Águas Obscuras escrita por Alph


Capítulo 12
Dias frios, noites quentes


Notas iniciais do capítulo

relou
Foi mal a demora e não desiste de mim.
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Os raios solares invadiam as águas iluminando totalmente o santuário. Em alguns minutos o breve cochilo que tive foi atrapalhado por Hammys, que tocou meus ombros para que eu acordasse também. Abri os olhos com preguiça, o fitei. Ainda relembrava as emoções da madrugada com Héclyro e depois com o Eryus.

— Enquanto você dormia, suas damas de companhia vieram aqui te chamar. Elas queriam te arrumar. — Ele sorriu para mim. A iluminação do ambiente fazia com que seu cabelo loiro se destacasse ainda mais.

— Me arrumar para quê? — perguntei deliberadamente, espreguiçando meu corpo e coçando meus olhos.

— Disseram que Marissa estava te chamando para ir fazer os deveres da Escolhida com a tribo. — Sabia muito bem do que se tratavam esses deveres. Resumindo, era para sentar em um trono no Templo da Justiça e escutar reclamações das sereias. Hammys tocou meu ombro e perguntou:

— Quer que eu chame as chame?

— Sabe o que eu queria mesmo? — questionei com um leve tom de ironia.

— Não consigo ler mentes — respondeu.

— Graças à Amidh que você não consegue. — Ergui os ombros. — E eu queria mesmo era ficar toda desarrumada igual uma exilada — falei concluindo meus pensamentos.

— Você tem umas vontades estranhas... Bem que Marissa havia dito coisas sobre você que agora fazem muito sentido. — Ele coçou a cabeça. — Vou chamar as garotas.

— Ela deve dizer muitas coisas sobre mim para todos. Aliás, espero que eu não tenha sido o assunto da conversa de vocês no final da cerimônia. — Fiquei de frente para ele.

— Em partes foi — ele falou. Escorou-se na porta do santuário e parecia esperar outra pergunta vinda de mim, mas não foi o que aconteceu. — Vou indo chamar elas.

 

 

Tamara e Lyria chegaram ao santuário. Disseram-me que Hammys já estava a minha espera no Templo da Justiça com Marissa e as senhoritas da Santa Bancada das Sereias Antigas.

Elas abriram o velho baú de retiraram de lá tecidos braços com ombreiras douradas e me vestiram. Tamara estava com sua típica cara fria, mas dessa vez parecia mais aberta comigo do que antes. Eu sabia que respeitar as regras do festival iria agradar ela e de alguma forma, ver ela feliz com isso, também me deixava contente.

Tamara, enquanto penteava meu cabelo com uma escova de ouriço, sem querer espetou Lyria que finalizava a maquiagem em minha face. Lyria grunhiu tão alto para Tamara que eu pensei que ela fosse arranhar com as unhas seu rosto.

Tamara parecia ter se assustado, mas logo Lyria percebeu a tensão que criou no clima e sorriu pedindo perdão. Era estranho vê-la com essa raiva tão transparente, pois ela sempre está rindo e sendo generosa com todos da tribo.

Passou alguns minutos e, em seguida, Damysis apareceu. Ela tinha em mãos uma caixa coberta de musgo. Sorriu para mim e fez uma piada dizendo que eu parecia uma água-viva com tanto panos em meu corpo. E por incrível que pareça, ela conseguiu me fazer rir.

— Tamara, Lyria, podem ir. Logo irei para o Templo da Justiça com Damysis — ordenei sentada no banquinho da penteadeira. Tamara me olhou de relance como se desaprovasse minha ideia de ficar a sós com Damysis, porém, não me contestou e logo partiu.

— Fez bem você as mandar sair — Damysis falou. — Queria te dar isso.

Ela abriu a caixa velha e de lá retirou uma tiara branca cheia de detalhes como se fossem ramas. Damysis colocou em minha cabeça e sorriu. Não sabia como reagir, eu podia contar nos dedos as vezes que eu ganhei presentes na vida. A amizade dela era tão boa para mim. Dava um grande aperto no peito só de pensar que eu não poderia merecer um presente sem dar nada em troca.

— Não precisava, Damy... Eu não tenho nada para te dar em troca. — A abracei bem apertado me questionando o motivo do presente e se eu realmente a merecia como minha amiga.

— Eu não quero nada em troca, sua amizade já está de bom tamanho. — Ela mediu as palavras e as equilibrou, parecia pensar em tudo no que iria falar. Isso era bem raro de acontecer, pois Damysis sempre foi muito espontânea. — Essa tiara era de minha mãe, mas nunca achei que combinasse comigo. E também ela não traz boas memórias para mim. Então pensei que em você ela fosse ter mais serventia.

— Ela parece ser bonita demais para carregar lembranças ruins, Damysis. — Toquei-a em minha cabeça, fui até o espelho e analisei.

— Minha mãe ia me dar ela quando eu me tornasse Escolhida, algo que não aconteceu, como pode ter percebido — falou dando um sorriso amarelo. Senti o peso daquelas palavras. — Ela almejava muito isso e que eu fosse mais comportada e estudiosa como Tamara. Porém é difícil ser reconhecida na tribo se você não tem Magia no Sangue ou algum dom especial. — Damysis ajustou a tiara em minha cabeça e sorriu. Era notável que ela estava triste por dentro, pois ela era uma sereia nula, isso significa que era desprovida de dons e de magia e que tinha apenas suas habilidades como sereia. — Desde que ela morreu... ver essa caixa em meus pertences no templo do sono, me faz mal.

— Sinto muito. — deixei meus ombros caírem.

— Não sinta, ficou ótima em você. A cor branca dela combina com seu cabelo cinza.

Olhei no fundo dos olhos azul cobalto de Damysis e abaixei minha cabeça involuntariamente e sorri. Ela tocou meu ombro e me guiou até a saída do santuário.

No caminho até o Templo da Justiça, Damysis e eu conversávamos sobre nossas vidas e ela me perguntava sobre Héclyro. Eu estava tão contente em poder compartilhar e desabafar sobre ele para alguém. Minha mente flutuava quando apenas pensava em seus gestos. Queria muito vê-lo. E também queria muito ver Eryus, tinha pena dele e de sua prisão injusta.

Estava em guerra psicológica tentando assimilar minha raiva por Marissa e os motivos que levou ela a fazer aquela barbaridade com minha mãe junto à outra sereia. Queria tanto que ela pagasse pelo que fez, queria que ela soubesse o que é perder alguém que ama muito.

Damysis falava algumas piadas e brincava com o fato de eu estar gostando do humano, ela me distraía daquelas trevas que eu carregava nos meus pensamentos mais sombrios.

Enquanto nadávamos rumo ao templo, algumas sereias que movimentavam os mercados de troca da tribo faziam reverência quando eu passava. Aquilo era novo, mas eu estava gostando.

 

 

O Templo da Justiça era uma grandiosa estrutura, maior que a casa de Héclyro. A fachada tinha uma enorme estátua feita de mármore representando Amidh com pernas. Em suas mãos tinham um cérebro esculpido e na outra uma pena. Isso representava o julgamento das sereias, tanto para a morte, quanto para seus atos. Se o cérebro pesasse mais que a pena, na visão da anciã e das sereias da Santa Bancada das Sereias Antigas, a pessoa era culpada, pois o cérebro e a pena devem estar em equilíbrio para ter a paz. Porém isso é apenas algo simbólico, elas não arrancavam os cérebros das sereias.

A Santa Bancada das Sereias Antigas era uma organização com sereias de idade acima de duzentos e cinquenta anos que havia em todas as tribos. Quando alguém queria entrar nela, eram necessários inúmeros testes. As sereias que participavam, interferiam nas decisões da anciã e podiam ajudar a criar leis. A mãe da Tamara participava dela e tinha grande influência.

O templo era todo feito de mármore com grandiosos adornos, seu teto era uma cúpula de vidro sustentada por várias estátuas dos filhos dos quatro deuses. O salão central, que ficava no norte, era onde ficava o trono da anciã, ela recebia reclamações e sugestões das sereias. A ala leste do prédio tinha salas com documentos importantes e registros. No oeste tinha o local onde ficava a sede da Santa Bancada das Sereias Antigas. E na área Sul havia um grandioso salão onde aconteciam julgamentos, lá comportava todas as sereias e tritões dos mares. Era quase como um Coliseu, só que mais chique.

Damysis entrou comigo, olhou ao redor e disse:

— Boa sorte. Vai precisar. — Ela apertou meu ombro carinhosamente e nadou para fora do templo.

Cheguei ao salão central, tinha uma extensa multidão de sereias e mais à frente havia o trono da anciã e outro, que possivelmente fosse o meu. Ambos eram feitos de mármore branco. Na frente das escadas dos assentos, duas sereias com lanças de vidro estavam posicionadas protegendo.

Olhei para Marissa que saiu de uma sala, foi subindo lentamente e sentou-se no que parecia ser o assento dela. Atrás dela logo apareceu saindo da mesma sala: Tamara, Lyria, Hammys e algumas sereias da Santa Bancada das Sereias Antigas, que estavam vestidas com panos brancos e uma coleira de diamante no pescoço. Minhas damas de companhia ficaram abaixo das escadas do trono.

Hammys subiu até ao lado do trono que ficava à esquerda do que Marissa estava sentada. Ele posicionou os braços atrás das costas em uma postura autoritária e me encarou. A luz da cúpula de vidro batia diretamente nos tronos e vários peixes passavam ao redor.

As sereias mais velhas sentaram-se na grande mesa que era posicionada na frente das escadas do trono e pareciam estar apenas esperando o comando de Marissa.

Tamara chegou até mim no meio da multidão. Eu estava no início do templo e quando as sereias que estavam ao redor notaram a minha presença, logo abriram caminho até os tronos. Tamara chegou perto e disse:

— Pensei que não fosse demorar. As sereias estavam te esperando. — Não sabia o que responder à Tamara, apenas levei um susto quando escutei tambores sendo ritmados com os típicos sons da tribo. — Vai logo, aquele trono ao lado de Marissa é o seu.

Durante o caminho que nadei até chegar ao trono tambores foram soados, Marissa trocou um rápido olhar comigo sem transmitir nenhuma emoção. Fitei Hammys e depois a multidão.

— Por que temos uma estátua do meu lado? — Me referi a Hammys que estava na mesma pose autoritária a minha esquerda, enquanto me sentava no trono. Observei ele, que revirou os olhos.

— Demonstração de união — Marissa disse sem me olhar.

Tambores novamente foram ritmados brevemente, voltei minha atenção para o som e depois para as sereias. Marissa levantou-se e ficou na mesma posição de Hammys.

— Bem vindas a nossa seção diária de pedidos e reclamações à anciã. Como todas sabem, nossa tribo foi selecionada para sediar o Festival da Colheita. Então nossa querida Allysa, vai ajudar nas minhas decisões durante todo seu período como escolhida como diz o protocolo. — Marissa não olhava para a multidão, mas sim para o horizonte como se estivesse admirando os longos estandartes da nossa tribo que se moviam com as correntezas, pendurados no teto. — Que se inicie a seção. — Ela sentou-se novamente e ergueu a mão direita sinalizando a abertura.

No caminho até os tronos, uma sereia com uma longa escrita de alga se posicionou e disse com tom de voz elevado como se nós fossemos surdas.

— Bom dia, anciã, escolhida, Santa Bancada das Sereias Antigas e as demais. — Enquanto ela falava, a coleira de ouro branco com o sinal de sereia oradora que ficava em seu pescoço parecia incomodar bastante sua pele clara. — A primeira sereia é Amtherya Velarya. — A oradora olhou para a multidão. — Venha à frente e fale.

Uma sereia muito bem arrumada surgiu e se curvou. Sua pele negra fazia um belo contraste com o local branco. Ao se levantar, seus cabelos crespos se moviam com a correnteza. Encarou a mim e Marissa com seu rosto esculpido que tinha os mesmos traços das nefericianas.

 — Eu queria relatar uma sereia infratora — falou calmamente. — Ela entrou na minha loja de troca. Roubou um colar de Pérolas Feroxanas.

— Você a conhece? — Marissa perguntou.

— Não, pois eu não estava na minha loja quando isso aconteceu. — Ela parecia ter algo nas mãos. — Mas ela deixou seu tétil cair no chão. — Tétil é tipo uma joia que se coloca no nariz presa na divisão das narinas. São fáceis de serem perdidas, pois são apenas grudam na pele sem perfuração. Amtherys estendeu a mão e mostrou o objeto.

— Sereias caçadoras. — Marissa gritou.

Logo em seguida algumas duas sereias com coleiras de ouro branco com o símbolo de uma garra chegaram ao salão. Marissa entregou o objeto e elas começaram a chegar a analisar a peça de uma forma peculiar, seus olhos ficavam completamente negros e depois voltavam ao normal. Talvez esse fosse o dom delas. E logo ambas partiram.

— Elas vão achá-la.

 

 

Algumas horas se passaram, muitas sereias foram atendidas, Marissa perguntava minha opinião e qual era a punição ou solução alguns atos. De repente as sereias caçadoras chegaram segurando uma moça. As caçadoras fizeram a mulher se curvar para a anciã.

— Ela foi quem roubou o colar — uma das caçadoras falou tirando de uma bolsa de algas a joia. — Amtherys se aproximou da sereia curvada, encarou-a e depois me fitou. — Ela confessou no caminho que havia roubado, pois achou bonito e não tinha nada para trocar.

— Livhenis... Lembro da edição do Festival da Colheita em que você nasceu aqui na tribo — Marissa disse para todos. — Eu ainda nem era anciã. — Marissa ficou pensativa e depois me encarou como se quisesse jogar o peso da situação em minhas costas. — Qual seu veredicto, escolhida?

Todas as sereias olharam para mim. Naquele momento eu não sabia o que dizer, parece que qualquer palavra que eu fosse falar teria um grande peso e talvez gerasse uma ação pior.

— A morte, claro — falei. Todas me fuzilaram com os olhos arregalados. A sereia curvada me fitou com nervosismo e Hammys que ainda estava do meu lado se curvou para me observar, chocado. — Brincadeira, gente.

A mãe de Tamara na mesa abaixo do trono passou as mãos pelos seus cabelos brancos como se repudiasse minha ação.  Marissa evitou me olhar e eu contive a risada inoportuna.

— Perdão — pigarreei. — O certo seria a devolução da peça roubada, porém só isso não seria o suficiente, então eu acho que a ladra deveria ajudar nas construções dos prédios cuidando das baleias que levantam os blocos de mármores, no final do expediente delas.

— Essa é sua decisão final? — Marissa perguntou.

— Sim. — A ladra foi levada para outra sala e o colar devolvido a dona.

 

 

Após a finalização da seção no Templo da Justiça, levei uma bronca de Marissa pela minha brincadeira. Essas conversas mais sérias que ela ficava brigando comigo só me lembrava minha infância, quando às vezes eu jogava peixes mortos no templo dela e lulas eram atraídas até lá e sujavam todo o local de tinta preta.

Os dias foram passando lentamente. Eu estava seguindo a mesma rotina de sempre: acordar, me arrumar, ir até o Templo da Justiça, aguentar as investidas de Hammys e o momento de maior alívio era poder ficar o meu tempo a sós com Héclyro. Teve alguns dias que eu evitei ir ao encontro dele, pois sentia que ele precisava dormir, e passar madrugadas em claro não era algo muito saudável.

Eu comecei a sentir na pele que ser uma escolhida não era tão ruim, mas tinha seus pontos negativos como ficar sentada em um trono escutando reclamações de sereias histéricas. Tentei ir à Vala do Exílio conversar com Eryus, mas parecia que não estava havendo tempo nem para me encontrar com Héclyro sem que não houvesse a pressão de Hammys forçando uma conversa sem rumo.

Adorava o jeito manso e calmo do Héclyro, ele conseguia me fazer sorrir do nada, mesmo que as vezes ele fosse um pouco frio e mais calado. Desde então eu havia percebido que o maior motivo para eu ter o salvo, era de que ele tinha sangue de tritão e que aquilo me impedia de tentar matá-lo. Porém eu passei a gostar de estar perto dele e sentia que minha respiração ficava mais pesada quando eu o via. Gostava de quando nossos corpos estavam próximos e que eu podia ver a rosa dos ventos em seu pescoço.

Depois de duas semanas se passaram, eu finalmente consegui ter um tempo extra após conseguir sair mais cedo do Templo da Justiça. Sentia que a lua cheia logo estava se aproximando e que as sereias iriam preparar as canções para afundar navios. Marissa havia mandado caçadoras irem atrás de navios e avisar a tribo.  Isso era sinal de que ia ter comida.  

Tamara e eu começamos a conversar mais e até algumas brincadeiras, sentia que ela começou a me entender, mas odiava o fato de eu não dar a devida importância para o Festival da Colheita. Damysis ia sempre que podia me visitar no santuário e eu tirava proveito da situação para não ter de conversar com Hammys, pois ainda sim sabia que com ou sem conversas com ele, eu iria ter que engravidar dele em alguns meses.

 

 

As luzes da tribo estavam se apagando lentamente e eu sabia que naquela hora Héclyro já estaria a minha espera. Eu queria muito ir vê-lo, pois já fazia dois dias que eu não falava com ele, porque pedi para que fosse dormir. Eu só estava esperando Hammys cair no sono pesado para que eu pudesse partir, o que não era muito difícil, pois ele dormia facilmente.

Estava inquieta naquela cama com Hammys ao lado, passei a observar os peixes que estavam nadando na minha frente. Toquei os braços do tritão ao meu lado e vi que ele havia apagado de vez. Levantei-me calmamente da cama e me escorei na janela tirando parte da cortina que cobria o meu rosto devido às correntezas das águas.

Fitei o horizonte e fiquei esperando mais alguns minutos Hammys se manifestar de alguma forma, achando que talvez ele ainda pudesse estar levemente acordado. Observei de relance a tiara que Damysis havia me dado em cima da penteadeira. Aproximei-me, coloquei-a em minha cabeça e parti ao encontro de Héclyro.


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Notas finais do capítulo

Cap: betado por Reyna Voronova

Se tiver erros, me avisem por favor.
Obrigado a todos que abriram o capítulo para ler.

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