Pov. Autora

—Alguém viu Elijah? –Perguntou Katherine.

—Não. –Responderam Kol e Isabella.

Katherine estava estranhando o fato de que via tão pouco seu noivo, parecia que ele sempre estava fora.

—O que será que está acontecendo? Será algum problema com os vampiros?

—Não há nenhum problema, passei hoje lá e conversei com Marcel, tudo está indo muito bem. Nosso acordo de paz continua em pé.

—Ok.

Kol saiu.

—Já olhou algum vestido?

—Já, também Rebekah se mataria se não tivesse um vestido pronto, não sei como D ainda não está com o dela.

 -Vai ser aquele?

—Sim. Ele já está aqui, no quarto que Rebekah separou para guardamos as coisas do casamento... Só falta um ajuste.

—Você já decidiu algo? Fora o vestido.

—Não, isso é tão irritante, ficar arrumando as coisas o casamento...

—Vou buscar Hope, vamos?

—Claro.

Ambas foram busca a menina na escola, ela (Hope) correu assim que viu Katherine e Isabella vindo.

—Tia Kath! –Exclamou animada.

—Olá gatinha, como foi a aula?

—Foi boa, a professora leu uma história para nós.

—Qual o nome?

—A bela e a Fera!

—Sabia que essa é a princesa que seu tio Damon mais gosta?

—Sabia, lembra que ele queria que minha festa de aniversário do ano retrasado fosse, de novo?

—Oh, claro.

Assim que chegaram em casa, Isabella sumiu com Hope e Katherine foi para o pequena jardim, ela passou toda a tarde lá, sozinha.

Em outro lugar diferente...

—Tio, a tia Kath não vai ficar com raiva?

—É claro que não princesa.

—E por que estamos fazendo isso escondido?

—É uma surpresa.

Isabella adentrou o salão.

—Hope, vamos experimentar seu vestido.

A menina foi até a mãe.

—Elijah, Damon e Kol estão chegando com as flores, e Rebekah disse que está vindo com umas toalhas.

O moreno assentiu.

Isabella pegou na mão de Hope, elas saíram do salão e entraram numa espécie de quarto, lá tinha uma arara com varias roupas penduradas, um vestido branco...

₰

Assim que a noite chegou, Katherine se arrumou inteira, até que o telefone começou a tocar.

—Kath? — A voz de Rebekah suou antes de Katherine poder perguntar quem era.

—Oi Bekah.  Que aconteceu?

—Poderia vir aqui? Para a última prova do vestido de noiva?

—Claro.

Rebekah desligou, Katherine pegou as chaves do carro e foi até lá. Lá era uma enorme casa, onde se realizavam casamentos e festas, a mais famosa e luxuosa de Nova Orleans, lá tinha algumas salas (quartos) especiais para noivas se prepararem, Rebekah alugou um desses.

Assim que chegou lá a morena percebeu uma movimentação, mas não prestou atenção e foi até o quarto, assim que entrou encontrou Isabella e Rebekah.

—Kath! Ainda bem que chegou.

A porta foi aberta e por ela entraram dois homens.

—Rebekah, o que está acontecendo?

—Vamos fazer um teste, de como você ficará no dia do seu casamento, ok?

—Pra que isso?

—Para que tudo saia perfeito.

Katherine assentiu e os homens se aproximaram um cabelereiro e um maquiador. A loira e a morena saíram e deixaram-na lá. Depois de meia hora elas voltaram, estavam com as mesmas roupas, mas maquiadas e com penteados. Davina estava junto dessa vez, elas traziam cada uma, uma caixa nas mãos.

Antes que Katherine fala-se algo, Rebekah se pronunciou.

—Sempre vi as noivas manterem uma tradição, e vamos continuar com ela. –Ela abriu a caixa e de lá tirou uma pulseira, ela era cravejada de diamantes. –Posso afirmar que foi de princesa e é tão antigo quanto nós...

Ela se aproximou da morena e colocou num dos braços dela.

—A tradição não acaba ai, e sei que você precisa de algo azul, então que tal juntar o útil ao agradável? –Perguntou Davina amostrando dois brincos de lápis azul. –Eles serão uteis.

Ela aproximou-se e tirou os brincos que Katherine usava e delicadamente colocou os novos.

—Fiquei por ultimo. –Sorriu Isabella. –Você precisa também precisa de algo emprestado e eu trouxe isso aqui. – Disse tirando dois sapatos da caixa. –Era uma das coisas que estava na mala, quando acordei naquele lugar.

Ela se ajoelhou e colocou-os nos pés de Katherine.

A morena tinha os olhos marejados.

—Por que isso? –perguntou emocionada. –É só um teste.

—Tudo tem que sair perfeito.  –Foi à única coisa que disseram.

—Está linda. –Exclamou Isabella.

Bateram na porta.

—Quem é?

—Sou eu. –Respondeu Kol.

—Eu quem? –Perguntou Rebekah tirando saro do irmão.

Kol não respondeu e adentrou o quarto. Damon estava com ele e os dois estavam de terno.

—Viemos ver a noiva! –Exclamaram.

Katherine estava estranhando, por que todos estavam arrumados? Deve ser outra loucura de Rebekah! , pensou.

As meninas saíram depois de uns segundos, as três foram na direção de um quarto e de lá tiraram 3 belos vestidos. Depois de vestidas se entreolharam.

—Está na hora.

◊

One (https://www.youtube.com/watch?v=bv3jGpAKRW8)

Katherine se levantou pronta para tirar o vestido, quando o celular de Damon começou a tocar. Kol o olhou como se quisesse confirmar algo.

—Está na hora.

—Hora? Hora de que? O que estão falando?

Damon se levantou e saia com sua super velocidade de vampiro, Kol ficou e pegou na mão de Katherine.

—De todas as formas de amar, escolhemos essa, amar por inteiro. E de todos, escolhemos nos amar.

Kol puxou a mão dela e a levou a um corredor, ele estava todo enfeitado com rosas brancas, então ele parou.

—Siga em frente.

Soltou a mão dela e a incentivou a ir, ela foi. Logo Davina apareceu, ela estava vestida com um vestido verde água.

—Com todos os nossos medos, com todos os preconceitos, descobrimos que amar é se dá. –Ela sorriu carinhosamente. –Pode ir Kath.

A morena andou e logo avistou Rebekah, com um vestido da cor do céu. Katherine se aproximou e a loira abriu um belo sorriso.

—Aprendemos a perder, a chorar, a sofrer... Tudo com um único proposito: Amar.

Katherine seguiu e viu Damon.

—No fim, amar ensina perdoar. É só perdoando que se pode ser perdoado. E é só amando que se pode amar-Damon sorriu. –Siga as rosas!

Katherine começou a ouvir suaves melodias de um piano e dobrou o corredor, seguindo as rosas. Isabella apareceu com os olhos brilhando e num vestido lavanda.

—Amar é sentir esperança, sentir que tudo pode dá certo. Sentir-se completo e livre, como um pássaro. Pode ser livre Kath.

Os olhos de Isabella estavam cheios de lagrimas e Katherine já chorava, não um choro forte que acaba-se com sua maquiagem, mas calmamente as lagrimas caiam, ela seguiu em frente e as melodias ficavam mais altas. Katherine avistou uma porta e Klaus estava na frente dela.

—Sabe o que tanto significa amar?  Dentre todas as coisas, perdão, perdas, conquistas... Amar significa achar dentre tantos caminhos um único, que te feliz, plenamente. –Ele disse. –Fico feliz que possamos caminhar juntos no mesmo caminho.

E as portas se abriram.

Lá estavam todos os seus amigos e as pessoas que foram especiais na sua vida, e no fim, tinha o amor da sua vida, vestido de terno e gravata, Katherine sentiu alguém tocar sua mão, era Hope. A menina segurava uma setinha ceia de pétalas de flores vermelha e um lindo buque, que entregou a Katherine.

A marcha nupcial começou a tocar, Hope foi à frente jogando as pétalas de rosas pelo chão, Katherine estava em choque. Era seu casamento, e estava tão perfeito. A morena olhou para os lados e de um lado viu Rebekah e Damon, do outro estavam Klaus e Isabella, Kol e Davina estavam sentados na primeira fileira de bancos.

E então ela começou a andar...

Andar em direção ao seu futuro... Ao seu lar.

Tell me that you turned down the man

Who asked for your hand

'Cause you're waiting for me