A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 29
Tentando descobrir.


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



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—Só eu que percebi que a respiração dela é diferente? –perguntou Rebekah.

—Não, eu também percebi. –Disse Katherine.

—Será que ela tem algo haver com Dahlia?

—Não, acredito que não. –Disse Elijah.

—Pois acredito que sim. Algo nela é incrivelmente... Conhecido. –Disse Isabella. –E sinto que não é algo bom.

—Podemos nos aproximar dela. –Propôs Davina. – Tentamos descobrir algo.

Eles assentiram.

¥

Isabella e Klaus decidiram matricular Hope numa escola. O resto da família se misturou com os cidadãos.

—Izy. –Chamou Damon, ele estava voltando do bar, ao qual agora era dono. –Rick está vindo, ele conseguiu uma transferência.

—É uma ótima noticia Damon.

—Não vejo a hora de ele chegar, posso beber e... –Damon viu Rebekah abria a porta. –E pegar muita mulher com o Rick.

Isabella logo percebeu que ele estava provocando Rebekah.

—É uma ótima ideia Damon. –Concordou ironicamente. –Acho que posso pedir para o Rick me ensinar uns truques.

 

Damon fechou a cara e Rebekah se virou com um sorriso triunfante no rosto e subiu.

—Quem mandou mexer com uma Mikaelson? –perguntou Isabella risonha.

—Salvatore Mikaelson. –Corrigiu.

—Pior ainda Damon, Rebekah carrega o nome de duas famílias que significam poder... Resumindo: Você está encrencado Damon!  

Ele deu de ombros, subiu as escadas. Uns segundos depois Isabella ouviu uns barulhos seguidos de risos.

Era sempre assim.

Ela se preparou para ir buscar Hope na escola, chegou lá uns minutos mais cedo e se dirigiu a um espaço para os pais. Todos a olhavam, algumas mulheres comentavam que ela deveria ter engravidado muito cedo, outras que a nova família tinha membros muito bonitos, ela não deu ouvidos e quando o sinal tocou Hope logo apareceu, assim que viu a mãe correu e lhe deu um grande abraço.

—Olá little Wolf.

—Olá mamãe.

Isabella, Davina e Rebekah se aproximaram de Carlie, depois de deixar Hope na escola elas iam ao shopping e lá se aproximaram dela. A atendente, Tania, parecia não gostar muito disse, mas sempre dava um jeito de escapar quando Isabella chegava.

—Podem vir conhecer minha casa. –Propôs.

Isabella e Rebekah se entreolharam.

—Adoraríamos.

Carlie as guiou e elas chegaram a uma bela casa. Isabella adentrou a casa de Carlie, era algo simples, mas também era sofisticado e muito bonito.

—Bela casa. –Elogiou Rebekah.

Carlie se virou.

—Obrigada, minha tia Alice me ajudou a arruma-la.

—Ela tem um ótimo gosto.

—Ela gostará de ouvir isso. –O telefone começou a tocar, Carlie o pegou e olhou-o. –Por falar nela... É ela. Com licença.

Carlie saiu e foi até a varanda.

—Olá tia.

—Nessi, quem está ai?

—Umas amigas, por quê?

—Que amigas?

—Uma nova família se mudou, elas fazem parte dessa família. O que está acontecendo?

—Nada. Apenas tive um mau pressentimento.

—Não se preocupe.

—Quando Jacob chega?

—Próxima semana, onde está o tio Jass?

—Está com seu pai, jogando xadrez... Deveria ter vindo querida.

—E deixar a loja com Tania? Acredita que ela não consegue ficar sem arrumar uma confusão? Ela dá em cima de caras casados, briga com as esposas... Não entendo porque ainda não a demiti.

—Ela é família.—Lembrou Alice.

—Isso não é desculpa, sinto muito tia Alice, mas... Na próxima ela não trabalhará mais para mim.—Avisou.

Alice suspirou.

—Até logo querida, tenho que desligar seu tio decidiu jogar Rosalie no mar...

—Tchau tia.

Ela encerrou a ligação e voltou para a sala, viu Rebekah sentada no sofá confortavelmente e Isabella olhando algumas fotos.

—São seus pais? –Per4guntou apontando para uma foto de um homem loiro abraçado a uma bela mulher.

Carlie riu.

—Não, são meus avos.

—São avos? –Perguntou incrédula.

—Sim, meu pai é aquele ali. –Apontou para um porta retrato branco.

—Ele é tão novo...

—Com quantos anos fez você? 10? –perguntou Rebekah.

—Não... Vamos dizer que minha família compartilha de uma genética especial.

Isabella e Rebekah se entreolharam.

—Entendemos como é.

—E onde eles estão?

—Férias.

—Por que você ficou?

—Tinha que cuidar da loja... Isso parece um interrogatório.

—Sinto muito, só somos curiosas.

—Não, podem perguntar o que quiserem.

—Onde está sua mãe? –perguntou Rebekah rapidamente.

—REBEKAH!

—O que? Ela disse que podia perguntar.

Isabella balançou a cabeça negativamente e Carlie riu.

—Sem problema. Minha mãe morreu quando eu muito jovem.

—Sinto muito.

—Já faz muito tempo.

—Seus parentes são tão brancos. –Comentou Isabella.

—Genética.

Elas assentiram Isabella fingiu olhar o relógio e fez uma expressão de surpresa.

—Olha a hora! Hope já deve está nos esperando.

Rebekah e Isabella foram até a porta.

—Obrigada por nos receber.

—Vocês são bem vindas.

Elas assentiram.

Entraram no carro e quando já estavam numa distancia considerável da casa, Isabella disse:

—Ela está mentindo.

Isabella e Rebekah foram pegar Hope na escola, a menina contou como foi seu dia na nova escola. Quando chegaram todos já estavam sentados na mesa, as esperando. Hope foi trocar de roupa e eles aproveitaram para conversar.

—Ela mentiu sobre a família.

—Como assim mentiu?  

 -Os avos são muito novos e brancos, o pai muito novo e branco... Quando fui ao banheiro senti um cheiro ruim... Cheiro de lobo. –Disse Isabella.

—Descobriremos. –Disse Elijah.

—Izy, você disse que cheiro de Lobo é ruim? –Perguntou Kol.

—É irritante.

—Então o Nik tem um cheiro irritante? –Perguntou.

Klaus levantou as sobrancelhas. Isabella riu.

—Não Kol, Nik tem um cheiro... Diferente.

—Como?

—Tudo que odeio no cheiro dos lobos, amo no cheiro dele.

—Espere? Estamos falando sobre cheiros?

Kol e Isabella assentiram.

—Katherine tem cheiro de mel. –Disse Elijah.

—E você de madeira querido.

—D tem cheiro de...

—Flores! –Disseram juntos.

—Como vocês sabem?

—Você sempre diz isso Kol, o problema seria se não soubéssemos.

Hope desceu as escadas e eles se sentaram a mesa para jantar.

—Como foi à aula? –Perguntou Kol.

—Foi boa Tio. Quando o tio Ric chega?

—Próxima semana.

—Ele vai embora de novo?

—Não tão cedo querida. –Respondeu Isabella.

Todos dormiam, Klaus estava na varando do quarto. Ele olhava para a floresta concentrado quando sentou os braços de Isabella em torno de si.

—Em que esta pensando? –Sussurrou.

—Em tudo.

—Não pode pensar em tudo Nik.

—New Orleans, nessa nova irmã, no reino, em Hope...

—Vamos conseguir tudo.

Ela ficou na frente dele, ele colocou seus braços ao redor da cintura dela e a cabeça encostada no pescoço, sentindo um cheiro que ele amava: O dela.

—Não importante quem teremos que matar.

Ela virou-se para ele.

—Teremos nossa família completa e unida.

Klaus olhava nos olhos de Isabella, tem iguais ao de Hope. Isabella levantou a mão e fez um carinho no rosto dele.

—Eu te amo. –Disse.

Klaus fechou os olhos absorvendo o carinho que ele transmitia a ele.

Ele abriu os olhos, colocou o nariz no pescoço dela e inspirou o seu cheiro, seu doce cheiro.  

—Eu te amo. –Disse. –Amo seu cheiro. –Deu um beijo no pescoço. –Amo cada parte de você.

Os beijos foram subindo até chegar à boca de Isabella. Eles se beijaram com desejo e amor... Isabella colocou as pernas ao redor na cintura dele, que andou até a cama.

—Amo sua pele. –Ele passava a mãe pela coxa dela. Arrepiando uns pelos. –Amo as sensações que você tem...

—Ah Nik...

—O que foi Love?

—Eu amo você Nik. Com todo o meu ser.


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Notas finais do capítulo

Desculpe qualquer erro.