A Filha do Mal escrita por Sophie Linx


Capítulo 2
Capítulo 2 - A verdade de Hermione Lestrange




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Escola Hogwarts, 4° ano.

Como Hogwarts está sediado o Torneio Tribruxo, as aulas tem sido uma confusão, os horários mudaram e não nos disseram ainda quais seriam os novos, então, Hermione se sentia uma maluca andando pelos corredores da escola com todos os livros do quarto ano. Em seu trajeto de encontrar a próxima aula, encontro Harry em uma tentativa falha de discutindo com Rony.

Eles estão sendo uns idiotas há dias, pensou ela.

— Você é um perfeito idiota, sabia? — disse Harry.

— Você acha? — retrucou Rony.

— Eu tenho certeza!! — exclamou Harry. Não tinha como evitar, Hermione revira os olhos.

— Mais alguma coisa? — quis saber Rony.

— Sim! Fique longe de mim. — Rony disse um “tá bem” e passou pelo Harry esbarrando em seu ombro.

Vendo a cena patética a sua frente, ela se aproximou.

— Quando vocês vão parar com essa briguinha de criança de vocês? — Hermione que estava tentando encontrar alguma maneira de segurar todos os livros perguntou.

— Não é briguinha de criança. Você não sabe o que ele fez. — ela iria perguntar o que era, mas não deu tempo.

— Por que está tão tenso Potter? — alfinetou Draco. Ele estava em cima de uma árvore — Eu e o meu pai fizemos uma aposta. Eu acho que não vai durar nem dez minutos nesse torneio — e então desceu e se juntou a sua “gangue” — ele discorda. Acha que não chega a cinco.

Harry impaciente com tudo que vinha acontecendo com ele, como participar de um torneio que nem ao menos quis participar, o melhor amigo escondendo coisa dele e todos julgando Cedrico o melhor, andou em passos firmes até Draco.

— Eu estou pouco ligando para o que o seu pai acha, Malfoy. Ele é mal e cruel. — disse Harry. Hermione já estava mais que ciente sobre o que Draco dizia era verdade, se aproximou do amigo, de uma ou uma tentativa de impedir o pior — e você é patético!

— Para Harry, não vale a pena! — disse Hermione. Ela se colocou no meio olhando para o amigo e depois para o primo. — e você Draco, você e sua turminha não tem nada pra fazer, além de perturbar a vida alheia?

Ele como todas as vezes, se aproximou da prima, seu rosto sempre o mesmo, raivoso, com desdém, com asco. Harry, se colocou a sua frente, na tentativa de proteger a amiga.

— Você, seu bichinho desprezível, deveria agradecer a mim e a minha família por tudo que fazemos por você todos esses anos, mas invés disso, só sabe decepcionar e envergonhar andando com esse testa rachada. — disse Draco com desprezo.

— Malfoy, fica longe dela. — disse Harry — eles deveriam ter vergonha de você, ela é brilhante e você o que é mesmo? — ele virou de costa — Vamos Hermione.

Harry se virou para Hermione, a pegou pelo ombro e a afastou dali. Mas Draco tentou fazer alguma coisa, que foi impedido por Moody que o transformou em uma doninha.

۞۞۞

Salão Comunal da Sonserina

Lá fora, olhando através das grandes janelas que davam para as profundezas do lago de Hogwarts. Hermione se permitiu ouvir a água batendo nelas, forçando os olhos, viu ao longe, um pouco mais afundo, uma mancha enorme no lago: a lula gigante, pouco vista, mas ali estava ela, não dava para ver nitidamente, mas Hermione sabia que era ela.

Hermione olhava distraidamente, não só a lula, mas como tudo que chamava a sua atenção no lago. Não sentiu quando Draco entrou no salão e se aproximou dela. Ele inocentemente pôs a sua mão direita no ombro dela, tentando avisar que ali estava ele.

Foi surpreendido quando ela deu um pulo, se virou pra eles com os olhos esbugalhados, causado pelo susto.

— Que inferno, Draco! — disse Hermione com a mão no peito. ela deu um suspiro com os olhos fechados e depois os abriu — você me deu um susto. Onde esteve?

Draco mesmo tendo feito despropositadamente, riu pelo nariz. Alguns sonserinos que vieram junto com o Draco, mas ficaram fora das masmorras esperando o resto da “gangue” como Hermione dizia, entraram.

— Draco Black Malfoy, que bom que divirto você. — disse Hermione irritadiça. Mesmo com a desaprovação o loiro continuou rindo da cara que ela fez — ou deveria chama-lo pelo seu novo nome, como é mesmo? ah sim, doninha saltitante Malfoy.

Ele imediatamente parou. Os outros sonserinos caíram em uma avalanche de risadas.

— EEEI! — berrou Draco. Ele olhou para Hermione que o encarava, a espera de qualquer reação vindo dele.

Quando ele abriu a boca para dizer alguma coisa, Hermione se apressou e falou primeiro.

— “Seu bichinho desprezível” hein? — Hermione agora se encontrava com raiva, os olhos diziam que se ele não fosse rápido com as palavras, ela iria azara-lo.

Ela o empurrou para o lado e passou, indo se sentar no sofá. Todos sabiam que Hermione pouco se importava com as ofensas de Draco, mas também sabiam que aquela fora diferente, ela estava realmente ofendida.

— Está chateada! — disse ele concluindo o óbvio. Blásio que estava em pé atrás do sofá que Hermione estava, fez sinal que ele fizesse algo. — O que foi que eu fiz? Eu só faço aquilo que me pede.

Hermione ergueu a cabeça e o fuzilou com os olhos cerrados. Ela se pôs de pé em um só pulo, empurrou Goyle que caiu sentado no sofá e pisou forte até Draco.

— Eu pedi que me ofendesse e não me humilhasse, Malfoy — Draco concluiu que realmente deve ter pego pesado, já que as poucas vezes que a via dessa forma, era sempre algo exorbitante.

Maninha.. — ela o encarou. Poucas coisas amoleciam o coração de pedra de Hermione, isso Draco sabia. Mas se você quisesse ter êxito em fazer que a raiva dela passasse, era sempre usar o poder de irmão que apenas Draco tinha — peguei pesado. Se papai pensar que me referir a você dessa forma, Merlin me ajude.

Ela não deixou que ele terminasse, não queria mais escuta-lo falando. Ela deu um ultimo passo que faltava e o abraço, ele no segundo seguinte a envolveu e beijou o topo de sua cabeça.

— Eu sei que veio exigindo muito isso de você, a culpa também é minha. — falou ela contra o corpo do irmão.

Hermione nunca resistiu a maneira delicada e cheia de amor de quando Draco a chamava assim; assim como ele nunca resistia a um pedido dela, mesmo que fosse um absurdo e esse que ela pede todos os dias é doloroso demais para ele.

Na escola era sempre muito difícil deles terem essas coisas de irmãos, já que desde o primeiro ano que soube que o menino que sobreviveu estava no mesmo trem, indo para a mesma escola e no mesmo ano que eles. Hermione em toda a viagem até Hogwarts, elaborou o plano de ser tornar amiga do Potter, fingir que a família Malfoy nunca gostou de criar a filha de dois comensais da morte, presos em Azkaban. Draco e seus outros amigos sonserinos tinham o dever de provar na escola o quanto a desprezavam e durante quatro anos, o plano dela veio dando certo, mesmo não indo para Grifinória, como ela queria ter ido, para ficar mais fácil aproximação com o Potter; o desprezo e as ofensas fingidas que ela recebia do irmão e amigos, tocou o doce coração de Harry Potter e hoje ela é sua melhor amiga, junto com o pobretão do Weasley.

— Eu realmente fico contente quando vocês se entendem, quando isso não acontece, esse salão comunal fica pior que lá fora, quando vocês finjam que se odeiam — Disse blás se jogando no sofá.

Draco realmente iria respondê-lo, mas Monstro apareceu bem na sua frente, com uma cesta em uma mão e na outra estava cheia de cartas. Ele ser curvou, uma longa e tediosa reverência.

— Senhorita Lestrange e Senhor Malfoy. Monstro trouxe as correspondências que minha senhora estava esperando — disse ele entregando um monte de cartas e envelopes para ela. — e meu senhor, suas frutas.

Nott e Blásio caíram na gargalhada. Todo final de semana, a mãe deles manda por Monstro Cesta de frutas para o filho, já que Hermione não gosta.

Fazia um tempo que Hermione tinha pedido aos pais que fosse fazer um intercambio em alguma escola que não seja em Hogwarts e Lucio disse que ela poderia fazer, em quantas escolas ela desejasse e bem, ela escolheu as mesmas escolas que Hogwarts estava recebendo.

— Eu realmente espero que seja isso — disse ela em um só sussurro. Ela abriu o envelope e encontrou a autorização para fazer. Tanto dos pais quanto das escolas.


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Notas finais do capítulo

e aí, o que acharam?



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