Pretty Faces escrita por Cherry Pie


Capítulo 2
Capítulo 1 — Strange Name.


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal ♥
Eu voltei super rápido porque fiquei muito animada com a quantidade de comentários! Muito obrigada à todas que comentaram! ^^
Esse capítulo será narrado pelo Damon, três anos depois do prólogo.

Boa leitura ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/680022/chapter/2

    Damon Salvatore

Três anos depois…

O barulho do despertador me deixava mais furioso a cada manhã. Não que eu não gostasse de trabalhar, mas o lugar em que eu trabalhava me lembrava do que havia acontecido três anos atrás. Me lembrava da pior coisa que havia acontecido comigo. Mas eu preferia ignorar e seguir em frente, mesmo que eu falhasse tentando.

Desci as escadas para tomar o meu café; e Olga me esperava com um sorriso no rosto.

— Isso é um modo de dizer “bom dia” ou um modo de me assustar? — perguntei, sarcástico.

— Eu ainda sei me conter, Damon. Mas no dia em que você passar muito dos limites, eu puxo essa sua orelha, entendeu? — ela reclamou.

Olga era a pessoa mais doce que eu já havia conhecido. Ela cuidara de mim desde os meus sete anos de idade; ainda me lembro de como era. Não podia acreditar que ela já tinha cinquenta anos. Tinha apenas trinta quando começou a tomar conta de mim.

— Você sempre diz isso, Olguinha — ri e belisquei suas bochechas. Olga tirou minhas mãos e suspirou.

— Bem, continuando… Preparei seu café. Panquecas, suco de laranja e uns cookies.

— Tenho certeza de que deve estar divino! — sorri — Stefan ligou recentemente?

— Não. Esqueceu que ele viajou com Hayley para o Canadá?

— Não me esqueci. É que quero saber as ideias dele para o restaurante que ele quer abrir. Quanto mais rápido eu souber dos detalhes, melhor.

Stefan estava em sua “lua de mel” com Hayley. Ele havia se casado na semana passada e não disse ao menos uma palavra ao ir embora para passar o tempo com sua nova “princesa”. Às vezes meu irmão agia como um real bobo apaixonado. Mas, bem, eu não podia falar nada, afinal.

Após tomar o meu café e terminar de agendar meus compromissos, fui trabalhar. O prédio enorme se destacava na cidade. Quem diria que Damon Salvatore, com apenas vinte e sete anos, conquistou o estado inteiro? Queria ver a cara das garotas que me dispensaram no colegial ao ver quem e o quê eu me tornei. Além de rico, era charmoso, galã e era sempre beneficiado. Havia melhor vida do que a minha?

Ao chegar no trabalho, fiquei feliz ao ver as pessoas fazendo o de sempre: sofrendo pelo baixo salário e cumprindo minhas ordens. Eu gostava de organização, e naquele quesito, minha empresa ganhava.

Dentre todos os restos insignificantes de empresas concorrentes — como a empresa dos Parkers —, a Empresa Salvatore era a única dava um belo chute na bunda deles. As outras empresas queriam afiliados para, assim, conseguir tirar a Salvatore’s do “comando”. Humpf, como se eles fossem realmente capazes de fazer isso.

Abri a porta de minha sala e vi ninguém menos do que Lexi, sentada em minha cadeira.

— O que faz nesse lugar, sua louca? — perguntei divertidamente.

— Oras, estou sentada. Não está vendo, não? — debochou.

— Ainda não sei como aturo você — revirei os olhos e ela saiu de minha cadeira.

— Simples: eu sou sua melhor amiga, sua acompanhante, sua comadre, sua Robin, sua “caro Watson”; e outras duplas que eu não consigo me lembrar agora — sorriu — Pensei que ia chegar mais tarde hoje. Não iria resolver aquela coisa do restaurante com Stefan?

— Sim, mas ele está em lua de mel com Hayley — suspirei — Melhor deixá-lo se divertir um pouco. Até eu preciso!

— Concordo, apesar de que, sem você aqui, esse local fica barulhento demais. Só você para colocar ordem, mesmo — suspirou e encostou a cabeça na parede — Eles devem ter medo.

— E é bom eles terem! Não estou para brincadeira quando digo que este é um local de trabalho sério. Todo mundo tem que dar o seu melhor, mesmo que não tenham. Ser CEO não e nada fácil, Lexi.

Ser CEO não é nada fácil, Lexi! Você não sabe quanto é duro! Local sério de trabalho, compromissos, papeladas, empresas concorrentes e blá-blá-blá — ela disse, imitando inutilmente, meu jeito de falar — Damon, você é um chato! E sabe o que eu faço com pessoas chatas? Dou um soco na cara. Cuidado, pode ser minha próxima vítima!

— E você pode ser demitida — ela arqueou uma sobrancelha — Ok, eu não faria isso, mesmo. Deixando esse papo para lá, pode atender os telefonemas hoje?

— Claro que posso — sorriu — Até mais, chefia!

— Tchau; sua maluca!

Lexi fechou a porta e me deixou em meu escritório. Finalmente paz. Nenhum ser vivo conversando perto de mim, muito menos reclamando ou sugerindo coisas. Paz…

Dificilmente uma pessoa me acharia “relaxando”. Principalmente no trabalho. Mas eu realmente precisava descansar, urgentemente. A maioria das emissoras queriam uma entrevista com o “CEO mais novo e mais bem sucedido de todas as empresas”. Além dos vários — repetindo: vários — convites para festas formais, de negócios e encontros. Jornalistas taradas.

Bem, temia eu que não teria o descanso de modo algum, pois no mesmo instante, Kol ligou para mim.

Damon, querido! — ele cumprimentou-me, do seu jeito idiota de sempre — Como está? Tudo bem? Soube que está cheio até o pescoço de compromissos.

— Sim, estou muito mais cheio do que isso, Kol — bufei — Enquanto eu me mato de trabalhar, você está descansando em casa; estou certo?

Super certo — eu tinha a leve impressão de que ele sorria do outro lado da linha — Depois eu vou na empresa e resolvo o que tenho para resolver. Eu estou quase conquistando um prêmio de melhor piloto mundial! Que emoção!

— Videogame?

Videogame.

Não esperei ele falar mais nenhuma palavra sequer. Desliguei em sua cara. Ah, céus! Quando o Mikaelson mais novo vai aprender a ser responsável? Se eu ameaçasse falar da irresponsabilidade para Klaus, Kol com certeza enlouqueceria. Resolvi deixar quieto.

Continuei a cuidar dos assuntos mais importantes da empresa. Eu precisava de modelos. Produtos só eram vendidos se pessoas bonitas — e famosas —, usassem-nos.

E ainda diziam que o mundo não tinham um padrão de beleza. Pff.

Procurei com alguns dos meus colegas empreendedores, mas eles não tinham o “tipo certo” que os meus clientes queriam. Resolvi mandar um e-mail para somente uma empreendedora recomendada pelo meu amigo, pois me interessei nas modelos. Elas eram belíssimas. O que era, exatamente, o que os meus clientes procuravam.

Não esperei que a resposta dela fosse chegar tão rapidamente. Ouvi o sinal de novo e-mail na caixa de entrada vinte minutos depois do meu envio. Abri-o e li em voz alta, para mim mesmo.

“Adoraria fazer um acordo sobre essa questão. Eu mostro todas as modelos, e você me diz se fechamos um contrato. Por que não nos encontramos amanhã para discutirmos sobre o assunto?” — ela fora direta e formal. Gosto de pessoas assim. Respondi o seu e-mail e li a seguinte mensagem dela — “Ótimo. Amanhã, às 12:30, no restaurante italiano na frente da empresa.”

Não havia foto de perfil em seu e-mail, mas seu nome me lembrava uma pessoa… Onde eu já havia escutado o nome Elena Gilbert?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

De onde será que ele ouviu esse nome, não é mesmo? Huehue.
Não achei uma música que combinasse com o capítulo, então deixei sem, mesmo.
Eu espero que vocês tenham gostado!

Kisses ♥