Dois meses depois.

A relação de Carlie com os Mikaelson’s/Salvatores/Saltzman estava cada dia melhor, bom, pelo menos era o que ela pensava, entretanto Rebekah e Isabella estavam cada vez mais curiosas a respeito dela. Katherine e Davina não queriam se meter com Carlie, não. Katherine dizia que tinha algo na moça que não a agradava e Davina estava mais ocupada em ensinar pequenos feitiços a Hope, a menina tinha dado os primeiros sinais de magia e a família tinha cuidado com isso. Klaus e Elijah tinham ido a New Orleans ajuda Marcel com alguns lobisomens que não concordavam com a forma de governo. Alaric havia chega a 2 semanas, suas aulas na nova escola começariam em 4 meses e enquanto estava na cidade ele ia constantemente a biblioteca atrás de informações que pudesse ajuda-los. Kol e Damon? Eles estavam concentrados no bar do moreno, Kol achou algo que ele realmente gostava de falar, fora matar pessoas e se alimentar.

—Izy, você soube que a tal família da Carlie vai voltar de viagem? –perguntou Rebekah concentrada no seu café.

—Sim.

—Pensei em fazermos algo a respeito disso, alguma coisa para que possamos conhecer eles... Um jantar... Ou...

—Ou um baile! –Propos.

—Sim. Poderíamos convidar algumas pessoas, Dam saberia quem chamar, já que ele agora tem o bar e o Nik e Ric conhecem pessoas poderosas na cidade.

—Aproveitaríamos para coloca-la na parede e descobrir quem ela realmente é.

Rebekah assentiu animada.

No fim da tarde elas comunicaram que fariam o baile, Katherine, Davina, Kol e Damon ficaram animados, Elijah e Klaus não discordaram, afinal eles queriam saber quem era a tal mulher, estranha.

—Poderíamos fazer no jardim. –Disse Davina.

—Sim, colocaríamos um palco lá e...

As ideias começaram a surgir.

◊

Todos estavam ocupados com o baile, Isabella e Hope saíram para comprar os trajes. Elas entraram em varias lojas, mas uma chamou a atenção.

POV Isabella.

—Mamãe, o que acha desse? –Perguntou.

Me virei e olhei, ela vestia um vestido verde, sem alças.

—Não querida.

Depois de algum tempo ela me chama novamente e aprovo o vestido, deixo-a na loja e vou até outra, depois volto para busca-la.

—Bella? –Disse alguém atrás de mim.

Me virei rapidamente e vi um homem com os cabelos cor de cobre e uma pele extremamente branca... Vampiro, a palavra gritou na minha mente.

—Sim?

Ele parecia querer dizer algo mais nada saia.

—Você está bem? –Perguntei um pouco preocupada, vai que o cara resolve que vampiros podem dar um treco e tem um!

—Você está viva! –Disse finalmente depois de alguns minutos. –Céus... Você está viva.

—Sinto muito, não estou entendendo.

Pelo canto do olho vi Hope saindo da loja.

—Mãe! –Exclamou sorridente vindo me abraçar.

—Oi querida, como foram às compras? Seu pai está nos esperando.

—Mamãe? – Perguntou o cara franzindo o nome.

—Desculpe me esqueci de você, sim mamãe, está é minha filha. Estamos um pouco atrasadas, temos que ir. –Disse em tom de despedida, não, disse me despedindo. –Até algum dia.

Me virei e peguei a mão de Hope, juntas fomos até o estacionamento aonde Nik nos esperava, enquanto arrumava as sacolas no porta malas ouvi um grito:

—NÃO! Você não pode ir embora! –Disse o cara estranho descendo as escadas.

—Quem é ele? –Perguntou Nik.

—Não faço a mínima ideia. - Sussurrei em resposta. –Ele disse meu nome como se me conhece-se.

 -Entrem no carro. –Mandou.

Eu e Hope logo entramos e Nik sem esperar o cara chegar mais perto de nos acelerou em direção à saída. 

Assim que chegamos a casa Hope desceu, pegou suas sacolas e subiu para o quarto dizendo está cansada. Eu e Nik fomos para o nosso.

—Que estranho... –Disse. –Aquele cara parecia ter certeza que me conhecia, ele ficou sussurrando que eu estava viva.

—Isso é estranho.

—Sim... Nik será que isso tem algo haver com a parte da minha vida que não consigo lembrar? –Ela colocou as mãos ao redor do corpo, como se, se abraça-se.- Sempre tive medo do que pode ter acontecido... Do que posso ter esquecido.

—Não sei, mas sabe que descobrirei.

—Mas... Estava pensando e acho melhor que eu não lembre, porque, se eu não me lembro é porque deve ter acontecido algo terrível.

Ele me apertou mais contra si.

—Não importa o que aconteceu... Importa o que acontece agora. De tudo que temos.

—A nossa família doida... –Sussurrei com a cabeça deitada no seu peito sentindo seu coração que mesmo morto batia. –A nossa filha... – Abri um pequeno sorriso. –Não quero perde isso Nik, todo que temos.

—Você não vai. Eu vou te proteger, não importa o que aconteça.

—Promete?

—Prometo.

¥

Alguns dias depois.

Isabella tentou esquecer a cena, mas Klaus não, algo dentro dele gritava: perigo. Os dias foram passando e o dia do baile logo chegou.

—Onde está Kol? –perguntou Katherine.

—Deve está no bar.

—No bar? –Perguntou descrente.

—Sim, ouve um atraso num carregamento de bebidas. –Explicou Davina. –Ele já está chegando.

—Ele e o resto dos convidados.

—CHEGUEI. –Gritou o moreno adentrando a casa e indo direto para o quarto.

Todos já estavam prontos, menos ele.

—Não entendo isso, o bar é do Damon e o Kol que cuida.

—Nada é de ninguém nessa família Kath, tudo é de todos. –Piscou Rebekah.

Depois de um tempo Kol desceu, mas não tinha ninguém mais lá, apenas Klaus.

Á musica tocava num ritmo calmo, um pianista fazia seu trabalho em cima do pequeno palco. Algumas mesas estavam espalhadas por um espaço e no outro havia um local para dança. As toalhas eram cor de vinho e as cadeiras de madeira. Era sofisticada e nada simples. Havia arranjos nas mesas, de rosas brancas e vermelhas e eram servidos quitutes, quase todos os convidados haviam chegado e os que não chegaram nem era percebido.

 -Onde está Hope? –perguntou Klaus.

—Com a mãe. –Disse Kol.

—E onde está a mãe dela? –perguntou revirando os olhos.

—Está com a Rebekah. –Respondeu Kol.

—Onde está Rebekah? –perguntou sentindo a paciência se esvair.

—Está com a D. –Disse simplesmente.

Klaus respirou fundo.

—Kol, meu pequeno irmão, minha paciência está se acabando e não se esqueça de que a sua estaca está guardada.

—E nunca será usada. –Disse Isabella.

Klaus se virou e virou surpreso ao encontra-la loira ao invés de morena.

—E então? –perguntou sorrindo. –O que acha? –Perguntou dando uma voltinha.

Ele se aproximou dela e falou bem próximo ao ouvido.

—Está linda.

Ela se arrepiou.

—Está sempre linda. –Completou.

—IZY! –Gritou Kol assustando-os. –Tá linda, fofa.

Klaus olhou Isabella.

—Tem certeza sobre as estacas?