31 de outubro de 1981

Mansão Lestrange

Os tempos eram difíceis, estamos no ápice das grandes batalhas, estamos em guerra. Nosso mestre, o tão temido Lord Voldemort, está cada dia mais obcecado pela buscar de encontrar os Potter e matar o bebê que a profecia tanto clamava.

Mesmo no meio disso tudo, entre declínios e glória de tantas famílias bruxas; eu e minha irmã Narcisa, geramos quase que juntas nossos tão esperados filhos. Hermione Linx foi a primeira, nascida há três meses, perfeita e completamente parecida com a tão antiga família Black, cabelos negros, tão negros quanto os meus, uma delicada pele branca, igual a neve, mas os olhos, aqueles olhos verdes escuros denunciavam que era filha mesmo de Rodolfo, inegavelmente. Já minha irmã, acabou de dar a luz a um lindo menino, Draco, é como ele vai se chamar, um legítimo Malfoy. Os dois seguindo a tradição da família Black, só que invés de terem nomes de estrelas, eles tem os nomes de constelações: Linx e Draco, a lince e o dragão.

— Como são lindos, Bella, minha irmã — desviei os olhos da janela para Narcisa.

— Sim, são lindos. — sorri. — Narcisa, estou preocupada, já se passaram das 4 da manhã, eles nunca demoram desse jeito.

Seus olhos de afetos mudaram para preocupados. Já fazia muito tempo de o Lord e os outros comensais tinham saído, eles não são assim, sempre que algo acontece, eu sinto e estou sentindo.

— Não se preocupe bel.. — antes que ela pudesse terminar o que iria dizer, Lúcio entra no quarto.

— O Lord caiu.. as proteções.. eram poderosas demais — olhei para ele espantada. Como assim o Lord caiu? — estão vindo para cá, peguem as crianças e fujam — eu e Narcisa ainda o olhava estupefatas, não acredito nisso — AGORA! Vão..

Antes que eu pudesse processar alguma coisa, escutamos uma explosão no andar de baixo. Eles já estão aqui. Peguei a minha varinha e fui até a porta. Não vamos conseguir fugir nós três com duas crianças.

— Bellatrix, vamos logo, o Lúcio cuidará deles, vamos. — pediu Narcisa.

— Onde está Rodolfo, Lúcio? — perguntei, ainda obsevando a aproximação dos nossos convidados.

— O pegaram, não conseguir impedir, sinto muito..

O cortei.

— Tudo bem — disse calma. Afastei-me da porta e me direcionei a Hermione que estava nos braços de Narcisa. — cuidará dela? — olhei para Narcisa, ela nada disse — prometa que cuidará dela. — uma lágrima solitária caiu de seus olhos. — ensine a ela tudo que uma Black precisa saber e o mais importante, ensine o que uma Lestrange deve fazer.

— O que pensa que está..

— Apenas prometa, minha irmã..

— Eu prometo Bellatrix — me surpreendi com Lúcio — cuidarei como se fosse minha filha, crescerá como se fosse minha filha.

Puxei de leve o canto da boca e me inclinei para beijar o rosto de minha filha. Me afastei e limpei a lágrima antes de caísse. Em passos firmes andei até a porta do quarto, mas antes que saísse.

— Diga a ela, que não importa o tempo que custe, eu voltarei. Agora vão! — e sair, na esperança de dar o tempo que eles precisavam para ir até a passagem secreta e aparatarem para longe da mansão.

11 anos depois

Hogwarts

Hermione e Draco embarcaram para o seu primeiro ano em Hogwarts, os dois estavam empolgados e ao mesmo tempo nervosos, não sabia exatamente como as coisas seriam e muito menos como seria tratados. Principalmente Hermione, já que seus pais foram responsáveis por muitas mortes e ruínas de algumas famílias.

Um dia antes de entrarem no trem e seguirem até a escola, eles foram no beco diagonal, com Narcisa, mãe de Draco e madrinha de Hermione. Juntos eles compraram todos os seus matérias, e claro, os seus bichanos. Hermione comprou uma coruja, mas o que a encantou de verdade, foi um lindo gato, com pelagem cinza e olhos verdes, disse a si mesma que queria e comprou, depois de um longo tempo tentando convencer a madrinha a comprar; o batizou de Ting, um nome simples e engraçado, como ele.

— Finalmente chegamos! — exclamou Draco do outro lado da cabine. Ele olhou para Hermione e disse — você vai na frente, não quero que nos vejam juntos.

Hermione se colocou de pé, abriu a porta e seguiu para saída, junto com os outros alunos do primeiro ano. Quando chegaram nos portões de Hogwarts, uma mulher com um longo chapéu estava a espera dos alunos. Ela os deu as boas vindas e disse que logo a cerimônia de seleção começaria.

— É verdade então.. o que disseram no trem? Harry Potter veio para Hogwarts. — disse Draco ao lado de Crabbe e Goyle, seus fiéis “guarda-costas”.

Os sussurros sobre uma possível vinda de Hary Potter para escola foram escutados, todos olhando para todos os em busca da grande lenda que o menino Potter era.

— Esses são Crabbe e Goyle, e eu sou o Malfoy — Draco saiu de seu lugar, não antes do olhar nos olhos de Hermione, ignorando completamente sua prima. — Draco Malfoy — O ruivo ao lado de Harry, deu uma risada. Draco o encarou com raiva — acha o meu nome engraçado, não é? — disse Draco indiferente — nem preciso perguntar o seu. Cabelo ruivo, vestes de segunda mão, você deve ser o Weasley. — e novamente se virou para Harry — logo irá descobrir que algumas famílias bruxas são melhores do que outras. Você não vai querer ser amigo da pessoa errada, não é? Eu posso ajuda-lo nisso — e Draco estendeu sua mão

Harry por um momento a encarou, mas desviou para olhar Draco.

— Eu posso ver sozinho quem é a pessoa errada! — disse Harry.

Hermione sabia que Draco iria revidar, mas antes que ele fizesse alguma coisa, o cortou.

— Chega Draco, não vê que está sendo inconveniente? — Hermione sabia o que viria a seguir, já que seu primo a encarou furioso.

— A única pessoa inconveniente aqui, é você priminha! — Hermione sentiu todos a olharem, mas tentou não baixar a cabeça. Se não fosse pela volta da mulher, com certeza não conseguiria.

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— Hermione Lestrange. — Chamou a Professora Minerva.

Hermione foi a primeira a ser chamada para a seleção. Assim como Harry, muitos alunos a olharam, mas invés de ser olhares curiosos, os direcionados a ela eram surpresos e até assustado, tanto dos alunos, quanto dos professores., ela sabia que essa etapa era muito importante e que precisava de toda a sua concentração. Hermione olhou para Draco, que não moveu um só lugar do seu rosto, mas os olhos a diziam o que ela precisava.

Ela deu os passos que faltavam até o chapéu seletor e sentou no banquinho que ali tinha. A professora Minerva o colocou devagar em sua cabeça e esperou.

AH MEU MERLIM, Uma Lestrange! A quanto tempo não temos um Lestrange em nossa escola? — depois de ter assustado a escola inteira com o seu surto, ele de repente ficou mudo. — por que me diz isso, menina? Que mente mais complicada é essa sua. Você quer uma coisa que não posso dar a você, não entende? — os professores estavam tentando entender o que estava acontecendo, ela estava mesmo conversando com o chapéu seletor? — Você será extraordinária, com ou sem isso. Não posso fazer o que me pede, mas mesmo assim vai ter o que deseja. SONSERINA.