Demon Hunters: Season II Interativa escrita por LeonardoSantos
Roan estava o lado de Alexy, ele havia feito uma espécie de altar para suportar o corpo da irmã, que morrera do nada. Ele a admirava por sempre ser corajosa e não ter medo de enfrentar para defender tanto o irmão quanto ela mesma.
— Por que você foi cedo? Por que eu não fiquei com você aqui? - Questionava ele, com lágrimas nos olhos. - Eu deveria ter te protegido quando eu tive chance. Assim como eu deveria ter protegido o papai, eu sou tão fraco. - Ele limpou o rosto e se assustou quando viu um menino sentado em uma cadeira próxima a dele. O menino tinha aproximadamente doze anos, com cabelos loiros e cacheados, olhos azuis e um sorriso triste.
— Não se culpe, ela não morreu por sua causa! - Falou o menino, balançando as pernas. - Ela foi morta por um demônio a mando de alguém.
Roan se sobressaltou, sabia que a luta contras os demônios não acabara.
— Desculpe te assustar, senhor Roan. Eu me chamo Rafael, o anjo médico. Eu estou aqui porque eu irei te ajudar a encontrar o responsável pela morte de sua irmã.
Roan não acreditar que estava falando com um anjo, ainda mais com um anjo forte como Rafael.
— Primeiro, tenho uma missão para você! Quero que ache as adagas capitais e as destrua para evitar que elas causem mais destruição para a humanidade. – Falou ele, em um tom extremamente sombrio, porém ainda mantinha o sorriso no rosto. – Mas sei quem mandou matar a sua irmã! Foi uma garota chamada Akemi. Eu creio que você deva conhecer, não é?
Roan olhou furioso para Rafael.
— Eu vou matar ela, quando eu por as mãos nela. – Gritou ele, socando a parede. – Onde ela está? – Vociferou.
Rafael sorriu.
— Ela está em Washington, com o trio que ajudou vocês contra o demônio Belzebu. – Falou Rafael em um tom soturno. – Sugiro que vá depressa.
— Me leve até lá.
[...]
Chex estava sentada em sua cela, admirando a parede. Era um lugar bastante solitário par alguém que no ano passado quase liberou o inferno em Washington. Ela foi condenada a oito anos de prisão por ter provocado o caos. Chex achou exagerada a pena, não foi muito ruim o que lhe aconteceu, apenas quis brincar de causar o caos. De repente, a cela abriu sozinha, como se alguém a controlasse.
— Olá? – Murmurou ela. – Tem alguém ai?
Ela andou pelos corredores e viu todos os guardas mortos, ela abafou um grito quando percebeu que eles estavam sem coração. Mas se sobressaltou quando viu um menino com a boca cheia de sangue. Ele era pequeno, cabelos escuros e olhos brancos.
— Olá Chex! – Falou ele, dando uma poderosa gargalhada. – Está servida? – Ele apontou para um guarda caído no chão, havia um buraco no peito dele.
— O que é você? – Perguntou, enojada.
Ele sorriu e limpou a boca com a mão, lambendo os dedos.
— Eu sou o passado, a culpa, o desejo ardente, a morte e algumas coisas peculiares. – Falou ele, olhando com malícia. – Meu nome é Rubiel e eu estou possuindo a alma dessa pobre criança.
— Por que você fez isso?
— Eu o mandei matar os pais, eu joguei fora o meu antigo corpo, descartei-o em uma lata de lixo qualquer, amanhã ele virará adubo. – Gargalhou ele, olhando para ela.
— O que você quer de mim? – Perguntou ela, desconfiada.
Rubiel gargalhou.
— Quero que mate Roan e traga o corpo dele para eu possuir para destruir o Céu! Quero que eles paguem pela morte dos meus pais.
Ela sorriu.
— Eu mandei matar a irmã dele, ele será mais fácil.
Rubiel gargalhou.
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