Paraíso de verão escrita por Tefy


Capítulo 11
Sábado, 19 de Dezembro, 03h30min. da madrugada.


Notas iniciais do capítulo

Oiii gente :)
Eu voltei novamente pq eu amo aparecer por aqui hehehe :) Bom, aqui está mais um capítulo e espero que gostem. Peço de antemão mil desculpas por qualquer erro na escrita, pois estou sem PC e para cumprir o que disse no início da Fic, de que estaria sempre aqui para atualizá-la, estou tendo que corrigir pelo celular. :/

SORRY, GUYS.

Por favor, leiam as notas finais, pois tenho alguns recadinhos.
Boa leitura :)



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Sábado, 19 de Dezembro, 03h30min. da madrugada.

— Nós precisamos sair pelo outro lado para não correr o risco de encontrar os policias. - Alec diz, assim que saímos do beco escuro e eu apenas assinto enquanto tento prestar atenção em minhas pernas, pois, agora que estamos caminhando devagar, parecem não querer colaborar muito comigo.

— Será que eles ainda estão procurando por nós?

— É pouco provável, mas se ainda estiverem não vão nos encontrar por aqui. Garanto. - Ele responde e então, um pouco mais tranquilizada, eu assinto.

Nós entramos em uma rua bem iluminada e com lindas e grandes casas. A maioria delas contém um enorme jardim repleto de flores e, por mais que ainda esteja escuro, é possível ver o colorido que elas fazem ao quintal.

— Aqui é bem bonito. Você tem razão eles não iriam nos procurar por esses cantos. É muito granfino.

— Claro que tenho. - Ele diz e eu reviro os olhos fazendo-o sorrir - Eles nunca suspeitam de bonitas casas e... De gente rica.

Eu apenas balanço a cabeça não querendo admitir em voz alta que concordo com sua verdade. Pessoas ricas parecem levar o status: "Jamais faria coisas erradas por que tenho dinheiro" e ninguém suspeita de pessoas assim.

— O chão está se mexendo. - Eu comento de repente e com a voz levada - Parece que eu estou pisando em um monte de ondas.

Eu começo a pular cada ondinha que vejo na onde eu creio ser a calçada e Alec começa a rir, entretido com minha cena.

Eu paro de pular e me viro para encara-lo.

— Você ri muito, sabia?

Vejo Alec colocar as duas mãos no bolso de sua calça enquanto me observa.

— Rir faz bem não importa pelo quão pequeno seja. - Ele diz e eu franzo as sobrancelhas.

— Bela frase de efeito. Em que livro você leu isso? - Eu pergunto retoricamente e ele sorri.

— Na verdade, foi em um site da internet. - Ele conta e eu começo a gargalhar. Pelo o quê, exatamente, eu ainda não descobri.

— Você se acha o engraçadinho, não é? Mas isso não tem graça. - Eu comento e volto a pular minhas ondinhas que parecem estar aumentando a cada passo.

Isso é engraçado.

— Se não é engraçado por que você riu?

— Por que eu estou bêbada. - Respondo ainda pulando - E eu estou começando achar que está ficando pior por que eu jamais iria rir disso.

— É mesmo? - Ele sorri e cruza os braços e eu balanço a cabeça.

— Uhum. Isso é muito clichê.

— Então, do que você riria? - Ele pergunta e eu paro de caminhar para pensar um pouco.

Do que eu riria? Fácil.

— De você caindo no chão ou da Cassie sendo tortura por minha mãe quando ela descobrir o que ela fez. E acredite ela vai descobrir. - Respondo me referindo ao vestido da nossa mãe. O preferido.

— Primeiro: sinto te deixar sem sorrir, mas eu não sou de cair muito, então, para você conseguir ver isso teria que ser muita sorte. - Ele diz eu faço uma cara de triste. Agora eu queria o ver caindo - Segundo: O que sua irmã fez pra você?

Eu me aproximo dele ficando frente a frente com seus olhos azuis e levo dois dedos aos lábios.

— Shiu. É segredo. - Eu sussurro e então começo a rir logo dando as costas para ele e voltando a andar, ou melhor, pular.

Alec sorri antes de eu me virar, mas não diz nada.

— Sabe, eu não sorrio normalmente. Só quando estou bêbada, o que eu acabei de descobrir. - Eu confesso voltando ao assunto de repente.

— Eu percebi mesmo. - Alec diz - Mas é uma pena que você não sorri sempre.

Eu arqueio a sobrancelhas.

— Por quê?

— Por que você tem um sorriso lindo, sabia disso?

Eu tento ignorar a sensação estranha e desconhecida que foi ouvir isso que por incrível que pareça não foi afetada pelo álcool.

— Agora isso, sim, foi clichê. Total. - Comento e é a vez de Alec rir.

— Essa eu peguei de um livro mesmo. - Ele conta ainda esboçando um sorriso e eu gargalho o que faz um alto barulho na rua deserta.

— Eu sabia. Uma dessas tinha que vir de algum livro.

Fazemos a curva por mias uma rua ficando em silêncio por apenas alguns segundos até que pensando seriamente eu confesso:

— Mas, as pessoas não costumam dizer isso para mim. Na verdade, elas mal falam comigo por que eu também não falo com elas. - Eu dou de ombros e Alec me encara pensativo, porém, não comenta nada me surpreendendo por que se fosse qualquer outra pessoa diria o quanto isso é uma falta de educação e blá blá blá...

As pessoas se incomodam demais com o que os outros deixam ou não de fazer.

Pulo mais uma ondinha na calçada, mas, piso em falso e acabo me desequilibrando. Só não caio de cara no chão por que Alec segura meu braço firmemente me impedindo assim de ter múltiplos cortes no rosto.

Puxando-me para perto de seu corpo, ele passa o braço em volta dos meus ombros me mantendo presa a si.

— Eu tenho sempre que estar te salvando. - Ele ri - Acho melhor você ficar perto de mim, se não vai voltar para a casa toda machucada.

— Tá bom. - Eu concordo prontamente e aninho minha cabeça em seu peito por mais que minha vontade fosse mostrar para ele que eu sei muito bem andar sozinha, mas, alem de estar mentindo se eu dissesse isso, considerando meu estado atual e também por que ter os braços de Alec ao meu redor é melhor do que eu sequer poderia pensar então, eu apenas ando, dessa vez em silêncio, ao lado de Alec que vez por outra me observa e me ajuda a caminhar sem cair no chão.

Após andar por mais de quinze minutos em um silêncio totalmente confortável, finalmente, chegamos à rua que eu reconheci, por mais que minha percepção não esteja das melhores no momento, ser a onde nossa casa está.

— Chegamos. Meu covil de segurança. - Eu começo a bater palminhas de alegria.

— Sim, chegamos. - Alec sorri de canto mostrando sua hipnótica convinha do lado esquerdo.

Ele me acompanha até a porta de casa enquanto olha para o chão, pensativo.

— Obrigado por me trazer em casa. - Eu digo alegre.

— De nada. - Ele sorri e um silêncio, dessa vez, constrangedor se segue o que me incomodaria muito se não estivesse bêbada.

— Você quer ajuda para entrar...

Eu nego com a cabeça antes que ele possa terminar a frase.

— Não, está tudo bem. Eu consigo me virar. - Digo por mais que não esteja muito certa sobre isso e Alec apenas balança a cabeça concordando.

Nos encaramos fixamente pelo que parece uma década, com os corpos a distância de um palmo e indecisos sobre o que fazer a seguir até que, por fim,  Alec quebra o olhar e se afasta um pouco relutante:

— Bom, eu tenho que ir. Foi divertido te ver na festa, Caty. - Ele me da às costas e anda apenas alguns passos até sua casa e eu o sigo com o olhar. No entanto, assim que ele adentra em sua casa, sinto que deixei de fazer algo muito importante e uma sensação estranha do que parece ser... Arrependimento percorre meu corpo.

Nunca senti essa sensação desconhecida e chega a ser um pouco assustador, mas eu tento ignorar isso ao máximo e vou até a lateral do quintal, repleto de flores bonitas e arbustos, onde a sacada do meu quarto está presente. Paro em baixo dela, que está uns bons metros elevada da minha cabeça, ora a encarando, ora dando voltas ao seu redor, pensando profundamente.

Como vou subir essa coisa?

Tento pular, mas está muito alto e meu nível alcoólico parece estar pior do que eu pensava, por que caio varias vezes rindo histericamente de cada queda. Tento subir pelo cano da tubulação ao lado, mas, como previsto eu escorrego diversas vezes, dando-me conta assim de que não sou nenhum homem aranha.

E agora?

Agora ferrou.


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Notas finais do capítulo

Olá novamente :)
Gente esse capitulo não foi com tantas emoções, né? Mas fazia-se necessário e acho que vcs ja devem ter alguma ideia do que vai rolar no próximo capitulo então, pessoal, deixe seu comentário ai para mim por favor ;) E se vc está curtindo favorite ou acompanhe.

Alguns recadinhos:
* Eu mudarei o nome da fic - Desde de quando comecei a escrever essa estória eu não gostei do título, mas era o que tinha pro dia, então, foi esse mesmo.

*O nome da fic agora será: Paraíso de verão. Eu achei tudo a ver com a estória e logo mais vcs saberão pq. Vou mudar o título a partir do próximo capítulo, pois ainda preciso fazer uma nova capa, o que é muito difícil para mim. hehehehehe

*Gostaria de saber o que vcs acham desse nome, por isso, deixe sua opinião ;)

Só isso. '-'

Obrigado aos que estão dedicando de seu tempo para ler essa fic. Sou grata de coração.
Bjs da tefy *3*



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