Porque Eu Não Vou Ficar Com Sasuke Uchiha escrita por Miss FleurDeLouis


Capítulo 5
Motivo Cinco: o inevitável encontro (ou chame isso de pior dia do mundo)


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a Lyn, a Kamila e a Lleleba pelos comentários, um beijo!



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Deus! Como minhas pernas doem! E meus braços e todo o resto.

Tsunade está virando uma criatura enviada do Inferno com esses treinos pesados. Eu sinto uma dor terrível nos ombros só de tentar mover os braços nos arremessos. Talvez sequer fique viva para o início do campeonato. Sábado, nosso objetivo ao estar no Eton naquele dia era só treinar e treinar, o que Tsunade levou muito a sério. Cinco horas de treino com poucos intervalos, eu estou no meu limite. Sem brincadeiras.

— Vamos lá, garotas! Acho que podemos fazer melhor, corram mais! Srta. Yamanaka, suas pernas não são de gelatina, corra com mais firmeza! Srta. Haruno, seus arremessos estão fracos, dá para melhorar, não?

Melhorar?  Deus, o que é isso? Eu quero morrer.

— Eu não aguento mais! — Uma batedora, Vivica Castilla, jogou o taco no chão.

Ai, não...

— Como assim você não aguenta mais, Srta. Castilla? — a treinadora colocou as mãos na cintura, sinal universal do anúncio de uma tempestade sobre as nossas cabeças — Mal começamos a treinar. Devo refrescar vossas memórias com o fracasso da campanha passada? Voltem a treinar.

— Não! — nem preciso descrever o grande ‘Oh!’ que o time fez com a recusa de Vivica. Sei lá, mas o que deu nela para tentar se suicidar assim? Que maneira triste de morrer... Sim, porque alguém que diz não para Tsunade só pode querer dançar tango com a morte. — Esse treino é abusivo, doentio e totalmente ridículo, sem falar que a nossa campanha passada não foi um fracasso, nós ganhamos. Somos humanas, não uma máquina de triturar times adversários. É normal ganhar sofridamente, sabia? Não é à toa que ninguém quer que você treine um time grande de verdade, não com esse método fascista de treinar.

Como se fosse ensaiado, nos afastamos uns três metros da garota catalã. Eu com um certo remorso, afinal, sendo capitã, deveria zelar pelo meu time.

— Vivica, você...

— Silêncio, Srta. Haruno!

Estremeci e calei-me ante a voz cáustica de Tsunade, sentindo-me absurdamente patética, covarde e temerosa por Vivica.

— Srta. Castilla... — respiramos fundo — Já que acha meus métodos de treinos desconfortáveis e me desacatou, você está suspensa do time por três semanas e ficará na reserva, dando sua vaga para a Srta. Jeanine Foster até eu decidir uma nova troca no time titular — Tsunade sentenciou com um sorriso ácido.

Até que não foi tão ruim. Vivica ficaria fora por um tempo, reorganizaria suas ideias e voltaria para o time bem mais disposta, ainda que na reserva.

— Treinadora, acho que Jeanine pode ficar permanentemente no time titular, eu estou fora.

Ah, o que é isso? Que dia é esse?

— Vivica! — gritamos em coro, Ino, Tenten, Jeanine e eu. As outras apenas fecharam os olhos em agonia.

— Tem certeza disso, Srta. Castilla? — Tsunade inquiriu, formando um sulco no meio da testa ao estreitar as sobrancelhas.

— Absoluta. Não tenho mais disposição para esses treinos e nem a vontade de estar aqui. Sinto muito por minhas colegas, mas estou irrevogavelmente fora.

— Muito bem, aceito sua saída — Tsunade foi bem objetiva. Suspirei desolada, não esperava que as coisas acabassem assim. — O treino acabou, mas na segunda-feira voltaremos e preparem-se não vou pegar leve.

Todas as garotas gemeram desoladas enquanto eu corria atrás de Vivica que já havia adiantado-se ao vestiário. Encontrei-a abrindo seu armário.

— Vivica! Você não pode sair do time! Eu posso conversar com a treinadora Tsunade e ela...

— Sakura, não. — a morena virou para mim resoluta e serena até demais — Eu não quero continuar, até pensei que queria, mas depois de hoje percebi que não consigo mais. É uma pressão que não dá para suportar, entende?

— Mas você e a Tenten são minhas melhores batedoras. O que eu faço agora?

— Sinto muito. E se quer saber, aguentei esse tempo todo por isso, porque você e o time precisavam de mim. Você é uma capitã incrível e é por isso que eu que eu preciso te dar esse alerta: o que a Tsunade está fazendo não é normal.

Ela parecia séria o suficiente para eu me assustar com o que disse, então, quando as garotas chegaram para tomar banho, arrastei Vivica para um canto isolado onde elas não nos ouviriam.

— O que quer dizer?

— Sakura, você mesmo tem que admitir que nossa campanha do ano passado está longe de ter sido todo esse desastre que a treinadora falou, foi inferior às outras? Foi, mas não um desastre definitivamente. — ela aproximou-se um tanto conspiratória e sussurrou — Então por que essa pressão toda?

— Eu não sei, talvez seja o fato de que o time é tudo para a treinadora e que ela só está querendo o nosso melhor, mesmo que não perceba que está agindo feito uma ditadora maluca.

A verdade é que eu gosto muito de Tsunade. Através do hóquei, ela me proporcionou grandes perspectivas sobre tudo e eu era muito grata a isso. O que me fazia relutar em entender o que Vivica me dizia.

— Eu compreendo que você goste muito da treinadora, Sakura, mas o time não vai ganhar nenhum campeonato sob esse tipo de treinamento e você sabe disso. Existem muitos casos de treinadores que empregam métodos abusivos nos jogadores e querendo ou não, você tem que considerar essa hipótese pelo bem das meninas e o seu.

A essas alturas, ela já segurava a minha mão com força, eu fiquei ainda mais nervosa e angustiada.

— Eu prometi ficar atenta, Vivica. E honestamente não entendo o que faria a treinadora mudar tanto assim, é muito estranho.

— Sim, mas isso é algo que você vai ter que descobrir sozinha, sinto muito — ela soltou minha mão e voltou a arrumar as próprias coisas.

— E seus pontos de atividade extra?

— Não se preocupe, acho que encontro algo rápido. A gente se vê, Sakura.

— A gente se vê...

Eu não tinha mais nada para fazer ali, então preparei-me para um banho e decidi que depois procuraria Sasuke na aula extra de Artes.

***

Andei pelos corredores usando meus tênis brancos, um short curto azul escuro, uma camiseta branca e o casaco do time azul claro, que eu estava enrolando os punhos, uma vez que o uso do uniforme padrão não era necessário aos sábados. Minha bolsa, um tanto pesada, ia nos meus ombros e certamente eu faria Sasuke carregá-la enquanto poderia levar seus materiais de pintura em troca.

Seria bom ouvir um parecer de Sasuke sobre a situação do time de hóquei, então iria contar tudo para ele e poderíamos comer alguma coisa em uma doceria.

O vi saíndo da sala de artes com Temari, ele ainda não tinha me percebido no corredor lateral, a loira falava qualquer coisa sobre Shikamaru e Sasuke apenas ouvia, ou fingia ouvir. Dei um passo à frente, entretanto, Sasuke esbarrou em alguém que foi ao chão.

Aconteceu em câmera lenta, pelo menos na minha cabeça. Os corpos batendo-se, folhas voando, pincéis, algumas potes de tinta fechados e ela, indo ao chão ante a dureza do tórax de Sasuke. Sim, era ela. Anna. A Escolhida.

Minha garganta fechou-se só de ver aquilo e eu me encolhi grudada à parede. Sasuke imediatamente agachou-se para ajudá-la a recolher os materiais e quando os olhos de ambos se encontraram, ela olhando-o fascinada e ele oferecendo um sorriso mínimo, eu fechei os meus com força recuando no mesmo corredor por onde havia vindo antes.

Quando senti que ninguém me perceberia, passei a correr fugindo do Eton como se não houvesse amanhã. Meu coração estava encolhendo tanto que eu o imaginava como uma ameixa seca, eu não sabia se era por estar correndo mesmo depois de um treino pesado de cinco horas, ou por estar sofrendo com o que acabara de ver.

De qualquer forma, depois que cansei de correr, comecei a andar sem rumo pelas ruas de Brighton até avistar um Karaokê onde entrei sem pensar muito a respeito, só tentando fugir de qualquer lugar onde eu já estive com Sasuke.

Entrei e duas garotas com umas roupas que imitavam as antigas groupies cantavam I love rock 'n roll desafinadamente. Uma dúzia de patetas pareciam estar gostando do show e eu ponderei dar meia volta e cair fora daquele lugar esquisito e meio escuro, porém o balconista me viu e fez um sinal chamando-me, eu fui um tanto ressabiada.

— Nova por aqui?

— Sim.

— Então você vai ser a próxima!

— O quê?!

Eu fiquei estarrecida e um tanto indignada com o abuso, mas senti que precisava desabafar sobre tudo e melhor que fosse através de música, para estranhos que não fariam perguntas. Esperei as garotas terminarem e depois de receberem alguns aplausos e uns dois assobios incômodos, elas desceram do palco me desejando boa sorte e eu apenas acenei agradecendo. Subi e analisei a tracklist para escolher uma música que combinasse com o meu humor, todas as músicas pareciam positivas, logo idiotas e desnecessárias, no meu estado atual. Acabei ficando com Eternal Flame do The Bangles. Preparei-me enquanto a música era carregada e respirei fundo.

Close your eyes, give me your hand, darling.

Pensei em como a essa hora Sasuke e Temari deveriam ter convidado Anna para fazer algo legal em compensação ao encontro truculento.

Do you feel my heart beating?

Eles descobririam milhares de coisas em comum no meio de uma conversa descontraída, Temari iria embora depois de receber uma ligação de Shikamaru e os dois ficariam sozinhos. Eu começava a sentir um bolo de choro subindo pela minha garganta, o bolo que deveria ter surgido enquanto eu estava correndo.

Do you understand? 

Eu ia chorar na frente de todas aquelas pessoas que moviam seus braços para a esquerda e para a direita curtindo a música e a única coisa boa disso tudo era o fato de não ter um conhecido meu naquele lugar.

Do you feel the same?

Ele a levaria para o ponto de ônibus, assim ela não iria desacompanhada. Na despedida, ficariam desajeitados apenas porque queriam que o encontro se prolongasse, porque descobriram tanto em comum a ponto de sentirem algum tipo de magnetismo no ar, porque a simples presença um do outro fez com que aquele dia fosse especial. O beijo de despedida que deveria ser na bochecha, vira um beijo no canto dos lábios o que os assusta e os constrange. As coisas estão indo rápido demais e eles coram, intimidados. Eu senti as lágrimas rolarem pelo meu rosto e o bolo na garganta deixou a minha voz falha.

A-am I only dre-aming?

Eles separam-se e mesmo quando ela pega o ônibus, seus olhos se procuram o tempo todo, ansiando o próximo encontro.

Is this burning an eternal flame?

Eu me deixei cair até o chão, com as mãos deslizando pelo suporte do microfone e chorei ainda mais. Foi a vergonha do século. Por isso eu chorei, porque é muito patético passar por isso. Eu fiquei lá, chorando enquanto o instrumental da música continuava a tocar e a plateia me olhava estática. Senti que alguém me tirava de lá, mas não liguei muito, absolutamente triste. Estava no balcão do estabelecimento e quem me acudiu, o balconista, por acaso, me indicou uma banqueta na qual eu me sentei automaticamente. Debrucei-me sobre o balcão, fungando baixinho, enquanto apenas ouvia outra pessoa começar a cantar uma música mais animada.

— Aqui, para você.

Olhei apática para aquele copo e depois mirei o balconista.

— Não se preocupe, é apenas um suco de laranja, por conta da casa. Aqui é um estabelecimento familiar, sabia?

Acho que ele entendeu meu temor de beber qualquer coisa alcóolica. Constrangida, eu disse um obrigada baixinho e beberiquei o suco.

— Mas o que houve com você, menina? Está vendo aquele cara ali? — indicou com o queixo um homem que chorava copiosamente em uma das mesas — Esse cara sempre vem aqui e anima o lugar cantando Dancing With Myself e agora ele está deprimido desde que você cantou.

— Se ele vinha a este lugar cantar Dancing With Myself, o jingle dos solitários, ao invés de estar com conhecidos fazendo qualquer outra coisa, ele já era uma pessoa deprimente. Eu só tirei ele da crisálida.

— Certo, certo... Mas você não me respondeu, o que houve? É um problema de amor?

— Sim, amor. Amor não correspondido.

— E como você sabe que não é correspondido?

— Sabendo! Somos amigos de infância, levei bastante tempo para saber disso.

O cara escorou-se no balcão olhando-me.

— Conte-me, por favor.

Eu ponderei um pouco e depois pensei: por que não? De qualquer forma não planejava voltar naquele lugar, portanto um desabafo não me mataria. Contei sobre minha vida com Sasuke, sobre como percebi que não ficaríamos juntos, o porquê disso, sobre Anna, sobre o encontrão dos dois... No final, passou-se uma hora e meia e quatro copos de suco de laranja por conta da casa, só que eu estava bem melhor.

— É por isso? Nossa!

— O quê?

— Olha, meu palpite é que você pensa demais, planeja demais e não espera o inesperado.

— Não é pensar demais, é enxergar o óbvio.

— Escuta, vamos fazer uma aposta — eu o encarei desconfiada enquanto ele me sorria preguiçosamente. — Se você e esse tal Sasuke não ficarem juntos, você ganha o direito de beber todos os sucos da casa de graça enquanto esse lugar funcionar. Entretanto... — ele fez um suspensezinho idiota para me manter interessada — se vocês ficarem juntos, os dois devem vir aqui e cantar a música de amor mais cafona que puderem encontrar. O que acha?

O olhei um instante e minha falta de fé em um possível relacionamento entre mim e Sasuke era tamanha que simplesmente estendi a mão.

— Feito, prepare seu processador de frutas!

— Feito, prepare sua voz e a voz do seu futuro namorado.

Rimos um pouco daquele trato maluco até que me lembrei de voltar para casa.

— Ah, eu preciso ir! Obrigada por tudo, foi um prazer e desculpe o incômodo.

— Imagina. Qual o seu nome?

— Sakura! E o seu?

— Kakashi. Não se esqueça da aposta, Sakura.

— Certo — bati continência me retirando com minha bolsa nos ombros.

***

Era domingo, eu sentia uma ressaca pós-choro fortíssima, por isso sequer preocupei-me em vestir algo descente, contentando-me com um short folgado e uma camisa dos Thundercats que eu roubei de Sasuke tempos atrás. Pumpkin esquentava meus pés, aproveitando-se do conforto da minha cama, enquanto eu olhava para o teto. Sabe quando você está com um sono absurdo, mas por alguma razão não consegue dormir? Pois é, eu estava assim.

Estava encarando o teto entediada até que ouvi a campainha. Desci, já que meus pais não fariam isso, trancafiados naquele sótão, e abri a porta.

Era Sasuke.

Sasuke todo lindo com seu cabelo meio molhado e uma mochila nos ombros.

— Oi.

— Oi, Sasuke...

— Posso entrar?

Saí do modo apático e deixei que ele entrasse.

— Linda camisa dos Thundercats, lembro dela como se fosse minha — ele sorriu sacana.

— Idiota — sorri também porque oras, ele tem esse poder mesmo. — Qual é a dessa mochila?

— Posso ficar o dia todo e dormir aqui hoje? Meus pais foram para alguma viagem besta em Cury e Itachi levou alguns colegas do trabalho para terminarem um projeto qualquer. O que significa encher a cara de cerveja e ver jogos na TV. E eu te juro, Sakura, que um dos caras, Kisame, parece que vai roubar a prataria quando ninguém estiver olhando.

— Que homem sem visão! Todo mundo sabe que é no seu guarda-roupa que estão as maiores preciosidades da casa — eu ri roucamente. — Pode ficar e dormir aqui sim, sabe que meus pais não se importam — começamos a subir a escada.

— Descobri que o Itachi fuma. A mamãe nem imagina uma coisa dessa, aquele sonso...

— Que mundo horrível é esse onde o Itachi é alérgico a gatos e não a nicotina?

Ele riu apertando meu ombro.

— Ei. Pumpkin! Como vai, gordinha? — lá vai Sasuke e o grande amor de sua vida — Sakura, onde se meteu ontem?

— Ahn, como assim? — o observei colocar sua mochila em algum canto do meu quarto e sentar-se na minha cama, acariciando a Pumpkin.

— Lá no colégio, não te achei em lugar nenhum depois do treino.

Ele me procurou?

— Ah, fiquei muito cansada, voei para casa e dormi. E também, Vivica Castilla saiu do time o que foi um estresse só...

— Entendo, mas poderíamos ter voltado juntos.

— Sim, mas eu não quis atrapalhar.

— Atrapalhar o quê?

— Ah, não sei... Talvez você quisesse comer alguma coisa e convidar alguém...

Sim, eu estava querendo conseguir informações e não nego isso.

— Que nada — ele deu de ombros. — Quando não te achei, voltei para casa. Bati aqui e ninguém me atendeu.

Ele não foi lanchar com Anna? Como assim?

— Ahn... Eu estava dormindo e meus pais, muito provavelmente, no laboratório do Dexter vulgarmente chamado de sótão. Mas não aconteceu nada de interessante?

— Não. Quer dizer, não é um fato interessante, mas eu esbarrei na novata.

Ah, sim. Era isso que eu queria saber.

— E então?

— Nada! — ele me olhou como se eu tivesse duas cabeças — Ajudei com as coisas dela e segui caminho.

— Entendi... Sasuke, se importa se eu dormir?

— Se importa se eu ficar?

— De maneira alguma. Fica.

Lancei-me sobre a cama, virando uma bolota no meio do edredom. Confesso que estava bem mais aliviada com o fato de não ter acontecido nada de mais entre Sasuke e Anna, o que deu-me uma vontade ainda maior de dormir.

— Boa noite, Sasuke.

— Ainda é dia, Sakura.

— Vou entender isso como um “Boa noite, Sakura, durma bem”.

— Boa noite, Sakura, durma bem.

Ele deitou-se ao meu lado ligando a TV, afagou meus ombros e beijou meu cabelo.

— Durma bem, vou acordá-la quando começar The X Factor.

— Certo. Com sorte hoje vamos poder ver o Simon Cowell destruir o sonho de algum pobre coitado de uma maneira cruel.

Ele riu e assim eu fui embalada até a morada dos sonhos. Um domingo bem melhor do que o sábado, afinal.


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Notas finais do capítulo

Gente! O que vocês acharam? O.O



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