...No capitulo anterior...

Quando a loira se virou viu uma Isabella pálida, com os lábios ressecados e os olhos vermelhos.

—Eu não me sinto bem.

E caiu.

Sorte que Rebekah a pegou antes que chega-se ao chão.

—Izy... Izy!

...

—IZZY.- Exclamou Rebekah assustada. -Izzy acorde, Izzy.

—A senhorita precisa de ajuda? -Perguntou uma voz masculina.

Rebekah levantou a cabeça e viu um homem robusto. Olhou ao redor e não viu Damon nem Klaus.

—Sim, por favor, me ajude a levá-la para aquela loja. -Apontou.

O homem rapidamente pegou Isabella nos braços e a levou. Rebekah foi ao lado.

Isabella conseguia sentir braços a levantando e ouvia a voz de Rebekah, ela queria abrir os olhos e falar algo, mas não conseguia. Era como se seu corpo estivesse morto e sua mente funciona-se sozinha. Sentiu-se ser colocada em cima de algo confortável, imaginou ser um sofá, ouviu Rebekah agradecendo e percebeu que sua voz ia sumindo aos poucos.

A escuridão foi preenchida por uma forte luz, Isabella se viu no meio de um campo, extremamente verde, com poucas arvores, viu um casal e uma criança.

O vento fazia os cabelos castanhos voarem e o sol ressaltava o brilho nos olhos da pequena menina que corria. Atrás dela vinha uma mulher rindo e logo depois um homem.

—Corra, querida! –Exclamou animada. –Se não correr o papai vai lhe pegar!

A criança correu mais.

Rebekah estava aflita, chamou logo uma funcionaria e pediu o telefone, discou rapidamente o numero de Renesmee.

—Alô, Karla? Algum problema com a loja?

—Nessie, sou eu, Rebekah. Pode vir aqui? E traga o Jacob.

—Bekah? O que aconteceu?

—Sua mão... Ela... Desmaiou... Venha logo!

—Estou indo, fique ai.

Rebekah não conseguia pensar, ela conseguia formar pensamentos, seu coração batia num ritmo acelerado e seus olhos queimavam, prontos paar liberarem lagrimas. Se ajoelhou e acariciou os cabelos de Isabella.

—Izzy, acorde, por favor, acorde! O que está acontecendo? –Perguntou num sussurrou.

Isabella não a ouvia, ela estava num outro lugar.

O tempo passou e a tarde se foi dando lugar à noite, a mesma mulher que corria atrás da menina estava ao lado da cama com um leve vestido branco, fino, usado para descanso.

—Pode dormir, querida. –Disse fazendo carinho na cabeça da criança.

—Conte-me uma história, mamãe.

—Uma história? –Fez cara de pensativa. –Oh, já sei.

A menina sorriu.

—No reino do Norte morava uma formosa donzela, ela trajava os mais belos vestidos e as mais preciosas joias enfeitavam seu pescoço e suas mãos, nos seus cabelos um diadema brilhava. Mas o mais belo que ela tinha era o seu coração, todos o amavam e a queriam por perto. Um dia, um belo cavalheiro surgiu do campo, sua espada se destacava e seu sorriso brilhava tanto quanto o da bela donzela. Quando se viram pela primeira vez não gostaram um do outro, e nem nas outras vezes.

—Eles não vão se apaixonar?

—Espere querida, ainda não acabei. Depois de algumas luas, eles se encontraram no meio de uma floresta, a donzela andava entre as arvores e a cavalheiro estava à procura de um pertence que havia caído. A lua brilhou e eles se olharam e dali surgiu um belo sentimento: O amor. –A mulher sorriu para a menina. –Eles não viverem felizes para sempre, pois devemos recordar que o para sempre não existe. –Alertou. –Mas viveram a felicidade de mil vidas e foi o suficiente.

A mulher cobriu a menina, deligou uma vela, pegou o castiçal e saiu depois de dar um beijo na testa da criança desejando bons sonhos.

Renesmee não demorou a chegar junto a Jacob, quando adentrou a loja encontrou Rebekah com a mão na cabeça, visivelmente angustiada.

—Rebekah? –Chamou Jacob.

Ela levantou a cabeça, estava corada, Jacob sentiu um aperto se formar no coração e a abraçou. Ela o apertou contra si.

—O que está acontecendo? –Sussurrou.

—Eu não sei, mas logo iremos descobrir. –Prometeu.

—Venham aqui. –Chamou Renesmee, que estava ao lado do sofá no qual Isabella estava deitada, com a mão na cabeça da mãe. Os dois se aproximaram. –Ela está queimando de febre. –Franziu o cenho. –Vampiros tem febre? –Questionou Rebekah.

—Não, ao menos não sem motivos. Veneno de lobisomem, feitiços, isso dá febre.

—Feitiços?

—Sim, mas normalmente esses apresentam certos... Sintomas.

—Ela estava normal, essas semanas têm ficado bastante conosco e estava normal.

Jacob a pegou com os braços, com todo cuidado.

—Ligue para D e avise aos outros. Niklaus e...

Rebekah o interrompeu antes que ele pudesse acabar.

—Não! Não ligue para Niklaus, ou para o Damon.

—Por quê?

Rebekah suspirou.

—Acredito que eles estejam fazendo coisas mais importantes.

—Mais importante que a saúde da minha mãe? –Questionou Renesmee ultrajada.

—Infelizmente. –lamentou Rebekah. –Vamos, não há tempo.

Isabella não ouvia a voz de Rebekah ela não podia sentir o quanto aquelas palavras doeram na loira. Não, Isabella ainda estava no quarto da criança, vendo a mãe fechar a porta.

Antes que seus olhos pudessem fechar pelo cansaço a criança ouviu um barulho, que a assustou, depois ouviu um grito. Era sua mãe. Levantou-se e andou ate o corredor, pela escada viu-a caída no chão e dois homens e uma mulher a olhando com crueldade. Um deles pegou um punhal, de prata, e fincou no coração da mulher caída.

A criança gritou.

Os dois homens e a mulher se assustaram.

—QUERIDA? –Gritou seu pai.

A menina ouviu os passos apresados do pai.

—Querida, por que gritou?

Antes que ele tivesse a resposta, viu sua mulher no chão, pálida, e os outros. A mulher levantou a mão e o pai da menina caiu no chão desmaiado.

—Criança... A herdeira... Nos seus olhos posso ver a magia, o poder, a guerra.

A casa começou a tremer.

—Não podemos mata-la. –lembrou um dos homens.

—Não, não podemos... Mas podemos amaldiçoa-la.

Logo a menina estava na frentes deles, chorando em meio ao desespero.

—Davina está vindo! –Exclamou Renesmee. –Disse que traria reforços, Freya, Marcel e duas bruxas que não me recordo o nome.

—Freya está bem? –Perguntou Rebekah.

—Sim.

Quando chegaram à casa foram rapidamente para o quarto de Kol e Davina, Rebekah disse que seria melhor coloca-la ali. Isabella começou a tremer.

—O que está acontecendo? –Perguntou Renesmee, nervosa.

—Eu não sei. ELIJAH! –Gritou. –Jake, fique com Hope.

A porta do quarto rapidamente foi aberta e o vampiro entrou.

—Irmã. –Falou calmamente, deu alguns passos e percebeu o estado de Isabella. –O que está havendo?

—Não sabemos Lijah.

Ele a examinou e Jacob desceu.

—Davina está perto?

—Sim, mas não muito, eles estão vindo de avião.

—Podemos colocar compressas nela. Onde está Niklaus?

Rebekah respirou fundo.

—Nos estávamos atrás dele e do Damon, pois suas atitudes ultimamente estão muito estranhas.

—Estranhas?

—Sim, eles somem sem respostas e passam horas fora.

—Não percebi. Tenho passado muito muito tempo ao lado da minha Katerina.

—Eu o compreendo irmão. –Então continuou.- O seguimos e eles foram para o shopping, estranhamos. Sentaram-se a uma mesa e logo apareceram dois rostos conhecidos: Elena e Caroline.

—O que?

—Isso. Não sei o que está acontecendo Lijah, mas não deixarei que nosso irmão machuque Izzy, jamais.

Uma lagrima caiu do rosto de Isabella.

A mulher, uma bruxa, disse:

—A maior falha da natureza se faz aqui presente, o caos que não pode ser libertado. A primeira herege não pode viver, pois eu a amaldiçoou a morrer, irmãs, me ajudem. –Clamou as suas ancestrais. – In periculum inter quos habitabant, non invenimus, cum caritas proditione mori In periculum inter quos habitabant, non invenimus, cum caritas proditione mori In periculum inter quos habitabant, non invenimus, cum caritas proditione mori In periculum inter quos habitabant, non invenimus, cum caritas proditione moriIn periculum inter quos habitabant, non invenimus, cum caritas proditione mori.

A luz tomou de conta dos seus olhos e liberdade, foi amaldiçoada.

Concentrados em fazer a febre de Isabella abaixar, não os passos se aproximando. Até que a porta se abriu e eles olharam com espanto para Katherine.

—Elijah, o que está acontecendo?

—Você acordou.

—Izzy está bem?

Ele se aproximou e a abraçou e logo depois a beijou.  

—Senti sua falta.

—Estou de volta.

—É melhor voltar para o quarto.

—Não! –Exclamou. –Não me sinto mal, estou bem, estou pronta para ajudar.

Rebekah a contou o que tinha acontecido, Katherine ficou furiosa e prometeu que se Damon ou Niklaus machucassem Rebekah ou Isabella eles pagariam caro.

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A noite logo chegou, Damon ou Klaus não apareceram e Hope estava dormindo, exausta. Jacob, Renesmee e Rebekah estavam na sala esperando Kol, Davina, Alaric e Freya chegarem. Quando eles chegaram todos subiram para o quarto, Davina constatou que Isabella não estava enfeitiçada.

—O que mais pode ser?

—Iremos descobrir.

—Uma memoria. —Sussurrou Freya.

Todos se viraram para ela.

—O que?

—Uma memoria. Vocês me disseram que Isabella tinha as perdido. Elas podem está voltando. –Freya caminhou até Isabella. –A febre significa fogo. Percebam que ela chora.

O quarto estava cheio.

Depois de uma hora a respiração de Isabella ficou mais forte e todos se aproximaram a tempo de ver seus olhos abrindo.

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—Calma querida, vai ficar tudo bem. Você está segura.

Grossas lagrimas caiam dos olhos de uma jovem menina, inconsolável. Ela não parava de chorar. Um homem a apertava contra si, um desajeitado abraço.

—Quero a mamãe. –Disse entre soluços.

Uma lagrima caiu dos olhos do homem.

—Eu também querida, eu também queria.

Não muito longe deles o fogo queimava e as chamas subiam, os troncos queimavam e alguns gritos eram ouvidos. A mãe da menina estava ali, em meio às chamas. Queimando.