Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 36
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Capítulo programado.
Estar inspirada em um fim de semana é a melhor coisa da vida ♥

[Atualização 01/05]:
SENHOR, EU NÃO ESTOU BEM!
COMO SE NÃO BASTASSE TERMOS ATINGIDO 100 ACOMPANHAMENTOS, AINDA RECEBI RECOMENDAÇÃO DA LINDA DA CLARA MCKINNON. Lindo nome, se me permite dizer hahahha
Muito obrigada, gente! Clara, esse capítulo é dedicado a você. Muito obrigada mesmo ♥



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— Entendeu?

— Hã? Falou comigo?

Remus suspirou, pedindo por paciência.

— Eu perguntei se você entendeu — repetiu, lentamente.

A garota de cabelo rosa parecia divertida, vendo-o tão impaciente.

— Você não pode exigir que eu preste atenção no que você fala — ela disse, o sorriso evidente.

— E por que não? — ele perguntou.

— É você quem está me dando aula! — ela deu de ombros, encostando-se na cadeira.

— Eu vou pegar um copo d’água. Quer também? — ele levantou-se, rapidamente.

— Não, obrigada — ela continuava sorrindo, travessa.

Indo para a cozinha, ele cruzou com Sirius, que parecia bem interessado no monitor do computador.

— A sua prima é louca! — disse Remus, abrindo a geladeira.

— Ué! Mas por quê? — Sirius sorria marotamente — Só porque ela tem hormônios?

Ele bufou, sem responder, tomando um longo gole de água.

— Te colocando na maior saia justa — continuou Sirius, zombeteiro.

— Me poupe dos seus comentários! — ele reclamou.

— Cara, ela tem 15 anos! Você age como se tivesse 6! — ele disse, voltando o olhar para o monitor.

— São uns 5 anos de diferença! — retrucou Remus.

— Olhe! Ele pensa no assunto...

Ele foi salvo pela entrada de James.

— Pare de incomodar o coitado! — ele disse.

Remus achou melhor sair da cozinha, ser defendido sempre vinha antes de uma zoeira, ainda mais quando James e Sirius se uniam para incomodá-lo.

Tonks olhava entediada para a tabela periódica.

— Eu não consigo entender o motivo da existência dessa coisa — comentou, percebendo que ele tinha voltado.

— Com o tempo, você se acostuma — disse Remus, sentando-se de novo.

— Eu acho que não — evidentemente, ela não estava falando da matéria.

A campainha salvou-o de mais um momento constrangedor, que ele teria que aprender a lidar dali por diante.

— Olá, Sirius, James! — Andrômeda entrou — Remus, ela deu muito problema?

— Que nada! — ele mentiu, olhando fixamente para ela, que desviou o olhar, corada.

— Vamos, Nymphadora! — ela chamou — Despeça-se deles!

— É Tonks... — murmurou baixinho, levantando-se — Tchau, professor! Tchau, vocês da cozinha!

Andrômeda apenas riu, conformada, enquanto ela ia para a porta.

— Obrigada! — ela disse, antes de seguir a filha.

— E ele sobreviveu, minha gente! — debochou Sirius, assim que a porta se bateu.

— Vai precisar fazer melhor do que isso! — disse James, olhando-o seriamente — Ela deve achar que você tem sérios problemas salivares.

— Cale a boca! — ele resmungou, recolhendo os livros.

— Você disse que ia beber água umas 50 vezes! — retrucou James.

— É, beijar babando ninguém merece — alfinetou Sirius.

Dessa vez, Sirius foi salvo de ser morto, quando Marlene entrou.

— Cadê Padfoot? Precisamos recolher a câmera! — disse, aproximando-se deles.

— Ih! É verdade! Tinha até esquecido! — murmurou James — Vamos procurá-lo.

Sirius, no entanto, estava bem concentrado no monitor.

— É a gravação do Padfoot? — perguntou Remus, percebendo — Espere! Você estava me espionando!

Ele parecia estar segurando o riso.

— Tonks é engraçada! — ele disse, olhando divertido para ele — E você parecia que ia desmaiar a qualquer momento.

Remus murmurou algo incompreensível, afastando-se dele, no instante em que James voltava, carregando a Padfoot pelos braços, que tentava morder suas mãos desesperadamente, tentando se soltar.

— Não segure-o assim, seu animal! — reclamou Sirius, levantando-se.

Marlene tomou o seu lugar rapidamente, vendo as gravações.

— Gente! Vocês fazem um casal tão fofo! — ela disse, cobrindo as bochechas com as mãos.

— Ah! Você também não! — ele reclamou.

— O que é que tem de errado? — ela perguntou.

— Eu não vou repetir isso, outra vez! — Remus saiu do cômodo.

— Repetir quer dizer falar outra vez! — Marlene gritou, de onde estava — Olhe a repetição de palavras!

— Ensina inglês pra Tonks, se quiser! — retrucou, saindo do apartamento.

Marlene apenas gargalhou.

— Não sei como Padfoot não destruiu a câmera — disse Sirius, trazendo o pequeno eletrônico — Ué! Onde ele está?

— Ficou revoltado. Olhe só isso, Six! Tem muito clima entre eles! — disse Marlene, pegando a câmera e desligando.

— Eu sei — ele riu.

— Eu tenho que editar isso aqui! — ela levantou-se.

— Edita aqui! — ele fez manha.

— Tá bom, mas não me perturba! — ela levantou um dedo, ameaçadora.

— Sim, senhora!

Pegando uma cadeira, Sirius sentou-se ao lado dela, logo tendo seu colo ocupado por Padfoot.

— Eita, menino folgado! — Marlene riu, fazendo carinho no filhote.

— Não está pensando em fazer o videoclipe deles, né? — perguntou Sirius, desconfiado.

— Infelizmente, ela veio tarde demais, mas — ela deu ênfase ao “mas”, sorrindo — eles não vão ser foco. O Padfoot os viu!

— Bom garoto — murmurou, coçando a barriga dele.

— Certo... Vamos ver... — ela disse.

— Eu tenho pena de quem não sabe editar... Tipo eu.

— Vocês tem a Lily e a mim.

— Sorte a nossa!

Marlene começou a editar, apagando alguns vídeos, E colocando a música no fundo.

— Ai, meu Deus! — ela escondeu o rosto atrás das mãos.

— Apaga antes que James veja isso! — disse Sirius, rindo.

— Cachorro! — reclamou Marlene, batendo nas costas dele.

— Ei! Não é culpa minha se o Padfoot viu... — ele protestou.

A porta da frente abriu-se novamente, e não precisava ver para saber quem era.

— Tô dizendo! Os dois revoltados, o casal perfeito — Sirius não demorou a provocar.

— Não força a barra! — murmurou Marlene — Deixe as coisas rolarem naturalmente...

— Mas uma zoeira aqui e ali pode, né?

— Pode.

Remus entrou na sala, ouvindo o último fragmento da conversa.

— Que lindo! O cachorro arranjou uma mãe! — debochou.

— E você arranjou uma fã — retrucou Sirius.

— Ele tem fãs... Só não gosta disso — Marlene deu de ombros.

— Prefiro deixar para... — ele parou de falar — Esquece! Não posso mais reclamar disso.

— Situação constrangedora — confessou Marlene — Ainda bem que Alice e Lily são minhas únicas amigas dessa época.

— Não mudamos, só... — disse Sirius.

— Mudamos um pouco — disse Marlene.

— Boa sorte com a edição de vídeo aí! — ele disse, saindo da sala, sendo seguido por Padfoot.

— Nosso filho nos abandonou — reclamou Sirius.

— Deixe a criança em paz! Você vai ser o pai super protetor e grudento — ela disse, voltando os olhos para o monitor.

— E você a mãe liberal demais... — retrucou.

— Talvez sim, talvez não — ela respondeu, tentando não deixar evidente o quanto que aquele assunto mexia com ela.

Marlene McKinnon nunca pensou que iria começar a namorar, quem dirá ter filhos.

— Pelo menos, uns três — disse Sirius.

— Sem chances! — ela retrucou — Dois, no máximo.

— Queria ter meu próprio time de futebol — ele brincou.

— Então, vai ter seu time de futebol com outras mulheres, não comigo...

— Posso?

— Nem ouse fazer isso, ou corto o seu reprodutor.

Em vez de se assustar, ele apenas sorriu.

— Tem certeza disso? — perguntou, levantando uma sobrancelha.

— Não comece — ela avisou, olhando fixamente para o monitor.

— Você quem começou com o assunto — ele defendeu-se.

— E estou terminando. Controle os hormônios, homem!

— Olhe só quem fala...

James apareceu na porta da sala, olhando incrédulo para eles, que se calaram.

— Começaram a namorar faz nem um mês, e já agem como um casal de velhos.

— Quando você começar a namorar, a gente se fala — retrucou Sirius.

— Não se preocupe. Eu não vou demorar muito! — disse James, dando um sorriso estranho.

Isso só fez com que Marlene sorrisse também. A aposta fazendo efeito unilateral... O lance, agora, era que Lily deixasse seu orgulho de lado.


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Notas finais do capítulo

Capítulo meio curto por causa da mudança de ponto de vista.
As coisas estão ficando meio tensas... Para mim, lógico. As ideias estão acabando, mas não posso terminar a fanfic sem ajeitar as pontas soltas.