O namorado da minha melhor amiga escrita por Jheni


Capítulo 5
Capítulo 5 - Um primeiro encontro!


Notas iniciais do capítulo

Amores me desculpem pela demora dessa semana, tive uma pequeno imprevisto com meu computador mas agora está tudo certo. Pois bem, aproveitem o cap e comentem ♥ ♥
P.s - Acho esse capítulo super fofo.



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( Capítulo narrado por Thomas )

Jess apontou na frente de seu prédio. Ela usava um moletom comprido e uma calça escura, seus cabelos estavam presos em um coque. Era obvio que não tinha feito questão de se arrumar, mas para mim, ainda era a garota mais linda que já tinha visto.

— Pontual, é assim que eu gosto! – Disse, assim que ela entrou no carro. Jessica por sua vez apenas revirou seus olhos sem dizer nada, estava claro que toda aquela situação a incomodava, a proximidade, nosso entendimento e o beijo trocado me pareciam ainda pairar sobre seus pensamentos tanto quanto nos meus.  Ronquei o motor de meu Jeep pelas ruas quase desertas de Liverpool, o que facilitou ainda mais o percurso. Minha coletânea de Bon Jovi foi o único som ouvido durante o caminho já que Jess apenas observava o céu, que se encontrava sem lua ou estrelas.

— Um parque de diversões? Serio?! – A garota exclamou minutos depois, assim que parei o carro em uma das vagas do local.

— Não finja que não gostou. - Não era como se eu a tivesse conhecido mês passado como todos supõem, sabia perfeitamente que ela amava parques de diversões, a própria havia me contado.

Sai do carro seguido por ela, que foi analisando fielmente cada detalhe do lugar enquanto seus olhos brilhavam ainda mais sobre tantas luzes coloridas:

— Ei Casal – Ouvi uma voz masculina atrás de mim me virando apenas para encontrar um cara e sua câmera antiga – Que tal uma foto de recordação? É por conta do parque! 

Jessica arqueou uma de suas sobrancelhas propriamente pensando numa boa resposta do tipo '' Não somos um casal, seu idiota '', mas apenas um - Não... Obri... - Foi o que saiu. 

— Queremos sim – A interrompi recebendo um olhar furioso em troca enquanto passava meus braços sobre seus ombros a ignorando completamente – Smile Benetti. 

Nunca havia me deparado com essas câmeras antigas, um processo realmente interessante já que em menos de um segundo estava com duas copias da foto em mãos.

— Tome Jess, uma recordação.

— Ó Tom, você quer que eu molde em um quadro e deixe do lado da minha cama?

— De preferência – Acompanhei a ironia enquanto a puxava pela mão para dentro do parque.

Jessica foi de bom grado, entretanto, alinhando sua mão sobre a minha enquanto observava atentamente a roda gigante, provavelmente esquecendo que estava ali por mera obrigação:

— O que foi? – Questionei ao vela parar em frente ao brinquedo com um olhar perdido.

— Boas lembranças... De meu pai – Disse simplesmente enquanto caminhava em direção a entrada, logo já estávamos sentado em um dos bancos coloridos e gelados. – Ele costumava me trazer aqui, adorava a altura da roda.

— Costumava? O que aconteceu?

— Ele foi embora... Um dia ele estava lá morávamos em uma casa maior, comíamos panquecas no café da manhã e no outro tudo havia se acabado resumindo sua presença a meros cartões de natal e presentes de aniversário quais eu não faço questão de abri-los. Enfim, ele nos deixou, eu e minha mãe.

— Que idiota – Resmunguei ao pensar na possibilidade de um pai deixar seu próprio filho, não tão distante da minha própria realidade. 

— Mas e você? – Ela cortou o silencio que havia pendido entre nós – O que veio fazer em Liverpool? Mudou com sua família?

— Não, eles ainda continuam na Califórnia . Eu estou sozinho.

— Parece ruim. 

— Nem tanto - Não comparado com o fato de ter que suportar as besteiras diárias de meu pai. 

Ela me pareceu ainda curiosa sobre o fato mas se calou, apertando seu moletom sobre o corpo devido ao vento forte ao alto da roda gigante. Não demorou muito para que descêssemos do brinquedo rumo a montanha russa, qual apenas as gargalhadas estrondosas de Jess eram ouvidas:

— Que droga! – Ela exclamou logo que uma pequena gota de chuva a atingiu. Tão rápidas vieram as outras que em menos de 5 segundos já estávamos completamente encharcados.

— Corre! – A agarrei pela mão ao avistar uma grande lona não tão distante, provavelmente algum circo ou algo do tipo.

Logo que entramos demos de cara com uma gigante cama elástica, a maior que eu já tinha visto na verdade e provavelmente usada por artistas. 

— Não acredito! - Ela gargalhou - Eu sempre quis pular em uma dessas! 

— Você não tem mais cinco anos.

— Quem liga? Exato, ninguém. – A garota deu uma leve torcida em seu cabelo ate que vários pingos encontrassem o chão, em seguida me agarrou pela mão até que estivéssemos em cima do elástico. Ela sorriu para mim como uma criança antes de fazer arte dando um grande pulo que me fez desequilibrar completamente. Provavelmente alguns minutos se passaram até que Jess finalmente se cansasse e caísse deitada. Cai ao seu lado, nossas gargalhadas se misturando.

— Até que você não é tão ruim Tom.

Estava analisando o teto quando sua voz chegou aos meus ouvidos. Podia ouvir perfeitamente o barulho de sua respiração, a batida de seu coração, eu poderia beija-la agora, e como queria. Mas havia feito uma promessa afinal, então apenas me virei para ela que ao se sentir observada também se virou para mim:

— O que foi? – Sua voz saiu baixa e em seus lábios havia o mais escondido dos sorriso.

— Não é nada!

— Nada? – Perguntou se aproximando ainda mais.

Neguei com a cabeça e ela alargou o sorriso. Dessa vez, foi ela quem me beijou.

Suas mãos percorreram por meu rosto, cabelos e ombros enquanto eu desci as minhas para sua cintura a puxando para cima de mim, nosso beijo se intensificou, nossas línguas dançavam em conjunto, não demorou muito para que meu volume aparecesse: 

— Ual - Jessica soltou olhando para o movimento em minhas calças. 

— Garota -

A puxei novamente para mim, descendo meus lábios para seu pescoço e busto. 

— Quem está ai? -  Uma voz masculina nos atingiu e Jessica se levantou assustada se sentando sobre mim, até que simplesmente seu rosto ficasse tão vermelho que não conseguisse segurar a risada devido a complexidade da situação. Ponto perfeito para o provável segurança nos localizar.

— O que a gente faz? – Ela perguntou, ainda gargalhando.

— Corre, depois de um ultimo beijo - Pisquei para ela que se curvou novamente. 


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Notas finais do capítulo

Obrigadaa



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