A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 5
A verdadeira mãe.


Notas iniciais do capítulo

*Boa leitura.



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—O que?

—Isso mesmo Liz, você é a mãe de Hope.

—Não Rebekah! Não posso ser, você não imagina o quanto isso me destrói, mas eu sou a mãe dela. Hope tem uma mãe que com certeza não queria deixa-la.

—Não, não Liz, a mãe de Hope, a biologia quero dizer. Nunca vai poder ser a mãe dela, mesmo querendo.

—Por que não?

Rebekah olhou Damon que tentava segurar Hope, estava na hora dela contar a verdade.

—Eu tenho que te contar uma historia, então você entenderá porque a mãe de Hope não pode ser mãe dela... Sente-se. –Disse apontando para a cadeira. –Damon você também tem que ouvir, venha cá me dê Hope. –Disse ao moreno que entregou a menina e se sentou ao lado de Isabella. –Tem alguém aqui?

—Não.

—Há muitos séculos atrás existia uma família, que era bela e unida. Essa família era composta de oito membros: Esther, Mikael, Henry, Finn, Rebekah, Kol, Elijah e Niklaus, cada um com sua diferencia... A família teve que se mudar rapidamente e foi para uma terra nova, uma nova aldeia. A vida lá era boa e eles podiam ver um futuro. Mas, coisas estranhas aconteciam a cada lua cheia, todos os habitantes da aldeia se escondiam em suas casas, curiosos dois irmãos se esconderam na mata para ver o que acontecia. No dia seguinte quando a irmã mais nova se levantou e foi pegar água no rio encontrou seu irmão mais amado chorando, se assustou ao ver que em suas mãos havia sangue. Era o sangue de Henry, o mais novo dos irmãos. A família ficou devastada com a perda, principalmente o pai que ficou irado com Niklaus, com medo de perde mais um seus filhos Esther foi falar com uma vizinha que tinha conhecimentos de magia. Com a ajuda dessa vizinha ela criou a primeira raça de vampiros.

—Vampiros?- Perguntou Isabella perplexa.

—Sim Liz, vampiros.

—Voltando a historia... As primeiras semanas foram maravilhosas a família estava a cada dia mais unida, até que uma traição foi descoberta, Mikael descobriu que Niklaus não era seu filho. A sua ira caiu por toda a família e no fim os irmãos acabaram fugindo.

—E como você sabe tão bem dessa história? Como pode me contar com tantos detalhes?

—Porque era eu lá, eu sou um dos membros da família Original, eu sou uma Original, eu sou uma Mikaelson. E Hope também.

—Você é uma vampira?

—Sinto muito não ter te contado.

—Você bebe sangue? –Perguntou de repente com uma cara de nojo.

—Não é tão ruim.

—Tem gosto de que? –A pergunta fez Rebekah rir.

—Não sei explicar, mas é muito bom. É como tomar água.

—Ok.

—Não está com medo Liz?

—Claro que não! Oras, se você fosse me fazer algum mal já teria feito... Só me conte a verdade da próxima vez.

—Não foi à primeira raça. –Disse dê repente Damon. –Descobrimos que existiu um imortal antes dos Mikaelson’s, Silas e Amara foram os primeiros vampiros. –Rebekah se surpreendeu.

—Não fomos?

—Não. É uma história que envolve traição e envolve a primeiro copia.

—Você poderia nos contar. –Propôs Isabella. –E o que é copia?

—Eu posso explicar isso.- Disse Rebekah.

—Mas, eu que ia explicar!- Disse Damon contrariado.

—Quem perguntou?

—Ninguém, mas eu estou dizendo!

Isabella pegou Hope dos braços de Rebekah e olhava os dois discutindo com divertimento.

 

Depois de alguns segundos, quase meia hora, Damon e Rebekah pararam de discutir e juntos contaram toda a historia a Isabella. Damon contou toda a sua história com Katherine e Stefan, a parte de Silas e Amara. Rebekah falou da segundo copia, Tatia e seu amor por seus dois irmãos.

—É tipo uma maldição, né?

—O que?

—Se apaixonar por irmãos.

Damon e Rebekah pararam para pensar.

—É... Tem razão.

—Engraçado é que as copias nunca ficam com eles, com nenhum deles.

Até Damon riu.

—Dó delas.

—Que peninha.

Um cheiro ruim começou a ser sentido, principalmente pelos vampiros.

—Acho que Hope deixou um presentinho para nos Bekah. –Comentou Isabella divertida olhando a menina.

—Para nos uma ova, deixou para você!

—Então é assim?

—É sim, você é a mãe.

Isabella sorriu carinhosamente para a menina, ela tinha uma filha!

Pegou a menina e a levou até o banheiro da lanchonete, pegou as fraudas e a trocou.

—Será que sua tia e o moço já se mataram? Vamos lá?

Quando Isabella chegou viu Damon e Rebekah rindo e percebeu o quanto eles eram bonitos juntos... Dariam um ótimo casal.

—Voltamos. Do que estão rindo?

—Lembranças antigas. -Disse Rebekah com um enorme sorriso no rosto. - Um sorriso que ela nunca tinha dado a Matt. -Por falar nisso, Liz este é Damon Salvatore um destruidor de Corações. –Disse rindo. –e Damon está é Isabella sem sobrenome.

—Prazer. –Disse estendendo a mão.

—O prazer é meu, só não vou pegar na sua mão porque sei onde ela estava. –Disse o moreno com um certo nojo.

—Damon está mocinha é a Hope. –Apresentou Isabella. 

—Como Klaus pode ter feito uma coisinha tão linda e fofa?

—Quero saber isso até hoje.

 

Isabella e Rebekah foram para a casa alugada assim que Hope começou a ficar com sono. Colocaram a criança para dormir e se sentaram na sala.

—Bekah, ainda não entendi, por que a mãe de Hope, não pode ser mãe dela?

—A mãe de Hope se chama Hayley, ela é uma loba, Nik e ela fizeram Hope por nada, apenas uma diversão, mas uma bruxa a pegou e de certa forma chantageou Nik. A vida da filha por proteção e vingança. No começo ele não queria aceitar, mas depois aceitou. Num certo ponto Hayley queria tirar a menina. Ela a filha Liz, não engane, mas ela escolheu segurança em vez da filha, a segurança de Hope. Talvez eu esteja errada, mas... Como uma mãe quer a filha distante de si? Mesmo com um eminente perigo. Acho que Hayley aprendeu a amar a nova família, talvez mais que ama a filha, mas não por isso que ela não pode ser mãe da pequena.

—E por que é?

—Porque Hope escolheu você!

—Ela só é um bebe Rebekah, como pode ter me escolhido.

—Novamente, não se engane Liz, Hope pode ser um bebe, mas é muito inteligente, ela é uma hibrida única. Meia vampira, meia loba, meia bruxa. Ela sabe o que quer. E quer você, ama você.

Isabella se calou diante da resposta.

Depois de um tempo ambas foram se deitar.


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Notas finais do capítulo

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