Pokémon Revolution escrita por DarkRaymon


Capítulo 13
A Assembleia Imperial e a jornada de Bonnie e Max.


Notas iniciais do capítulo

Depois de muita demora aqui está o novo cap. Eu andei atualizando a história em outro site. Quem quiser pode conferir.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682355/chapter/13

A Assembleia Imperial e a jornada de Bonnie e Max.

Imperador – Que a assembleia comece. – Ele anunciou erguendo os braços.

As pessoas que estavam no Senado começaram a discutir, o Imperador esperou alguns minutos para os senadores se organizarem e pediu silêncio.

Imperador – Hoje discutiremos sobre o bombardeio ocorrido em Lumiose, na Regia Kalos. – Ele explicou a plateia. – Começaremos com os representantes de Kalos.

A atenção foi voltada a uma cabine que, literalmente flutuou até a frente do Imperador, ficando diante de todo o Senado, as câmeras dos jornalistas estavam em toda parte fotografando e filmando. Na cabine encontrava-se o Coronel Lysandre, o professor Sycamore e o General Jason. Lysandre limpou a garganta e foi a frente.

Lysandre – Vossa Excelência, para mim é completamente fácil dizer que o ataque em Lumiose seja um ato rebelde. – Ele falou olhando para o Imperador, logo após suas palavras sussurros foram ouvidos em toda a parte. O Imperador pediu mais uma vez para que todos se calassem. – Continuando, eu realmente imagino que o bombardeio foi um ataque rebelde, mas, há algo que anda me intrigando. Por que a cidade de Lumiose foi atacada bem no dia em que a Rainha de Kalos se apresentou naquele palco com uma apresentação contra nós?

A confusão foi armada, muitas discussões deram início no Senado, o Imperador Ishido mal conseguiu conter os gritos da assembleia, os jornalistas ao fundo prestavam bastante atenção em tudo.

Imperador – Seu ponto de vista não pode ser descartado, Lysandre. – O Imperador falou logo após conter a discussão. – Por isso, eu mesmo tomei a liberdade de fazer com que algumas das testemunhas do acontecimento, prestem seu depoimento diante dessa assembleia.

Sycamore olhou para Serena, Pierre, Aria e Paloma que estavam atrás dele. Os quatro tinham que fazer seu depoimento para o Imperador diante de todo o Senado o que preocupava o professor, mas ele não podia deixar isso visível para os outros.

Sycamore – Estão prontos? – Ele perguntou os encarando.

Paloma – Sim. – Ela falou com seriedade.

A cabine em que os cinco estavam começou a se mover e flutuar pelo Senado. O disco flutuou até ficar de frente, porém um pouco mais abaixo com o do Imperador e o de Lysandre que as encarava atentamente.

Imperador – A Rainha de Kalos, Serena, a Vice Rainha, Aria, a Antiga Rainha e atual organizadora das Performers, Paloma e o Apresentador, Pierre. – Ele falou os nomes de todas as testemunhas. – Vocês estão dispostos a depor diante desse conselho?

Paloma – Nós estamos, Vossa Excelência. – Ela falou indo a frente do grupo.

Imperador – Começaremos com um interrogatório pra vocês. – Ele explicou enquanto reagrupava os papéis. – A primeira pergunta é, o que vocês sabem sobre o estranho treinador que atacou Lumiose?

Paloma – Nós não vimos seu rosto, Vossa Excelência. – Ela alegou mais uma vez. – Seu rosto estava coberto com um capuz.

Imperador – Sim. – Ele afirmou, parecia estar levemente entediado. – Lysandre, por favor, tenha a honra.

Lysandre – Obrigado Imperador. Bom, eu quero que vocês, bem... – Ele procurava as palavras corretas. – Descrevam exatamente o evento ocorrido em Lumiose.

Paloma narrou tudo que havia acontecido em Lumiose, tentando ao máximo não criticar a atitude dos soldados imperiais e ocultando completamente a parte do seu plano, obviamente, para Lysandre que a observava atentamente. Todos os seus amigos continuavam calados, Serena estava com muito medo, a presença do Imperador a fazia lembrar do evento de três anos atrás quando o feixe do Canhão de Magma havia destruído uma rua inteira na Ilha dos Campeões, enquanto o mesmo ria da situação. Atualmente a ilha está vazia devido ao medo que o local passa as pessoas.

Lysandre – História bem interessante, senhorita Paloma. – Ele falou e depois desviou o olhar para Serena. – Agora, senhorita Serena, quero que me fala, por que vocês fizeram aquela apresentação que, segundo meus homens, era ilegal?

Serena – Bem, e que... – Ela ficou perdida, não esperava ter que falar durante a audiência. Paloma olhou para ela e transmitiu-lhe confiança com o olhar. – Bem, nós fomos obrigadas a fazer. Light, o homem que atacou Lumiose, nos mandou trazer a atenção do Império para nós, em recompensa, ele afirmou que não nos deixaria ser presos.

Lysandre ficou quieto, e não foi o único, todos os membros do Senado se calaram, pensativos nas palavras que haviam sido ditas pela garota. Lysandre fez um gesto para o Imperador, passando-lhe a palavra.

Imperador – Entendo que esse Light possa ter ameaçado vocês, mas por que não recorram a nossos guardas? – Ele perguntou.

Aria – Ele nos encontrou um dia antes da apresentação e falou que faríamos uma apresentação contra o Império, até descreveu tudo que deveríamos fazer. Quando negamos, ele liberou seus Pokémon para nos atacar e disse que destruiria nossas famílias se não concordássemos. – Ela explicou espontaneamente.

Imperador – Tudo bem, nos logo discutiremos sobre a segurança que colocaremos com vocês, coordenadores e performers Pokémon. – Ele disse voltando a olhar para os papéis. – Agora, podem voltar para seu lugar, mas antes quero que Pierre, que estava no palco me diga se viu algo que se relacionasse com o estranho Light.

Pierre – Tinha muitos soldados ao fundo, a plateia permanecia em frente, principalmente mulheres, eu mesmo procurei Light, mas não o encontrei. – Ele explicou.

Imperador – Certo, então irei pedir aos soldados que aumentem as áreas de visualização em todas as cidades de todas as Regiões, o aumento de segurança de cada ginásio e palco de apresentação, e uma busca diária em todos os locais abandonado ou não é todas as Regiões. – Após suas palavras o Senado entrou mais uma vez em conflito, o Imperador bateu com força em seu gabinete até todos se calassem.

A cabine das testemunha voltou ao lugar de origem lentamente, Lysandre o acompanhou com os olhos e voltou ao seu lugar de origem.

Imperador – O incidente em Kalos pode ser somente o começo de uma série deles, por isso peço que os representantes de suas Regiões venham a frente. – Ele deu uma pausa, mais uma vez mexeu em alguns papéis e levantou os olhos para o Senado. – Comecemos com Kanto.

Duas cabines viram a frente, na primeira estava Giovanni e mais cinco indivíduos e na segunda estavam Professor Carvalho e seis dos oito líderes de ginásio de Kanto, Misty, Surge, Erika, Koga, Sabrina e Blaine.

Imperador – Giovanni, você é o Coronel de Kanto, o que diz sobre essa região? – Ele perguntou.

Giovanni – A segurança em cidades como Celadon, uma das maiores cidades de Kanto, é rigorosa em muitos locais importantes. – Ele explicou. – Ninguém entra ou sai de um lugar sem que o General da cidade saiba.

Imperador – Professor Carvalho, você que é um homem que viaja muito por Kanto, já viu alguma falha na segurança que Giovanni fala? – Ele perguntou, Giovanni olhou mortalmente para o professor, que meramente se incomodou.

Carvalho – Devo admitir que, no fator segurança, Giovanni se supera. Muitas cidades de Kanto são preparadas para quaisquer tipos de ataques. – Ele explicou. – Mas há coisas que ele ignora as vezes como armazéns abandonados. É raro ver soldados revistando esses locais que podem ser alvos de comércio ambulante e bases rebeldes temporárias.

Giovanni – Eu não falaria uma coisa assim, professor. – Ele falou com veneno. – O Senado de Kanto está tomando as devidas providências quanto ao monitoramento desse tipo de lugar.

Carvalho – O Senado em que você raramente dá importância, não é? - Ele perguntou. – Aquele prédio é tão abandonado que qualquer um pode ataca-lo facilmente.

Giovanni – Quer apostar o quão rápido eu posso acabar com qualquer pessoa que fizesse isso? – Ele perguntou gritando, o Imperador pediu silêncio.

Imperador – Realmente, Kanto é segura, mas não há nada de errado em fazer uma coisa tão simples como revistar locais abandonados. – O Imperador deu a palavra, Giovanni ia interrompê-lo, mas o mesmo o cortou.

Giovanni – Tudo bem, a partir de hoje, aumentarei a segurança sobre esses locais. – Ele falou.

Imperador – Podem voltar para seus lugares. – Ele falou enquanto as duas cabines voltavam aos lugares. – Os representantes de Johto.

As cabines vieram a frente, na primeira estava Archie e alguns de seus soldados, no outro estavam o professor Elm e sete líderes de ginásio de Johto, exceto Pryce o líder e ginásio de gelo da cidade de Mahogany.

Imperador – Archie, comece por favor. – Ele pediu dando a palavra para o Coronel.

Archie – Johto tem os mares e céus mais seguros do mundo. – Ele falou. – Não existe modo de haver invasão através desses dois modos, já que, Johto é uma Região facilmente acessada por esses meios. Além do mais, conto com a ajuda de Giovanni mas fronteiras entre Kanto e Johto acessíveis por trens.

Imperador – Agora, professor Elm, como é sua responsabilidade auxiliar os erros dos Coronéis, você já viu alguma falha na segurança proporcionada por Archie? – Ele perguntou e seus olhos voltaram-se para o professor.

Elm – Como o próprio General Archie falou, os três mais fáceis acessos de Johto são altamente guardados, é impossível entrar um rebelde ali. – Ele falou. – Mas, como você sabe, Johto foi o campo de batalha das Guerras Secretas que duraram quase um ano e meio e devastaram a Região. Por isso, estou pedindo a vocês que aumentem a importação em 25% e diminua o mesmo valor da exportação.

Imperador – Este projeto já está em andamento professor Elm, até a próxima semana a economia de Johto se erguerá a sua origem. – Ele falou e o professor afirmou e as cabines voltaram aos lugares. – Os representantes de Hoenn.

O professor Birch veio a frente com May e oito dos líderes de Ginásio de Hoenn, já na outra cabine, vieram o Coronel Maxie e alguns de seus subordinados.

Imperador – A segurança em Hoenn está em boas condições, Maxie. – Ele falou olhando para o papel em suas mãos. – Mas, você tem algo a dizer sobre isso?

Maxie – Na verdade, sim, Vossa Excelência. Quero falar que a minha região, assim como as outras, está com um alto nível de segurança. – Ele falou e o Imperador afirmou. – Se é assim, por que estamos discutindo isso aqui?

Birch – Se a segurança que vocês tanto falam funcionasse, não teríamos que estar nessa assembleia. – Ele falou alto e a bom som, os sussurros foram aumentando.

Maxie – Até onde eu sei, Birch, você mesmo não está ocupado no controle de uma Região inteira e tem que desperdiçar o seu tempo com uma algazarra numa cidade de uma outra região. – Ele gritou, foi nesse momento que Lysandre entrou na briga.

Lysandre – Maxie, você está sempre sendo privilegiado em relação as nossas tecnologias, já que, Kalos é sua principal fornecedora de equipamentos de exploração. – Ele falou alto e a bom som.

Maxie – Isso é sua obrigação, Lysandre. – Ele falou. – Se você já se esqueceu, sua empresa está em Hoenn também e nós mandamos os recursos necessários para a construção de suas máquinas.

Imperador – Já chega. – Ele gritou, mas de nada adiantou, agora não só os dois Coronéis discutiam, como todo o Senado discutia. Misty achava tudo aquilo ridículo, era impossível tantas pessoas brigando por tão pouca coisa, enquanto olhava mortalmente para Tracey. May, que estava no meio da briga entre o professor Birch e os dois Coronéis de Kalos e Hoenn, se assustava com o clima que havia se instalado no lugar. Dawn já nem sabia mais o motivo da assembleia e olhava com curiosidade as anotações de Zoe. Íris nem prestava atenção na discussão, ela olhava intensamente para Cilan que estava com o Coronel Ghetsis. Serena estava confusa sobre todo o assunto discutido ali.

O Imperador já não conseguia manter a ordem no Senado então pegou algo do bolso, era uma pokebola e a jogou em pleno ar. A pokebola se abriu e soltou um enorme Salamance que ao sair, rugiu com tanta força, que vento foi enviado para todos os lados e as pessoas se calaram. O Pokémon Dragão voo até a poltrona em que seu treinador estava e pousou acima do Imperador e pousou em cima de Ishido.

Imperador – Agora que tenho sua atenção, podemos continuar? – Ele perguntou e não obteve resposta. – Bom, Maxie já provou seu ponto, Hoenn e fortemente guardada pelos soldados de lá, foi uma das Regiões menos afetadas durante as Guerras Secretas. Podem voltar.

O Coronel voltou ao lugar do mesmo jeito que o professor fez. Depois deles voltarem ao lugar, a cabine de Saturno com Marte e Júpiter ao lado foi a frente junto da cabine onde estavam o professor Rowan com Dawn, Zoe e alguns dos líderes de Ginásio de Sinnoh.

Imperador – Saturno, a sua região está boa para a sua população? – Ele perguntou.

Saturno – Sim, totalmente. – Ele falou com segurança. – O fornecimento de energia em Sinnoh atualmente está sendo distribuído por usinas nucleares, além de todas as cidades terem armamentos e fábricas que distribuem a maioria da força militar de outras Regiões. Temos uma boa infraestrutura e somos a segunda econômica em minérios.

Rowan – Vossa Excelência, devo dizer que Saturno está certo em tudo que disse, não há muito a reclamar sobre seus métodos. – Ele disse.

Imperador – Realmente, Sinnoh, Hoenn e Kanto são algumas das Regiões com que menos me preocupo. – Ele falou e fez um sinal para que as cabines voltassem ao lugar. – Os representantes de Unova.

Ghetsis veio a frente com Cilan e mais um guarda, do outro lado vieram Professora Juniper e todos os remanescentes dos líderes de ginásio.

Imperador – Unova é uma Região que não me causa dor de cabeça, mesmo que você raramente se importe com ela, Ghetsis. – Ishido falou enquanto olhava para o Coronel.

Ghetsis – Você sabe que minha missão é importante, Imperador, eu sei que você acha que eu pouco me importo com Unova, mas a verdade é que eu sei tudo que acontece nela. – Ele explicou. – Tenho olhos em todos os cantos de Unova.

Imperador – Bom, deve ser verdade, não é? – Ele perguntou com um leve sarcasmo. – Caso contrário teríamos mais problemas com Unova.

Juniper – Sim, meu senhor, não temos quaisquer falhas com Unova, mas somos grandes associadas de Kalos e a proximidade entre nossas Regiões nos preocupa. – Ela falou.

Imperador – Tenha certeza de que acontecimentos como o bombardeio em Kalos pode acontecer em qualquer lugar. – Ele explicou. – Retirem-se.

A Assembleia se calou, o Imperador retornou Salamance a pokebola e suspirou.

Imperador – Os acontecimentos que ocorreram em Kalos não farão diferença nenhuma na vida e rotina e vocês. – Ele falou. – Eu mesmo supervisionarei cada um dos Coronéis, além do mais, ajudarei com o aumento de soldados e aumentarei e segurança entre fronteiras. Está Assembleia está temporariamente em pausa, cada um e vocês tem cinco dias para me trazerem opiniões do que iremos fazer para encontrar esse treinador que atacou a cidade de Lumiose.

Ao dizer isso, todos os membros do Senado começaram a sair, professor Carvalho correu para a saída, não só ele como quase todos os presentes, os jornalistas desativaram seus equipamentos e saíram também deixando o Imperador sozinho.

Imperador – A visão estava certa. – Ele sussurrou para ele mesmo antes de a levantar e andar até a saída.

Em uma caverna de Unova.

Trip – Mas que coisa, essa mina está fervendo. – O garoto falou dentro do manto escuro, semelhante ao de Light que o cobria.

Paul – Creio que isso seja necessário para nos ocultar de qualquer um que possa estar aqui, Trip. – Ele explicou calmamente.

Os dois garotos caminhavam com certa dificuldade pela caverna. O objetivo deles era encontrar pistas do mesmo cubo cujo Trip fotografara naquele lugar. A mina estava vazia, mas era possível ver, pelas marcas de broca, que ali tinha sido explorado.

Trip – Eu não sei você, Paul, mas eu não acho que precisamos dessas capas, quer dizer, não tem ninguém aqui. – Ele falou enquanto retirava o capuz.

Paul – É verdade, Trip. – Ele falou enquanto retirava o capuz. – Bem, eu não sei nem o que estamos procurando.

Trip – Aquele cubo que fotografei outro dia. – Ele falou enquanto chutava as pedras do chão e retirava a capa, enrolou-a e a colocou no pescoço como um cachecol. – Foi aqui, nessa mesma mina, mas seja lá o que fosse, eles já levaram e foram embora.

Paul – Nossa, ajudou muito. – Ele falou enquanto abria completamente o zíper da capa. – Ótimo, vamos descer um pouco mais.

Os dois desceram até o nível mais baixo da caverna, ao chegarem lá, Trip logo percebeu que aquele era o mesmo lugar onde ele havia visto aquele estranho cubo.

Trip – Foi aqui que o Império minerava quando eu vi o cubo. – Ele falou e se aproximou da parede.

Paul – Desculpe a pergunta, mas o que você veio fazer nessa caverna quando ela estava cheia de soldados? – Ele perguntou enquanto Trip sondava o ambiente com sua câmera.

Trip – Como você sabe, quando se trata de observação de fatos, espionagem e disfarce, na Revolução não há ninguém melhor do que eu. – Ele falou, mas de um jeito não tão convencido. – A professora Juniper pediu para que eu desse uma sondada nesse lugar, pra ver o que o Império tanto fazia aqui.

Paul – Bom, obviamente eles estavam minerando esse lugar. – Ele disse cortando Trip. – Mas essa mina estar vazia agora é esquisito.

Trip – Isso também é novidade para mim. – Ele comentou. – Da última vez que estive aqui, esse lugar estava cheio.

Paul – Então já sabemos o que temos que fazer aqui. – Ele observou lugar. – Se vamos procurar aquele cubo, temos que começar a cavar. Alguma ideia de onde?

Trip – Bem, vamos ver. – Ele olhou através de sua máquina fotográfica por alguns segundos. – Bem aqui, nesse ponto no chão.

Paul – Aggron, escave essa parede com o Cauda de Ferro. – O Pokémon metal saiu da pokebola e logo iniciou a sequência de golpes na parede. – Nidoking, use o Mega Chifre, Gliscor, use o Cavar.

Os Pokémon de Paul atacaram a parede escavando a mesma com velocidade, tão eficiente quanto uma broca.

Trip – Conkeldurr, use o Quebra Telha para ajudar. – Os Pokémon cavavam a parede enquanto os treinadores mexiam na mochila. – Aqui está meu Mini Clembo.

Clemont havia entregado um mini Clembo para todos. O robô tinha várias funções, dentre elas, coletar informações do solo para saber o que tinha no chão.

Paul – Mini Clembo, analisar. – Ele ordenou e o robô imediatamente começou a análise do solo. – Só nos resta esperar.

Trip – Bem, nós podemos ajudar. – Ele foi até o canto de parede onde havia três picaretas e seis pás, pegou uma picareta e entregou outra ao Paul. – Aqui está.

Paul não protestou, pegou a picareta e começou a quebrar as pedras perto dos Pokémon. Os garotos já estavam cavando há vinte minutos e já haviam encontrado várias pedras evolutivas e sete Mega Stones.

Paul – Eu não acho que o Império vai demorar para voltar aqui. – Ele falou e Trip o encarou. – Olha quanta coisa agente já achou.

Trip – Verdade, temos que ser rápidos. – Ele continuou a cavar e os Pokémon também aceleraram o ritmo. – Mini Clembo, sua análise acabou?

Mini Clembo – Sim, senhor Trip, acabei de analisar os próximos dez metros de solo. – Ele falou.

Paul – E o que descobriu? – Ele perguntou.

Mini Clembo – Descobri grandes níveis de pedras evolutivas. – Ele falou. – Mas sinto uma grande energia de Mega Stones atrás daquela pedra.

Paul – Como um deposito? - Ele perguntou.

Mini Clembo – Sim, senhor. – Ele respondeu.

Os dois treinadores olharam para trás e perceberam a pedra que bloqueava a passagem.

Paul – Aggron, use o Canhão de Flash naquela pedra. – Aggron reuniu energia branca na boca e disparou na pedra e a mesma se desintegrou. – Muito obrigado, nos esperem aqui.

Paul e Trip caminharam pelo túnel, o mesmo era diferente dos anteriores, lá no fundo ela estava iluminada.

Trip – Nossa, eu consigo sentir a energia que esse túnel libera. – Ele comentou enquanto desciam.

Paul e Trip reconheciam essa energia, era a mesma energia que a Mega evolução transmitia através de suas pedras, como Mini Clembo havia dito. Quando os dois chegaram ao fim do túnel ficaram surpresos com o que viram. Lá no fundo da caverna tinha um abismo com quase três metros de altura, em relação aos pés deles para baixo, com uma enorme pilha de Mega Stones e outros tipos de pedras de evolução jogados ali.

Trip – Isso é um depósito? – Ele perguntou após um tempo em silêncio. – Temos que ir embora.

Paul – Não mesmo. – Ele responde e Trip olha para Paul. – Se isso fosse um depósito, estaria vazio, mas se você perceber, está cheio.

Trip – Será que isso é um tipo de lixeira? – Ele perguntou curioso. – Explicaria a pedra para bloquear a passagem, já que, se não as querem, e melhor oculta-las do que deixá-las por aí.

Paul – Sim. Esses tipos e pedras liberam muita energia, colocando-as aqui, essa energia seria abafada pelo túnel. – Ele falou encarando as pedras. – Isso aqui é um lixo gigante de coisas que o Império não queria.

Trip – Então, acha melhor deixa-las aqui ou levá-las conosco? – Ele perguntou ao Paul. – Por que, se fizermos isso, teremos que adiar nossa busca ao cubo e a o risco do Império voltar.

Paul – Acho melhor levarmos essas pedras aqui embaixo para o QG. – Ele falou depois de um tempo. – Eu realmente não acho que o Império vai voltar até aqui por causa das pedras, mas manteremos nossa atenção nessa caverna.

Trip – Bom, depois que eles acharam o cubo, o Império sumiu daqui. – Ele comentou. – Temos que relatar isso.

Paul – Certo, então levaremos as pedras e selaremos a passagem. – Ele falou e encarou a tonelada de pedras. – Mas como levaremos todas lá pra cima?

Trip – Fácil, Chandelure, nos ajude. – Trip pegou uma pokebola e a arremessou no ar, dela saiu o Pokémon fogo fantasma. – Chandelure, use o Psíquico e leve todas essas pedras daqui.

Chandelure fez com que todos os minérios da câmara se levitassem, Paul e Trip rapidamente subiram até o topo da caverna onde estavam seus outros Pokémon e o Mini Clembo, esperaram e logo Chandelure apareceu com uma grande pilha de pedras.

Trip – Obrigado, Chandelure. – Ele agradeceu e se virou para Paul. – Eu e Chandelure iremos a superfície e chamarei Kenzo para vir nos buscar. ( Para quem não sabe, Kenzo e o senhor que cuida do pântano em que o Ash deixou o Goodra em XY, logo no começo da fic, ele ajuda o Ash a voltar para casa em O Enterro de Ash e o Nascimento da Revolução )

Paul – Então tá. – Ele falou. – Vá até a praia e se esconda em alguma caverna marítima, eu te encontrarei lá.

Trip guardou seu Mini Clembo na mochila e depois, ele e Chandelure subiram a caverna até a superfície, Paul, por outro lado, voltou a câmara para verificar se tudo havia sido levado e escavou mais alguns metros antes de desistir de encontrar o cubo.

Paul – Pessoal, retornem. – Aggron, Nidoking e Gliscor voltaram a suas pokebolas, Conkeldurr ficou do lado de fora pois era um Pokémon do Trip. Paul pegou um enorme saco de lixo preto na mochila e guardou tudo que havia encontrado, jogou por trás do ombro e começou a andar. – Vamos, Conkeldurr.

Em Hoenn, rota da cidade Rustboro.

Manon, Bonnie e Max continuavam a caminhar pela região, apesar dos acontecimentos na noite anterior, os três saíram do Centro Pokémon renovados e inscritos na Liga Hoenn.

Max – Estamos quase chegando na cidade de Rustboro. – Ele falou.

Bonnie – Lá tem um ginásio, não é? – Ela perguntou.

Manon – Sim, Bonnie, um ginásio do tipo pedra, eu acho. – Ela falou.

Max – Sim, eu me lembro de quando o Ash desafiou aquele ginásio. – Ele lembrou.

Bonnie – Ele foi bem? – Ela perguntou.

Max – Sim. – Ele respondeu.

Manon – Bom, já que estamos indo enfrentar a Líder de Ginásio, Roxanne acho melhor mostrar uma coisa a vocês dois. – Manon mexeu no bolso, pegou alguma coisa e mostrou aos garotos.

Max – Incrível, você já tem quatro insígnias. – Ele gritou surpreso enquanto ele e Bonnie olhavam para a quatro insígnias de Hoenn nas mãos da amiga.

Bonnie – Ei, por que você não falou pra gente que você já tinha insígnias? – Ela perguntou com as mãos na cintura.

Manon – Eu queria mostrar antes, mas a situação não estava tão favorável pra vocês. – Ela falou enquanto colocou as insígnias no estojo. – Eu desafiei Roxanne, ela é especialista em tipo pedra.

Bonnie – Você pode treinar a gente? – Ela perguntou.

Manon – Claro, vamos lá pessoal. – Manon pegou suas quatro Pokebolas e jogou-as no ar. Delas saíram Quilladin, Floette, Vivillon e Vulpix. – Ok pessoal, chamem seus Pokémon.

Max – Treecko, vamos lá. – Mas soltou seu único Pokémon.

Bonnie – Froakie, Dedenne vamos treinar. – Ela soltou Froakie e Dedenne saiu da bolsa de Bonnie.

Manon – Ok, primeiro vamos fazer uma observação de tipos. – Ela olhou para Max e Treecko. – Max, você e seu Treecko serão os primeiros, mostre seus movimentos.

Max – Treecko, vamos batalhar. – Ele disse sorrindo e Treecko fez o mesmo, ambos estavam empolgados.

Manon – Hari-San, vamos lá? – Ela perguntou ao Quilladin que afirmou sorrindo.

Bonnie – Então, comecem a batalha. – Ela pediu aos dois.

Manon – Pode fazer o primeiro movimento. – Ela gritou para Max.

Max – Treecko, comece com o Semente Sangue Suga. – Treecko pulou e cuspiu uma semente em Quilladin, ela se abriu e se enrolou em torno do Pokémon. – Agora use o Arranhão.

Manon – Hari-San, use o Giro Bola. – Quilladin começou a rolar em direção a Treecko, o mesmo estava indo em direção a Quilladin com garras nas mãos.

Quilladin foi mais forte quando os Pokémon se encontraram, ele conseguiu enviar Treecko aos céus, que logo depois caiu perto de Max.

Max – Treecko, você está bem? – Ele perguntou enquanto Treecko se levantou e afirmou com dificuldade.

Manon – Isso mesmo Hari-San. – Ela elogiou o Pokémon que sorriu, mas de repente, ele sofreu uma grande perda de energia devido ao Semente Sangue Suga. – Esqueci disso.

Max – Ótimo. – Ele falou ao ver que Treecko havia se recuperado. – Treecko, use o Investida.

Manon – Se é assim, Hari-San, Mísseis de Espinhos. – Dos espinhos de Quilladin, os projéteis foram arremessados e acertaram Treecko em cheio. Houve uma explosão e quando a fumaça abaixou, Treecko estava desmaiado.

Bonnie – Treecko está fora de combate, os vencedores são Manon e Quilladin. – Ela anunciou.

Max – Treecko, você está bem? – Ele perguntou pegando o Pokémon no colo que logo abriu os olhos. – Você foi incrível, essa batalha não será desperdiçada.

Manon – Ótima batalha Hari-San. – Ela elogiou enquanto retirava as vinhas que o cobriam. – Você também lutou bem, Max.

Max – Muito obrigado, Manon. – Ele agradeceu. – Nos vamos ficar mais fortes e vamos te derrotar, não é Treecko?

Manon – Claro. – Ela riu e se voltou para Bonnie. – Sua vez, Bonnie, dois contra dois.

Bonnie – Mas é claro, não é Froakie e Dedenne? – Ela perguntou e os dois gritaram em afirmação.

Manon – Ótimo, Floette, é a sua vez. – A Pokémon foi a frente sem delongas.

Bonnie – Dedenne, eu escolho você. – Dedenne pulou do ombro de Bonnie e se posicionou.

A batalha dos dois estava prestes a começar, mas antes mesmo disso, um Spritzee caiu no meio do campo de batalha.

Bonnie – Mas o que é isso? – Ela perguntou e se aproximou da Pokémon, mas um Ventania a empurrou para longe.

Max – Bonnie, você está bem? – Ele perguntou correndo até a colega junto de Manon. – Mas oque é isso?

Os três olharam para o céu e viram um Skarmore olhando para eles com fúria nos olhos. Skarmore voltou a atacar, dessa vez com o Ataque Rápido.

Manon – Vulpix, use o Brasa. – A raposa cuspiu uma rajada de chamas em Skarmore que foi acertado em cheio.

Max – Mas o que? – Ele observou como Skarmore estava tendo dificuldade em lutar. – Espera, Manon.

Skarmore logo se recuperou e continuou atacando com Ataque Rápido e Vulpix continuou o espantando com o Brasa. Max estava confuso com o Pokémon, geralmente, os Skarmore eram fortes e destemidos, mas esse em especial não parecia saber mais que o Ventania e o Ataque Rápido.

Bonnie – Spritzee, vem cá. – Ela agarrou o Pokémon para protege-la de Skarmore. – Manon, acaba com ele.

Manon – Vulpix, use o Brasa. – Ela pediu e Vulpix mais uma vez se preparou mas Treecko apareceu em sua frente e a impediu com o Arranhão. – Mas, o que, o que é isso Max?

Max – Espera um pouco, deixa eu resolver isso. – Ele falou e se aproximou de Skarmore, que agora havia caído. – Ei amigão, você quer ajuda?

Skarmore olhou para Max com curiosidade, o jovem treinador acariciava o Pokémon, e logo percebeu algumas diferenças dos demais Skarmore.

Max – Você é bem menor em relação ao outros, deve ser jovem. – Ele observou. – Vem, eu irei te ajudar.

Max ergueu Skarmore, estava prestes a dar uma maçã a ele, mas foi surpreendido por mais dois Skarmore enfurecidos. Os dois começaram a atacar com o Canhão de Flash os treinadores.

Max – Mais Skarmore. – Ele falou observado os dois Pokémon. – Por que eles estão atacando.

Manon – Eles devem ser mais velhos e estão dizendo que esse território e deles. – Ela falou. – Esse Skarmore é mais jovem, deve ter irritado os mais velhos com sua presença.

Bonnie – Pessoal, é melhor irmos embora daqui. – Ela falou, Froakie e Dedenne subiram em seu ombro e ela pegou Spritzee no colo e começou a correr.

Manon – Vamos Max. – Ela chamou o amigo e seus outros Pokémon a seguiram.

Max – Skarmore, Treecko, venham comigo. – Ele chamou, mas nenhum dos dois respondeu, permaneciam parados. – O que estão pensando? Venham.

Treecko começou a discutir com o treinador e permaneceu ao lado de Skarmore, os dois continuando a olhar para os dois inimigos acima.

Max – Se é assim, você promete ouvir meus comandos, Skarmore? – Ele perguntou e o Pokémon afirmou com um grito. – Ótimo, então Treecko, suba mas costas do Skarmore, e Skarmore voe.

Treecko subiu em Skarmore a tempo de desviar de um Canhão de Flash. Skarmore voo até os rivais com dificuldade em desviar.

Max – Skarmore, use o Ataque Rápido para escapar. – Skarmore obedeceu e aumentou sua velocidade escapando e todos os golpes enviados. Porém, um dos Skarmore inimigo usou o Ventania para acertar a dupla e Max. – Treecko, Skarmore.

Max ficou desesperado, o Ventania iria acertar os dois Pokémon, mas, para sua surpresa, Treecko balançou a cauda e folhas foram enviadas de encontro com o Ventania.

Manon – Treecko aprendeu o Folha Navalha. – Ela falou enquanto observava a batalha.

Max – Ótimo, Skarmore voe para cima dos Skarmore e Treecko, use o Folha Navalha. – Treecko lançou suas folhas nos Skarmore que ficaram um pouco confusos. Enquanto desviaram das folhas, Skarmore voo por cima da dupla e iniciou uma queda veloz. – Treecko, finalize com Arranhão e Skarmore use o Ataque Rápido.

Treecko saltou das costas de Skarmore e se jogou nos Pokémon abaixo, já o próprio Skarmore não usou o Ataque Rápido, mas invés disso, usou o Asa de Aço. Os Pokémon do Max acertaram os Skarmore em cheio que caíram desmaiados no chão.

Max – Isso aí pessoal. – Ele abraçou Treecko e Skarmore. – Você aprendeu o Folha Navalha, Treecko e você o Asa de Aço, Skarmore.

Manon – Muito bom trabalho, mas creio que não podemos deixar esses dois aqui machucados. – Ela falou.

Bonnie – Apesar do que eles fizeram, nos precisamos ajudá-los. – Ela falou e depois encarou Spritzee. – Não se preocupe, nos não te esquecemos.

Depois de Algum Tempo.

Manon havia ajudado os Skarmore e eles já tinham ido embora, mas Spritzee teria que ser levada para o Centro Pokémon. Bonnie e Manon arrumaram as coisas para ir embora.

Bonnie – Uma pena nossa batalha ter sido interrompida. – Ela lamentou enquanto falava com Manon.

Manon – Não se preocupe, logo nos teremos uma chance, não é? - Ela perguntou sorrindo e Bonnie afirmou.

Max – Skarmore? – Ele chamou o último Pokémon que a pouco o ajudará. Eles se encararam e Max continuou. – Você não precisa ir embora, quer dizer, Skarmore você pode vir comigo, ser meu Pokémon e juntos ficaremos mais fortes e ninguém mais vai te obrigar a fazer nada.

Skarmore o encarou surpreso com a proposta, um sorriso surgiu em seu rosto, ele ficou empolgado e gritou em afirmação. Max sorriu e agradeceu antes de jogar a pokebola em Skarmore. A pokebola rolou três vezes antes de parar e fazer o barulho da trava.

Max – Eu peguei, um Skarmore. – Ele gritou animado junto com Treecko. Ele segurou a pokebola e soltou o Pokémon. – Saia Skarmore.

Manon – Parece que você agora tem um novo companheiro. – Ela sorriu ao ver o trio a sua frente. - Suas chances do Ginásio aumentaram agora.

Bonnie – Ei, Skarmore, por favor não ataque mais a Spritzee. – Ela pediu e Skarmore ficou envergonhado olhando para Spritzee. Skarmore se desculpou com Spritzee que aceitou as desculpas. – Isso mesmo, agora levaremos você para o Centro Pokémon Spritzee.

Max – Nos iremos para a cidade Rustboro e vamos ganhar nossas primeiras insígnias. – Ele gritou e olhou para Manon. – Nos iremos te alcançar, Manon.

Manon – Veremos. – Ela falou desafiante.

Bonnie – Vamos lá. – O trio voltou a caminhar, Bonnie carregando Spritzee, e Dedenne e Froakie em seus ombros, Max com Treecko no ombro e Skarmore voando e Manon sendo seguida por Quilladin e com Vulpix e Floette no ombro e Vivillon voando com Skarmore.

Na antiga Ilha dos Campeões atual QG da Revolução.

Ash havia pousado com todos os seus Pokémon aéreo na antiga Ilha dos Campeões. Lá havia se tornado um lugar esquecido após a Guerra Mundial, ninguém ousava entrar ali, inclusive o Império, pensando que o espírito de Ash assombrava o lugar.

Não deixava de ser verdade, pois o próprio ainda andava por ali quando não tinha missões, ou para se esconder, como agora. Ash olhou para o porto a procura de Kenzo, mas o mesmo não estava ali.

Ash – Pessoal, levem isso pela entrada do Estádio. – Ele pediu e os Pokémon voaram até o estádio, estava longe, mas dentro do campo de visão do treinador. – Que frio, vamos Pikachu.

Durante certas estações do ano a ilha mudava, agora ela estava fria, então todos os Pokémon recuperados por Ash e Kenzo ficavam dentro do pátio do QG central da Revolução, para onde Ash estava indo agora.

Ash andou até as ruínas da mesma loja onde ele escapou da morte, estava do mesmo jeito em que se encontrava após o disparo do Canhão de Magma, ou seja, em ruínas. Quando os professores decidiram plantar o QG ali, decidiram não mencher muito com as ruínas dos estabelecimentos, criando apenas passagens através deles.

Ash andou pelas ruínas da loja, ela não tinha mais teto, por isso era iluminado pela luz natural do Sol, mas, com a leve camada de neve que caia, era quase impossível para o treinador não escorregar pelo chão. Ao chegar atrás do balcão, se posicionou acima de um alçapão e o mesmo desceu como um elevador expresso.

Ash – Temos que arranjar algo pra fazer Pikachu, ficaremos aqui por um tempinho. – Ele falou ao retirar o capuz e deixar Pikachu subir em seu ombro. O Pokémon gritou com seu treinador e afirmou desanimado.

Quando o elevador parou, Ash deu-se de cara com um corredor de paredes feitas de metais e luzes que ocupavam todo o teto. Ash andou pelo corredor, passou por seis portas antes de chegar ao fim do túnel.

Ash – Cadê eles? – Ash perguntou quando chegou ao fim. Em frente a saída tinha um enorme espaço fechado, um pátio, com grama no chão, um lago artificial no centro e uma pequena cachoeira, tudo projetado por Clemont e os professores. Em todos os lugares os vários Pokémon que se mantinham com a Revolução, protegidos e todos os caçadores Pokémon a fora.

Acima de sua cabeça, o teto que estava acima do pátio se abriu levemente, permitindo que os Pokémon de Ash entrassem com a carga, depois de fechando. O treinador de aproximou dos Pokémon exaustos.

Ash – Obrigado pessoal, podem descansar, deixem o resto comigo. – Ash retornou cada Pokémon a sua pokebola, guardou-as e bateu palmas duas vezes alto. – Temos uma entrega.

Ao dizer isso, braços Aipom saíram das paredes de metal ao lado da porta e se esticaram até a grande sacola de objetos, o agarraram e o levantaram.

Ash – Levem para o depósito e, por favor, tragam um Robô Enfermeira. – Ele pediu aos braços, que ergueram a sacola e a puxaram até entrada por onde Ash entrara no pátio, ao lado, um alçapão se abriu e os braços colocaram a sacola lá antes de voltarem para dentro da parede. Depois de alguns minutos, um robô, muito semelhante ao Clembo, porem com um símbolo de enfermagem, surgiu do corredor e andou até Ash que lhe entregou sua mochila de pokebolas. – Por favor, verifique meus Pokémon?

Robô – Mas é claro, Mestre Light. – Ele falou e levou as pokebolas e Pikachu, que pulou no ombro do robô, de volta a entrada sendo seguido por Ash.

Os dois seguiram até uma porta com o símbolo de enfermagem, o robô entrou, mas Ash ficou do lado de fora, observando o robô trabalhar através de uma janela de observatório. O treinador estava distraído, encarando a própria capa, quando um robô aparece ao seu lado.

Robô – Senhor, Ash, o conselho esta te chamando. – Ele avisou e Ash agradeceu, indo até uma das outras portas próximas a enfermagem.

Ash entrou em uma sala escura, com nada a não ser um computador. O garoto andou até o meio e a sala se ativou. Onze telas azuis surgiram em volta de Ash, com Professor Carvalho, Elm, Birch, Rowan, Juniper e Sycamore, Alain, Paul, Trip, Clemont, Brock e Gary em cada uma.

Ash – Nossa, faz tempo que não nos reunimos todos. – Ele observou ao seu redor.

Carvalho – Sem gracinhas, Ash. – Ele falou. – Temos que conversar sobre sua brincadeirinha em Lumiose.

Trip – Brincadeira? – Ele perguntou. – O que esse idiota aprontou?

Gary – Vocês não viram? – Ele perguntou.

Paul – Nós dois estavamos explorando uma mina abandonada. – Ele explicou. – Agora estamos num barco com Kenzo indo até o QG.

Elm – Bom, Ash se expôs ao Império ontem a noite. – Ele falou e Ash suspirou.

Ash – Eu fiz isso por uma boa causa. – Ele explicou.

Sycamore – A Serena é sua boa causa, Ash? – Ele perguntou.

Trip – Entrou em confusão por causa da namorada, Kethum? – Ele perguntou.

Ash – Eu protegi a Rainha de Kalos de fazer uma grande burrada. – Ele corrigiu.

Juniper – Como a única mulher do grupo, eu digo que realmente entendo você, Ash. – Ela falou com gentileza. – Sei que você tem uma ligação especial com a Serena, que você ama ela, mas seja compreensível, veja a confusão que você se meteu.

Birch – Ash, você pode falar o que realmente aconteceu em Lumiose? – Ele perguntou. Ash narrou todos os acontecimentos, sem ocultar nada.

Alain – Você conseguiu se meter em toda essa confusão um minuto depois de me encontrar? - Ele perguntou.

Ash – Pensado melhor, eu poderia ter usado outro método de abordagem. – Ele falou refletindo.

Brock – Com todo o respeito, acho melhor ficarmos e olho na Paloma. – Brock falou e todos olharam para ele.

Clemont – Ele não está errado. – Ele falou. – Se Paloma teve uma ideia tão maluca assim, deve ter tido algum motivo, não acham.

Carvalho – Vocês dois estão certos, Sycamore, acha que pode fazer isso? – Ele perguntou.

Sycamore – Farei tudo que estiver ao meu alcance. – Ele explicou.

Ash – E quanto a mim, o que eu faço? – Ele perguntou.

Elm – Você não pode sair daí tão cedo. – Ele falou um pouco bravo. – Mas mesmo assim, não podemos deixar um membro tão parado.

Brock – Professor Elm, se me permitir, peço que, quando for possível, Ash venha para Pewter me ajudar com uma escavação secreta que eu ando fazendo. – Ele falou. – Com duas pessoas será mais fácil.

Elm – Será um bom trabalho e uma boa punição. – Ele falou. – Eu aceito, e vocês?

Birch – Sim. – Ele falou, e todos os professores afirmaram. – Então está decidido, Ash ajudará Brock com as minas.

Ash – Que saco, sem ofensa Brock. – Ele falou.

Brock – Claro. – Ele aceitou.

Rowan – Paul e Trip estão indo até o QG certo? – Ele perguntou e os dois afirmaram. – Fiquem pelo menos cinco dias aí, Alain, peço que você também se aquiete um pouco com as missões.

Juniper – Quando a situação melhorar, daremos sinal verde a saída de vocês. – Ela garantiu. – Mais alguma coisa a ser dita.

Gary – Sim, aqui em Johto tem algo muito estranho, eu quero investigar, e se minhas suspeitas estiverem corretas, poderemos nos preparar militarmente. - Ele explicou.

Carvalho – O que seria, Gary? – Ele perguntou.

Gary – Seria precipitado falar agora, mas acho que um dos barcos de Archie contém armamentos, ou algo do gênero. – Ele explicou. – Vou investigar, entrarei em contato em breve.

Carvalho – Alguém mais? – Ele perguntou.

Paul – Sim, eu Trip estamos levando tonelada de pedras para o QG agora. – Ele explicou.

Gary – Novidade. – Ele falou sarcástico.

Trip – Espere, nem acabamos ainda. – Ele falou. – Nós achamos essas coisas num túnel fechado com uma pedra em uma mina abandonada.

Paul – Elas pareciam estar jogadas no lixo. – Ele resumiu.

Rowan – O Império está se livrando de pedras? – Ele perguntou e os dois afirmara. – Mas, aonde acharam esse depósito?

Trip – Na mesma mina em que eu fotografei aquele cubo. – Ele explicou.

Juniper – Acho melhor investigar essa mina mais tarde por conta própria. – Ela falou. – Deixem comigo.

Carvalho – Tudo bem, se é só isso, fim da reunião. – Ao dizer isso, as telas em que estavam Trip, Alain, Paul, Brock e Clemont desligaram. Um por um os professores também saíram, deixando Ash sozinho.

Ash saiu da sala, ao sair, foi abordado pelo robô enfermeira que lhe entregou sua mochila com todas as pokebolas e Pikachu, que pulou no ombro e Ash.

Robô – Seus Pokémon estão se sentindo melhor. – Falou.

Ash – Obrigado. – Ele agradeceu e voltou correndo para o pátio. – Vamos Pikachu, vamos chamar os outros.

Ash jogou as primeiras cinco pokebolas dele no ar, delas saíram Butterfree, Pidgeot, Charizard, Venosaur e Blastoise. Todos tinham concordado em evoluir e se tornarem mais fortes. Ele pegou trinta pokebolas, segurou-as como um bebê, e soltou seus Tauros. Soltou depois, Kingler, Muk, Lapras e Snorlax. Pegou mais uma remessa e soltou, Heracross, Meganium, Typhlosion, Feraligart, Noctowl e Donpham. Mais uma remessa foi solta, dessa vez eram Swellow, Sceptile, Crawdaunt, Torkoal e Glalie. Na próxima estavam Staraptor, Torterra, Infernape, Floatzel, Gliscor e Garchomp. Na penúltima remessa estavam Unfezant, Samurott, Emboar, Serperior, Scrafty, Leavanny, Seismitoad, Gigalith e Krookodile. Nas últimas estavam Talonflame, Greninja, Hawlucha, Goodra e Noivern.( Caramba, que time )

Não só todos eles aceitaram evoluir até seus últimos estágios, como havia alguns que tinham couraças com Mega Pedras como: Pidgeot, Charizard, Venosaur, Blastoise, Gengar, Heracross, Sceptile, Glalie e Garchomp. Após tantas minas, Ash realmente tinha encontrado a Mega Pedra de todos eles, algo que todos os Pokémon haviam aceito.

Ash – Pessoal, por enquanto, estamos no QG, por isso vamos treinar para a próxima vez que sairmos daqui. – Ele falou e todos gritaram felizes.

Em Aragon.

O Imperador andava pelo corredor das celas, todas elas eram fechada por grades por dentro e celas a laser por fora, tinham muitos prisioneiros ali, alguns eram rostos conhecidos e antigos amigos e rivais de Ash.

O Imperador andou até uma porta, os dois guardas que a vigiavam abriram a porta e o Imperador entrou. Ali estava a última cela do andar, essa era igual às outras, porém, nela estava uma mulher flutuando com dois Meowstic.

???? – Minha previsão aconteceu, não é? – Ela perguntou nem um pouco animada.

Ishido – Sim, Olympia, sua previsão aconteceu do jeito que você disse. – Ele falou olhando para a ex-líder de ginásio, agora com as roupas vermelhas de presidiaria. – Um inimigo atacou a cidade importante para o Império.

Olympia – Imagino que veio pedir mais informações, não é? – Ela perguntou sabendo a resposta.

Ishido – Sim, você já sabe quem trama contra mim? – Ele perguntou e Olympia negou.

Olympia – Foi a mesma profecia de antes. – Os olhos de Olympia brilharam. – Sombras cobrindo você e seus Coronéis, desde o fim das Guerras Secretas, vocês são vigiados, não há como negar isso a você.

Ishido – Eu já imaginava que Light fosse uma dessas sombras, soube disso no momento em que o vi. – Ele falou. – Por hora, eu sei tudo o que preciso sobre esse grupo de sombras.

Olympia – Eu sei que você já sabe sobre essas sombras, elas não conseguem te alcançar em força nem em inteligência. – Ela falou.

Ishido – Ok. Agora fale-me sobre o futuro que você previu durante a assembleia. – Ele ordenou.

Olympia – Eu só vejo a escuridão, por onde ela passa, pessoas morrem. Eu vejo os lendário Pokémon caírem. – A trás de Olympia imagens surgiram. Primeiro o Imperador viu alguns Pokémon lendário caído, depois um caixão aberto e vazio, por fim ele viu seus Coronéis encarando homens encapuzados. – Eu vi que esse evento se aproxima, ele será tão grandioso, que a Guerra Mundial e as Guerras Secretas parecerão briguinhas de criança em relação a esse evento.

Ishido – Ontem foi só o primeiro embate entre nós e eles, não é? – Ele perguntou e ela afirmou.

Olympia – Daqui para frente, seus conflitos se tornarão cada vez mais frequentes. – Ela explicou.

Ishido – Isso é ótimo, obrigado Olympia, sabia que você é seria um trunfo na manga. – Ishido saiu da sala que logo foi trancada.

Olympia – Ser repugnante. – Ela comenta, mas tem outra visão, ao olhar para cima ela vê um Pokémon coberto de sombras com olhos vermelhos. – A sombra da destruição, diga-me o que quer me dizer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bonnie e Max estão próximos ao desafio de ginásio. Como será que irao enfrentar Roxanne? Tudo isso no próximo cap.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pokémon Revolution" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.