A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 31
Cullens


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



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Klaus observava os convidados, quando Isabella parou ao seu lado.

 

—Eles não chegaram. –Suspirou Isabella, fazendo Klaus encará-la. –A menina estranha, com sua família... Carlie!

Ele assentiu.

—Izy. –Chamou Damon. –Viu Rebekah? –Perguntou.

—E Katherine? –perguntou

—Que tipo de maridos são vocês que nem sabem nem onde a esposa está? –Perguntou Klaus com ironia.

—Estamos melhor que você –Rebateu Damon.

—Por que?

—Pelo menos somos casados!

—O que quer dizer Salvatore? Isabella é minha esposa.

—Que tribunal ou padre disse isso? Juridicamente ela não é nada.

—Sinto muito irmão, mas Damon está certo.

Damon colocou a mão na boca, teatralmente, em sinal de choque e incredulidade.

—Vocês estão vivendo no pecado! –Exclamou. –Venha Izy, fique longe dele! –Disse puxando Isabella.

Klaus observava abismado, Elijah ria da carranca que estava se formando no rosto de Klaus.

Foi quando Rebekah, Davina e Katherine chegaram.

E não estavam com boas expressões.

—Tem algo errado. –Disse Rebekah.

Damon soltou Isabella instantaneamente e foi para perto dela, se certificando que ela estava bem.

—Sentimos um cheiro estranho, vindo da floresta.

—Estranho? -Questionou Klaus.

—Sim. –Elas se entreolharam. –Cheiro de cachorro.

—Lobos.

—Sim, lobos.

—Coloquei um feitiço ao redor da propriedade, apenas humanos entram.

—Espera, apenas humanos entram?- Davina assentiu. –É isso! A Carlie ainda não chegou por que...

—Só humanos entram! –Disse juntamente com Katherine.

—Posso apostar que ela está na entrada. –Disse Damon.

—Vamos ver?

Todos assentiram.

—Esperem, onde está Hope?

—Com Kol e Ric, na mesa de doces.

Isabella assentiu.

Usando a velocidade de vampiro, e com Elijah corregando Davina, eles chegaram rapidamente a entrada.

Damon estava certo, um grupo de pessoas estava parado lá, Rebekah contou 8 pessoas, e pelo forma que estavam vestidos pareciam serem refinados e elegantes, cultos. Carlie logo foi reconhecido por Rebekah e Isabella, ela usava um vestido amarelo e ao seu lado estava uma mulher com o vestido azul escuro, elas pareciam conversar algo, quando alguém notou-os e os avisou.

—Isabella? Rebekah? –Disse/perguntou/Chamou Carlie.

—Olá Carlie. –Disse Rebekah.

Isabella sentiu um cheiro estranho no ar, mais um, entretanto esse era conhecido e ela concentrou toda a sua atenção nele... Era sangue, sangue de Hope. Ela olhou para Klaus que parecia também ter sentido e sem avisar saiu.

—Qual o problema? –perguntou Damon com ironia.

—Não conseguimos passar. –Disse.

—Por quê?

 -Não sabemos. –Disse.

—O que vocês são?

Damon os viu franzir a testa.

—Como assim?

—Perguntei: O que vocês são.

 Eles se aproximaram do local ao qual os estranhos estavam, Davina percebeu que eles tinha saído da linha de proteção.

—Que pergunta é essa senhor?

Senhor? Hum, isso sou muito educado, entretanto não é o que você quer dizer.

—E o que é? –perguntou um cara fortão.

—Vocês querem perguntar por que não conseguem entrar.

Eles pareciam surpresos.

—Como sabe que...

—Sabendo, como não interessa.

—É melhor falar direito. –Disse o cara com os cabelos acobreados.

—Por acaso estou falando esquerdo?

Rebekah riu.

—Oras seu... É melhor ter respeito.

—Respeito? –Perguntou Isabella se aproximando. –Ela está bem. —Sussurrou para Klaus. –Respeito é algo que se é merecido.

—Bella?

—Bella meu amor. –Exclamou o cara emocionado. –Você está viva.

Ele pegou no braço de Isabella, que rapidamente se afastou.

—Eu não sou seu amor, se afasta. –Ela olhou para Klaus. –Nik, o que está acontecendo? Quem é ele?

Ninguém disse nada, na verdade Klaus não sabia quem era aquele homem, ele apenas percebei que ele parecia conhecer Isabella... Ou Bella.

Todos olhavam para ela com espanto.

—Bella? –Disse uma mulher baixinha.

—Bella? Não, não é Bella, é Isabella. E quem são vocês?

O homem de cabelos acobreados se aproximou e tentou toca-la novamente, mas Klaus entrou na frente dela.

—Quem é você? –perguntou enraivecido.

Ele não respondeu, só olhava para Isabella.

—O que querem com ela? –Perguntou Elijah.  

—Bella meu amor. –Disse ignorando a pergunta de Elijah. –Como você está viva? Você... Você... Deveria está morta e meu amor, você, está aqui.

—Eu não sou seu amor. –Rosnou. –Ao menos sei quem é.

—Deve lhe avisar que ignorar perguntas é algo extremamente desrespeitoso, ainda mais quando está na propriedade alheia. –Disse Elijah irritado.

Katherine observou os rostos dos desconhecidos, eles pareciam em choque, na sua maioria.

—Bella meu amor. –Continuou tentando toca-la, mas Klaus não deixava e isso o irritou. –Por que não sai da frente dela? Perguntou irritando.

—Por que sairia?

—Para eu toca-la.

—Você não vai toca-la, nem hoje, nem amanhã, nem nunca. E sabe por quê? –Ele perguntou, dizia as palavras lentamente. –Porque ela é minha.

—Sua? SUA? –Gritou.

—Sim. Minha.

—SAIA DA MINHA FRENTE. –Klaus não saiu. –MANDEI SAIR.

Rebekah, Katherine, Davina e Damon prenderam o riso.

—Você acha que manda em algo? –perguntou Isabella, assumindo uma postura de guerra, de comando. –Acha que tem esse poder? –Gentilmente ela se colocou ao lado de Klaus. –Vou lhe dizer algo, que talvez você não tenha percebido, eu não sei quem você é. E nem quero saber. Não sei quem é essa Bella, mas não sou ela.

Antes que pudesse continuar, eles ouviram passos.

—Mamãe? –Chamou Hope.

Isabella se virou e abandonou toda a postura de guerra e carinhosamente falou:

—Não deveria está lá dentro, querida?

—Quando a senhora e o papai vão entrar, o tio Kol está ficando chato.

—Imagino que sim. –Ela se aproximou de Hope e se ajoelhou ficando do tamanho da menina, talvez um pouco mais baixa. –Já estamos acabando aqui, pode entrar, já iremos. Soube que há vários amiguinhos seus, da escola, aqui, por que não vai brincar?

—Estou com medo. –Confessou.

—Medo? –Perguntou Klaus se aproximando.

—Sim papai.

—Medo de que Little Wolf?

—De machucá-los, como fiz com o tio Ric.

—Você nunca vai machuca-los, sabe por quê?

—Por quê?

Isabella colocou a mão no peito dela, bem no lugar onde o coração batia.

—Eu sei que você não vai fazer nada de ruim... E sabe? Não há problema em fazer coisas ruins, se for por um bem maior.

Ela assentiu e saiu.

Isabella se levantou e apertou a mão de Klaus, logo assumindo a postura de antes.

Todos (os estranhos) olhavam a cena abismados e surpresos.

—Você tem uma filha? –Perguntou à loira.

—Por quê?

Ela não respondeu.

—Sinto muito por tudo isso. –Disse o líder do grupo.

—É tocável que sinta. –Disse Isabella seriamente, então ela olhou para Carlie que não tinha falado nada. –O que é você?

—Carlie. –Respondeu.

—Você sabe que não foi isso que perguntei. O que é você? –Repetiu lentamente a pergunta.

—Sou Renesmee Carlie Cullen, sou metade humana e metade vampira.

Isabella olhou Klaus, que estudava a menina.

—É uma hibrida... Pena que é de uma espécie tão fraca.

—Sabíamos que tinha algo de errado. –Comemorou Rebekah, por está certa.

—Quem são vocês? –perguntou Damon.

—Meu nome é Carliste, essa é minha esposa Esme. –Disse apontando para uma mulher pálida, como todos. –Esses são meus filhos: Alice, Emmet, Rosalie, Jasper e Edward.

—São vampiros diferentes. –Comentou Davina.

—São Frios. –Disse Elijah. –Cruzamos com alguns em 1450, quando estamos fugindo de Roma.

—Me lembro. –Disse Rebekah.

—1450? –Perguntou á baixinha.

—Não são humanos? –perguntou o grandão... Emmet.

Damon riu.

—Humanos? Acha mesmo que humanos os enfrentaria? Acha mesmo que humanos os impediriam de entrar? –Perguntou. –Sinto muito camarada, mas estamos longe de sermos humanos.

—E o que são? –Perguntou a Loira.

—Isso não lhe importa. –Disse Isabella.

—Isso é injusto.

—Injusto? Não lhe devemos justiça.

—Oras é claro que devem. –Exclamou a loira Cullen. –Quem acham que são? Melhores em algo? Pois acho que não são nada disso.

—E como pode ver não nós importamos com a sua insignificante opinião.

A loira parecia querer avançar em Rebekah, mas o tal ‘líder’, Carliste, tocou no ombro dela.

—É melhor irmos.

Na casa dos Cullens

Os Cullens chegaram a sua casa. Todos estavam surpresos.

 -O que aconteceu?

—Nessi, de onde conhece aquelas pessoas?

Ela não respondeu muito menos Edward falou algo, depois de um tempo ela o olhou.

—É ela? –perguntou. –Ela é... Ela é...

—Sua mãe? –Perguntou Rosalie. –Não sabemos, mas ela é idêntica a ela.

Renesmee subiu as escadas correndo, velocidade vampira, foi até o quarto e abriu uma gaveta, de lá tirou uma caixa, cheia de fotos, pegou uma, com cuidado e observou o rosto.

Era o mesmo rosto.

Sua mãe.

Enquanto ela olhava as fotos antigas, no andar de baixo eles ainda discutiam.

—Como ela pode está viva? –perguntou Rosalie.

—Durante todos esses anos... –Disse Esme.

—Quem eram aqueles com ela? –Perguntou Jasper.

—Perceberam que ela respira? –perguntou Alice.

—A pergunta é: O que eles são?

Boa pergunta. –Disse uma voz.

Eles olharam e viram um homem bonito e cuidado adentrar pela janela, em seguida observou-o outras pessoas chegarem.

—Peço desculpas pela invasão. –Disse nobremente Elijah.

—Mas, precisamos de respostas. –Continuou Katherine.

—E vocês nos darão elas. –Finalizou Kol.

Carliste assentiu.

—Sente-se. Onde está Bel... Isabella?

—Está ocupada.

—Ela deve está presente. –Disse Jasper.

—Deve? –Perguntou Davina.

—Sim, é sobre ela.

Elijah assentiu e saiu, em seguida voltou com Isabella.

—Vamos começar?

Ela se aproximou de Klaus, ao olhar para o lado viu que Kol estava sentado ao lado do hibrido, e só tinha outro lugar vago, ao lado do cara estranho, ela fez uma careta.

—Kol levanta. –Disse.

—Por quê?

—Porque sim, oras. –Antes dele protesta, ela continua. –Se não levantar, não lhe conto o que ia te contar.

—Que seria?

—Você nunca saberá se não levantar.

Ele levantou resmungando o quando Isabella era manipuladora e ficou em pé ao lado de Davina.

—Podemos começar? –Perguntou aos Cullens.


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Notas finais do capítulo

Comentem.