A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 18
Me veja como um cobrador.


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/682213/chapter/18

Com ódio no olhar Klaus matou um bruxo a procura de respostas, Isabella ficou horrorizada.

—VOCÊ É UM MONSTRO!

—NÃO ME IMPORTO DE SER UM MONSTRO, MAS ME IMPORTO DE TER MINHA FILHA AQUI. 

 Depois daquilo todos foram para casa, enquanto uns arrumavam as coisas, outros ajudavam Davina a fazer um feitiço localizador.

—Ela está em Mystic Falls.

Logo estavam os três carros na estrada, eles corriam tão rápido que em poucos minutos avistaram a placa da cidade, quando chegaram em casa Davina fez outro feitiço para descobrir onde a menina estava, nada dava certo, nenhum feitiço parecia funcionar, desesperada Isabella saiu pela cidade.

Viu que num canto um pouco afastado, que normalmente não tinha ninguém, estavam um grupo de pessoas rondando uma casa velha, no meio do nada. Sem ser percebida ela entrou na casa ao ouvir um grito conhecido...  Hope

Isabella olhou na direção de Hope, seu coração se acelerou ao ver o estado que a menina se encontrava, ela estava suja e tinha alguns arranhões pelo corpo, mas oque chamou a atenção de Isabella foram alguns risos que ela ouviu.

—Como está aquela... Menina? –Perguntou uma voz que Isabella reconhece como sendo uma das bruxas.

—A ratinha? Deve sobreviver algum tempo. –O sangue da morena gelou com a resposta.

—Ótimo, ela só precisará ficar viva por mais alguns dias, o pai logo nos entregará a cidade.

—Será que ele entregará? – Perguntou a bruxa tremula. –Não devemos subestimar um Mikaelson, eles já viveram muitos séculos, com toda certeza já enfrentaram coisa bem pior que nos.

—Entende Judite, naquele tempo eles lutavam por si, não tinha uma criança no meio. Essa é a fraqueza deles. E a nossa também, se alguém algum tiver que nos destruir, será essa menina.

A tal Judite assentiu e a outra bruxa que Isabella não sabia o nome saiu, depois de alguns minutos Judite foi atrás dela.

Foi então que Isabella aproveitou para resgatar Hope.

—Filha. Acorda minha menina, vamos Hope.

—Mamãe?

—Sim, consegue andar?

Hope tentou se levantar e gemeu de dor.

—Ok, calma, respira. Venha, vamos tirar você daqui rápido, afinal, temos uma festa para ir. 

*

Assim que Isabella conseguiu tirar Hope daquele lugar e a levar para um canto seguro, ligou para Rebekah.

—Bekah? Preciso que você venha para cá!

—Onde você está?

—Na casa dos Stuart. 

—O que está fazendo aí?

—Não posso falar agora, mas precisa de você aqui e de... Klaus o traga contigo.

—Estou indo.

—Seja rápida.

Com cuidado Isabella deitou Hope numa cama.

—O que elas fizeram com você meu amor?

—Não sei mamãe... E vi um ferro e depois senti muita dor aqui. –Apontou para a barriga. –E depois elas me deram algo para tomar que queimava... Não quero voltar lá mamãe. –Disse a menina chorando.

Isabella abraçou a filha com muito carinho.

—Você não vai voltar... Assim como nunca mais verá nenhuma daquelas pessoas. –Prometeu. –Por que não tenta dormir, logo sua tia vai chegar. Ainda sente alguma dor?

—Está passando mamãe.

Bom dia. Poderia falar com Isabella? – Isabella conseguiu ouvir Rebekah.

—Está ouvindo? Sua tia chegou, vou te deixar com ela um pouquinho, ela vai te arrumar e te deixar bem bonita, certo? Lembra-se do baile que eu e suas tias estávamos querendo fazer? Ele acontecerá hoje! –A menina assentiu.

—Aonde você vai mamãe?

—Tenho que resolver umas coisinhas com seu pai.

Isabella se levantou, olhou para Hope mais uma vez, sorriu e saiu.

Encontrou Rebekah subindo as escadas.

—O que está acontecendo Izy?

—Vá para o segundo quarto no corredor, tem uma pessoinha que precisa de você. Afinal, temos que arrumar a princesa da festa!

—Hope está ai? Como você... - A loira olhou confusa para a morena, até que lembrou do baile.

—Depois... Klaus venha comigo.

Logo estavam os dois na floresta.

—Desculpe. -Klaus a olho confuso, estranhando não só o pedido de desculpas, mas também o modo frio que Isabella falava. - Quando o vi matar aquele homem ontem e te disse aquelas coisas... Pensei que estivesse errado, era uma vida a menos, mas não!

—Por que está dizendo isso?

—Porque todo tem seu preço... Foi por isso que e te chamei... Vamos cobrar esse preço de alguém que deve muito.  

Logo uma cabana aparece, ao redor dela tinha algumas mulheres, bruxas. Umas conversavam sobre a cidade, outras sobre como sentiam falta de casa e tinha das mulheres que falavam entre si de Mystic Falls e em como Judite e uma tal de Tayla estavam demorando a voltar.

Isabella sentiu o sangue esfriar dentro de si, juntamente com seu coração e a unica coisa que sua mente mandava era: Proteja Hope... Mate-as.

E foi isso que ela fez.

Sem avisar Klaus ou falar nada, ela se aproximou das bruxas e começou a quebrar pescoços, quando perceberam que estavam sendo atacadas as bruxas começaram a recitar feitiços fortes, que faziam Isabella ter uma pequena dorzinha, nada mais.

—Ut, quem occidit mors, quae mortem occidit. Ut, quem occidit mors, quae mortem occidit. Ut, quem occidit mors, quae mortem occidit. Ut, quem occidit mors, quae mortem occidit.

Klaus só observava abismado, então dois homens apareceram, lobos, e eles iam atacar Isabella, uma chama cresce dentro dele.

Seu lobo interior rugiu e uma palavra surgiu em sua mente: Minha!

E ele não esperou e se transformou em lobo e foi ao encontro dos homens, que se assustaram.

O som de um carro chamou a atenção dos dois, que olharam para a pequena estrada de terra e viram um carro preto se aproximar. 

—São elas. –Sussurrou Isabella. –Sabe por que eu quero mata-las? Porque elas machucaram a minha filha, nossa filha. E não importa o que ou quem tenha a ousadia de se aproximar da minha família, eu vou destrui-lo de todas as formas possíveis... Você está certo, não importa o preço... Família é mais precioso que qualquer coisa.

O carro parou, as bruxas ainda não tinham visto Isabella e Klaus, não. Elas estavam rindo e conversando entre si.

—Está pronta para mais uma rodada de gritos?

Judite riu.

—Vamos ver até quando essa menina consegue gritar! 

—Talvez devêssemos saber o quando vocês gritam.

As duas olharam para Isabella espantadas.

—Quem é você?

—Me imagine como um cobrador... Vocês devem algo, e vim cobrar.

—Não devemos nada a você.

—Tem certeza... Judite, esse é o seu nome, certo? Ah, você é mãe daquela menina ali? –Perguntou apontando para um corpo destroçado. –Deveria saber que ela chamou muito por você, mas você não estava aqui.

A mulher de um grito alto.

—O QUE VOCÊ FEZ? -Grito aterrorizada. 

 

—Vim devolver o favor. Não, não chore logo você estará com ela.

Uma espécie de faca voou e parou na garganta de Judite que deu seu último suspiro surpresa.

—Vamos a você. –Disse olhando para Tayla. –Sabe? Você disse uma coisa que me deixo curiosa e ansiosa para te responder. Você disse que Hope seria a destruição de vocês... Bruxas, mas tenho alto a dizer a você, pode transmitir a suas ancestrais, se bem que... Não sei nem se você vai encontra-las. –Disse se aproximando da mulher. –Hope não vai ser a destruição de vocês, sabe por quê? Porque eu não vou me importar de arrancar o coração de nenhuma de vocês.

Com uma mão Isabella segurou o pescoço da bruxa.

—Últimas palavras?-Perguntou Klaus se aproximando.  

A bruxa olhou de Klaus para Isabella e de Isabella para Klaus e sussurro:

—A rainha chegou.

E então Isabella arrancou se coração.

 

No fim só o que restou daquele lugar foram corpos destroçados e duas pessoas... Ou talvez uma...

Isabella olhou para Klaus e Klaus olhou para Isabella.

Ela sentiu todo o frio se decepar do seu coração e crescer uma forte chama, sentiu a necessidade de está junto dele... Está com ele. Klaus não sabia o que estava acontecendo, não sabia se era bom ou ruim, a única coisa que sabia era que precisava dela, precisava de Isabella.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

*Gostaram?