A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 4
A primeira palavra.


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682213/chapter/4

Um mês depois...

—É isso mesmo? Rebekah Mikaelson foi convidada para um encontro! –Exclamou Isabella com ironia e animação.

Rebekah ficou rubra.

—Não tem graça. –Exclamou.

—Está vendo Hope? Sua tia está bem vermelhinha! –Perguntou tirando onda com a cara da amiga. –Olha ela está com vergonha!

E riu.

—Não tem graça Isabella! Pare já com isso.

—Já parei, já parei... Mandona. –Sussurrou baixinho.

—O que disse?

—Nada! –Respondeu sorrindo amarelo.

—É bom mesmo.

O comentário fez Isabella rir.

Depois de algumas horas estavam Isabella e Hope vendo Rebekah ir para seu ‘encontro’ com Matt.

—Ficamos sozinhas bebe. –Disse olhando Hope. -Quer assistir um filme com a tia Liz? –Perguntou fazendo aquela voizinha de bebe, que fez a pequena rir.

Pegou a criança nos braços e foi até seu quarto, colocou um filme infantil que ela gostava, a bela e a fera, e assistiu com a pequena, até que ambas pegaram no sono. Quando Rebekah chegou, subiu e viu a porta do quarto aberta, entrou e sorriu ao ver Isabella abraçando protetoramente Hope, de um modo que a menina nunca cairia. Foi até elas e as cobriu.

No dia seguinte ambas estavam bem animadas, Isabella tinha dado a ideia de levar Hope para conhecer o mar, procuraram e acharam a praia mais próxima, já estava tudo pronto. Quando chegaram Rebekah saiu à procura de uma casa que iriam alugar e Isabella foi com Hope para o mar.

—Sua mãe deve ser muito feliz em ter você na vida dela. –Disse caminhando com a menina nos braços. –Imagino como vou sentir sua falta quando ela vier te busca, porque eu sei que ela vai. –Isabella sentiu seus olhos ficarem cheios de lagrimas. - Sabe que ela vai me deixar ver você? Sua mamãe deve sentir sua falta, né pequena?

Quando percebeu já estava com os pés na água.

—Preparada? –Perguntou a menina.

Colocou primeiro os pezinhos dela na água, ela não estranhou, depois sentou ela na areia, foi ai que ela estranho. No começo pareceu ter nojo da areia, depois de alguns minutos esse nojo passou e ela começou a brincar... Então veio a primeira onda que molhou a pequena e ao sentir o gosto de agua salgada na boca ela chamou por Isabella de um modo que a morena não esperava ser chama.

—Ma... Mam... Mamãe!

 

Rebekah andou até uma lanchonete aonde o dono da casa a esperava, abriu a porta e entrou. Todos os lugares estavam vazios menos um que tinha um homem mais velho sentado.

—Senhorita Mikaelson? –Perguntou ao ver Rebekah se aproximar.

—Sim, senhor Hayi. Vamos ser rápidos, por favor. Eu trouxe a contia combinada.

—Perfeito. Assine aqui. –Disse apontando para um documento. –É como um certificado que você alugou a casa.

—Claro.

Com tudo resolvido a loira viu o homem sair pela porta do local e um garçom vir atendê-la.

—Vai querer algo? –Perguntou o homem.

Rebekah disse que sim e pediu um cappuccino, quando seu olhor se voltou para cima ela ficou surpresa com quem viu.

—Damon?

 

Isabella olhava a menina sem saber o que fazer ou dizer ou como agir ou... Ela estava sem reação. Os braços da menina continuavam chamando por ela.

—Mamãe.- Disse mais uma  vez a menina.

Isabella sentiu uma lagrima desce e acordou.

Se aproximou e pegou a menina no colo.

—Você acha que eu sou sua mamãe? Sinto muito não ser... Só os céus sabem o quanto eu queria ser...

—Mamãe. –Repetiu a menina com certo fascínio pela primeira palavra.

—Eu não sou sua mamãe meu anjo.

—Mamãe!- Repetiu de novo.

Lagrimas caiam involuntariamente dos olhos de Isabella.

Céus, ela queria tanto ser a mãe de Hope, em poucos meses e ela já amava tanto a criança, como se fosse sua... Como se de alguma forma o destino tivesse olhado para ela e dado a menina como uma forma de devolver a vida que ela tinha... Como uma família que ela não tinha... Ela queria tanto Hope...

—Mamãe. –Disse a menina.

 

—Rebekah? –Perguntou Damon abismado. –O que faz aqui?

—Vim passar o fim de semana na praia e você?

—Acho que está meio obvio... Eu trabalho aqui.

—Que ironia... Você falava tanto de Matt e agora eis você aqui... Sendo garçom como ele!

—O zagueiro ainda trabalha no grill? Eu nunca serei como ele Barbie e sabe por quê?

—Me fale Damon.

—Porque eu não estou aqui por obrigação ou por dever, estou por diversão!

—E cadê Elena e seu santo irmão? E a...- Só então a loira raciocínio, Caroline poderia está ali também já que era melhor amiga que Elena, que era namorada de Damon.- Caroline está aqui?

—Por que o interesse? –Perguntou sínico.

 -Preciso dela... Quer dizer uma amiga precisa.

—Para o seu azar não. A Barbie um não está aqui e nem o Stefan e nem Elena.

—O que aconteceu Salvatore?

—Nada que não fosse esperado. Meu namoro com Elena era um capricho que com o tempo eu descobri não gostar mais, então nos acabamos. –Disse sem sombra de arrependimentos ou duvidas. - Ela deve está com a Barbie um na faculdade. E meu irmãozinho... Eu não faço a mínima ideia!

—Triste... Acabou sozinho!

—Eu estou com meu melhor amigo: eu mesmo!

—Por que não voltou para casa?

—Descobri que uma original estava a ocupando. 

Rebekah sorriu com um pouco de timidez.

Ambos ouviram a porta do local ser aberta e por ela entra uma morena com olhos extremamente azuis segurando uma criança que parecia ser sua filha.

—Bekah! –Exclamou Isabella se aproximando, seu rosto estava cheio de lagrimas.

Rebekah se assustou ao ver o estado da amiga.

—O que aconteceu Liz? –Perguntou rapidamente dando uma checada rápida nas duas. Lagrimas começaram a cair dos olhos de Isabella.

—A Hope ela... Ela... Me chamou e... Eu não... Posso. –Disse entre lagrimas.

—Ela o que?-Perguntou confusa. –Me de ela Liz. –Disse pegando a menina dos braços da amiga e a colocando nos braços de Damon. –Olhe ela para mim Salvatore.

—o que?-Perguntou espantado olhando a menina que estava calma.

—A olhei, você é cego e não tem a capacidade de olha-la por acaso?- Perguntou estressadamente a Damon e não deu tempo dele dizer nada. Agora Liz, me conte o que a Hope fez.

Isabella respirou fundo.

—Ela me chamou de... Mamãe.

As feições de Rebekah se suavizaram rapidamente e um pequeno sorriso cresceu nos lábios dela.

—E é o que você é.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Gostaram?
*Comentem.