Pokémon Revolution escrita por DarkRaymon


Capítulo 12
As consequências da batalha, o início da seção no Senado Imperial.


Notas iniciais do capítulo

Demorou mais que o esperado, mas aqui está



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As consequências da batalha, o início da seção no Senado Imperial.

Clemont – Ah, é só você Ash. – Ele falou ao perceber seu amigo no ginásio.

Light – O correto agora é Light. – Ele falou enquanto tirava o capuz e Pikachu se revelava. – A quanto tempo, Clemont.

Clemont – O que faz aqui, Ash? – Ele perguntou depois de um tempo.

Ash/Light – Bem é que eu me meti numa confusão com... – Ele hesitou enquanto colocava as mãos na cabeça. – O Império.

Clemont – Como assim? – o garoto arregalou os olhos em desespero, Ash simplesmente deu um sorriso envergonhado.

Ash – Longa história. – Ele se calou quando o som de um helicóptero passou perto da Torre. – Você tem algum lugar para conversar?

Clemont – Tá bem, siga-me. – Ele andou para trás onde estava o elevador sendo seguido por Ash e pelo robô.

Os três se posicionaram no elevador e o mesmo desceu para o laboratório secreto de Clemont. Ao chegarem lá, Ash ficou impressionado.

Ash – Caramba, você reformou esse lugar. – Ele desceu os degraus e deu e cara com um Chesnaught, Heliosk e um Diggersby. – E você evoluiu seus Pokémon.

Clemont – E não é só isso. – Ele apontou para Luxray e um Manectric com uma Mega Pedra na coleira e o Ampharos ao lado. – Todos eles estão bem fortes.

Ash – Incrível. – Ele olhou ao redor do laboratório. – Clemont, como você mantém esse lugar aceso?

Clemont – Bem, aqui, como você sabe, era uma estação de trem inativa. – Ele apontou para os trilhos empilhados no canto. – Aqui já tinha uma fonte e energia, bem fraca, mas existente. Graças ao Magnezone, Magneton e aos Magnemite essa energia voltou a circular.

Ash olhou pra cima e viu um Magnezone, dois Magneton e dez Magnemite grudados no teto. Os Pokémon sorriam para Ash, Pikachu pulou nos ombros de Chesnaught que sorriu ao ver o velho amigo.

Ash – Bem legal. – Ele olhou todos os lugares do laboratório. – Você realmente está melhor que todos nós.

Clemont – Mas, como vocês eu estou sozinho. – Ele comentou, lembrando de sua irmãzinha.

Ash – É um preço a pagar, mas eu devo admitir que esse lugar realmente fica bem mais quieto sem a Bonnie. – Ele comentou.

Clemont – Sim. Mas agora chega de me enrolar. – Ash voltou a encara-lo, porém dessa vez, mais sério. – Oque você fez com o Império?

Ash – Eu não fiz nada com eles. – Ele se aproximou do Globo terrestre do laboratório. – A única coisa que eu fiz foi salvar a Serena do que ela fez com o Império.

Clemont – O que ela fez? – Ele perguntou, e Ash estranhou.

Ash – Você não vê TV? – Clemont negou com a cabeça.

Clemont – Eu estou trabalhando, Ash. – Ele disse e Ash bufou.

Ash – Tá bem, vou contar tudo pra você, desde o início. – Ele se apoiou no painel. – Tem alguma cadeira? Porque a conversa vai ser longa.

Sinnoh, cidade de Jubilife na manhã seguinte.

Dawn estava de pé enquanto assistia o noticiário que mostrava os acontecimentos de Lumiose na noite anterior.

Jornalista – Ontem a noite a cidade de Lumiose virou um campo de batalha entre o general Jason e um misterioso homem que dizia-se contra o Império. – A moça explicava com preocupação. – Tudo após uma apresentação negativa ao Império da rainha de Kalos, Serena e sua vice, Aria que logo em seguida foram presas junto a Pierre o apresentador e Paloma, a antiga rainha da região Kalos. Logo após saírem, um homem misterioso nomeado Light atacou o general e, sozinho, enfrentou as forças imperiais antes de fugir.

Dawn – Caramba, então o Império tem um inimigo? – Ela se perguntou. A garota tinha mudado, usava agora um sobretudo vermelho totalmente abotoado, botas pretas e sua antiga touca branca. No sobretudo tinha uma rosa com uma Mega Pedra do centro.

Zoe – Sinceramente, ele não é o único. – Ela falou com seriedade. Zoe também não tinha mudado muito, a única diferença é que agora usava um sobretudo roxo. Zoe olhou para os lados e continuou. – Eu não me considero inimiga, mas eu detesto esse regime estúpido.

Dawn – É verdade, mas mesmo assim fomos transformadas em Senadoras do Senado de Sinnoh. – Ela a lembrou, não só as maiores Coordenadoras como os Líderes de Ginásio e membros da Elite Quatro e Campeões regionais haviam a tornado membros não muito importantes no Senado, sem dizer os Professores. – Eu não gosto do Império, ele é a maldade manifestada, mas eu acho que nós podemos tentar mudá-lo.

Zoe – Você realmente quer repetir oque aconteceu com Tracey e Cilan? – Ela perguntou e Dawn ficou quieta. Seus antigos amigos haviam se tornado membros fiéis ao Império ignorando totalmente suas amadas.

Dawn – Eles fizeram isso por que eles desejavam proteger seus amigos. – Ela falou, mas logo ficou triste. – Mesmo que eles se aliaram ao mesmo homem que matou Ash.

Zoe – Mesmo que tenham tido intenções nobres, de um jeito ou de outro, ambos se uniram a escuridão. – Ela falou.

As duas ficaram num longo silêncio depois do último comentário de Zoe, o mesmo foi cortado pela jornalista que mostrou poucas fotos que haviam sido tiradas no local, a maioria delas estava difícil de enxergar um homem, mas na última era possível ver a silhueta de uma pessoa nas costas de um Mega Charizard.

Dawn – O Senado vai ficar uma bagunça. – Ela comentou. – Uma pessoa desafiar Jason, ganhar e fugir vai gerar muitos assuntos e decisões.

Zoe – E nós duas seremos obrigadas a assistir. – Ela lamentou profundamente, fazendo a amiga sorrir, mas logo Dawn fica triste. – O que foi?

Dawn – Eu não quero mais ver a guerra. – Ela falou triste. – Foi uma coisa muito ruim de se presenciar após a morte de um amigo.

Zoe – Olha... Eu. – Ela colocou uma das mãos sobre o ombro da amiga.

Dawn – Não precisa dizer nada. – Ela olhou para Zoe. – Obrigada mesmo assim.

??? – Vejo que não estão ocupadas. – As duas garotas voltam o olhar para a entrada e viram o Professor Rowan com suas antigas roupas e seu jaleco e professor.

Zoe – Professor Rowan. – Ela falou não muito animada. – O que quer conosco, senhor?

Rowan – Tenho que lhes dar isso. – Ele deu as duas uma passagem de avião.

Dawn – Uma passagem? – Ela perguntou. – Pra que isso?

Rowan – Para vocês irem até o Centro Imperial comigo. – Ele falou e um frio percorreu a espinha de ambas as coordenadoras. O Centro Imperial era onde ficava o Senado Imperial e a prisão de Aragon, era lá que aconteciam as mais importantes e secretas reuniões. - Algo errado?

Zoe – Sim. – Ela afirmou nervosa. – Por que temos que ir para o Senado Imperial na Ilha Alpha?

Rowan – Bem, há pouco, o Imperador pediu uma assembleia pública no Senado Imperial com todos os senadores de todas as Regiões. – Ele explicou. – Irá até ter imprensa no Senado, algo que não é frequente.

Dawn – E por que nós não fomos informadas? – Ela perguntou.

Rowan – Porque acha que vim aqui, querida? – Ele perguntou. – Vim avisá-las e dizer que irão comigo nessa viagem.

Zoe – Quando? – Ela perguntou.

Rowan – Já. – Ele informou. – Temos que ir para o aeroporto para chegarmos na Ilha Alpha ainda agora de manhã.

Dawn – Que droga. – Ela reclamou. – Terei que ligar para minha mãe.

Zoe – Deixe me ir junto. - As duas saíram do local e foram até os telefones mais próximos.

Rowan suspirou fundo, ele próprio estava bravo pela atitude imprudente de Ash, não só ele como os outros professores. Eles haviam decidido que iriam discutir seriamente sobre essa atitude após a assembleia pública no Senado.

O professor suspirou e andou até a saída do estabelecimento logo após ver que Dawn e Zoe haviam feito suas ligações sendo seguido pelas mesmas até o aeroporto

Em Lumiose, algumas horas antes.

Clemont – Então você arranjou briga com o Império e agora eles sabem da nossa existência? – Ele perguntou calmo, estava sentado numa cadeira enquanto Ash continuava apoiado no computador.

Ash – Resumidamente, sim. – Ele respondeu e Clemont se levantou.

Clemont – Ash, eu entendo que você ama a Serena e que não queria que ela se machucasse, mas o que você fez foi completamente idiota. – Ele falou o mais calmo que podia.

Ash – Ah, por favor, não comece Clemont. – Ele se levantou. – Todos sabíamos que logo seríamos expostos publicamente uma hora ou outra.

Clemont – Mas não assim não é Ash? – Ele falou levantando ligeiramente a voz. – Devo lhe lembrar a causa da sua mãe estar presa?

Ash se calou e olhou para o chão, ele mesmo sabia o fato de sua mãe estar presa, mas fazia o máximo para não pensar muito nisso, só no fato de que um dia ela iria liberta-la.

Ash – Ela foi imprudente e agiu por impulso. – Ele falou baixo.

Clemont – E com isso muitos treinadores foram presos com ela, como o Red, Sawyer, Steven... – Clemont o lembrou de muitos dos amigos que foram presos junto de Délia. – Muitos deles sabiam de nós, e todos se sacrificaram para que pudéssemos ir em frente, aí você vem e quase entrega tudo com essa sua atitude.

Ash – Estragar? – Ele perguntou irritado. – Eu fiz um favor a todos nós, a tempos o Império vem matando e prendendo cada vez mais pessoas e Pokémon durante esses três anos e não fizemos nada quanto a isso. Você tem ficado no laboratório, mas eu vi todas as famílias sem lar ou objetivo, só esperando o raio do Canhão de Magma destrui-los.

Clemont – Eu entendo suas frustações, mas não podemos agir assim. – Ele fica frustrado. – Além disso, você podia estragar tudo com a Serena e fazê-la ser presa.

Ash – E por que você se importa? – Ele ficou desconfiado.

Clemont – Ela é minha amiga, me ajudou muito nesses últimos três anos. – Ele explicou, Ash se aproximou e o encarou.

Ash – Sim, eu sei, fui obrigado a ver vocês em várias revistas de fofoca que diziam “O Casal do Ano, a Líder de Lumiose e a Rainha de Kalos “ nos últimos três anos. – Ele falou, um pouco de irritação em sua voz.

Clemont riu um pouco, ele e Serena se encontravam na confeitaria de Lumiose para conversar sobre a vida, geralmente eram vítimas de paparazzi que faziam uma série de textos que diziam como eles deveriam ficar juntos.

Clemont – Ela é minha amiga Ash. – Ele explicou. – Depois que você “morreu” eu não tive mais ninguém além dela e ela de mim.

Ash – É claro. – Ele falou com ironia. – Bem, é só você saber, e você já sabe, que quando tudo isso acabar eu e ela voltaremos a ficar juntos.

Clemont – Entendi. – Clemont respondeu e o encarou sorrindo. – Você está com ciúmes?

Ash – Muito, e vamos dizer que esse sentimento não é bom agora já que, eu estou ficando paranoico de tanto fugir, então misture paranoia e ciúmes e o resultado não será bom. – Ele explicou com seriedade.

Ash realmente ficou com muito ciúmes de Clemont e Serena, quando viu a revista pela primeira vez, ficou com tanta raiva que acabou mandado três soldados imperiais para a ala hospitalar.

Clemont já estava preocupado com a saúde mental do amigo. De tanto que ele fugia, já era de se esperar que Ash enlouquecesse um pouco, mas realmente, era perigoso misturar paranoia e ciúmes na situação atual do treinador.

Clemont – Ash, Serena é minha amiga, ela ficou muito triste e pediu tanto minha ajuda quanto a da minha irmã. – Ele explicava. – Eu a ajudei, até o porque você me pediu para que eu vigiasse Serena pra você.

Ash olhou para o chão e depois voltou a olhar para o amigo, sentiu-se culpado por suspeitar dele, o treinador sabia que Clemont fazia de tudo para que Serena não fosse algo do Império.

Ash – Tá bem, me desculpe Clemont. – Ele estendeu a mão e Clemont o cumprimentou amigavelmente. – Mas, já mudando de assunto, eu soube que você esteve me procurando.

Clemont – Ah sim, eu tenho que te mostrar algo que você me trouxe. – Ele andou até o computador sendo seguido por Ash. O cientista mexeu na maquina e abriu fotos de locais das minas imperiais. – Sabe o que é isso?

Ash – Essas são as minas que eu e os outros invadimos nos últimos anos. – Ele respondeu enquanto observava as fotos que apareciam no monitor. – O que tem elas?

Clemont – Bem, desde que analisei as minas percebi que o Império tem um objetivo maior. – Ele explicou. – Nessas minas encontram várias pedras evolutivas, fósseis e até mega pedras.

Ash – Alain disse a mesma coisa, quando eu o encontrei a algumas horas. – O garoto falou. – Ele disse que tinha acabado de sair daqui.

Clemont – Sim, bem, voltando ao assunto, Trip sempre tira fotos das coisas que ele encontra nas nossas buscas, nada de mais, as pedras e outras pistas que o Império deixa pra trás. – A foto da tela mudou, dessa vez na foto era possível ver uma maleta de aço com um pequeno cubo preto dentro dela. – Mas, dessa vez ele me mandou uma foto muito interessante, esse pequeno cubo dentro e pasta.

Ash – O que é isso? – Ele perguntou.

Clemont – Nem eu sei, Trip tirou essa foto em Hoenn a dois dias. – Clemont explicou. – Também mostrei para os Professores e nenhum deles já viu isso, mas dando uma boa olhada é possível ver que esse cubo é feito de energia.

Ash – Que tipo de energia? – Ash perguntou.

Clemont – Não sei. – Ele confessou. – Mas agora eu me pergunto, o que é? Será que existe mais de um? Por que o Império está atrás disso?

Ash – Tem alguma teoria? – Ash questionou.

Clemont – Infelizmente não, por isso preciso que você procure mais informações sobre isso. – Ele explicou. – Se o Império está atrás disso, nos precisamos saber o que é, e para isso, eu preciso analisar calmamente esse cubo.

Ash – Então, resumindo, você quer que eu encontre esse cubo. – Ele resumiu.

Clemont – Sim. – Ele respondeu.

Ash – Vou procurar esse cubo em todas as minas possíveis, mas antes eu tenho que levar os itens que recolhemos nas minas desse mês até o depósito do QG. – Ash falou não muito animado.

Clemont – Ok, venha comigo até o meu depósito, aproveite que ainda é de noite e depois vá para o QG. – Os dois começaram a andar até o último canto da sala.

Depois de alguns minutos, Ash carregava uma grande sacola, atrás dele Chesnaught trazia outras duas para ajudar, ele as depositou no chão do ginásio e arfou.

Ash – Obrigado Chesnaught, você realmente está muito forte. – Ele disse e Chesnaught sorriu e segurou choro emocionado.

Clemont – Isso é tudo. - Ele falou enquanto subia as escadas que levavam ao heliporto em cima da torre.

Ash – Então não há mais nada pra fazer aqui. – Ele disse e pegou uma pokebola, Pikachu olhou para o treinador e pulou em seu ombro, Ash jogou a pokebola e mais uma vez liberou Charizard. – Pronto para mais uma viagem, velho amigo?

Charizard afirmou e Ash liberou mais alguns Pokémon aéreo, Pidgeot, Noivern e Garchomp. Os quatro olharam para Ash esperando seus comandos, que olhava para as grandes sacolas em sua volta. Depois de alguns minutos, e com a ajuda de Clemont, Ash tinha amarrado todas as sacolas em volta dos Pokémon, a última e a mais pesada estava sendo levada por Swellow, Staraptor, Unfezant e Talonflame.

Clemont – Parece que agora você está pronto para partir. – Ele comentou enquanto olhava o bando de Pokémon. – Eu fiz questão de colocar o mini-Clembo na sua mala.

Ash – Obrigado. – Ele agradeceu e libertou Noctowl. – Noctowl, você irá na frente e irá vigiar o caminho com sua visão avançada.

Noctowl se posicionou na frente, junto com todos os outros Pokémon que viajariam para o QG. Ash se virou para encarar o amigo.

Ash – Sabe Clemont, eu realmente quero te pedir algo. – Ele pediu.

Clemont – O que seria? – Ele perguntou.

Ash – Cuide da Serena enquanto eu não estou aqui. – Ele pediu. – Eu preciso que você a proteja durante minha ausência, Clemont eu só quero que um dia eu e ela sejamos felizes.

Clemont – Ash, eu não sei se... – Ash o interrompeu.

Ash – Eu sei que você pode, você é forte e um dos meus melhores amigos. – Ele explicou. – Clemont eu preciso que você seja meu amigo agora.

Clemont – Ok. – Ele falou após um grande silêncio. – Mas eu também quero que você me faça um favor.

Ash – Cuidar da Bonnie? – Ele perguntou, mesmo já sabendo a resposta e Clemont afirmou.

Clemont – Bonnie é minha irmãzinha e não importa o que ela faça eu sempre irei ama-la e me importar com sua segurança. – Ele falou e Ash sorriu.

Ash – Eu sempre estive olhando ela e Max, e sempre farei de tudo para protege-los. – Ele sorria. – Eu realmente acho a Bonnie uma pessoa iluminada e sei que um dia ela será tão forte quanto eu e você.

Clemont – Eu sempre falei isso é foi por isso que ela escolheu o seu nome para o Froakie dela. – Ele explicou com um leve sorriso. – Você é o herói dela, mesmo agora com seu status atual.

Ash – Eu soube do Froakie e do Treecko do Max, eles os escolheram em minha homenagem. – Ele falou. – Mas Bonnie sempre se inspirou em você.

Clemont – Em mim? – Ele ficou surpreso.

Ash – Claro, o grande irmão Líder de Ginásio e inventor foi o que ela sempre falou nos últimos anos para mim. – Ele explicou.

Clemont – Vocês se falaram? – Ele ficou espantado.

Ash – Eu estava disfarçado. – Ele explicou. – Tinha acabado uma missão e, por acaso a encontrei no trem e iniciamos uma conversa.

Clemont – Ele não te descobriu? - Ele perguntou e Ash negou. – Ótimo, ela é uma boa menina, mas não pode saber que ainda está vivo, por enquanto.

Ash afirmou, apertou as mãos de Clemont e sorriu.

Ash – Até mais, Clemont. – Ele montou em Charizard e botou o capuz fazendo seu rosto sumir por completo, junto de Pikachu que se escondeu no manto.

Clemont – Até mais, velho amigo. – Clemont acompanhou a decolagem dos Pokémon e logo os presenciou desaparecer no céu noturno. Em segundos Clemont ficou sozinho e entrou no ginásio.

Em Hoenn.

Bonnie, Manon e Max corriam da chuva, eles haviam sido pegos e surpresa pelo temporal enquanto tentavam encontrar um Centro Pokémon. Já era 3:00 horas da manhã mas os três jovens continuavam viajando, essas eram as instruções de May, pararem somente em Centros Pokémon.

Manon – Aí que chuva. – Ela falou arfando após entrarem no prédio. – Vocês estão bem?

Max – Eu estou. – Ele respondeu, Max agora usava uma blusa preta e uma calça jeans, seu cabelo tinha crescido ligeiramente e ainda usava seus óculos, em suas costas sua mochila. – Bonnie, você está bem?

Max não obteve resposta, Bonnie olhava para a janela, parecia pensativa e um pouco triste. Ninguém podia culpa-la até porque fugir de sua casa para viajar em outra região só por causa de uma lei ridícula devia ser difícil.

Bonnie – Será que o Clemont está bem? – Ela perguntou para os amigos.

Manon – Bonnie, seu irmão é poderoso e inteligente, tenho certeza de que ele sabe se virar bem. – Manon tentava transmitir confiança a Bonnie, mas ela mesma estava preocupada com Alain. Eram raras as ocasiões em que eles se encontravam, e isso era difícil para ela já que Alain foi a primeira pessoa que ela conheceu após sair de Kalos.

Max – É Bonnie, ele está bem. – Ele disse, mas também estava preocupado com sua irmã, já que ela estava no auto escalão de senadores de Hoenn, caso houvesse algo ruim, ela poderia facilmente entrar em enrascadas.

Joy – Vocês três estão bem? – Perguntou a enfermeira aparecendo pelo corredor parecendo aflita, ao seu lado estava seu Wigglytuff e a policial Jenny com a mesma cara e enfermeira.

Atualmente os uniformes das enfermeiras tiveram o símbolo de Pokebola mudado para o símbolo Imperial e os uniformes policiais também sofreram as mesmas mudanças.

Max – Sim, estamos bem. – Ele falou e percebeu que as duas continuavam aflitas.

Manon – O que aconteceu? – Ela perguntou.

Jenny – Aconteceu alguma coisa em Lumiose, na Região Kalos. – Ao ouvir o nome de seu lar, Bonnie ergueu o rosto preocupada.

Bonnie – O que aconteceu em Lumiose? – Ela perguntou pensando que algo podia ter acontecido ao seu irmão.

As duas não responderam, voltaram correndo por onde vieram, agora sendo seguidas pelos três treinadores. Quando finalmente chegaram aos fundos do estabelecimento viram a TV ligada com as cenas da batalha de um estranho contra um general que Bonnie rapidamente reconheceu.

Bonnie – É o Jason. – Ela falou ao ver o general na TV, mas ela logo viu outros rostos conhecidos na tela. – É a Serena.

Todos prestavam atenção nas notícias, até que, depois de um tempo, Manon anunciou que estava tarde e era para todos irem dormir. Apesar dos protestos de Max e Bonnie os dois a acompanharam para o quarto.

Bonnie – Amanhã irei ligar para Clemont. – Ela disse a si mesmo.

Na manhã seguinte.

O professor Rowan havia acabado de sair de seu jatinho particular, sendo seguido por Dawn e Zoe. Eles andaram pelo aeroporto e entraram na cidade das Origens, como era chamada, ao fundo dela estava o maior prédio, com tijolos escuros e poucas janelas nos andares mais altos, o Senado Imperial.

Rowan – Andem por aí, daqui a pouco nos vemos no Senado. – Ele falou.

Dawn e Zoe – Sim senhor. – As garotas correram pela cidade.

O professor Rowan andou até o prédio do Senado e resolveu entrar antes de se preparar para a longa seção. Ao entrar no prédio, logo subiu pelo elevador e seguiu pelo corredor. Quando entrou em sua sala, deu-se de cara com todos os outros professores em sua sala.

Carvalho – Estávamos o esperando, Rowan. – Ele falou e fechou a porta. – Precisamos discutir uma coisa.

Juniper – Ash, não é? – Ela perguntou, mesmo sabendo a resposta.

Elm – Exato. – Ele cortou a moça. – A atitude que ele tomou em Kalos irá nos custar um tempo que não temos, além de suspeitas que haverá nos Senados.

Rowan – Isso me incomodou muito. – Ele falou. – Eu não esperava ter que tentar livrar os garotos de mais uma confusão tão cedo.

Sycamore – É verdade. – Ele disse com um pouco de tédio. – Lumiose está em estado de pânico, todos acham que a cidade pode ser alvo de guerra.

Carvalho – Está na cara que a atitude precipitada de Ash nos irá custar muito caro futuramente. – Ele falou. – Então temos que segurar as pontas por aqui e tentar extrair informações da Serena.

Birch – Sim, aliás, toda essa confusão foi por causa dela. – Ele concluiu.

Juniper – Não critiquem o Ash. – Ela tentou defende-lo. – Um coração apaixonado não consegue ficar calmo ao ver seu amor em perigo.

Sycamore – Pode até ser, mas não é por isso que Ash tem que se anunciar publicamente e explodir a cidade. – Ele falou levantando a voz.

Elm – Isso será um assunto a discutir mais tarde. – Ele comentou. – Agora temos que entrar em nossos disfarces e ocultar nossa preocupação com aquele maluco do Ash.

Carvalho – Alguém sabe onde ele está? – Ele perguntou.

Rowan – Provavelmente o mais longe possível de Lumiose e de Kalos. – Ele respondeu, todos os professores se levantaram e voltaram as suas salas.

Na Cidade das Origens.

May estava numa cafeteria sentada ao lado de Serena, Dawn e Zoe, que haviam acabado de chegar, perguntando a rainha de Kalos como ela se sentia ao ser salva pelo misterioso Light, a garota usava as mesmas roupas que usou durante sua viagem a Sinnoh.

May – Mas Serena, conte o que aconteceu com você? – Ele pediu.

Serena – Pela décima vez, eu ia ser presa, aí o Light apareceu e lutou contra todos aqueles guardas. – Ela explicou.

Dawn – Sem mais nem menos, ele simplesmente apareceu? – Ela perguntou curiosa.

Serena – Sim. – Ela confirmou. – Acredite ou não, ele nos salvou e ainda...

Zoe – E ainda o que? – Ela perguntou, Serena não respondeu. Zoe prestou bastante atenção na história e nos movimentos nervosos da garota. – O que você está escondendo?

Serena ficou surpresa ao ouvir as palavras de Zoe, realmente ela havia contado a história inteira as meninas, ocultando apenas a parte em que toda a performer havia sido ideia de Paloma. Zoe não parecia surpresa com a reação de Serena, ela era especialista em ler as pessoas, e a rainha de Kalos já parecia estar escondendo algo.

Serena – Olha, eu contarei a verdade então. – Serena olhou para todos os lados, a cafeteria estava cheia, mas o lugar onde elas estavam era o mais exclusivo pelos status que possuíam. – O seguinte...

Serena narrou todo o plano de Paloma, como elas iriam executar e do jeito que prosseguiu, contou o modo que Jason a tratou e a chegada de Light e como ele enfrentou todos os soldados imperiais e assumiu a culpa por algo que ele não havia feito.

May – Então, vocês realmente tinham interação de fazer aquela apresentação? – Ela perguntou assustada e Serena afirmou.

Zoe – Então vocês continuaram com a mentira de Light. – Ela concluiu.

Serena – Nós não tínhamos opção, Paloma achou que se Light teve um motivo para nos salvar nós não poderíamos botar todo o trabalho dele a perder. – Ela falou sussurrando. – Então deixamos Light levar a culpa.

May – Isso pode ser um grande perigo para todas nós. – Ela falou e todas a encararam. – Todas nós fazemos algum tipo de apresentação, é provável que os olhos do Império se voltem à nós.

Zoe – Sim. – Ela disse pensativa. – Não só o Império como esses amigos da laia do Light podem nos usar a própria vontade como armas, basicamente, estaremos bem no meio dessa guerra.

Após as palavras de Zoe, as meninas silenciaram-se pensando em diferentes futuros que as aguardavam mais a frente e em como os inimigos poderiam usá-la como ferramentas de guerra.

Dawn – E quanto a Misty e a Íris? – Ela perguntou tentando amenizar o peso que havia caído sobre elas.

May – Bem... – Ela ficou meio surpresa com a pergunta. – Elas estão vindo, mas, vocês sabem como elas estão.

Serena – Todas nós sabemos o que aconteceu com elas. – Serena falou com pena. – Coitadas.

Após Tracey e Cilan se unirem ao Império, ambas, Misty e Íris foram vítimas da depressão. Depois de muito tempo, e consolo das amigas, elas infelizmente, agora são guiadas por vingança e querem fazer seus antigos amores pagarem por faze-las sofrer.

Dawn – Bem, eu acho melhor irmos indo ao Senado. – Ele disse e todas se levantaram. – Essa será a primeira vez que estarei no Senado Imperial.

Zoe – Eu sinto que esse lugar é meio sombrio. – Ela comentou.

Serena – Pelo menos você não estará diante do júri como uma testemunha. – Ela falou.

As garotas de levantaram e saíram da cafeteria e andaram pelas ruas até o Senado.

Senado Imperial.

Carvalho estava posicionado à frente do prédio, esperando impacientemente as meninas chegaram. Ele estava prestes a se virar quando ouviu a voz das mesmas se aproximando.

Carvalho – Ei, vocês, vamos logo. – Ele berrou.

Serena – Desculpe, professor. – Ela se desculpou.

Eles entraram e seguiram pelos corredores escuros com tapetes vermelhos em todos os caminhos. Finalmente chegaram a uma grande porta de metal com duas garotas em frente, Misty e Íris, ambas ainda usavam as mesmas roupas de antes.

Dawn – Misty, Íris a quanto tempo. – Todas as abraçaram.

Misty – Olá a todas. – Ela cumprimentava.

Íris – Oi. – Ela falou.

Carvalho – Vocês podem se falar depois, agora, vamos entrar. – Ele disse e abriu as portas e lá estava o Senado, havia várias pessoas já se acomodando em seus lugares.

Serena – É muito maior que o Senado de Kalos. – Ela falou abismada.

Carvalho – Bem, seguinte, Misty, você subirá comigo até os representantes de Kanto, May, você subirá a até onde o professor Birch está. – Ela apontou para um dos locais mais altos onde o professor de Hoenn estava sozinho. – Dawn e Zoe, subam até Rowan e Íris vá junto de May até a professora Juniper.

Serena – Mas, e eu? – Ela perguntou.

Sycamore – Você ficará comigo. – O professor anunciou enquanto entrava pela porta. – Vamos.

Cada um subiu ao seu respectivo lugar, se sentou e esperou pelo Imperador iniciar a assembleia. Carvalho e Misty esperavam, junto de outros líderes de ginásio de Kanto, pacientemente em seus lugares, até que Giovanni, antigo líder da equipe Rocket e atual general de Kanto passou pela escada ao lado deles, usava um terno vermelho com o símbolo Imperial, um planeta com os anéis de saturno vermelhos, passou por eles enquanto subia até seu lugar.

Misty – Parece que eles não estão de brincadeira. – Ela falou tentando atrair a atenção do professor, mas o mesmo estava distraído. – Professor?

Carvalho – Me perdoe, Misty. – Ele se desculpou. – Ninguém aqui está para brincadeira.

O tempo passou, até que, entrando pela porta, o Imperador entrou, ele usava as um terno escuro com um manto vermelho de lã, segurando um cajado de ouro com uma Mega Pedra na ponta, ao seu lado, estava Tracey, ele ainda usava as mesma faixa na testa, junto com uma blusa vermelha com o símbolo Imperial e um short branco.

Misty – Desgraçado. – Ela sussurrou ao ver o garoto.

Os dois andaram até o trono central, Ishido se sentou e Tracey permaneceu de pé atrás dele. O trono foi erguido até um certo ponto do Senado.

Imperador – Que a cessão, comece. – Ele anunciou.


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Notas finais do capítulo

Sem nenhuma data para o próximo capítulo, mas será toda a discucão no Senado



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