O namorado da minha melhor amiga escrita por Jheni


Capítulo 6
Capítulo 6 - Menina


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos! Primeiramente quero agradecer aos 312 acessos ♥
Esse é um capitulo de Flashback com a Jess contando para o Alan, então as pequenas partes em negrito são em tempos atuais, Ok? Boa leitura, e coloquem musicas românticas ♥



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 FlashBack 2 anos antes...

  Olhei metodicamente para o peixe estendido em meu prato com a provável pior cara de todas. Era verdade que eu adorava aquele lugar, adorava tudo o que estava florescendo e mudando dentro de mim, mas era desnecessário ser tudo tão perfeitamente correto e a caráter ao ponto de servirem peixe todo santo dia, durante todo o mês em que eu estivera ali. Enfiei delicadamente o garfo sobre a carne mole do animal só para velo escorrer por entre os dentes de metais e cair novamente sobre o prato, basta, o joguei do outro lado da mesa mesmo que meu estômago pedisse por alguma substância:

— Dia ruim? – Thomas se sentou ao meu lado com seu típico sorrisinho de sempre como se tudo em seu dia fosse balões e balões

— Eu definitivamente odeio peixe – Resmunguei o mais baixo que consegui, por mais que meu estomago renegasse aquilo a cozinheira do local era simplesmente adorável.

— Percebi. – Ele gargalhou analisando meu prato ao canto – Por isso vim te convidar Mon Cher, para jantar comigo! Aceita?

— Comida de verdade? – Retruquei.

— Comida de verdade!

Há um mês eu havia cruzado com Thomas na praia, momento em que eu o caracterizara como um dos playboys comuns que circulavam por todos os lados, mas não. Ele tinha conseguido realmente mudar minha opinião, ele tinha roubado beijos, gargalhadas, e tirado o melhor de mim desde que me conhecera. Estar com Tom me tirava todo o peso de o porquê eu e minha mãe estarmos ali, queríamos reaprender a viver.

— Tá pronta? – Tom escancarou a porta de meu quarto assim que eu terminei de retocar o batom.

— Podia ter pelo menos um pingo de educação!

— Você gosta assim – Disse convencido ao caminhar até mim passando suas mãos por minha cintura enquanto depositava um beijo em meus lábios – Linda! - Sorri de leve conseguindo por alguns segundos notar meu reflexo no espelho antes que ele me arrastasse pousada afora.

— Onde vamos? – Perguntei assim que me sentei ao seu lado no carro, que legalmente ele não poderia estar dirigindo.

— É Surpresa! Preparei uma coisinha especial.

O carro avançou por um caminho diferente ao que normalmente levaria a cidade traçando por um trilha de terra estreita e deserta até finalmente depois de vários minutos pararmos em meio a uma mata qual eu não fazia ideia de que existia:

— Espero que não esteja me sequestrando – Ele soltou uma leve risadinha agarrando minha mão ao descermos por um caminho inclinado que deu em uma cachoeira escondida, iluminada pela luz da lua e vários pontos de fogueiras que Thomas havia acendido em volta a uma grande toalha com vários tipos de comida, uma das coisas mais lindas que eu havia visto.

— E então? O que achou?

— Dessa vez você se superou...

Ele sorriu orgulhoso e foi me levando até estarmos sentados sobre a toalha xadrez repleta de frutas, doces, pães...

— Uma taça para você – Peguei a delicada taça de vinho, por mais que eu não fosse acostumada a beber me pareceu impossível recusá-la.

— Como achou esse lugar? – Perguntei, me virando a ele enquanto comia algumas uvas.

— Eu adoro andar por ai, então por acaso encontrei isso tudo e só conseguia pensar em você.

Eu fiquei apenas o observando, vendo como seus olhos se destacavam sobre a luz do fogo, como tudo me parecia perfeitamente encaixado, como eu ingenuamente no silencio de meus pensamentos desejava que ficássemos juntos para sempre. Então Thomas se levantou começando a se despir de suas roupas:

— O que você está fazendo? – A essa altura ele já estava sem sua camisa mostrando seus músculos genuinamente definidos.

— Estamos em uma cachoeira, vamos nadar!

— Vamos?! – Ele concordou com a cabeça antes de tirar suas calças e me levantar – Nem vem Tom, eu não trouxe biquíni.

— Quem precisa de biquíni? – E antes que eu pudesse compreender o que ele estivera falando Tom arrancou a última peça restante em seu corpo o que fez com que eu parasse por breves segundos apenas para analisar o que estava a minha frente. – Você vem? – Sorri de leve ao garoto nu e antes que eu pudesse raciocinar corretamente já estava jogando minhas roupas sobre a areia que cercava a água.  

— Você nunca tinha me contado essa parte da história. – Alan soltou assim que nos sentamos em uma das bancadas do Snow Ice Cream, nossa sorveteria predileta.

— Eu achei que pudesse guardá-la só para mim mas com a volta dele tudo parece muito sufocante.

— Eu entendo, o que aconteceu depois?  

— Bem nós voltamos para a pousada...

 – Eu nem acredito que eu fiz isso! Nadar nua numa cachoeira a noite com um estranho? – Soltei enquanto eu e Thomas caminhávamos de mão dadas até nosso quarto, todos já pareciam ter ido dormir.

— Eu não sou um estranho mocinha! – Sorri com a indignação do garoto pegando seu rosto apenas para lhe dar um último beijo antes de entrar em meu quarto.

— Jessica espera... – Tom pegou meu braço me puxando de volta para si deixando nossos rostos a mínimos centímetros de distância – É... é..Dorme comigo hoje? - Falou de uma só vez. 

— O que? – Demorei a entender aquilo – Eu não... nunca...

— Eu sei, eu quero fazer que seja especial.

Quando uma menina deve deixar de ser virgem? Eu ainda tinha apenas 15 anos, quase 16, era verdade que muitas garotas na minha idade já haviam feito, Francie mesmo não se importara com a cerimonia outras até carregavam crianças por ai, mas eu sempre achei que eu devia perder com alguém que eu confiasse... que eu amasse...  E então percebi que eu o amava, amava como nunca antes.

Concordei com a cabeça e deixei que ele me guiasse até seu quarto, seus olhos brilhavam. Nossos lábios se encontraram delicadamente, nossas línguas se encostaram, suas mãos alisaram meu corpo e as minhas seguravam seu cabelo. Senti meus lábios começarem a latejar, mas queria mais. E, tendo certeza de que era aquilo que queria e precisava, puxei Tom para ainda mais perto de mim numa tentativa de intensificar o beijo.

— Jess – Ele suspirou contra meus lábios suas mãos apertando meu quadril. – Eu te amo.

Aquelas palavras me atingiram violentamente e eu senti aquela estranha sensação de borboletas voando em meu estômago.

— Eu também...– Foi o que eu consegui dizer antes que Thomas arrancasse minha blusa, seus olhos brilhando ao encarar meu busto que subia e descia descompassado. Comecei a desabotoar um a um os botões de sua camisa. Ele levou uma de suas mãos ao meu cabelo suspirando ao que encostei meus lábios em seu peito. Sentiu exatamente quando os botões acabaram e minhas mãos desceram até suas calças.

Tom desceu seus lábios até meu pescoço enquanto suas mãos desabotoavam meu sutiã, apertaram meus seios com desejo, com a ponta dos dedos sentiu a rigidez do local e exalou fortemente o ar. Não hesitou duas vezes antes de me pegar em seu colo e jogar meu corpo na cama ficando sobre mim, quando sua língua tocou meu seios minha respiração pesada ficava cada vez mais ruidosa. Suas mãos desceram delicadamente até a barra de meu short os puxando para baixo até que a calcinha fosse a última peça que cobrisse meu corpo, fiz o mesmo com suas calças enquanto me sentava sobre seu colo.

— Perfeita -  Escutei a voz rouca de Tom sussurrar contra minha pele.   

Engoli a seco ao que mais uma onda de emoção contraiu meu peito. Aquilo era surreal. Estar ali naquele momento, tendo a certeza de que ele me amava, que me desejava. Sentindo-me levemente trêmula diante de toda a intensidade que emanava dele, apoiei meu tronco sobre meus cotovelos flexionados, minha respiração acelerando ainda mais quando os olhos incandescentes dele encontraram os meus. Lentamente, como se avaliando minha reação, curvou os dedos por dentro do elástico da minha calcinha de malha branca, arrastando-a para baixo naquele mesmo ritmo dolorosamente devagar.

Ele arrastou sua mão até a cômoda ao lado da cama tirando de lá uma camisinha o que fez com que eu percebesse o quão duro estava seu membro e como provavelmente aquilo seria doloroso. Ele revestiu a camisinha sobre seu pênis e me olhou com cuidado.

— Eu vou cuidar de você – Foi o que ele disse antes de penetrar em mim – Sempre

End. Of. Flashback

— Você já conhece o fim da história – Encarei Alan que tinha a boca entreaberta – Quando eu acordei ele não estava mais lá e nunca mais voltou, não até agora.

— Você nunca pensou em perguntar a ele? Agora que vocês estão próximos?

— Sabe que eu não sou uma pessoa de extrema coragem.


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