Rebekah, Davina e Elijah não sabiam como reagir, eles queriam pular e gritar: “SIM!”, mas parecia que sua voz tinha sumido. Katherine, Kol e Damon esperavam a resposta dos companheiros, no fundo eles sabiam que eles não os decepcionariam isso não parecia mudar o fato de seus corações baterem aceleradamente.

—RESPONDAM LOGO! –Gritou Isabella.

De repente parecia que a voz tinha voltado e os três disseram:

—SIM!

Damon puxou Rebekah pela cintura e lhe deu um beijo digno de uma cena de filme. Katherine e Elijah se beijaram carinhosamente. Já Kol e Davina mais pareciam que iriam se engolir ali.

Lá em baixo Klaus abraçava Isabella pelas costas.

—O que você acha disso? –Perguntou a morena curiosa.

Klaus deixou um sorriso crescer em seu rosto. Isabella já tinha sua resposta. Ela se virou e beijou-o enquanto ouvia os convidados e baterem palmas, uns emocionados, outros fingindo... Mas, não importava, quem era para está feliz estava.

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1 semana depois

—Não Rebekah! Não dá! Nós não temos espaço para tantas pessoas! –Exclamou Marcel.

—Não são muitas pessoas...

—Não são? Você está planejando convidar praticamente todos os seres sobrenaturais que você conheceu em todos os seus anos de vida.

Rebekah suspirou frustrada.

A uma semana a loira foi pedida em casamento, há uma semana ela tentava organizar as coisas.

—Bekah, acalme-se só porque você foi pedida em casamento não quer dizer que você deva casar tão rápido! Siga meu exemplo. –Disse Katherine.

—Você não foi pedida, você que pediu!

Katherine deu de ombros.

—Isso só prova que sou uma mulher de atitude.

—Eu não sei quem tem ou não atitude, mas que vocês tirem essa ideia maluca das cabecinhas de vocês!

—Meninas, já estão azucrinando nosso querido Marcel há essa hora? – Perguntou Klaus descendo as escadas.

 -Sinto muito se atrapalhamos seu sono, querido irmão. –Disse Rebekah ironicamente.

—Não sei se há relógios em seu quarto, mas não é nada cedo pelo contrario em algumas horas o almoço será servido... Damon já foi busca Hope.

—Não me culpem... –Disse colocando as mãos para cima em sinal de redenção. –A culpa tem nome...

—Ou melhor a culpada! –Disse Rebekah abrindo um sorriso malicioso. – IZY! POR QUE NÃO DESCE TAMBÉM? –Gritou.

—Não grite Rebekah! Ela está dormindo! –Disse sentando-se no sofá.

—Deve está muito cansada... –Comentou Katherine ironicamente.

Em poucos segundos Isabella apareceu nas escadas, a morena estava um pouco descabelada e com cara de quem acabou de acordar. 

—Bekah, quantas vezes preciso te lembrar de que somos vampiros? Não precisa gritar! O que está acontecendo aqui? –Perguntou se aproximando de Klaus.

Ele deu um beijo na sua bochecha e a puxou para seu colo.

—Solte-a Niklaus! –Exclamou Rebekah seria, mas com um tom de brincadeira na voz. –Não é só você que precisa dela... Eu a conheci primeiro!

—Ela é minha Luna.

—Ela é minha amiga.

—Ela é minha companheira.

 -Ela é uma irmã para mim.

—Ela é minha mamãe. –Exclamou uma voz infantil vinda da porta.

Era Hope, a menina correu em direção a Isabella que rapidamente saiu do colo de Klaus e se sentou no sofá.

—Hope venceu! –Declarou Katherine rindo.

—Olá meu amor, como foi seu dia?

—A professora nos pediu que desenha-se e ela disse que o meu desenho foi o melhor mamãe! –Exclamou animada.  

—Posso vê-lo? =perguntou Klaus.

Hope assentiu e tirou de dentro da mochila um desenho, curioso e muito bem feito, para uma criança de 8 anos.

—Quem é esse?

—Esse é o Olaf papai, ele é um boneco de gelo.

Rebekah, Katherine, Marcel e Damon se aproximaram para ver melhor.

—Parece que alguém puxou o dom artístico do pai.

Klaus sorriu orgulhoso.

—É... Parece que sim.

Aos poucos os outros integrantes da família foram chegando e se sentaram na grande mesa.

—O que fizeram de bom hoje?

—Eu e Kol passeamos pela praça e fomos verificar algumas coisas em relação às bruxas.

—Tudo bem?

—Sim, não se preocupe. 

—Falei com Alaric, ele vem nos ver próxima semana! -Disse Elijah. 

—Ainda não posso acreditar que ele não estava quando vocês pediram as nossas mãos em casamento... E nem no aniversário da Hope! 

—Ele está muito ocupado, muitas provas para corrigir, alunos desesperados por não passarem de ano... 

—Não vejo a hora dele chegar! -Disse Isabella atraindo os olhares para ela. 

—E vocês Nik e Izy? O que fizeram hoje?  –perguntou Damon sorrindo malicioso.

—A que horas? –perguntou Kol ironicamente, recebendo em seguida uma tapa de Davina. –O que foi mulher?

—Tem uma criança na mesa!

—Não sou criança tia D, tio Damon me disse que já sou uma mocinha e que é para tomar cuidado com os meninos. –Disse inocentemente.

Isabella, Katherine, Rebekah e Davina encararam Damon.

—O que?

Elas balançaram a cabeça negativamente.

—Ele está mais que certo. –Defendo-o Klaus.

—É verdade, Hope está muito nova para rapazes. –Disse Kol protetoramente.

Elijah e Marcel só concordaram com a cabeça.

O almoço continuou e logo mudou de assunto, assim que acabaram Klaus levou Hope até o Bayou, a menina olhava tudo a sua volta com atenção, desde que se mudaram para N.O Hope vinha constantemente, às vezes Klaus a trazia, outras Rebekah e as meninas para um piquenique, a menina tinha construído uma relação legal com aquele lugar, era sua segunda casa. Lá ela tinha amigos e seus pais e tios também. 

—Vem brincar Hope. –Chamou uma criança.

A menina olhou para Klaus que assentiu e no instante seguinte ela estava correndo com as outras crianças.

—Klaus. –Chamou um lobo.

—Sim.

—Temos que ver alguns assuntos relacionados às novas casas que estão sendo feitas. –Klaus assentiu. –E como está à senhora Isabella? Moira (a esposa) não vê a hora de revela.

Klaus sorriu, Isabella não tinha só conquistado seu coração, mas o de seu povo também.

Enquanto Klaus e Hope estavam no Bayou Isabella, Rebekah e Davina andavam pelas ruas de Nova Orleans.

—Qual cor vocês acham que eu deveria escolher?

—Gosto de azul, sabe seus olhos e os do Damon são azuis...

—Também gosto... Mas não pode faltar rosa. Afinal a Barbie está casando!

Rebekah riu do comentário.

—E onde está Katherine?

—Deve está com seu irmão em algum canto.

Elas viraram uma esquina e entraram num bar. Quando Davina e Rebekah lembraram quem trabalhava ali, quiseram ir embora... Não deu tempo.

—REBEKAH! Davina!

Ambas se viraram e deram de cara com Camille.

—Olá Camille.

—O que fazem aqui?

—Estamos passeando.

—Prazer Camille, mas algumas me conhecem como namorada do Klaus. –O sorriso de Isabella sumiu no mesmo instante.

—Namorada?

—Sim. –respondeu toda sorridente.

Isabella se levantou olhou bem para a loira (Camille).

—Não acho que esse nome seja adequado para você.

—É mesmo e por quê?

Rebekah e Davina prenderam a respiração.

—Porque ele é adequado para mim! –E saiu.

—Quem essa mulherzinha pensa que é?

—Bom... –Começou Davina. –Ela é mais do que você será, na nossa vida e na vida de Klaus.

—O que está fazendo em Nova Orleans afinal? Marcel me disse que tinha ido para Nova York para fazer um curso de alguma coisa.

—Resolvi voltar.

—Então é melhor dis-resolver e voltar... Não há mais espaço para você aqui.

—Você não pode dizer...

—Posso e vou, essa cidade é tão minha quanto do meu irmão... Não sei por qual motivo você voltou, mas se você mexer com a minha família... Você não vai querer está aqui para conferir oque eu farei com você.  

—Becka? –Chamou Isabella. –Vamos, temos que ir para o Bayou.

Rebekah assentiu.

—Não vou avisar novamente.

E saíram deixando uma Camille de bora aberta e um olhar de raiva.

◊

—Rebekah temos que voltar lá o mais rápido possível! –Exclamou Isabella animada.

—Sim, Moira está animada com a chegada do pequeno Noah.

—Acho que alguém está com sono... –Disse Isabella olhando Hope.

Ela se aproximou e pegou a menina do colo, colocou-a na cama e deu um beijo na sua bochecha.

—Durma bem princesa. Boa noite.

—Boa noite mamãe.

Percebendo que todos tinha ido para seus quartos, ela foi até o que dividia com Klaus, tomou banho e quando voltou viu ele deitado na cama.

—Soube que andou conhecendo algumas pessoas...

—Soube é?

—Sim e me parece que não gostou muito dela.

—Sabe? Não gosto de loiras que tingem o cabelo! –Klaus riu.

—Já gostei de loiras. –Isabella fechou a cara. –Mas, hoje prefiro morenas.

Ela riu e deixou que Klaus a puxa-se para mais próximo dele (se possível). Se aconchegaram e dormiram.