Depois da apresentação Damon e Rebekah sumiram misteriosamente, Isabella ficou feliz pelos dois amigos, mas zangada por ter ficado com toda a bagunça.

—Eles poderiam ter espera a festa ter acabado para sair. - Reclamou.

Alaric riu e a morena viu.

—E você não ria, você vai me ajudar!

 O sorriso de Alaric subiu na mesma hora.

—Izy...

—Nada de Izy, você vai me ajudar!

—Eu trabalho e tenho que viajar.

—Você só vai viajar amanha de tarde, vai ter muito tempo para descansar.

—Mamãe! –Chamou Hope. –Vem cá!

Isabella abriu um belo sorriso ao ouvir a voz da filha e foi ao seu encontro.

—O que ouve meu amor?

Ao redor de Hope tinha algumas crianças e um homem que sorria.

—Esse moço quer falar com você. –Disse apontando para o homem.

Isabella o olhou.

—O que deseja? –Foi direta.

—Poderíamos falar em particular? –Perguntou, sua voz tinha um forte sotaque.

—Claro, venha comigo.

Isabella o guiou até um local onde não tinha toda aquela barulheira de criança.

—Pode falar.

 -Você é a mãe da menina? –Perguntou, sua voz tinha uma ponta de ironia.

—Sou. –Confirmou.

—É mesmo? E onde está Rebekah?

—Saiu com um amig... O namorado, logo eles estarão de volta. Quem é você?

—Namorado? –Perguntou ignorando a pergunta dela.

—Sim, poderia me responder ou não ouviu a pergunta? Vou repeti para ver se você entende. Quem.é.você?

O moreno sorriu mais abertamente.

—Prazer, Kol Mikaelson!

◊

Rebekah e Damon ainda estavam abraçados quando adentraram a casa. O moreno tinha finalmente se declarado, com medo, mas tinha e a loira não podia está mais feliz.

—Sei que não sou o certo para ninguém, mas quero fazer o certo com você. Não sei como foi acontecer, não sei quando começou, não sei como não percebi, não sei como pude aguentar esse tempo todo para te beijar.

—Damon...

—Não, eu ainda não acabei, eu sei que sou confuso, que já te magoei, sei que talvez você não sinta o mesmo que eu e que vai parecer estranho o que eu vou dizer, mas eu só sei disso, só tenho essa certeza, eu...- Antes que o moreno continua-se Rebekah o agarrou e lhe beiju apaixonadamente.

—Eu te amo. –Completou por ele, que a olhou.

—Ama? –Perguntou surpreso.

—Amo Salvatore, eu te amo.

A cara de surpresa foi substituída por uma de felicidade.

—Que bom, porque eu também te amo.

E aprofundou o beijo.

Quando entraram, Damon não soltou a cintura de Rebekah, os dois perceberam que Hope estava sozinha.

Rebekah se soltou de Damon e foi até a menina.

—Meu amor cadê sua mãe?

—Acho que tá com o moço.

—Que moço, querida?

—O moço que pediu para conversar com ela tia.

—Como ele era, querida?

—Ele tinha a voz parecida com a da senhola e... Falou que era um tio meu, mas eu não conheço esse tio, tia Bekah.

—Tudo bem. Vou ver o que esta acontecendo.

Rebekah ia se virar, mas Hope segurou a roupa dela, o que a fez voltar o olhar para a menina.

—Você tá namolando o tio Dam?

Ela olhou para o moreno e percebeu que ele esperava a resposta ansioso. Ela sorriu com isso.

—To sim meu anjo.

◊

—Mikaelson? Como Rebekah?

—Sim, na verdade sou irmão dela.

—E o que faz aqui? 

—Vim visitar minha irmã, não posso?

—É claro que pode, mas ela não avisou nada.

—É uma visita surpresa, mas aconteceu ao contrario do que eu imaginava, no lugar de surpreender eu fui surpreendido.

◊

—Hope, você viu para onde sua mãe foi?

A menina fez que não com a cabeça.

—Eu vi mamãe subir as escadas tia.

—Ela deve ter ido para o escritório. –Disse Damon atrás de Rebekah.

—Vamos lá. Hope fique com seu tio Alaric.

A menina confirmou e correu para perto do tio que olhou o casal com alegria, que foi substituída por um olhar atento ao ver as caras serias dos dois.

—Cuidado. –Disse Rebekah só com os lábios, sem imitir som.

Alaric logo entendeu e pegou a menina no colo de forma protetora.

—Vamos atrás dela.

◊

—Surpreendido? Pelo que? Pela sua falta de educação e aparecer num lugar sem avisar? Ou por me assustar? –Perguntou friamente.

—Calma ai... Aqui é a casa onde minha irmã está e onde minha sobrinha mora, então eu tenho todo o direito de aparecer aqui quando eu bem entender, e se te assustei princesa, é porque você esconde algo.

Isabella riu com desde, afinal, o que ela poderia esconder? Nem da minha memoria eu lembro...

◊

—Desde quando eu sou seu namorado?

Rebekah ficou vermelha.

—Se não gostou do titulo eu posso voltar lá agora e dizer a Hope que você não é meu namorado, é só um babaca. –Rebateu.

—Um babaca, é? -Sussurrou rouco na minha orelha dela.

—Sim... Um babaca...

—O seu babaca?

—Só meu... –Disse com um forte suspiro.

—Fiquei contente que já me considera seu namorado, não queria preparar um monte de besteirinhas de mulherzinha para te pedir em namoro. –Disse com desde.

Rebekah revirou os olhos.

—Então você ia me pedir em namoro?

—Você aceitaria?

—Você pediria?

—Me responda primeiro.

—Primero as damas amor, achei que tinha aprendido isso.

—O que você disse? –perguntou sorrindo. –Repete.

—‘Primeiro as damas’?- Perguntou sabendo que não era a coisa que ele queria ouvir.

Damon afundou sua cabeça no pescoço de Rebekah.

—Você sabe que não era isso.

—E o que era Amor?

◊

—Pode ter certeza que não tenho nada a esconder. Só estou defendendo a minha filha

—Do tio dela?

—Você não tem como provar que é quem diz ser.

Kol a olhou com as sobrancelhas franzidas.

—Você... Tem razão. Sinto muito se fui... Demais. –Disse com um pouco de dificuldade.

—Não é acostumado a se desculpar?

—Não.

—Feito. Aproposito sou Isabella.

—Prazer em conhecê-la.

 Antes que as mãos se apertarem foi ouvido um barulho, como se uma porta tivesse sido derrubada. Isabella correu para ver o que era preocupada com Hope. Kol foi atrás.

A morena começou a gargalhar ao ver Damon e Rebekah no chão, em cima de uma porta... Ou o que era dela.

—Isso é jeito de dar as boas vindas ao seu irmãozinho Rebekah? –perguntou Kol.