The Supernatural escrita por Lady Collins


Capítulo 8
The Angel


Notas iniciais do capítulo

Volteiiii meus Pirulitinhos e só pra alegria de vocês eu voltei com dois cap MAS eu vou postar o outro só no domingo eu acho kkkk

Boa leitura meus pirulitinhos
Me desculpa pelos erros...



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~~~~~~~~~ Luna Blake ~~~~~~~~~~

Os dias só pioraram, e isso não era porque Dean fazia cada dia ser pior que o inferno, e sim o que fazia cada dia pior era ver o brilho de prazer nos olhos do Winchester. Ele parecia não se saciar rapidamente, ele gostava de me ver gritando e chorando de dor.

O tempo passou, e as torturas continuavam. Eu fico imaginando como aquele pequeno garoto risonho da foto pode ter se transformado no monstro que é hoje, retiro esses pensamentos da cabeça, talvez ele não tenha mesmo outra alternativa.

Era um dia como qualquer outro, Dean estava com uma arma em mãos, e ela estava apontada para a minha barriga.

— Sério? Uma arma? E só isso que você tem? - Sem hesitar ele puxou o gatilho. Fechei os olhos e voltei abrir em instantes, algo no meu ombro estava ardendo,então olhei para ele, e uma bala estava cravada em minha pele. Desgraçado,pensei.

— Você é um louco. - Gritei e ele simplesmente deu de ombros, como se ele não se importasse. Bufei e abaixei a cabeça. Quando esse pesadelo vai acabar, pensei.

O Winchester caminhou até uma das paredes e ficou lá parado olhando para algo, levantei a cabeça para ter uma visão melhor. Dean estava olhando uma foto minha e do meu irmão, Dylan, e o impressionante era que ele parecia sorrir enquanto via a foto. Mais eu não tinha que me distrair, não agora, eu precisava sair daquele lugar, primeiro eu tinha que me soltar das algemas. Olhei para os lados para ver se algo me ajudava a me livrar daquele inferno.

— Você parecia mais feliz antes. - Dean disse se virando para mim.

— Bem, digamos que é difícil sorrir enquanto outra pessoa enfia uma faca na sua barriga. - Disse irônica.

Ele me fuzilou com os olhos, o que fez um pequeno frio subir pela espinha, ele tinha um olhar que poderia qualquer pessoa fazer o que ele mandasse. Levantei uma das sombrancelhas, como se estivesse indignada do por que ele estar bravo pelo que eu disse.

— Me desculpa. Aquilo foi uma pergunta idiota. - Parece que o loiro tem coração, pensei.

— É foi uma pergunta idiota. - Tentei fazer pose de alguém durona.

— Eu 'to tentando ter uma conversa. - Ele disse com a cara fechada.

— Agora você quer ter uma conversa? Depois de me matar todo dia? Sabe que isso soa totalmente ridículo, né?

— Eu sei, é que... - Ele dizia com a cabeça baixa.

— Não você não sabe. Você não sabe o que é passar todo dia rezando para que tudo acabe. Você não sabe o que é de um dia pro outro deixar a pessoa que você mais amava no mundo. Você não sabe o que é ver sua família morrer diante dos seus olhos e você não poder fazer nada. Você não sabe o que é ser torturada todo dia. Isso acaba com uma pessoa de uma forma que... - Algumas lágrimas caiam e escorriam pelas bochechas. - Então não diga que você sabe.

Eu podia estar sendo dura, mais eu não me importei, eu finalmente estava tirando o que estava sentindo nesse tempo todo. Olhei para Dean, e o mesmo me olhava com um olhar triste e... pena?

— Você está com pena de mim? - Uma raiva exalou de mim.

— Não... talvez. Bem eu...

— Eu não preciso que alguém tenha pena de mim. Muito menos você. - Disse alterando minha voz.

— O que você tem contra mim? Eu estou tentando acalmar as coisas. - O Winchester parecia bravo. Eu acabei de deixar o loiro bravo? Uau.

— Por quê? Por que agora? Não acha que poderia ter feito isso antes de enfiar uma faca na minha perna? - Voltei a olhar o teto.

— Eu sei lá. - E essa foi a única coisa que saiu daquela boca.

Um silêncio tomou conta do lugar, e a única coisa que se ouvia era o suspiro de ambos lados. Até que decidi falar algo.

— Desculpa. - Desculpa? Você não fez nada de errado, parte de mim dizia isso, mas a outra sabia que eu fui muito dura com ele. - É que eu já estou aqui à tanto tempo que eu nem sei mais o que eu faço e falo. Você não precisava ouvir tudo isso.

Virei o rosto na direção de Dean. O mesmo estava sentado no chão, com as pernas abertas e os braços apoiados nos joelhos. Ele parecia cansado e pela primeira vez nesse tempo todo, Dean realmente parecia humano. Abri um pequeno sorriso, o que foi a primeira vez em tempos que fazia aquilo, e fitei os olhos do Winchester. Prestei atenção nas belas esmeraldas que ele chamava de olhos. E Deus como eles eram lindos. Eram a coisa mais bonita que eu já tinha visto, por algum motivo ele também estava me olhando, isso fez eu dar um pequeno sorriso de lado e desviar o olhar. Isso estava sendo muito estranho, pelo menos para mim, mas não pude deixar de suspirar pois finalmente estava em um pequeno momento de paz. Mas tem aquele ditado "Tudo que é bom dura pouco", pois bem é uma droga.

— Que cena emocionante. Acho que vou chorar. - Aquela maldita voz conhecida ecoou pelo lugar.

Virei o rosto me deparando com os olhos negros de Alastair, e ele parecia olhar para Dean, que por sua vez estava paralisado. Parecia até uma novela, onde um casal era pego no flagra... casal? Não, nunca.

— Eu tenho uma surpresa para os dois.

Ele estalou os dedos e eu não estava mais presa. A sensação de estar livre era um pouco estranha e alegre, mais no fundo algo me alertava que algo estava totalmente errado. Dei alguns passos para trás e encostei em uma mesa do canto onde havia armas, e peguei uma faca. Escondi o instrumento nas costas, e esperei pelo pior.

— Não precisam ficar com essas caras. - Alastair deu uma risada.

Olhei para Dean, e o mesmo olhou para mim. Os dois estávamos apreensivos e assustados, pois conhecíamos muito bem o demônio para saber que nada que vinha dele era bom.

Voltei a olhar para Alastair, e me surpreendi ao ver o Winchester do lado do demônio, o loiro parecia também surpreso e confuso de como chegara lá.

— Blake, acho que algumas pessoas vieram te visitar.

O demônio dava um sorriso nada acolhedor. Como assim alguém veio me visitar, pensei. Ele só podia estar brincando. Alastair me olhava... não, ele não estava me olhando e sim olhava algo que estava atrás de mim. Me virei dando de cara com três pessoas.

Sabe quando o mundo para, e você sente que tudo ao redor evapora. Era assim que eu me sentia. Meu coração começou a bater em um ritmo absurdamente acelerado, minhas pernas fraquejaram e pareciam duas gelatinas que não conseguiam se estabilizar, minhas mãos ficaram geladas e tremiam mais que um chihuahua. Parecia que estava paralisada pois nenhuma parte do meu corpo fazia o que eu mandava. Minha respiração estava pesada. Minha boca estava seca, tentava dizer algo mas não emitia nenhum som. Meu olhos se arregalaram, e lágrimas escorriam pela minha bochecha. E tudo isso por causa da imagem a minha frente.

Minha família.

Eles estavam lá, ajoelhados e sangrando na minha frente. E eu estava sem reação. Não sabia o que fazer. Ninguém nunca havia me preparado para essa ocasião, e eu certamente não estava pronta. Eu sempre sonhava em como seria reencontrar meus pais, e eu sabia todas as palavras que eu diria, eu já tinha tudo decorado, mas naquele momento nada me vinha na cabeça. Todo esse tempo treinando não serviram de nada. Eu voltei a ser uma garotinha assustada e desprotegida. Eu era vulnerável.

— Pai? Mãe? - Eu disse, mas saiu mais como um sussurro.

Eu já não continha minhas lágrimas, eu deixava elas escorrerem pelo meu rosto. Eu não me importava em parecer uma pessoa fraca. Nada mais importava. E por puro instinto, corri em direção a minha família. Sim, minha família. Eu me joguei e fiquei de joelhos para poder ter finalmente as pessoas que eu mais amei em meus braços. A sensação de poder abraçar meus pais e meu irmão era indescritível, mas era a melhor sensação que eu já tinha sentido em toda minha vida. Nada se comparava.

Eu poderia estar sonhando, mas se fosse eu não queria que ninguém me acordasse. Fiquei um tempo abraçando, até sentir meus braços doerem de tanto abraçar com força, mas não me importava. Me soltei e olhei atentamente cada um dos rostos. Fitei o rosto de meu pai. Ele estava como sempre. Seus belos olhos castanhos estavam contendo as lágrimas, seu cabelo preto estava bagunçado, seu rosto estava com algumas marcas de sangue mas mesmo assim ele estava lindo, sua barba estava do mesmo jeito que estava quando o vi pela última vez. Ele deu um pequeno sorriso de lado, o que me fez sorrir e acariciar seu rosto com as duas mãos. Encostamos as testas e senti seu hálito, que por sua vez estava com cheiro de menta.

— Pai - Minha voz fraquejou. - Eu te amo tanto... me desculpa.

— Minha pequena, não precisa se desculpar. - Ele segurou meu rosto e eu me aconcheguei nelas. A sensação de ter meu pai novamente era incrível. - Eu te amo, minha princesinha.

E mais lágrimas rolaram de meus olhos. Me aproximei da bela mulher a minha frente. Minha mãe. E Deus como ela estava linda. Mesmo seu rosto estando com sangue, ela não deixava de estar uma mulher linda. Seus olhos azuis me olhavam como se não acreditassem no que viam, seu cabelo loiro estava com sangue mais não deixava de ser impressionante, seu rosto estava tão belo e tão macio.

— Mamãe, isso tudo é real? - Eu tinha que ouvir aquela voz de novo.

— Sim, meu amor. Isso é real. - Ela deu um pequeno sorriso de lado. Fazia tanto tempo que eu não via aquele sorriso.

— Eu senti tanto a falta de vocês. Eu amo tanto vocês.

— Eu também te amo. - Lágrimas escorriam pelas suas belas bochechas rosadas.

Depositei um pequeno beijo em suas mãos e cheguei perto de meu irmão. Ele tinha seu cabelo preto com pequenas manchas de sangue em seu pequeno topete, seu rosto estava intacto, seus olhos castanhos pareciam sorrir, seus lábios estavam com um pouco de sangue. Ele lembrava papai, só que mais jovem. Dei um abraço forte. Fazia tempo que não o abraçava, então tirei proveito do momento.

— Maninha, assim você vai me sufocar. - Ele deu uma risada quando o soltei.

O riso me fez lembrar de quando éramos pequenos e brincávamos juntos. Lembrei de como éramos felizes e não sabíamos disso. Ele estava me olhando e eu fazia o mesmo, poderia ficar alí o tempo todo. E sem querer ele começou a chorar, e eu me juntei a ele. O meu irmão estava finalmente na minha frente e eu daria tudo para poder ficar alí para sempre.

— Hey, assim você vai criar um rio aqui. - Dei um soco no braço e limpei os braços com as costas da mão. Fazia tempo que a gente não implicava um com o outro. Eram pequenas coisas que faziam uma grande diferença. E como eu sentia saudades de quando ele me enchia o saco.

— Nem no inferno você me deixa em paz. - Ele disse com um sorriso desafiador nos lábios. Dei uma risada e puxei ele para mais um abraço.

— Eu também te amo.

— Senti sua falta, sua chata.

Me soltei dele e voltei a olhar cada um. Eu queria poder sair dali e continuar com eles para sempre.

— Que lindo. Me fez até chorar. - A voz de Alastair me fez voltar a realidade, que eu queria esquecer.

Me levantei encarando o demônio, que sorria com certa maldade. Eu finalmente tinha minha família nos meus braços e eu não deixaria ninguém tirar eles de mim. Mais como eu estava errada.

Em um estalar de dedos, senti algo me puxar para longe deles e me prensar na parede. Minhas costas bateram com certa força que me fez cerrar os dentes e fechar olhos de dor. Voltei a abrir e vi Alastair e Dean ao lado da minha família, que agora estavam de pé. Eu tentei me mover mais a "tal coisa" que me segurava não deixava. Um desespero começou a subir pelo meu corpo. O que eles vão fazer?, era a pergunta que me atormentava.

Minha mãe me olhava com certa tristeza, e isso fazia meu coração se apertar. Vi o demônio se aproximar do ouvido do Winchester, o mesmo estremeceu e olhou para mim. Seus olhos eram de pena e tristeza. Algo estava errado, minha cabeça dizia. Eu olhava atentamente para Dean, e tentava desvendar o que ele estava escondendo. Até que Alastair tocou no ombro esquerdo de Dean, e os olhos do loiro mudaram de um gatinho indefeso para um leão pronto para atacar.

Foi como se uma luz ascendesse na minha cabeça. Dean Winchester iria torturar minha família. Meus olhos se arregalaram e deram lugar para o desespero e medo. Não, ele não seria capaz de fazer isso. Eu queria muito acreditar nas minhas palavras, mas eu não conseguia.

— Dean, não. - Gritei. O loiro me olhou e me ignorou, se dirigindo para perto de meu pai com um facão em mãos. - Dean, por favor.

Até que ouvi o grito de dor de meu pai. Era pior do que sentir que milhões de facas entrassem e saíssem de você. Olhei para meu pai que estava com o braço ensanguentado e gritava de dor. Uma raiva subiu pelas minhas veias. Meu sangue esquentou e de uma coisa eu estava certa. Dean Winchester era o pior monstro que eu já tinha visto.

O Winchester não se satisfez com meu pai e logo foi em direção a minha mãe. Até que meu irmão entrou na frente e tentou bater no loiro, o que foi inútil já que Dean simplesmente jogou ele de lado. E o loiro continuou seu trajeto e ficar cara-a-cara com .... . E fechei os olhos o mais forte possível até ouvir um grito agudo e alguém caindo no chão. Abri os olhos e vi a mulher que me deu a vida, caída no chão e chorando. Eu não iria conseguir suportar ver aquilo.

A "coisa" que me segurava já não me continha, e consegui sair. Corri em direção ao monstro que estava com uma arma em mãos. Quando faltava alguns centímetros para poder, finalmente, descarregar a raiva que eu sentia dentro de mim, bati a cara em alguma coisa. Foi como se alguém tivesse me dado um soco, e eu simplesmente cai de costas no chão gelado. Balancei a cabeça tentando me estabilizar novamente, minha visão estava turva até voltar ao normal. Me levantei com certa dificuldade, e coloquei aos mãos para frente para tentar encontrar o que me havia nocauteado. Senti alguma coisa dura, como uma parede, só que invisível. Dei um pequeno soco, mas acabei machucando a mão. Olhei para frente, e me deparei com Dean me olhando. Estávamos nos olhando, tentei entender o porque dele fazer isso, mas nada. Ele simplesmente me ignorou e voltou a atenção ao meu irmão.

— Dean. - Gritei. Ele se virou e me encarou novamente. - Não faz isso. Já chega. Por favor. - Tentei dizer com calma, porém minha voz saiu trêmula e falha. E de novo o Winchester me ignorou.

Bati na "barreira" invisível, mas nada que eu fizesse funcionária. Até que ouvi um som que pareciam um leve bater de assas , e senti algo me puxar para cima. Era como se alguma mão estivesse me puxando o mais forte possível, o vento arranhava o meu rosto com uma severidade descomunal, fazendo assim meus olhos se fecharem aos poucos. A última coisa que vi foi o olhar de minha família e de Dean Winchester, então a luz se apagou.

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Senti que estava em um lugar pequeno, pois não conseguia me mover, e o lugar cheirava a...terra? O ar que estava respirando era quente e parecia estar acabando. Me debati tentando abrir a caixa que estava, mas nada. Comecei a empurrar o teto com as mãos, meus braços tremiam pela força que eu usava. Fiquei desesperada, meu tempo estava se esgotando. Eu precisava fazer algo para abrir, mais eu não tinha nada. Estava pronta para desistir.

Então, ouvi o som de madeira sendo quebrada, e inesperadamente um bocado de terra caiu no meu rosto. Me debati tentando tirar a terra quente do rosto, mas isso só piorou a situação, a terra não parava de cair e eu tinha que fazer algo ou, caso contrário, morreria engasgada com terra. Comecei novamente a chutar e socar a madeira que restava, até sentir que não havia mais nada me impedindo de finalmente ter ar em meus pulmões. Eu tinha que sair de baixo daquela terra. Coloquei uma das minhas mãos para a superfície tentando encontrar algo para poder me puxar para fora, e senti outra mão tocar e me ajudar, me puxando para cima.

Sentir os raios do sol baterem na minha pele foi uma coisa incrível. Abri os olhos e a primeira coisa que vi foram as flores, e delas exalavam um perfume doce. Meus olhos focaram no belo azul do céu, e depois focaram no garoto que se encontrava em minha frente.

Suas orbes eram de um azul claro que se asimilava ao meu, sua pele era pálida, ele não passava dos 21 anos ou até menos, seu rosto era de um garoto fofo, seus cabelos castanhos claros quase loiros eram cobertos por um boné vermelho e branco que dizia "Wiener Hut", e sua vestimenta tinha listras de cores vermelhas e brancas, que por fim deduzi que ele trabalhava em uma pizzaria.

Olhei para ele e ele me fitava com certo sorriso caloroso, como se me desse "boas vindas". Estreitei os olhos e me perguntei o que ele queria e o que fazia.

— Oi Luna - Ele quebrou o silêncio. O garoto estendeu o braço, mas ignorei seu cumprimento, e ele encolheu novamente o braço.

— Quem é você? E como sabe meu nome? - Dei alguns passos para os lados, para poder analisar bem o garoto-sem-nome.

— Meu nome é Samandriel. E eu tinha que saber seu nome já que fui eu que tirei você do próprio inferno. Eu te salvei, Luna Blake. - Ele dizia cada palavra com uma cara séria.

Como assim ele me tirou do inferno?, minha cabeça estava confusa e não conseguia pensar em nada.

— Quem é você?

— Eu já disse. Meu nome é Samandriel e...

— Não. Eu quero saber o que você é? - Disse com total curiosidade. Ele parecia ter ficado nervoso. - Porque pelo que eu sei. Ninguém, que eu conheço, pode tirar qualquer pessoa do inferno.

— Eu... bem...eu sou um anjo.

Minha cabeça ficou pior do que era. Um anjo? Não. Ele só podia estar brincando comigo. A única coisa que fiz foi far uma risada.

— Anjo? Você acha mesmo que eu vou acreditar que você é um daqueles bebês que usam fraldas e que tocam harpa nas nuvens? - Dei uma pequena risada. Mas o garoto não disse nada, ele somente me olhou com certo ponto de interrogação na cabeça.

— Nós não usamos fraldas e tocamos harpas. Isso são coisas totalmente erradas que vocês, humanos, pensam da gente. - Ele estreitou os olhos.

— Você ainda acha que eu vou acreditar que você é um ser do céu? - Disse com certo tom de raiva, pois não conseguia acreditar naquela baboseira.

— O que eu posso fazer para você acreditar?

— Eu não sei... na verdade tem uma coisa que você pode fazer. - Dei um sorriso e Samandriel parecia não entender nada. - Anjos tem assas. Então se você diz que é um deles, você tem que mostrar suas "plumas" - Fiz um sinal de aspas com as mãos na parte das plumas.

Samandriel mexeu as costas e parou para olhar para mim. O garoto parecia esperar algo, que por minha vez não conseguia entender.

— Como eu disse, anjos não exis... - Comecei a fizer quando ele olhou para baixo e acompanhei seu olhar, até me deparar com uma par de sombras grandes.

As sombras tinham o formato de assas, muito mais muito grandes, e tudo isso parecia sair das costas de Samandriel. As belas assas começaram a se movimentar. Deus como elas eram lindas! Fiquei parecendo uma idiota olhando para o chão, e não me importava, a mais bela coisa estava lá bem na minha frente. Por um momento senti inveja de não possuir aquele belo par de assas. Até que as assas começaram a se encolher e desaparecer na sombra de Samandriel. Voltei a olhar para o garoto que agora tinha um belo sorriso estampado no rosto.

— Agora acredita em mim?

— Aquilo foi... incrível. Você é realmente um anjo? - Disse com um grande, e bobo, sorriso no rosto. Eu não conseguia ver mas sabia que meus olhos brilhavam com tal espetáculo.

— Sim.

— Por que você me tirou de lá? - Essa pergunta rodeava desde que eu o vira. 

— Porque o seu destino foi mudado. - Ele voltou com sua expressão séria.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu não sei se eu realmente consigo demonstrar o quanto os comentários de vocês me deixam feliz pq CARA EU AMO LER OS SEUS COMENTÁRIOS KKKKK Obrigado por acompanharem a minha fic e não desistirem de mim ♥ e pra quem não comentou até agora, só um recado:
GENTE EU NÃO MORDO OKAY KKKKK PODE MANDAR UM TEXTO DE 10 MIL LINHAS QUE EU LEIO SIM KKK MESMO SE FOR PRA ME XINGAR OU ALGO DO TIPO O IMPORTANTE É SABER QUE VOCÊS ESTÃO LENDO A FIC E QUE ESTÃO GOSTANDO ♥ NÃO SE ACANHEM MEUS SWEETS

Okay agora parou a parte gay kkk

Obrigado por lerem



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