Uma História que Renasce escrita por Caroline Bottura


Capítulo 8
Cap 8


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo. Disse que ia recompensar vcs kkk, e mais tarde tem mais.

Musica: Contigo en la distancia.

bjs.



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A vontade de Luiza era pedir que Rosário mandasse ele embora, não queria fala com ele mais sabia que Otávio não desistia fácil, e voltaria e voltaria quantas vezes fosse necessário até ela fala com ele, então resolveu descer. Essa seria a ultima conversa, ela esperava.

Rosário desceu e fez como sua menina pediu, acompanhou Otávio ao escritório e disse que ela já viria. No escritório Otávio olhou ao redor, viu as fotos que estava nos portas retratos, uma era de um casal uma menina e um menino que ele deduziu eu eram os sobrinhos de Luiza, no outro a foto de casamento da Helena, uma foto dela com a irmã sorrindo feliz e a outra era a mesma que ele tinha, ela em meio as rosas linda como nunca. Ele saiu dos seus pensamentos quando ouviu a porta abrir, ele se virou e seus olhos se cruzaram com os de Luiza. Estava linda, cabelos soltos abaixo dos ombros quase chegando na cintura, vestia um vestido verde claro ate um pouco acima dos joelhos e sem nenhuma maquiagem, não precisava a beleza natural que ela tinha resplandecia.

Quando os olhos de Otávio a miraram ela sentia que seu coração sairia do peito, se manteve firme. – O que quer Otávio? – Perguntou andando para atrás da mesa, queria colocar uma barreira entre eles, uma barreira visível.

— Precisamos terminar a conversa do outro dia. – Disse Otávio sem rodeios.

— Já terminamos, não acredito em você e fim da história. Não adianta me fala de cartas se não tem provas, e nossa conversa se encerra aqui. – Ela ia sair do escritório mas quando passou perto dele, ele a segurou pelo braço, a impedindo de seguir.

— Não senhora Carbajal, essa conversa apenas começou, pode não acreditar na carta, já disse que vou te provar, mas hoje estou aqui pra fala da nossa filha. – Luiza lançou um olhar de raiva, puxou seu braço com força para se soltar.

— Minha filha, ela não era nada sua, era minha. – Disse com os dentes serrado e apontando o dedo para ele, quem pensa que é pra chegar agora e querer ter direitos sobre sua filha que nem estava entre eles.

— Nossa filha, não quero discutir com você, quero uma conversa calma, na verdade quero uma resposta. – Falou com a voz branda, esperando que ela se acalmasse e assim conversarem.

Luiza respirou fundo, virou as costas pra ele. – Fale o quer Otávio e vamos terminar logo com isso.

— Quero saber onde nossa filha esta enterrada. – Ao ouvir a pergunta ela se vira rápido para encara-lo, e percebe que ele se aproximou mais dela, ficaram perto um do outro, respiração acelerada, ele por esperar ansiosamente a resposta dela, e ela não acreditando que ele estava com uma remota esperança que ela podia responder isso.

Luiza abriu um sorriso sínico e chegando mais perto dele respondeu de forma calma e baixa. – Nunca eu vou dizer onde ela esta, você jamais vai saber onde minha filha esta enterrada, não tem nenhum direito. – Os olhos dela transmitiam revolta com a pergunta, mas ela não espera a explosão dele.

Ele a segurou pelos dois braços, não se conteve e aumentou o tom de voz. – Tenho direito e muito, sou o pai e se não fosse pela mentira do asqueroso do seu pai teríamos criado ela juntos. Então Luiza você vai me dizer onde ela esta, e não saio daqui ate saber. – Ela também gritou, não iria ficar por baixo.

— Você não é nada, nem ninguém pra me obrigar a dizer o que não quero, você apenas foi o homem que destruiu minha vida, meus sonhos, te odeio Otávio, TE ODEIO COM TODAS AS MINHAS FORÇAS – Nessa hora ela não se importava se estava gritando.

—Otávio a puxou mais pra perto e falou baixo ao pé do ouvido. – Esta enganada Luiza, eu sou o alguém que junto com você fez aquela filha, naquela cabana na noite de paixão, me lembro muito bem de você pedindo pra continuar a entrar em você, e atingimos o êxtase juntos, e naquele momento eu fui um alguém muito importante. – Quando ele terminou de fala a soltou, ele a olhou ela estava chorando.

Ouvindo aquelas palavras, Luiza se deixou levar para as lembranças do passado, um sentimento de paixão, raiva e rancor a invadiram, quando ele a soltou ela sentiu sua mão ir ao encontro do rosto em um tapa forte cheio de ódio e paixão presa, disse com a voz embargada e forte.

— Sai da minha casa, da minha frente e da minha vida, escute bem Otávio... nunca você vai saber onde ela esta. Naquela hora você foi um alguém importante mais agora, é um nada pra mim.  

Ela lhe lançou o ultimo olhar de deboche e saiu do escritório, o deixando com as ultimas palavras dentro de sua alma, ‘’ Mas agora, é um nada pra mim.’’

Luiza subiu correndo as escadas, entrou em seu quarto se jogou na cama e chorou, como tempos não chorava. Helena viu sua irmã correndo para cima e foi atrás, quando a viu daquele jeito correu para ela e a amparou, deixou ela chorar em seus braços.

Dentro do carro Otávio esmurrava o volante com raiva, de Luiza e dele mesmo, sabia que suas palavras foram cruéis, mas as dela foram piores, e ali mesmo ele fez a promessa de esquecê-la, apenas iria atrás do tumulo de sua filha, disso ele não abriria mão. Ele arrancou com o carro e foi para casa, não teria cabeça de ir trabalhar hoje.

Haras.

Victor tinha chegado como havia prometido para tia, viu seu pai e foi até ele. – Oi pai, vim cavalgar com a tia.

— Oi filho, sinto em lhe informar mais sua tia teve uma crise de enxaqueca e não veio hoje. – Disse colocando as mãos no ombro do filho.

— Poxa, então serei obrigado a andar a cavalo sozinho, vou para os estábulos antes de ir embora passo em seu escritório e podemos almoçar juntos.

— Claro filho, estarei te esperando. – Victor da uns tapinhas nas costas do pai e sai em direção ao estábulo.

Clara estava acariciando o Trovão e conversando com Fernando. – Bom já que Luiza não veio vou passear um pouco com esse grandão.

— Cuidado Dra, ele esta bem com você mais é melhor não abusar. – alertou Fernando.

Ela apenas lançou um sorriso. E ele continuou. – Espera, vou terminar de guardar esses fenos e te acompanho ai é menos perigoso.  – Antes dela responder eles escutam uma voz vindo atrás de Fernando.

— Não se preocupe Fernando, eu vim pra cavalgar com a minha tia e como ela não veio posso acompanhar a Dra Clara, se ela quiser claro. – Clara olhou aquele rapaz se oferecendo sem a conhecer e vice versa, Fernando faz as apresentações.

— Dra esse é Victor, sobrinho da Luiza e filho do senhor Carlos. – Victor se aproximou de Clara e estendeu a mão, abrindo um sorriso radiante.

Ela aceitou, reparou em como ele era lindo, não pode deixar de retribuir o sorriso.

Victor vendo-a de mais perto constatou o que já sabia, ela era linda, tinha uns olhos expressivos maravilhosos e esse sorriso, fazia qualquer pessoa se render e ao tocar a mão dela sentiu a leveza de sua pele, e ali ele sabia mesmo que inconscientemente que ela não sairia de sua mente nunca mais.

Mansão Carbajal

Luiza havia se acalmado, estava no quarto sozinha, a irmã queria saber o que tinha acontecido mais ela pediu pra deixar para depois e respeitando a dor que sentia sair de sua voz  a deixou sozinha.

As palavras de Otávio ficavam se repetindo em sua mente, e sem ao menos tentar parar aquela lembrança ela se vê de volta a cabana, na primeira e única vez que fizeram amor.

Flach Back.

No existe un momento del dia,
En que pueda apartarte de mi,
El mundo parece distinto
Cuando no estas junto a mi

Eles tinham chegado na cabana, ela ficava a duas hora da cidade, Luiza conseguiu fugir do segurança que seu pai colocou no seu pé, e foi mais fácil pois o senhor Servando estava viajando e claro com a ajuda de Helena e da sua querida nana agora estava aqui com Otávio.

A cabana era simples, mais bem arrumada, tinha uma sala com sofá e uma TV pequena, do lado esquerdo tinha a cozinha pequena mais aconchegante na frente da sala tinha o quarto e dentro dele o banheiro, que ela se surpreendeu quando viu que tinha um banheira. Otávio era amigo do proprietário e ele emprestou.

Otávio a abraçou por trás, e cheirou seu pescoço, ela fechou os olhos e escutou sua voz. – Meu amor que saudades que estava de ti, pensei que nunca mais ia te ver. – Ele beijou seu pescoço.

Ela se virou, o olhou com carinho, lhe deu um sorriso e o beijou, um beijo regado de saudades e muito amor. Quando se separaram ele ouviu a doce voz dela. – Eu sei, estava com a mesma saudade, te amo Otávio, te amo e não posso mais ficar longe de você. – Ela o abraçou forte.

— Não vamos mais, Luiza vamos fugir e viver nossa vida, sei que esta acostumada com o luxo, mais lutando juntos vamos conseguir nossas coisas, fica comigo minha vida. – Luiza olhou pra ele determinada e como se fosse um sim o beijou, agora com força e desejo e pra selar esse acordo de viverem juntos para sempre ela fez o seu pedido.

No hay bella melodia
En que no surjas tu
Ni yo quiero escucharla
Si no la escuchas tu

 

— Otávio... quero que me faça sua, quero selar nosso amor estando em seus braços. – Ele a olhou com paixão, a pegou no colo  e levou para o quarto.

Colocando-a no chão perguntou se estava segura disso, como resposta ela o beijou, ele aprofundou o beijo, se transformou de um beijo calmo cheio de amor para um beijo rápido e com muita paixão. Otávio desceu o beijo para o pescoço, acariciando-os com calma, sentindo o gosto dela, ela estava sentindo seus lábios sobre sua pele, e queimava de desejo. Ele abriu o zíper do vestido e ele desceu graciosamente para baixo, ele a beijou por completo, sem deixar nenhuma parte de fora. Ele já estava sem camisa e só de cueca e ela só com a calcinha, eles estavam deitados na cama, ele dava atenção especial aos seios dela, beijava, dava mordidinhas e Luiza não conseguia segurar os gemidos, querendo mais dele. Ouvindo os pedidos dela ele a olhou. Chegou perto de seu ouvido e falou baixo. – O que quer Luiza, fala pra mim. – Terminou com uma mordida de leve na orelha dela, ela gemeu de novo.

Olhando nos seus olhos ela respondeu. – Quero que me faça sua, quero você dentro de mim e assim deixar você cravado em mim pra sempre.

Es que te has convertido
En parte de mi alma
Ya nada me consuela
Si no estas tu tambien

 

Otávio tirou sua cueca e depois gentilmente tirou a calcinha, queria que ela sentisse todos os prazeres junto com ele, então antes de consumar esse ato de amor ele desceu e beijou a intimidade dela, enquanto ela se contorcia pedindo mais, ele ficava mais excitado e precisava estar nela agora, ele se colocou no meio da pernas dela e devagar ele se encaixou, com cuidado pois ela ainda era virgem, não queria que sentisse nada alem de prazer. Quando viu que já a preenchia, ele começou no vai e vem calmo, beijando o pescoço, embaixo da orelha. Luiza estava cheia de prazer e gemia alto, querendo mais e não aguentando de tesão falou com a voz mais gostosa que Otávio já havia escutado o que o deixou mais louco ainda. – Otávio, meu amor mais rápido, entra mais fundo, preciso de você. – Ele não aguentou, aumentou a velocidade e a força e juntos eles se entregaram ao êxtase e ao prazer, e juntos cravaram um ao outro em suas almas.

Mas alla de tus labios
Del sol y las estrellas
Contigo en la distancia
Amado mio, estoy

 

 

Flach Back off

Luiza foi tirada de suas lembranças pela irmã que entrou em seu quarto com a expressão preocupada. – Luiza, ligaram do Haras, Clara sofreu um acidente... caiu do cavalo.

O coração de Luiza parece que parou, Clara sofreu um acidente, caiu do cavalo, era só o que ela pensava, não sabia o porque mais sentiu como no dia em que perdeu sua filha.

Ela saiu correndo para o hospital, Helena disse que Carlos já havia ligado para o pai dela, como estava nervosa a irmã foi com ela.

Hospital.

Elas chegaram e antes de perguntar sobre Clara, Carlos as avistou e correu até elas. – Helena, Luiza aqui. – Elas elas foram ao encontro dele.

— Carlos, o que aconteceu? – Perguntou Luiza, ficou mais aflita quando viu que a camisa dele estava com sangue.

— Clara saiu p cavalgar com Victor, ela disse que queria ir com Trovão p ele passear já que você não iria hoje, eu só ouvi os gritos e corri, vi ela caída no chão e Victor fazendo os primeiros socorros, até a ambulância chegar. 

— O pai dela já chegou? Luiza agradeceu a irmã em silencio pela pergunta.

— Sim, esta na sala de espera. E Victor esta la dentro junto com os outros médicos.

Luiza recebeu um olhar encorajador de Helena e foi até a sala de espera, encontrou Otávio sentado com as mãos na cabeça, desesperado. Sentiu compaixão, e aquela conversa mais cedo não tinha mais importância, ansiava por ampara-lo. Se aproximou e o chamou. – Otávio. – Quando ele olhou pra cima e a viu, ela achou que ele iria expulsa-la como fizera com ele hoje mesmo, mas ela se surpreendeu quando ele se levantou e passou os braços ao redor dela e a abraçou.

Quando ele viu Luiza, sentiu que era o conforto que precisava, e se esquecendo de tudo ele a abraçou, e quando sentiu os braços dela correspondendo sabia que tudo daria certo.

Mais esse momento de calma durou pouco, até ouvirem uma voz os tirando da calmaria e trazendo de volta para a turbulência. – Posso saber o que esta acontecendo aqui?

Quando eles se separaram, Luiza olhou para mulher que chamou a atenção deles, e não teve duvidas, era a Raquel. Ficaram se encarando, Luiza sentiu o toque de Otávio em suas mãos e desviou sua atenção para ele, e nos olhos dele viu o pedido pra ela não o deixar nesse momento e ela teve a certeza que ninguém a tiraria dali, até saber sobre sua Clara.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Como sempre quero comentarios.

Aproveitem, na verdade não sei como ficou a parte da noite de amor, nunca escrevi antes e quero que vcs me digam oq melhorar sobre isso. bjss