— Natasha quem gritou comigo?
— Steve quem começou a tagarelar no volante?
— Você reclam...
— Não precisava ser no volante!
— Tudo bem Natasha. Vamos resolver isso agora? Rachel Romanoff Rogers sumiu há 13 anos. Natasha encare a realidade, é muito pouco provável de que ela esteja viva!
— Steve, se houver alguma chance da quela ruiva ser nossa filha... eu vou atrás dela, e é eu Nunca, Nunca vou parar de procurar!
— RACHEL NÃO É NOSSA FILHA. ELA ESTÁ MORTA. – Natasha recuou. Steve não custumava gritar. – Natasha eu cansei de acreditar que ela está viva... eu perdi a fé nisso.
— Steve deixa de ser ignorante! Ela pode ser nossa filha! Ela não conheceu os pais, tem uma história complicada, aparenta ter 14 anos e se chama Rachel...
— Natasha não vou mas discutir isso! – ela bateu na mesa forte demais. O vidro espatifou em pedaços no chão. Isso foi suficiente, pra acalmar os dois.
— Olha... eu limpo isso amanhã... – ela colocou a mão na testa.
— Não... eu limpo.
— Tudo bem Steve. Boa noite. – ela subiu. Steve ficou parado por um tempo. Odiava perder o controle da força. Ele subiu pro quarto. Natasha estava olhando pro teto. Steve entrou e se deitou a seu lado. Natasha olhou pro lado de Steve. Ele percebeu e fez o mesmo.
— eu não quero mais brigar... a gente briga sempre... – Natasha levantou, deixando Seve frustrado.
— Não pode perder a fé Steve. – ela passou pela porta, e não voltou mais naquela noite.
(...)
— O que aconteceu? – James surgiu. Natasha olhou pra Steve.
— Você não ia limpar isso Steve?
— Vou Natasha. – ele disse.
— Cadê o Bom Dia Natizinha do meu coração...? – James perguntou.
— Vou tostar seu Bacon. -Natasha rosnou.
— Au. – James sentou.
— Mamaaaaae! – Megan gritou do quarto.
— Steve. – Natasha o olhou de canto.
— Não era pra mim limpar isso?
— James faça sua comida – Ela foi até Megan.
— Cozinhar? – ele cutucou o Bacon com um garfo. James ligou o forno. Seu celular tocou.
— Oi Francis? – Ele disse com o celular na mão. – Ok a gente te pega aí. Ok falou cara... AH MEU DEUS O BACON. – Ele olhou pra frigideira, que pegava fogo.
— JAMES! – Natasha apareceu – STEVE! – Ele pegou o extintor, e apagou o fogo. – Vocês querem matar essa casa? – ela arqueou a sobrancelha. – Steve seu carro chega hoje. – ela sorriu.
— O que você fez ruiva?
— Só coloquei no meu nome. Agora tenho um Audi azul – ela sorriu. Steve revirou os olhos.- James tá na hora. MEGAAAAAN – Natasha disse.
— Ok mamãe tô descendo. – uma menina com a cara rosa apareceu.
— Que porradosol é essa Megan?
— Eu tô igual a Jammie
— Ah Megan. Vai lavar isso. E guarda meus saltos no lugar!
(...)
—Eai senhora ruiva – Francis disse.
— Entra e cala a boca, pro que meu humor tá baixo. – Ela disse. – Não me irritem. Não me responsabilizo, pelo que vai acontecer.
— Sim general. – Thorunn disse. Natasha acelerou.
— Hoje vai ter reunião dos Vingadores? – Alex perguntou.
— Tem. E digo isso calmamente, porque você é a única, aqui desse carro que não me irrita. As vezes.
(...)
Todos já estava lá. Menos Natasha e Steve. Eles entraram, e Natasha sentou distante de Steve. Ele suspirou e se sentou. Sam olhava pra Natasha de braços cruzados, e depois pra Steve, com os cotovelos na mesa.
— Cara, qual o motivo dessa vez?
— Rachel. – Sam ficou quieto.
— Então povão... eita o que aconteceu? – Tony perguntou a Natasha. Steve e Natasha se olharam em silêncio. – Dessa vez foi feia – ele resmungou pra Danvers.
— Eles se amam. Não vão ficar assim por muito tempo. – Carol devolveu falando mais baixo.
— Certo. Vamos ao que interessa: Nossos filhos. – Tony disse.
— O que tem eles? -
— Devem começar a treinar. – Fury apareceu.
— Treinar? Pra serem Vingadores? – Natasha disse.
— Isso.
— Mas... – Natasha ia protestar.
— Eu acho que treinamento pra essa rainha seria bom. – Tony revirou os olhos
— Thor não está aqui pra mandar na Thor. Então ela vai treinar sim. – Hill disse.
— Francis precisa disso. Além de que mais tempo fora de casa, é bom. – Clint falou.
— Se Alex quiser ela está inscrita. Não é querida? – Visão perguntou.
— Sim claro querido.
— O James...
— Não vai. – Todos olharam pra ruiva mal humorada.
— Natasha...
— Precisa da permissão dos dois não é Tony?
— É sim Natasha. – ele suspirou.
— Natasha... pense melhor...
— Pensar no que? Me decidi.
— Você está de mal humor agora, reconsidere...
— MAL HUMOR? Você não sabe o que é meu mau humor.
— Acredite, eu sei sim. – Natasha ia gritar.
— OU! Aqui não é lugar pra briga de casal! – Clint segurou o braço de Natasha.
—Ainda mais um que briga constantemente. – Danvers disse. – Vocês brigam muito porque se preocupam muito um com o outro... – Ela fez um coraçãozinho com a mão. Natasha abaixou a cabeça e saiu. Steve respirou fundo, se fingindo de forte. E me se levantou e saiu também.
— Tem razão Carol. – Steve disse chegando na porta. Carol fingiu ter um ataque do coração.
— Porque Natasha não quer que James treine? – Wanda perguntou.
— Ela não quer James correndo perigo. Nem que ele cometa o mesmo erro que ela Wanda. Ela perdeu toda a infância e adolescência, matando pessoas. – Clint disse. Steve ainda estava do outro lado da porta. Ele pensou nas palavras de Barton, e foi atrás de Natasha. Seu carro não estava lá.
Natasha desceu do carro segurando as lágrimas. Ao pisar na escada de casa, ela não Aguentou. As lágrimas caíram sem controle.
— Droga Steve... – ela resmungou. A ruiva limpou as lágrimas, e estou na escada. Aquela outra ruiva surgiu.
— Oi! Como está a testa? – ela disse
— Melhor. Obrigada.
— De nada. Vocês têm quantos filhos? Porque as vezes para e que é 30. – Natasha riu.
— Na verdade tenho só dois. Mas já tive outra. Mas eu belo dia... Ela sumiu. Resumidamente, a história.
— Desculpe.
— Tudo bem. – Um vento as atingiu. Ele não está comum. Era mais forte. Natasha reconheceu esse vento. – corre! – Ela agarrou a menina pelas mãos.
— O QUE QUE ISSO? – Rachel tentou gritar mais alto que o vento.
— É... complicado!
— Descomplica!
— É um super vilão! – ela gritou. Uma das ruivas começou a flutuar. Natasha agarrou a menina, e se segurou numa cerca. – Segura! – Uma armadura passou voando por elas.
— UUUUHU! Caraca ruiva, eu não uso isso há uns meses! É ótima essa sensação! - O vento parou, e no pequeno redemoinho apareceu um homem com armadura azul. – Você é o turbo? Reyn Rychards?
— Jaden Rychards. – ele tirou o capacete. Ele o colocou de volta e voltou a fazer redemoinhos.
— Pare! – Homem de ferro lançou uma rede, que o prendeu.
— Me soltem!
— Jaden não é? Vamos experimentar como e a cadeia?
— tenho 15 anos!
— E eu 41. Vamos fedelho. – Tony saiu da armadura. – Fury, manda seus caras aqui. O Rychards tá de paranóia.
— Você está bem? – Natasha perguntou a menina.
— Sim. – pegou o chapéu dela, e viu um fio de cabelo nele. Ela o pegou no pensamento: DNA.
— Aqui seu chapéu
— Obrigada. Estamos quites. – ela sorriu.
Natasha entrou em casa. Ela ligou pra alguém.
— Betty. Preciso de um favor. Pode comparar dois DNA pra mim? Sim. Em Washington? Chego aí pela manhã. Ok. Obrigada. Tchau...
— OI MAMÃE! – Megan entrou na cozinha.
— Oi filha.
— Passou um furacão lá fora? – Laura apareceu.
— Mais ou menos – a ruiva sorriu.
— LÁ LÁ LÁ, Você não me pega! – Nataniel Barton gritou.
— Pego sim! – Jeffrey Parker apareceu por trás.
— Meninos! Eu quero brincar. – ela pulou da escada.
— Ta com você melequinha. – Nataniel gritou.
— Laura, posso falar com você?
— Claro Natasha. – ela sentaram.
— Acho que achei Rachel. – Laura arregalou os olhos. – Eu sei. É loucura. Mas... eu não consigo mais dormir... Uma garota, que mora aqui perto. Ela é ruiva, de olhos azuis, se chama Rachel, não conheceu os pais, e tem uma história turbulenta. Laura é ela, eu tenho certeza. Peguei esse fio de cabelo dela... Betty vai analisar pra mim. Me dói muito não poder abraçar ela, mesmo tendo certeza disso. Ela mora com a “avó” adotiva, na casa azul, no fim da rua.
— Quando Pietro Barton morreu... eu fiquei... arrasada. – ela encostou as costas na cadeira. – Nem imagino no como deve ser perder o filho com 1 ano Nat.
— É... bem... triste. – ela levantou a cabeça.
— Desculpa Nat... eu... – a ruiva negou com a cabeça - Você pensou em perguntar se ela tem batimentos cardíacos?
— Ah Oi, eu acho que sou sua mãe. Você tem batimentos cardíacos?
— Tudo bem. – Laura riu. – Você devia ir com calma mesmo. Vai assusta-la.
— Não foi eu que sugeri, que perguntasse se ela tem batimentos cardíacos...
— Tudo bem – ela riu de novo.
— Laura eu...
— Mãe! O pai atrasou na hora de me buscar! – James chegou gritando.
— O problema é seu garoto. – ele revirou os olhos. O ruivo foi até a frigideira.– Ei Ei Ei, eu cozinho, não vai incendiar a cozinha de novo.
— Você incendiou a cozinha?! – Laura riu
— Só a frigideira tá? – ele largou a mochila no corredor.
— James... mochila.
— Ah mãe!
— 1...
— TATATATA tô indo.
— Queria ter esse controle em Francis. – Laura disse rindo.
— três palavras: Saco pra ossos.
— Ah mãe! Disse que não ia contar do saco!