Bad and Good escrita por Yume13


Capítulo 4
Pensamentos Maus


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora pra postar um novo capítulo. Por favor comentem com críticas e sugestões.



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Cap 4- Pensamentos maus.

   Gumball estava em seu laboratório, tentando achar uma fórmula para fazer plantas crescerem mais rápido. Aquele era um trabalho delicado e ele precisava se concentrar e usar toda a sua atenção para colocar os produtos certos nas quantidades corretas, no entanto seus pensamentos sempre encontravam uma forma de retornarem a noite anterior.

   “Certo, preciso acrescentar mais 20% de lipídios e 5% de taninos. Célula... Marshall estava tão lindo ontem... Não! Não! Concentra. Citoplasma, ribossomos, complexo de Golgi, mitocôndrias, plastos e lisossomos. Lisossomos...liso... Os lábios dele eram macios e lisos. Droga! Pare com isso Gumball. Agora tenho que checar os tilacóides. Nossa! Como está quente aqui. Ok, preciso de mais... Mais...”

— Droga!

   Irritado, o príncipe largou seu trabalho e saiu do laboratório. Foi para o seu quarto com rapidez e fechou a porta com força. Ficou um tempo andando de um lado para o outro, tentando desanuviar sua cabeça. Mas as lembranças da noite anterior invadiam sua mente sem pedir permissão e faziam seu corpo reagir a aqueles pensamentos.

   No dia anterior, após dar uma enorme bronca em Marshall Lee, Gumball foi ajudá-lo a cuidar de seus ferimentos. Quando ambos estavam prestes a fazer as pazes, o vampiro lhe beijou. Foi um beijou sensual que desestabilizou Gumball e o fez pensar seriamente em quebrar seu acordo com o outro, de irem mais lentamente nesse novo relacionamento.

(Flash Back)

   Marshall manteve seus lábios colados no príncipe e suas mãos logo desceram para o zíper da calça dele, e aquele intenção maliciosa do vampiro, fez Gum despertar para o que estava acontecendo.

— Marsh...Espera! – Gumball se livrou dos lábios do outro e se afastou. – Nós temos que parar. Dissemos que iríamos com calma.

—Ahh! Como quiser rosinha.

   Marshall estava desapontado. Ele queria poder continuar até o fim com Gumball. Ele tinha certeza do que sentia por ele, não precisava esperar mais.

— Eu preciso de mais tempo. Tudo bem?

   A voz doce de Gumball, seu sorriso e seus olhos que conseguiam ser mais sorridentes que seus lábios, fizeram o desapontamento de Marshall desaparecer.

— Claro Gum Gum!

— Não me chame assim! Mar Mar

— Que porcaria de apelido é Mar Mar? – Disse irritado.

— Você que começou!

(Fim do Flash Back)

   Apesar de Gumball ter pedido para irem de vagar, após a noite anterior ele se sentia confuso. Seu corpo e sua mente desejavam estar com Marshall Lee e ficar com ele. Mas seu lado racional, seu lado príncipe prevenido, lhe dizia que não. Esse lado ficava gritando em sua cabeça: NÃO!NÃO!NÃO!

   Marshall estava em sua casa, tocando seu baixo. Ele estava entediado e queria sair de casa, quem sabe fazer uma visita noturna a Gumball, mas estava com preguiça de ter que se deslocar até o castelo só para ser expulso de lá pelo rosinha. Foi quando ouviu baterem em sua porta. O vampiro não estava esperando ninguém. Sabia que Fionna estava em uma missão e Gum trabalhando no laboratório. “Será que é ele? Eu disse pra nunca vir aqui!” Marshall caminhou cautelosamente até a porta e olhou através das cortinas da janela. Seu coração, que parecia ter parado de bater, justamente para não produzir nenhum som e alertar quem quer que estivesse em sua porta, se acalmou e voltou as batidas regulares, quando ele viu um cabelo rosado com uma coroa. O vampiro abriu a porta e com um sorriso no rosto disse:

— Ora, ora. O que faz aqui Chicletinho? Não pensei que fosse você.

— Está esperando alguém?

— Claro! Meu outro namorado príncipe.

— Posso entrar?

   Sem esperar por uma resposta Gumball entrou na casa de Marshall. O vampiro achou estranha a forma como o outro estava agindo. Gum era sempre educado e calmo, o oposto de como estava agindo naquele momento.

— Aconteceu alguma coisa? – Marshall fechou a porta e entrou mais para dentro da casa. – Você está estranho.

   Gumball andava de um lado para o outro quando de repente parou. Parecia ter tomado uma decisão.

— Pro inferno! – Gritou Gumball, com raiva.

— O quê?

   Marshall se surpreendeu com a fala do príncipe, mas antes que pudesse ter alguma outra reação Gumball se atirou em sua direção beijando-o intensamente e sem pudores.

— Pensei que quisesse ir com calma.

 – Cala boca Marsh.

   Marshall segurou o pescoço de Gumball, os beijos intensos os deixavam sem fôlego, fazendo com que tivessem que se afastar às vezes, para poderem respirar. Esses pequenos momentos separados eram mais íntimos do que os próprios beijos. Momentos onde podiam olhar o rosto um do outro de perto, sentir a respiração ofegante e quente que saia de seus pulmões, fazendo com que desejassem ainda mais um ao outro.

   De repente Marshall rompeu o ciclo de beijo e respiração, beijo e respiração e afastou-se do príncipe.

— Tenho que fechar a porta.

   Gumball soltou-o, ele caminhou até a porta e a fechou. O lugar, imediatamente ficou escuro, pouca luz entrava pelas frestas da janela. O príncipe podia ver os olhos vermelhos do vampiro brilhando na escuridão, e a aproximação desses olhos, que nunca o assustaram.

— Tem certeza Gum? Não quero que faça algo que não queira.

— Mas eu quero... – O sorriso de Gumball fez com que o Marsh sorri-se também, sem perceber.

   Gumball caminhou até o outro e o empurrou até a cama, derrubando-o delicadamente em cima dela. Ele subiu em cima do vampiro e continuou a beijá-lo. O moreno delicadamente empurrou o peito de Gumball, fazendo com que seus lábios perdessem o contato e seus olhos se encarassem. Marshall sentia o peito de Gum subir e descer enquanto respirava, logo deslizou suas mãos para os ombros do outro e levantando-se o derrubou no lado oposto da cama. Agora, ele estava por cima do príncipe, e este por sua vez, lentamente começou a retirar  as roupas de Marshall. Sua camisa, o cinto e a calça. O vampiro fez o mesmo, com ajuda de Gum, retirando as camadas de roupa que o príncipe usava. Logo estavam só de roupas de baixo.

   A sensação que ambos sentiram era nostálgica. Não ficavam tão próximos assim havia muito tempo, no entanto seus corpos ainda se lembravam um do outro, o que tornou tudo mais fácil e mais rápido. Marsh sabia o que fazer, lentamente foi deixando Gum à vontade e o fazendo deixar sua mente flutuar e se concentrar somente naquele momento. O vampiro mordia levemente o pescoço do outro, deixando pequenas marcas com seus dentes afiados, suas unhas arranhavam o peito e os braços do príncipe e a cada arranhão ou beijo, ele sentia Gum se contorcer e gemer ao seu toque.

— Ahhh...

   O rosinha, retirou a última peça de roupa que ainda os separava, tanto dele, como de Marshall. Agora, seus corpos se tocavam por completo. Marshall rapidamente se movimentou, fazendo Gum sentir a pressão de seu corpo, ele agarrou o príncipe e lambeu seu pescoço, até seu queixo, mas antes que pudesse alcançar sua boca, Gum se levantou, puxando o para si, fazendo com que ele sentasse em seu colo e envolvesse suas pernas ao redor de sua cintura. Gumball forçava seu corpo contra o de Marshall.

—Ahhh! – Marshall ofegava e seu suor escorria pelo seu peito. Gumball girou seu corpo e deitou sobre o moreno, ele agarrou se nas cobertas e finalmente entrou dentro do outro. Os olhos de Marsh adquiriram um brilho vermelho intenso. Gumball já sábio o que aquilo significava. Significava que o moreno sentia-se bem. Que ele sentia prazer.

   Gumball se movia sobre Marshall. O vampiro não pode protestar sobre o que estava ocorrendo. Marshall gostava de dominar, manipular e ser o controlador, mas dessa vez, quem estava sendo dominado era ele. A cada movimento de quadril do príncipe, ele se agarrava com força nas largas costas do outro, e gemia. Ele se contorcia na cama e ofegava a cada pressão que Gumball fazia com o quadril encaixado ao seu.

  O príncipe sentia se entusiasmado ao ver Marshall Lee em suas mãos. Quando percebia o ar faltar no moreno, o calor intenso de seu corpo, os sons que fazia, o brilho de seus olhos na escuridão. Tudo em Marshall despertava “algo” nele, que o príncipe não sabia explicar. Ele sentia falta daquele corpo, do cheiro do vampiro, do seu toque. E nunca havia percebido antes, o quanto sentia falta de tudo aquilo.

   Gumball fazia movimentos constantes, de repente sentia que não aguentaria mais. E logo deixou se desmoronar cansado sobre o vampiro. Ambos estavam ofegantes. Deitaram-se um ao lado do outro, e ficaram se olhando por algum tempo. Seus rostos vermelhos e suados. Olhos serenos e que pareciam ter se encontrado depois de uma longa separação.

   Em seguida, adormeceram.

...

   No dia seguinte, Gumball foi o primeiro a acordar. Ele se sentou na cama de Marshall e ficou observando as costas nuas do outro, enquanto sua cabeça relembrava a noite anterior. Ao se dar conta de tudo que havia acontecido, de tudo que havia feito ele enrubesceu. Gumball estava chocado com as próprias ações na noite anterior. Ele havia pegado pesado demais com Marsh. Nunca havia feito aquilo antes. Quanto mais pensava mais vergonha sentia, e ao olhar para sua nudez ao lado do vampiro, sentia-se mais envergonhado ainda. Assim, levantou de fininho da cama, tentando não fazer nenhum barulho. Tentou achar suas roupas que estavam espalhadas pelo chão. Ele não sabia ao certo o que faria depois que as encontrasse, mas seja o que fosse, queria fazê-la vestido.

— Ei!?

   O príncipe tomou um susto. E ao olhar para cama, Marshall olhava-o sorridente. Seu sorriso sarcástico fez Gumball ficar paralisado.

— Pretendia fugir Gum Gum?

— C-claro q-que não.

— Parece nervoso. Ai! – Marshall sentiu dor ao tentar se levantar. Olhou para Gumball que o observava e disse:

— Você não foi nada delicado ontem.

— Me desculpe. – Falou envergonhado. – Eu me empolguei. Está com muita dor?

— Fique calmo. Hahaha! Eu estou bem. – Marshall olhou-o de cima a baixo, com um sorriso amável no rosto. – Foi muito bom.

   Um silêncio constrangido se instaurou entre os dois, mas não era um silencia desagradável. Antes de ir embora, Marshall fez Gumball tomar um banho. Emprestou algumas roupas, para que o príncipe não tivesse que voltar ao castelo com as roupas do dia anterior. E como Gumball estava ocupado, logo tiveram que se despedir.

— Obrigado pelas roupas. Te devolvo depois.

— Sem pressa. Mas não sei se vai conseguir enganar alguém com essas roupas. São minhas roupas mais normais, mas ainda assim, não combinam com você.

— Haha. Tem razão... Vou indo. Até.

   O vampiro fechou a porta atrás de si, flutuou até sua cama e se atirou nela. O cheiro do Gumball ainda estava nos lençóis. Marshall, com um sorriso no rosto e ainda cansado pelo dia anterior, novamente adormeceu.

—______Continua_________


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor! Imagem retirada de: http://hootsweets.deviantart.com/gallery/42473949/Just-Your-Problem?offset=72



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