O Amor Vence Barreiras escrita por kaka_cristin


Capítulo 15
Capítulo 15 - Segredo público.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6807/chapter/15

No dia seguinte Alana acordou cedo com alguém batendo em sua porta insistentemente. Ela não havia dormido quase nada. Depois da notícia de que estaria grávida, ela não conseguia parar de pensar no que iria fazer agora com isso.
Quando abriu a porta, era Jussara que entrou com um jornal na mão toda nervosa.

A: o que foi? Aconteceu alguma coisa?

J: aconteceu sim. Leia isso.

Alana pegou no jornal e ficou chocada com o que estava escrito.

J: eles já sabem.

A: mas quem...? ninguém sabia... – e olhou pra Jussara.

J: Não olhe pra mim. Estive com você até tarde. – Alana olhou novamente pro jornal e leu o que estava escrito.


Enquanto isso...

F: Gerard! – Frank entrou no quarto de Gerard enquanto ele ainda dormia. – Gerard, acorda!

G: oi. – respondeu ainda sonolento levantando a cabeça pra olha-lo.

F: acorda. – Frank abriu as cortinas e Gerard se tapou com o cobertor.

G: que horas são?

F: oito horas da manhã.

G: me acordou as oito? Não acha que é cedo demais pra vir aqui em casa?

F: mas é importante.

G: o que é importante?

F: vou ler pra você: “Alana Bedingfield pode estar grávida”.

G: como é que é? – imediatamente ele tirou o cobertor de cima dele e se levantou da cama.

F: * continuou a ler * “A tão famosa “namoradinha de Gerard Way” pode estar grávida. Testemunhas disseram que durante uma entrevista ela tenha passado mal e estado enjoada. A testemunha disse: “de repente ela ficou meio zonza e teve de ser amparada, estava enjoada também e disse estar preocupada com o que estava acontecendo com ela. Isso estava acontecendo já faz alguns meses”. Será que Gerard vai ser papai? De acordo com outras testemunhas, ontem ele esteve no hotel em que a atriz está hospedada atrás dela, tudo confirma o boato de que os dois estejam juntos.”

G: peraí, quer dizer que então…?

F: acho que você vai ser pai.


Texas

A: meu Deus! Que absurdo. Eu nunca disse isso a ninguém. Como pode alguém ser tão baixo em fazer fofoca de outra pessoa pra um jornal?

J: grana é grana Alana. Aliás, é verdade né?

A: eu não acredito nisso. Droga!

J: e agora?

A: agora, ta na hora. Já pensei em tudo.

J: O que vai fazer?

A: abortar.

J: abortar? Ficou louca? Não vai fazer isso, pois eu não vou deixar.

A: é o único jeito de voltar tudo ao normal.

J: da forma errada Alana. Deixa de ser cabeça dura.

A: eu não posso acabar com minha carreira Jussara. Não agora que está indo bem.

J: se fizer isso, irá se arrepender muito.

Alana sentou-se no sofá e ficou pensativa.

A: vou arrumar minhas coisas e partir, depois eu decido.

J: não faça nenhuma besteira. Irá se arrepender depois.

A: vou pensar. Eu prometo. – disse abraçando a amiga.

Mais tarde Alana pegou o avião e voltou pras instalações do hotel. Chegou na cidade quando já era noite. Pegou um táxi que a deixou na porta do hotel.

A: obrigada. – disse saindo do táxi.

T: quer que eu ajude? – perguntou o taxista.

A: não obrigada eu posso levar sozinha. Toma. – disse pagando a rodada.

T: valeu. Boa noite.

A: boa noite e bom serviço. – Alana pegou sua mala e seguiu a caminho até a porta do hotel, foi quando viu alguém na recepção que reconheceu de cara. Era Gerard. na mesma hora ela voltou e se escondeu do lado de fora atrás de umas plantas.

...

G: então ela não chegou ainda?

R: não senhor, sinto muito.

G: droga! Posso deixar um recado então?

R: sim senhor.

G: peça pra ela ligar pra esse número. – disse anotando num papel e dando a ela. – diga que é urgente.

R: pode deixar senhor. Eu aviso.

G: obrigada.

R: de nada.

Gerard saiu do hotel e entrou no seu carro. Alana viu ele entrar no carro e depois partir. Então saiu de seu esconderijo e entrou no hotel, quando passava pela recepção a recepcionista a chamou.

R: senhora. – alana se virou pra ver se era com ela. – tenho um recado pra você.

A: pra mim?

R: é do senhor Gerard Way, ele acabou de sair daqui e pediu pra senhora ligar urgente pra esse número. – disse entregando o papel a ela.

A: ah...ok. obrigada.

R: de nada.

Alana subiu pro seu quarto olhando pro tal papel onde continha um número de um telefone celular. Quando chegou em seu quarto, tomou um banho pra relaxar. Ao sair do banho se sentou na cama e ficou olhando o papel em cima do criado mudo. Pensava se ligava ou não para ele. Pegou o papel e o telefone e discou o número, quando chamou ela colocou o telefone no gancho. Ainda não se sentia preparada pra falar com ele. Não sabia por que estava reagindo dessa maneira tão infantil. Seria medo? Ela pegou o papel, amassou e depois jogou no lixo.

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!