Proibido Amar escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 37
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Lily está viva, minha gente! Haha
Estava focando muito em Blackinnon, mas vai ter uns lances Frankalice, e vou tentar não deixar Jily no banho Maria novamente (sem piadinhas, Ker).



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— Haverá um baile de confraternização entre Hogwarts e outras universidades — a professora McGonagall informava — Quem quiser ajudar na organização, entre em contato comigo. Peço para que causem uma boa impressão! Os alunos fazem a fama da faculdade.

Após dizer isso, seus olhos passaram por Emmeline (que lixava as unhas, despreocupada), Marlene, Ian, James e Sirius. Remus encolheu-se na cadeira, evitando um olhar que não recebeu.

— Estão liberados! — disse, por fim.

— Vamos ficar? — Lily perguntou aos amigos, levantando-se, empolgada.

— Só você para querer ficar depois do horário de aulas, para ficar ajudando — Alice revirou os olhos.

— Não posso! Tenho que dar aula para Tonks, lembram? — Remus disse, levantando-se.

— Cuidado com a minha prima, hein! — disse Sirius.

Remus mostrou o dedo mediano, enquanto afastava-se.

— Gente! Esse menino está muito revoltado! — comentou Sirius, fazendo voz de menina.

— A gente conversa com ele em casa — disse Marlene, engrossando a voz.

— Ih! Trocaram os papéis! — brincou James.

— É como dizem: um casal acaba se tornando uma pessoa só — Lily continuou a brincadeira — Tá, mas falando sério agora... Por favor! Remus tinha desculpa, mas vocês...

— Eu fico — James deu uma piscadela para ela, que sorriu.

— Parece ser divertido... Vamos lá! — comentou Marlene.

— Marlene responde pelo Sirius. E você, Alice? — Lily virou-se para ela, que deu de ombros.

— Eu não vou voltar para casa sozinha! — respondeu.

— Temos um bom grupo aqui! — Ian aproximou-se deles, arrastando a Frank pelos ombros — Dá para fazer duplas, dependendo das tarefas. O que acha, Li...?

— James, você sabe algo sobre isso? Vai ser depois do natal? — Lily ignorou-o.

— Provavelmente, sim. Devem estar organizando as universidades e tal — respondeu James, não contendo a satisfação de Ian ter sido ignorado.

— Nos anos anteriores, acontecia nas outras disse Frank, libertando os seus ombros.

— Normal — Sirius deu de ombros — Ia ser interessante aprontar...

— Ouviu o que a professora McGonagall — disse Lily, severa — Nada de aprontar!

— Mas, se for coisa pequena, ela jamais descobrirá! — disse Marlene, com uma expressão inocente.

— Marlene, não! — disse Lily — Agora, vamos falar com a professora!

A ruiva tomou a dianteira, sendo seguida prontamente por James.

— Não esperava outra atitude sua, senhorita Evans — disse a professora McGonagall, sorrindo orgulhosa.

— Obrigado, madrinha — disse James, desanimado.

— Estou orgulhosa de você, James — ela revirou os olhos — Mas não me chame assim. Aqui, você é somente mais um aluno.

— Eu sei disso — ele sorriu de lado.

— E o senhor Lupin? — a mulher perguntou, estranhada.

— Ele está ajudando uma menina que vai fazer o supletivo — Lily apressou-se a explicar.

— Ah! Sim! — disse a professora McGonagall — Vão até o pátio, por favor! Ele é grande, será ótimo para darmos uma festa ao ar livre! Lá, distribuiremos as tarefas.

— Sim, senhora — disse Lily, puxando a James pelo braço.

— Lily, querida, o meu braço não é corda — ele disse.

— Desculpe — ela soltou-o, rindo.

— Embora eu não me incomode em ser puxado por você — ele murmurou.

Lily fingiu não ter escutado a tentativa de cantada, mas sentiu seu rosto queimar levemente. Foi uma sorte estar na frente dele.

A professora Grubbly-Plank, junto com outros, estava lá para ajudar na organização.

— Senhor Potter e senhorita Evans, peguem as cadeiras lá dentro, e espalhem pelo salão — ela disse, olhando uma lista.

Eles não esperaram para seguir onde ela indicou. Contudo, Lily pôde ouvir como a professora chamava a Alice e Frank.

— Deixe comigo, Evans — disse James, fazendo um amontoado de cadeiras.

— Não sou porcelana, Potter — ela retrucou, pegando o amontoado — E as cadeiras são de plástico!

— Mesmo as penas, quando unidas, pesam — ele disse.

— Você tirava dez em filosofia, só enrolando a professora, não é? — perguntou Lily, rindo.

— A matéria mais fácil — ele respondeu, também rindo.

Emmeline e Marlene, de má vontade, foram ajudar a espalhar as cadeiras, Sirius cuidava das mesas.

— Sinto uma certa nostalgia, não é mesmo, querida? — perguntou Emmeline, sorrindo falsamente para a arquiinimiga.

Marlene ignorou-a, continuando com o seu trabalho, sob o olhar temeroso de Lily e Sirius.

— O baile de colação de grau em Hogsmeade... Foi super engraçado, quando chegamos com o mesmo vestido. Quem diria, não é? Acho que só mudava a cor — Emmeline continuava tagarelando, maliciosamente.

— Sabe qual foi a melhor parte da noite? — Marlene jogou a cadeira com força no chão, quase quebrando a perna — Quando a minha mão foi na tua cara!

Sirius aproximou-se rapidamente, levando para o outro lado.

— Eu não tenho culpa se o garoto que você estava pegando se cansou de você — disse Emmeline, sem se abalar.

— Você estava com o meu irmão, sua vadia! — gritou Marlene — Você estava com o meu irmão, e você botou os chifres nele!

— O que está acontecendo aqui? Já chega! — a professora Grubbly-Plank aproximou-se rapidamente — Senhorita Vance, vai ajudar com outra coisa, fale com a professora Vector. E, senhorita McKinnon, não queremos mais problemas, entendido?

— Então mantenha aquela garota bem longe de mim! — Marlene soltou-se de Sirius, e afastou-se, ignorando a expressão irritada da professora.

— O que estão esperando? Terminem a tarefa! — ela exclamou a todos que pararam para observar a briga.

— Você e Sirius não estudaram em Hogsmeade? — foi o que ocorreu a Lily perguntar.

— É complicado — ele disse, simplesmente.

— Certo — disse Lily, sem querer forçar o assunto — Vamos ver se precisam de ajuda na iluminação... Já tem bastante gente por aqui.

Na verdade, ela não queria ajudar na iluminação, ela queria chegar perto de Frank e Alice. Sendo aluno de engenharia, os professores consideraram que ele era o mais capacitado para cuidar da fiação, como uma fase de experiência, ainda mais sendo do segundo ano. No entanto, Ian não era visto por ali.

— Pega o alicate de pressão — Frank não olhava para Alice.

— O o quê? — sussurrou Alice, revirando as ferramentas.

— Esse! — ele aproximou-se.

Os dois pegaram a ferramenta ao mesmo tempo, tocando as mãos.

— Podemos ajudar em algo? — a voz de James interrompeu o momento.

Eles afastaram-se rapidamente, Frank virando-se para ele.

— Tem uns parafusos ali que precisam ser fixados, é só pegar a chave phillips — ele disse, virando-se novamente para os fios.

— Desde que as coisas não ferrem... — murmurou James, pegando a ferramenta de cabo verde.

— Não é aquela chave que os mecânicos usam para ameaçar as pessoas? — perguntou Lily, pegando a chave fixa da caixa.

— E essa é a chave que eu não sei para quê serve até hoje — comentou Alice, indicando a chave allen.

— Se eu te explicasse, você não entenderia... — Frank coçou a nuca.

— Está me chamando de burra? — ela perguntou, o que fez com que Lily arregalasse os olhos.

— Só digo que a explicação é muito técnica — respondeu Frank, quase gaguejando.

James, para tira-lo do problema, pegou um parafuso da caixa.

— Está vendo esse parafuso aqui? — ela assentiu — É para fixar ou solta-lo. Basicamente, essa é a função das chaves.

— Sextavado interno — disse Frank.

— Que seja — ele retrucou, soltando o parafuso de volta na caixa.

— É, tem razão... É complicado — murmurou Alice.

— Mas eu tenho certeza de que você entenderia — foi o que Frank disse, tentando contornar a situação.

Ela sorriu, voltando a ser a Alice que Lily conhecia.

— Ah! Então é aqui que as senhoritas estão! — Ian subiu as escadas, um toque de ironia — Confortáveis? Querem um drinque?

— Minha mãe me ensinou a não aceitar bebida de estranhos — disse Lily, sentando-se ao lado de Alice.

— Eu não sou um estranho! — ele franziu o cenho.

— Mas é tão confiável quanto um — ela retrucou.

— Oh! Vamos lá, ruivinha! O natal está aí! — disse Ian.

— E a neve também... — disse Alice, vagamente — E a professora McGonagall planeja fazer isso nessa época do ano...

— Depois do natal — observou James.

— Mas vai continuar nevando até... O quê? Março? — ela replicou.

— Acho que não vai alcançar tanto — ele negou com a cabeça — De qualquer forma, ela estava pensando em colocar um vidro na região de cima do pátio.

— Marlene não vai gostar de saber disso — disse Ian, rindo — O sonho de consumo dela é me pegar desprevenido, na guerra de bolas de neve.

— A gente pode usar as suas bolas, se você quiser — disse Lily, sorrindo morbidamente.

— Epa! Epa! Epa! — riu Frank, afastando-se do seu serviço — Vamos com calma! Ian, é melhor você sair daqui!

— Eu não me lembrava que a melhor amiga da minha irmã era uma serial killer! — disse Ian, saindo assustado.

Assim que ele saiu de vista, James sucumbiu às gargalhadas que esteve segurando, Frank não estava muito atrás. Lily sorria, como se fosse uma criança inocente, e Alice estava com os olhos arregalados.

— Terminei aqui! — anunciou James, quando conseguiu controlar as risadas.

— Acho que é só isso mesmo, cara! Eu ainda tô cuidando disso aqui — disse Frank, também mais controlado.

— Então, vamos! — Lily arrastou a James pelo colarinho da camisa.

— Não deixe Marlene ver isso! — exclamou Alice.

No entanto, a ruiva parou no meio do caminho, ficando em uma esquina.

— O que você...? — perguntou James.

Ela chiou, tampando sua boca com as mãos.

— Ai! — deu para escutar Frank gritando.

— Frank! Você está bem? — perguntou Alice.

— Só foi um choque! — ele murmurou, incomodado — Não se preocupe!

— Eu estou te atrapalhando... É melhor eu...

— Ei! Somos uma dupla, preciso de você para pegar as ferramentas.

James fez uma careta para Lily, tentando entender o motivo de estarem ali.

— Céus, Evans! Você é muito fofoqueira! — ele sussurrou.

— Nós já vamos! — ela respondeu — Espere só mais um pouco...

— Não acho que seja uma boa ideia — disse Alice, e Lily franziu o cenho, confusa.

— Está vendo? Me fez perder uma parte da conversa! — reclamou a ruiva.

— Lily vai ficar com a família, Ian e Marlene devem ir para a casa dos pais, Sirius vai com James... — começou a citar Frank.

— Na verdade, acho que os garotos vão visitar a família de Remus — interrompeu Alice.

— Minha mãe insiste. Por favor! — pediu Frank — E eu também.

James levantou uma sobrancelha para Lily, que levantou um dedo.

— Está bem.

Por fim, ele puxou-a pelo braço, tirando-os dali.

— Eu sou mulher! — defendeu-se Lily.

— Você consegue me surpreender cada vez mais, Evans.

Ela soltou o seu braço da mão dele, sorrindo travessamente.

— Pensei que soubesse o meu sexo, Potter.


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