A Desconhecida. escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 17
Sequestro


Notas iniciais do capítulo

*Boa Leitura.



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Hope acordou animada e saiu acordando todos.

—Bom dia. –Disse Davina sonolenta.

Kol nem abriu os olhos, só se virou para o outro lado da cama.

—Vamos Kol.

—Está muito cedo!

—Diga isso a Hope.

—Vão vocês eu fico.

—Não, você também vai. –A morena olhou para o namorado e abriu um sorriso. –Você não quer ir?

—Não.

—Ok, então... Acho que o Alejandro não se importaria de me fazer companhia...

—Nunca! O que faz ai deitada?

—Vamos logo senhor ciumento.

Os dois depois de um tempinho estavam descendo as escadas.

—Tio Kol, pol que o senhor custou tanto?

—Foi sua tia que não queria levantar!

Davina levantou uma sobrancelha.

—Eu Kol? Serio?

—Bom dia família! –Exclamou Damon descendo as escadas. –Cadê a princesa do tio?

—Quem fez o café? –Perguntou Elijah já sentado na mesa.

—Não sei... Izy talvez. –Responde Alaric.

—Cadê o Nik?

—Não o vi até agora, deve está dormindo.

Davina franziu a testa.

—Vamos comer logo!

—Tenho que me alimentar... Estou com sede. –Disse Rebekah.

—Merda, esquecemo-nos de trazer sangue.

—Nada não... Já volto.

—Bekah, vá logo vestida, ai nos nós encontramos na praia. –Disse Kol.

—Vamos com você. –Disse Davina. –Meninos vemos vocês na praia.

Katherine se levantou também e foi rapidamente para o quarto se trocar.

As três saíram e Elijah, Alaric, Kol e Damon ficaram de pegar as coisas e levar para a praia, depois de alguns minutos Klaus desceu. Juntos os 6 (com Hope) foram para o mar.

—Quem escolheu o maio de Hope? –Perguntou Alaric.

—Eu. –Disse Damon. –Por quê?

—Nada... Está bonito... Pela primeira vez! –Disse rindo.

Os meninos tiraram as roupas e ficaram só com as sungas e foram para o mar. Klaus pegou Hope no colo e entrou no mar coma  menina que ria quando a onda batia nela.

Depois de um tempo eles voltaram para onde as coisas estavam , enquanto andavam viram o momento em que as meninas estavam chegando.

Rebekah, Katherine, Davina e Isabella estava deslumbrantes.

—Mamãe!!! Onde você tava?

—Fui andar um pouquinho pela praia, vamos comprar um coco? Água de coco!

A menina assentiu e Klaus perguntou se podia ir junto, a morena concordou, enquanto eles se afastavam Davina se sentou na areia.

—Eu tenho uma coisa para contar para vocês...

—O que ouve bruxinha?

—Lembram quando estávamos no quarto e falamos que a Izy e o Klaus pareciam se... Completar, mas ‘lutavam’ contra isso? –As meninas assentiram. - Fiquei pensando nisso e descobri a existência de uma lenda.

—O que tem de mais numa lenda?

—A lenda fala de Klaus e da sua família...

—Nós?

—Não, a família paterna.

—O que diz a lenda?

—A lenda diz que, a milhares de anos atrás um dos primeiros lobos se apaixonou por uma humana, eles se amaram e desse amor nasceu uma criança, vendo a felicidade da família uma bruxa ficou com inveja e lançou a seguinte maldição, com ela veio uma profecia. 

—Que maldição?

—Todos os lobos daquela espécie teriam uma espécie de companheira, quando eles achassem a sua nada poderia separa-los, nem mesmo a morte. O casal não ligou muito para isso, pensaram ser uma coisa boa, mas então ao serem rejeitados por suas companheiras os lobos começavam morrer, não importava se era ou mais forte ou o mais fraco. Isso preocupou o casal. Eles foram à procura da bruxa e ela disse que só diminuiria isso se eles lhe oferecem-se algo em troca. O casal e líder da aldeia lhe deu muitas coisas. E ela contente lhes disse olhando para o bebe: O filho do seu filho será o ultimo amaldiçoado, ele será o ultimo.

—E o que isso tem haver com Nik?

—Niklaus é o filho do homem. –Conclui-o Elijah. 

—Sim. –Disse Davina. – A criança era o pai biológico de Klaus.

—Deixe-me adivinhar quem é a companheira de Nik... IZY!

—Como? Ele teria a reconhecido assim que a viu.

—Não se sua parte vampira estivesse lutando contra isso, lutando contra o lobo dentro de si.

—Como ele saberá que é ela?

Davina respirou fundo.

—Eu não sei...

Isabella e Hope tinham comprado suas águas de coco e esperavam Klaus que tinha dito que iria ao banheiro.

—Mamãe.

—Oi. –Disse olhando a pequena.

—Posso te perguntar uma coisa?

—Claro, pode me perguntar o que quiser.

—O que ele é meu?

—Ele quem?

—O moço que foi está com a gente... Ele é meu tio? Como o tio Damon e o tio Elijah? Polque ele é irmão da tia Bekah...

—Não... Ele é algo mais que só seu tio. –Isabela pegou a menina no colo e andou até onde a areia tocava seus pés. -Lembra-se da historinha do rei que teve que deixar sua pequena princesinha partir para ela poder ficar em segurança?

—A que a tia Bekah e a senhola contam?

—Sim... O rei está aqui e a princesinha também.

—Onde? –Perguntou escorando a cabeça no ombro de Isabella.

—O rei está fazendo não sei o que lá dentro de um banheiro e a princesinha está com a cabecinha escorada no meu ombro. –Disse sorrindo.

A menina logo levantou a cabeça do ombro da mãe e a olhou-a com atenção.

—Aquele moço ali é mais que um moço... Ele é seu papai.

—Meu papai?

—Sim! –Isabella vendo que Klaus saia do local/restaurante falou:- Por que não vai lá e dá um grande abraço nele? –Colocou a menina no chão e sorriu carinhosamente para a mesma.

Klaus estava um pouco desorientado quando sentiu um par de mãos apertarem suas pernas, quando olhou para baixo viu que era Hope, ele se abaixou e a menina o olhou com atenção, depois lhe deu outro abraço.

—Verdade que você é meu papai?

Surpreso ele assentiu.

—Como você... –Além de Hope ele viu Isabella, então ele entendeu.

—Você me ama? –Perguntou inocentemente.

—Mais que tudo.

A menina olhou no fundo dos olhos de Klaus.

—Eu também te amo! –Disse com uma inocência tão linda que encheu de paz o coração do hibrido.

Isabella sorriu ao ver a cena e ao olhar ao redor percebeu que aquele era o mesmo local que Hope tinha a chamado de mãe pela primeira vez.

 

—Tia Bekah você sabia que ele é meu papai? –Perguntou assim que viu a tia.

—Sabia. –Disse a loira rindo.

Depois de algumas horas, todos estavam entretidos, Isabella sentiu a falta de Hope.

—Alguém viu Hope?

Todos pararam o que estavam fazendo e começaram a procurar a menina, ninguém encontrou nada, Davina começou a sentir algo estranho... Algo parecido com... Magia...

—Pessoal... Acho que ruim aconteceu.

—Por que acha assim D?

—Consigo sentir magia aqui.

Assim que ela acabou de dizer uma mensagem surgiu na areia, nela dizia:

Você nos tirou algo importante, nossa cidade, agora estamos devolvendo o favor, espero que não se zangue.

Se quiser o pequeno demônio de volta, basta nós devolver a cidade.

Todos olhavam assustados para aquilo.

—Eu acabei de acha-la, não vou deixar ninguém leva-la de mim. –Disse raivoso.

—De nós! –Corrigiu Isabella.

Naquele momento parecia que não eram duas pessoas ‘normais’, mas sim... Um rei e uma rainha... Nada os pararia.


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Notas finais do capítulo

*Gostaram?