A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 38
Os pássaros perdidos.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a super demora.
Boa Leitura!



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—Precisamos mesmo comprar esses enfeites? –Resmungou Damon.

—É claro que sim! É Natal! –Exclamou Rebekah.

—Mas... Loirinha, Kath está no seu ‘sono da beleza’, a Isa está ocupada com sua nova filha meia humana, meia fada. O grande Niklaus e o nobre Elijah estão em N.O. Kol está fazendo alguma imoralidade com a bruxinha em algum canto do nosso jardim. –Rebekah levantou a sobrancelha. –A MMA do século XX e o reservado estão passeando. E a minha bela sobrinha está com o Ric e a bruxinha 2.2!

—E você está com sua linda esposa comprando enfeites de Natal. –Ela o beijou. –Quer coisa melhor?

Damon abriu um sorriso malicioso.

—Posso pensar em dezenas delas... De preferencia numa cama com você...

—Damon! –Repreendeu Rebekah.

Final de novembro, as lojas já estavam enfeitadas com alguns enfeites que lembravam o Natal, a cidade (como sempre) estava coberta de neve, tinha flocos em todos os lugares e os moradores começavam os preparativos para uma das mais belas comemorações do ano. Todos pareciam muito ocupados para perceber que o Natal se aproximava, todos menos Rebekah. Desde do dia que a loira viu o que era passar o Natal com pessoas amadas, ela prometei a si mesma que aquilo iria sempre acontecer.

—Está perto? –Damon resmungou novamente enquanto empurrava o carrinho.

Rebekah suspirou.  

—Quase lá, por que não vai pegar um vinho na loja da esquina?

Damon assentiu animado por sair dali. Deixou Rebekah para trás e saiu do supermercado.

Damon andava por um pequeno corredor cheios de vinhos antigos e caros, consigo trazia um carrinho pequeno que já tinha 9 garrafas algumas diferenças outras não. O moreno olhava com atenção para cada vinho, tentando lembrar mentalmente se já tinha ou não provado.

A loja vendia apenas bebidas, mas não era uma loja pequena. Lá tinha diversos tipos de bebidas, que eram divindades por corredores, quando Damon saiu do corredor dos vinhos e entrou no dos whisky, ouviu vozes conhecidas se aproximando.

—Não Emmet! Não podemos levar esse. Nessie ainda é uma criança.

—Ursinha, Nessie não é criança há muito tempo.

Os Cullens. Ele suspirou cansado e se virou pronto para ir ao caixa, pagar os vinhos e sair dali o mais rápido possível. Entretanto, ele estancou ao ouvir novas vozes.

—Não Care! Você tá louca? Não podemos mudar de curso a essa altura e eu nem quero...

—Eu não disse que queria que você mudasse de curso, disse que eu iria mudar.

Ele conhecia aquelas vozes.

Elena?

Mais rápido do que imaginou ele saiu dá loja sem que elas o visse. Pegou Rebekah colocando as compras no carro. Abriu a porta e colocou os vinhos em cima de um dos bancos.

—Damon?- chamou preocupada. -Você está bem? Dam, Dam, o que ouve? -Ela se virou e a encarou. -Meu Deus, você está branco.

—Estou bem.

—Bem? Damon, vampiros não ficam brancos! O que ouve?

Ele não respondeu, foi quando a porta da loja de abriu, Rebekah olhou, mas Damon logo a puxou para si e a beijou, e lá saíram Rosalie, Emmet, Elena e Caroline. Rebekah franziu o cenho quando Damon a soltou.  

—Está louco, Salvatore?

Damon suspirou e abriu um sorriso falso.

—Só se estiver louco por você.

Hope abriu um grande sorriso ao ver Rebekah entrando com as sacolas.

—Vamos decorar a casa tia Bekah?

—Sim baby. Quer fazer agora?

Hope pareceu pensar e o sorriu sumiu do seu rosto.

—Não quero tia.

—Por que querida?

—Devemos esperar a tia Kath acordar.

Rebekah e Damon se olharam, olhares tristes.

—Está certa querida, não devemos fazer isso sem ela. Vamos esperar.

O dia foi passando, quando a noite chegou todos estavam reunidos na sala, quase todos, estranhamente Klaus e Damon não estavam presentes.

Isabella passava por um dos corredores da mansão em direção a adaga para pegar um vinho que Rebekah tinha dito está lá. Quando passou ela porta da biblioteca escutou vozes vindo de lá. Eram Damon e Klaus.

—... estão fazendo aqui?—Damon perguntou em um tom de amargura.

—Você tem certeza que as viu?

—Sim, eu tenho certeza. Elas estavam na loja de vinhos, os Cullens estavam lá também.

—Mas o que elas fazem aqui? Deveriam está... Sei lá aonde, mas não aqui. Temos que falar com Alaric, ele deve saber algo.

Isabella ouvia a tudo atentamente, quando se virou viu Rebekah se aproximando silenciosamente.

—Não devemos contar a ninguém.

—Tem razão. Isso nem passou pelos meus pensamentos.

Tinha algo no som da voz deles... Medo, talvez... E algo mais... Isabella e Rebekah perceberam.

Elas saíram logo dali.

—Do que acho que eles estavam falando?

—De quem você quer dizer... Algo está errado Rebekah, e eu vou descobrir o que é.

A semana passou correndo, Klaus estava estranho, sumia repentinamente e sem dá explicações a ninguém, Elijah não saia do lado de Katherine, esta apresentava melhoras, mas não acordava. Kol, Davina, Freya e Alaric tinham ido a Nova Orleans ver como a cidade estava e levaram Freya para conhecer N.O. Renesmee e Jacob sempre apareciam e distraiam Isabella para que ela não percebe-se a ausência de Klaus. Estava funcionando. Assim como Isabella eles faziam companhia a Hope, entretanto está percebeu a ausência do pai. Finn e Sage partiram para L.A afim de, finalmente, viver seu grande amor.

Isabella estava concentrada tentando fazer um bolo quando Hope entrou na cozinha.

—Olá querida.

—Oi mamãe.

A menina se sentou numa cadeira e ficou observando a mãe.

—Quer ajudar? –Perguntou com um sorriso sapeca.

—Sim! –Concordou animada.

—Eu vou colocar a massa no forno e você decora. Certo? –Hope assentiu animada. –Pode colocar a massa na forma?

—Sim.

Com cuidado Hope colocou a farinha nas formas, no total eram 5, de varias formas diferentes. Acabou se melando, mas não percebeu. Assim que Isabella se virou, segurou riso.

—Baby, você está suja.

—Não ria mamãe! –Exclamou revoltada.

—Não estou rindo. –Tentou segurar o riso, não deu certo e ela soltou uma gargalhada.

Hope pegou um pouco de farinha com a mãe e assoprou, melando todo o rosto de Isabella.

—Hope! –Exclamou surpresa.

Ela queria ficar zangada, mas ao ouvir a gargalhada da filha, não pôde e riram juntas.

—Mamãe, por onde anda o papai?

—Seu pai? –Estranhou.

—Sim. Ele está saindo direto, a senhora não deve ter percebido, porque está entretida com a Nessi e o Jake.

—Ele está saindo muito?

—Muito.

Elas deixaram os bolinhos assarem e quando estavam no ponto, retiram e começaram a decorar. Depois foram se banhar, desceram e os comeram.

—Comida! –Exclamou Jacob.

—Sirva-se lobinho. –Provocou Isabella.

—Obrigada sanguessuga.

Eles sorriram.

Depois de um tempo Isabella se levantou.

—Podem ficar um tempinho? Tenho que sair.

—Eu sei cuidar de mim mesma mamãe, já sou uma mocinha.

—Ah, não baby, eu estava falando com vocês duas para olharem Jake, ele pode acabar com a comida da despensa.

Isabella piscou para Renesmee.

—Que ultraje! –Exclamou o lobinho (ops) com uma falsa revolta.

Isabella riu e os deixou. Subiu ao quarto, pegou sua bolsa e saiu. Estava na garagem pegando o carro quando Rebekah apareceu.

—Onde vai?

Isabella suspirou.

—Algo está errado Bekah.

Ambas entraram no carro e saíram, algo dentro de Isabella falava que era para ela ir ao shopping e ela foi. Logo sentiu o cheiro de Klaus em meio à multidão.  E Rebekah o de Damon.

Elas se olharam. E olharam em volta, viram ambos sentados numa das mesas da praça de alimentação, eles observavam uma mesa onde tinha duas mulheres de costas. Uma morena e outra loira. As duas se aproximaram. Quando as mulheres se levantaram eles se viraram para elas não verem eles, mas Isabella e Rebekah viram.

—Espera... Aquela é Elena?

No fundo do seu coração Rebekah desejava que não fosse, desejava que seu marido não estivesse ‘perseguindo-a’.

Estava tão perdida dentro dos seus pensamentos que não percebeu que Isabella olhava com terror para a loira.

—Rebekah. –Chamou em sussurros.

—Sim? –Respondeu sem dar atenção.

—Rebekah.- Chamou novamente.

Quando a loira se virou viu uma Isabella pálida, com os lábios ressecados e os olhos vermelhos.

—Eu não me sinto bem.

E caiu.

Sorte que Rebekah a pegou antes que chega-se ao chão.

—Izy... Izy!


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Notas finais do capítulo

Eita, elas (Elena e Caroline) mal chegaram e já estão causando transtornos... O que vocês acha?



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