encontrar, eu fui entregue a um velho amigo do meu pai; Yamamoto Tomoeda. E minha irmã foi entregue a irmã gêmea da minha mãe que abandonou o reino dos dragões celestiais, pois se apaixonou por um humano e decidiu morar lá em Earthland. O nome dela era Layla Heartifilia. Para os humanos eu fiquei conhecido como Lucky Tomoeda e minha irmã como Lucy Heartifilia. – ela começou a chorar sem parar e eu a abracei novamente. __Esta triste pela tia Layla e pelo tio Jude não serem seus pais e por eles terem mentido para você? – perguntei já prevendo a resposta.

     __Não! Eu sei que eles fizeram isso para me proteger porque gostavam de mim! – eu fiquei em choque não pensei que ela ia entender de cara. __Na verdade estou feliz! Pois isso quer dizer que eu tenho uma família! Que eu tenho pessoas em quem posso confiar! – ela disse com um enorme sorriso no rosto. Continuamos abraçados por mais alguns minutos quando me lembrei de que não havia contado para ela quem nasceu primeiro.

     __Ahhh, Lucy! Esqueci-me de dizer que quem nasceu primeiro e que é a única pessoa capaz de matar Zeref... É você! Mas não se preocupe você não vai estar sozinha, eu estarei ao seu lado! Promessa de mago celestial! – eu disse segurando as mãos dela e assim que terminei de falar ela me abraçou com todas as forças que tinha e sussurrou um ‘Arigatou’ antes de adormecer nos meus braços.

     Deitei-a na cama com a cabeça no meu colo e fiquei olhando ela dormir serenamente enquanto pensava – “Ela é tão linda, nem posso acreditar que finalmente a encontrei a minha imouto, parece até um dos meus vários sonhos tirando a parte em que a encontrei no meio de uma floresta toda machucada, alias tenho que perguntar para ela quem foi o monstro que fez aquilo quando ela acordar, eu acho melhor só pensar nisso amanhã.” Volto a encarrar ela e começo a acariciar seus dourados fios de cabelo, fico assim por varias horas até que adormeço abraçando sua cintura e sentindo seu doce aroma de morango com baunilha.