The Supernatural escrita por Lady Collins


Capítulo 6
The Hell


Notas iniciais do capítulo

Voltei kkk Lindo titulo não acham?? Tio Lu curtiu muito kkk

Boa leitura pirulitinhos
xoxo.



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Senti alguma coisa líquida tocar meu rosto, uma ardência insuportável começou a surgir e aumentava cada vez mais. Abri os olhos subitamente, e tentei limpar o rosto mas meu corpo inteiro estava preso a um tipo de roda de ferro. Meus pulsos, meus tornozelos, tudo estava presso a algemas grossas de ferro. Olhei para os lados para pedir socorro, mas havia somente a escuridão interminável. O lugar era escuro, não emitia som nenhum, a não ser os gritos desesperados de pessoas que estavam pedindo clemência. Não tinha aonde escapar. E como poderia se meu corpo estava presso? Já havia perdido as esperanças de fugir daquele lugar.

Não lembrava quanto tempo se passará desde minha chegada, talvez anos? Séculos? Já tinha perdido a conta. Estava exausta, sem um pingo de forças para continuar a lutar, somente conseguia pensar em Bobby.

— Ainda tem esperanças, caçadora? Acha que pode sair daqui? - O demônio me olhava com sua pequena, mas afiada faca, em mãos. Alastair não parava um segundo se quer de sorrir enquanto me via desmoronar diante de seus olhos. Ele adorava a sensação de ser poderoso e intocável.

— Eu... ainda vou... acabar com você. - Levantei o rosto, olhei direto naqueles olhos amarelos que brilhavam com certa crueldade. Não conseguia acreditar mais em minhas palavras, minhas esperanças haviam acabado a anos.

— Acho que não. Quem está sangrando e esgotada? E quem está sorrindo com uma faca em mãos? Já era Blake, a não ser que você aceite o meu trato de...

— Nunca. - Gritei, interrompendo o que ele dizia - Jamais irei torturar almas inocentes. - Serrei os dentes.

Ele vinha fazendo tal proposta desde que chegara aqui. Não conseguia imaginar quem seria tão cruel para fazer tal coisa. Seria um monstro sem coração.

— Pense bem, eu paro de torturar você e você passa a exercer tudo que eu fiz a você em outras pessoas - Ele movimentou a faca conforme falava. Algumas vezes, essa proposta ficava martelando a minha cabeça. Parte de mim queria aceitar pois estava cansada de sofrer por anos, mas a outra sabia que isso não era correto. - Temos um trato?

— Ahm, deixa eu ver... não. - Disse dando um sorriso e tentando transmitir coragem. Ele desfez o sorriso que estava estampado em sua face, andou sem pressa em minha direção e colou sua boca no meu ouvido.

— Essa proposta não vai durar muito - Sussurrou - Tem alguem lá em cima, que tem algumas horas de vida. E sei que ele não vai resistir a tal oferta - Ele se afastou um pouco e disse em um tom alto - Então caçadora, acho melhor pensar bem, porque no momento que ele pisar aqui, esse lindo e precioso trato não valerá mais nada. - Quando terminou, enfiou sua faca em minha barriga. A dor se expandiu por todo o meu corpo e me fez gritar de dor, sem isso bastar, Alastair pegou uma garrafa que continha álcool e jogou em minhas feridas. A dor era indescritível, joguei minha cabeça para trás.

Estava quase aceitando fazer o trato.
"Mais que diabos você está pensando, Luna? São almas inocentes", uma voz dizia em minha cabeça "Um Blake nunca desiste". Era a voz de meu pai.

~~~~~~~~ BOBBY SINGER ~~~~~~~

Dois meses haviam se passado desde que Luna se fora e me deixara aqui. Depois que ela morreu, os dias seguintes passei todo meu tempo dedicado a encontrar algo que pudesse tirar ela do inferno. Meus dias se resumiam em: acordar, beber e procurar algo nos livros. Recebia algumas ligações dos idiotas dos Winchesters, contando sobre algumas dificuldades e seu dia. A situação deles não estava tão boa.

A dias estavam tentando caçar uma nova ameaça, seu nome era Lilith e essa parecia não ser parada tão facilmente. Ajudava os garotos como podia, mas nunca deixando transparecer minha tristeza com o ocorrido de Luna.

Começava a ficar esgotado, cansado e totalmente acabado, não me restara forças para caçar. Havia horas que a vontade de vender minha velha alma era grande, mas pensava também nos garotos e isso me fazia desistir dessa ideia maluca.

Ouvi um som do lado de fora, um carro acabará de chegar, andei até a porta para receber seja lá quem fosse. A campainha tocou. Girei a maçaneta dando de cara com dois garotos.

— Bobby. Como vai? - Dean me abraçou. Retribui o gesto dando alguns tapas em suas costas.

— É bom ver você também, filho - Dean tinha cheiro a sanduíche, torta e bebida. Sam veio depois com seus braços abertos.

— Anda bebendo de novo? - Sam se afastou de mim. Virei o rosto e vi Dean balançar uma garrafa vazia de whisky. - Nunca perdendo o velho habito.

— Cale a boca. O que estão fazendo aqui? - Disse tirando a garrafas das mãos do Winchester mais velho.

— Viemos saber onde Lilith está. - Sam me olhou seriamente.

— Vocês querem morrer ou algo do tipo? Dean esta quase com um pé no inferno e vocês querem adiantar a morte dele? - franzi o cenho.

— Eu disse a mesma coisa, mas parece que o Sam não me escuta. - Dean se dirigiu até minha geladeira, e sacou de lá uma cerveja.

— Sabemos que Lilith está com o contrato de Dean, talvez se nós conseguirmos convencer ela de anular ele. - Disse o mais novo.

— Conversa fiada, Sam. Ela jamais daria o contrato - O loiro deu um gole na cerveja.

— Nós vamos fazer ela dar - Sam continuava a persuadir.

— Já pensou que eu não quero lutar? Talvez eu queira passar as minhas últimas horas na terra bebendo cerveja, escutando minhas musicas na minha Baby e vendo umas revistas pornôs? - Ele estava encostado em uma das paredes.

— Eu não vou deixar meu irmão morrer. - O Winchester mais novo aumentou o tom de voz. E eu estava alí, parado olhando aquela cena sem fazer nada.

— OK, parem de brigar como crianças do jardim de infância. - Disse alterando a voz - Talvez Sam esteja certo. Se tiver uma mínima chance de salvar você, nós iremos atrás dela. - Dean tentou argumentar, mas virei de costas procurando um mapa e um instrumento que ajudaria a localizar Lilith.

Coloquei-as sobre a mesa e recitei algumas palavras. O instrumento começou a se mexer até parar em uma pequena cidade.

— É ai que esta Lilith. - Disse tirando o mapa e mostrando o local para eles. - Vou pegar algumas armas.

— Uou, perai vocês não podem chegar com algumas armas. Isso não vai deter Lilith, só vai piorar as coisas. - Dean disse se desencostando da parede.

— Se você acha que isso vai me impedir de matar a vadia da Lilith, você esta enganado Dean. - Sam havia perdido a paciência e começava a chegar mais perto do irmão.

— Por que ainda insisti nisso, Sammy? - Dean olhou diretamente nos olhos de Sam.

— Porque ao contrário de você, eu quero manter você vivo. E você faria o mesmo por mim. - Dita a última palavra, Sam saiu da casa. O loiro ficou ali, encarando a parece oposta com a garrafa de cerveja em mãos, depois seguiu o irmão.
Concordava com Sam, se houvesse se quer um pequena chance, mesmo sendo minúscula, eu iria lutar para salvar Dean. Eu não iria suportar perder mais alguém.

Peguei algumas armas e coloquei no porta malas do carro. Depois de checar tudo, fui para a janela do belo impala, que Dean adorava chamar de Baby, e disse ao mesmo que estaria atrás deles. Percebi que ele e Sam estavam brigados, o que era normal, mas uma coisa me chamou a atenção. Dean estava com a faca de Ruby em mãos. Não disse nada, somente me direcionei ao carro.

Ficamos dirigindo a muito tempo, até que chegamos a pequena, mais também bela, cidade. Andamos pela cidade, parecia qua a cada esquina daquele lugar tinha um restaurante, não havia prédios somente pequenas e bonitas casas. Caminhamos até chegar em uma rua calma demais, era aquelas típicas casas que apareciam em filmes, onde crianças brincavam na rua com seus amiguinhos, os adultos de cumprimentavam, sempre sorrindo, como se já se conhecessem a anos. Era um lugar ideal para um demônio ficar. Tentamos ao máximo não sermos percebidos, sempre nos enfiando em buracos entre outras coisas. Já estava escuro então formamos um belo plano, parecia que nada poderia dar errado se todos nós fizermos do jeito certo.

Dean e Sam cuidariam de Lilith e eu iria tomar conta dos outros demônios. Era obvio que aquelas pessoas eram demônios seguidores de Lilith.
Subi no telhado de uma casa, abri o local onde ficava a água que regava o gramado. Peguei um rosário e comecei a dizer algumas palavras para tornar a água benta, depois joguei o rosário na água.
Corri para trás da casa, procurei a válvula que abria o regadores, até que encontrei. Estava emperrada e mesmo com muita força parecia impossível de ligar, com um milagre consegui e ouvi vários demônios gritando de dor.

— Agora é com vocês, filhos. - Murmurei.

Estava preocupado, tudo o que havíamos planejado podia ir por água abaixo. Dean só tinha 1 hora de vida. O que sera que aqueles idiotas devem estar fazendo? Como estavam as coisas? Odiava não saber das coisas. Isso me deixava frustrado.

— Acho que vou ver o que eles estão fazendo. - Sugeri. Mas eu podia estragar tudo, talvez as coisas não estejam tão ruins assim.

Um arbusto começou a se mover revelando uma silhueta de uma mulher. Ela se aproximou cautelosamente, quando chegou a uma parte que tinha luz pude ver como ela era. Tinha longos cabelos loiros e lisos, seu corpo era magro, estava usando uma saia preta, uma camisa branca e seu blazer preto por cima. Estava descalça e seus olhos eram negros como a noite.

— Perdeu alguma coisa, velhote? - Ela parou a alguns centímetros de mim. Ao contrário de Dean, eu não tinha um faca mágica de matar demônios.

— Esse não é o bar? - Disse fazendo uma voz embriagada - Acho que errei... vou indo. - Me virei e comecei a andar.

— Você não vai a lugar nenhum, vovô. - Sua voz não parecia nada amigável.

Senti duas mãos me agarrarem e me puxarem para trás. A força era tanta que voei por alguns segundos antes de aterrizar no chão novamente. Minhas costas bateram em um muro branco, bufei de dor e coloquei as mãos nas costas para tentar amenizar um pouco. O demônio caminhava novamente em minha direção, com seus punhos fechados, já sabia que iria receber umas surras se os garotos não fossem rápidos. Me levantei, ainda dolorido por causa do impacto.

— É só isso que sabe fazer? Achei que vocês eram mais fortes que isso. - Dei um pequeno sorriso, tentando provocar, e funcionou.

Ela fechou a cara e correu para me bater. Mais rápido puxei um pequeno frasco que levava comigo, dentro havia água benta, e joguei nela. Quando o líquido tocou seu corpo, ela começou a gritar. Saía fumaça aonde a água tinha atingido, isso me dera alguns minutos até eu conseguir recitar, o mais rápido possível, o exorcismo. Enquanto recitava, eu jogava água benta. Dita a última palavra, o corpo da mulher estremeceu e de lá saiu uma fumaça negra, e o corpo caiu no chão.
Suspirei aliviado, mais nada havia acabado pois nesse momento ouvi alguns gritos agonizantes de um dos Winchesters. Era Dean.

Não pensei duas vezes, corri o mais rápido que podia, até chegar na casa. Abri a porta e me deparei com uma cena que fez lágrimas brotarem de meus olhos.

Era Sam segurando o corpo sem vida de Dean, que estava deitado e ensanguentado.

~~~~~~~~~ LUNA BLAKE ~~~~~~~~~~~

Meu corpo estava ardendo em chamas, pois era exatamente o que estava acontecendo. Alastair tinhas as mais horrorosas idéias de torturamento já visto.

Desta vez eu estava em meio de uma fogueira. Meus pés estavam queimando, não havia mais pele mas sim carne viva. Gritava de dor, lágrimas corriam pelo meu rosto e algumas vezes, que não me orgulho nada, pedia que ele parasse com aquilo.

Ele gostava disso, gostava de me ver suplicar, seus olhos brilhavam com tais palavras de sofrimento, parecia que era essa a razão dele amar o tal "emprego".

A cada lágrima derramada, o pensamento de aceitar a proposta invadia a minha mente. Queria parar de sofrer. Estava cansada de acordar sempre com alguma tortura nova. Cansada de ainda ter esperanças de que um dia possa sair daquele inferno. Estava decidida.

— Alastair... - Tentei gritar mais a minha voz saiu mais baixa do que eu queria. Ele se virou com um tipo de martelo em mãos.

— Não me diga que já cansou? Estamos apenas começando. - Ele ria com a tal piada que não me parecia nada engraçada.

— A sua proposta... eu acei... - Porém nesse momento uma voz desconhecida gritou o nome de Alastair. O mesmo se virou, e parecia que estava falando com alguém que eu não conseguia ver quem era. Parecia que a conversa havia terminado pois ele se virou para mim, deixando seu martelo de lado.

O que diabos teria acontecido? Talvez ele se cansara de tudo isso? Não, ele não era de desistir facilmente.
Ele caminhou cautelosamente até mim, sem pressa nenhuma, sorriu e abriu a boca.

— Parece que seu tempo acabou, Baby. - Sua voz saiu rouca, mas ao mesmo tempo parecia ter alegria nela. Como assim meu tempo havia esgotado? Ele só podia estar brincando.

— O quê? - Estava indignada. Porém parte de mim estava feliz por eu não ter conseguido aceitar o trato.

— Parece que o cara com as horas contadas acabou de chegar. Então a sua oferta já era. - Ele dizia cada palavra de uma forma que me deixava com raiva - Foi um prazer torturar você. Tivemos momentos memoráveis, mas está na hora de partir pra outra. - Ele estava terminado comigo?? Isso só podia ser uma piada.

Abri a boca pra protestar, mais ele não estava mais lá. Um frio correu pela minha espinha. Estava acostumada com Alastair estar aqui comigo e estar sem ele , foi uma sensação estranha. Talvez pela primeira vez, desde que chegara aqui, eu podia ficar tranquila.

Mas isso não durou nem 10 segundos. Porque no momento em que Alastair se foi um outro demônio apareceu. Ele me olhou friamente, como se eu fosse um animal selvagem que precisava ser domado.

— Quem é você? - Perguntei totalmente confusa. - Onde está Alastair? O que diabos esta acontecendo? - Por algum motivo, comecei a achar que as coisas iriam piorar. Eu não tinha sossego.

— Ele está se encargando de outra pessoa agora. - Ele passou a mão nos instrumentos. O que me fez pensar que agora ele tinha tomado o lugar de Alastair. - Agora sou eu quem eu vai cuidar de vo... - Ele não conseguiu terminar, pois um grito desconhecido fez meus pêlos se arrepiarem.

— Sammy - A voz estava carregada de dor e desespero, e que deduzi ser masculina. O demônio a minha frente sorriu.

— Quem está gritando? - Estava curiosa. O que era estranho, já tinha ouvido vários gritos de dor, mas aquela em especial me fez ficar com certo dó.

— O nosso novo hóspede.

E mais um grito ecoou pelo local.

— Sammy.


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Notas finais do capítulo

Ficou pequeno? Sim me desculpem fiquei um pouco sem criatividade kkk
Alias quem fica puto comigo pq eu não att rapido e tiver wattpad ou social spirit pode me encontrar lá pq a fanfic tá mais atualizada okay?

Obrigado por lerem
xoxo.



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