Uma História que Renasce escrita por Caroline Bottura


Capítulo 7
Cap 7


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, desculpem a demora, comecei a trabalhar e fiquei sem tempo.

Pra recompensar vou postar esse hoje e amanha mais um.

Dedico esse cap a wheslani ruffo que recomendou essa história.

Bjs a todas, e quero comentários para me dar mais animo.



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Raquel entrou no escritório sem ser anunciada, ela voltou e pra ficar e queria que Otávio soubesse, e claro saber da filha, ela não se dava bem com Clara mais gostava de se fazer presente fingindo um papel de mãe. Clara trazia para ela recordações nada boas, sabia que Otávio só se casou com ela por causa da filha e a imagem daquela mulher era uma lembrança constante em suas vidas, sabia que Otávio jamais a esqueceu.

— Otávio, porque a surpresa querido? – Raquel sabia que sua presença não o agradava.

— Surpresa de maneira nenhuma, o quer Raquel?

— Como o que quero, minha filha chega de viajem depois de 6 anos, não me procura e você me pergunta o quero.

Otávio sabia que era só um pretexto para ela vir para a cidade, ela nunca se importou de verdade com a filha, nesses 6 anos ela jamais foi visitar Clara.

— Desculpe mais esse seu interesse pela nossa filha é novo pra mim.

Raquel olhou de cima a baixo, continua o mesmo, charmoso e irresistível, o que ela fez foi por dinheiro mas depois dos anos se apaixonou por ele, sentia a necessidade de ter ele com ela mesmo não sendo correspondida e claro com suas façanhas de mulher ela conseguia leva-lo pra cama mais sabia que era apenas a necessidade de homem por que nunca fizeram amor era só sexo, e disso ela sabia muito bem.

— Me importo com Clara, mais tenho a minha maneira de ser, onde ela esta?

Ele não podia fala o nome do Haras, Raquel iria juntar dois mais dois e sabia do que ela era capaz, resolveu fala meias verdades.

— Ela esta trabalhando em um Haras, conseguiu o trabalho a poucos dias. – Não tinha mentido sobre isso.

— Otimo, e onde é esse Haras?

— Na verdade não me recordo o nome.

Raquel sabia que ele estava mentindo, mas ela ia descobrir o porque depois. – Tudo bem, mas quero vê minha filha, vou fazer uma surpresa a ela, e me convido a jantar em sua casa. – Vendo  a reação dele ela não deu brecha para recusar. – Não vai me proibir de ver Clara e ir a sua casa certo, ainda sou mãe da sua filha.

Estava sem por onde fugir, sabia que ela tinha razão, era a mãe de Clara. – Claro que não, ela chega por volta das 19, se quer tanto fazer uma surpresa chegue antes.

Raquel chegou perto da mesa se inclinou e respondeu – Pode ficar tranquilo querido, estarei lá antes.- Ela deu as costas e foi para a porta, com a mão na maçaneta ela olhou para trás e respondeu a pergunta que ele fazia em seu inconsciente. – E Otávio, eu voltei pra ficar. – Ela sai e ele pensa que o destino gosta de brincar com ele, logo agora que ele reencontrou Luiza. Mas ele tinha assuntos a tratar com Raquel sobre aquela carta e a fotos que Luiza recebeu.

Haras.

Luiza e Clara voltavam de seu passeio, Helena já estava a espera da irmã, viu quando as duas vinham montadas nos cavalos, se impressionou com a semelhança, não só fisicamente mais o amor que irradiavam por aquele momento de apenas estar em cima de um cavalo. Elas se aproximaram desceram dos cavalos, Luiza pediu que um dos funcionários levasse eles e foi ao encontro de sua irmã junto com Clara.

— Helena, chegou faz tempo?

— Não, na verdade acabei de chegar.

Clara abriu um sorriso e a cumprimentou – Boa tarde senhora Helena, como esta?

— Ola Clara, estou bem. – Helena não podia deixar de pensar o quanto esse sorriso de Clara lhe era familiar, e muito.

— Esta pronta para almoçar Luiza?

— Sim vamos. – Sabia que irmã iria perguntar sobre a noite anterior e queria adiar essas perguntas, por enquanto, ela se virou para a Clara e a convidou. – Clara nos acompanha no almoço?- Luiza viu o olhar da irmã dizendo ‘’ a você não vai me escapar pra sempre’’.

— Isso Clara vamos.

— Esta bem, vamos.

Elas saíram e foram para o restaurante, chegando lá se acomodaram e fizeram o pedido, enquanto esperavam Helena começou a conversa. – Então Clara, você se formou nos Estados Unidos?

— Sim dona Helena, me formei na graduação quanto na pós.

— Vamos tirar o dona por favor não sou tão velha assim. – Elas riram.

— Esta certo, desculpe.

— Imagina, e porque veterinária Clara e ainda mais cavalos?

Luiza não sabia onde a irmã queria chegar com tantas perguntas, conhecia Helena como a palma da mão e tinha certeza que essas perguntas não eram apenas curiosidade e resolveu entrar na conversa. – Helena o que é isso, jogo de 20 perguntas? – Deu uma risada para a irmã.

— Não tem problema Luiza. – Clara voltou sua atenção a Helena que estava com um sorriso maroto. – Eu sempre amei animal, qualquer tipo, sempre tive cachorro, gato e até um coelho. – Os olhos dela brilhavam falando de sua paixão. – Na verdade não sei quem eu puxei, meu pai é um advogado e minha mãe...- Clara procurava um adjetivo para Raquel. – Digamos que não era muito fã de bicho, e os cavalos são minha maior adoração, não conseguiria viver sem eles. – Terminou ela com um sorriso.

Helena não sabia porque mas ela falando, os brilhos nos olhos e o sorriso lhe lembraram sua irmã quando tinha a idade de Clara, as semelhanças eram impressionantes, fisicamente os olhos, o sorriso e a postura, e por dentro esse amor pelos cavalos, a doçura da voz. Mas claro que era só uma coincidência, algo normal as pessoas se parecerem.

— E digo que a Clara esta se mostrando uma ótima veterinária. – Luiza tirou a irmã dos pensamentos com esse comentário. – Você precisa vê-la com os cavalos, acredita que até o Trovão gosta dela.

— Ual, o Trovão só gosta de você, agora estou impressionada.

Clara ia responder quando o celular dela chamou, ela pediu licença e atendeu. – Alô...oi pai, estou almoçando...sim vou jantar em casa porque? Alô?, pai?. – Ela olhou para o celular e viu que a bateria tinha acabado. – A bateria acabou.

— Esta tudo bem? Perguntou Helena.

— Sim, só queria saber se iria jantar em casa, coisa de pai.  – Clara deu uma risada.

Elas almoçaram, conversaram coisas aleatórias. Luiza e Clara voltaram para o Haras e Helena foi pra casa.

Empresa Belmonte.

Otávio estava em sua sala depois da visita de sua ex esposa, não conseguia tirar Luiza de seus pensamentos, lembrou da conversa na praça, da acusações, da filha que morreu, ainda não podia acreditar que tivera uma filha com Luiza e estava morta, era demais pra ele. Precisa conversar com ela de novo, agora mais calmo, tinha o direito de saber onde a filha estava enterrada. Recordou-se do beijo, sentir de novo ela em seus braços, sentir o beijo dela, como estava com saudades. Mas por enquanto tinha que colocar esses sentimentos para trás e ir descobrir a verdade de tudo, começando com a filha deles.

Ele saiu pegou as chaves do carro, queria ir lá agora falar com ela, olhou as horas já era 18:00, Clara daqui a pouco chegava em casa e teria uma grande surpresa não podia deixa-la sozinha com isso, tentou avisar mais a ligação caiu, ele acabou indo para casa.

Clara chegou em casa um pouco depois do pai, o encontrou na sala a sua espera. – Oi papai, a bateria do meu celular acabou. - Explicou enquanto o cumprimentava. Percebeu que ele estava tenso.-O que foi, parece que esta preocupado?

Otavio respirou fundo, e quando ia contar sobre Raquel, a mesma entrava pela porta.

— Vejo que seu pai já ia estragando minha surpresa filha.

Quando ouviu a voz da mãe ainda de costas não acreditou, ela se virou com cautela e viu Raquel a olhando com superioridade como sempre. Ela não conseguia ter uma reação, até que Raquel se aproximou e falou novamente. – O que foi Clara, parece que viu um fantasma, sou eu sua mãe, depois de 6 anos não vai me dar um abraço? – Ela deu um passo a frente e abraçou Clara, que sem jeito retribuiu, não esperava ver a mãe ali, sabia que uma hora ia precisar se comunicar, mas esperar que a mãe viesse até aqui, sabia que Raquel não dava ponto sem nó.

Depois do abraço, Clara conseguiu encontrar sua voz. – Mãe, isso realmente foi uma surpresa.-

— Fico feliz de ter conseguido o que queria, te deixar surpresa, tem mais uma surpresa. – Clara ficou esperando ela fala a outra surpresa, embora já tivesse uma ideia do que seria. Raquel continuou. – Eu vim pra ficar. – Abriu um sorriso, que para quem não a conhecia diria que estava feliz por estar perto da filha, mais Clara conhecia a mãe mais que ninguém, não era por ela essa mudança, só restava saber o porque.

— Nossa, essa noite esta cheio de surpresas. – Clara disse olhando para o pai, que lhe lançou um olhar que dizia que também não entedia o porque dessa mudança. Raquel atrapalhou essa troca de olhar.

— Bom Clara, você chegou faz duas semanas quase, não me ligou nem foi me ver, faz 6 anos que não vejo você filha. Então como diz o ditado, se Maomé não vai a montanha, a montanha vem a Maomé.

— Desculpe mãe, na verdade desde que cheguei não parei pra nada, não sei se o papai te disse mais já estou trabalhando. – Abriu um sorriso pra mãe, que retribuiu sem nenhuma moção.

— Sim ele me comentou, mas não lembrava nada desse Haras, como chama, onde é? Quero saber tudo o que te envolve.

Clara não acreditava nas palavras da mãe, mas não ia iniciar uma discussão agora, estava cansada, apenas olhou pra ela e respondeu a pergunta. – É o melhor Haras do País, chama Coração de Ferro. – Clara notou que Raquel olhou rapidamente para Otávio quando ouviu o nome, sustentou seu olhar com uma mistura de raiva e surpresa, Clara resolveu intervir antes que se iniciasse uma briga. – Já conhecia esse Haras mamãe?

Raquel desviou o olhar de Otávio para Clara respondendo sua pergunta. – Já ouvi fala mas não o conheço. – Sabia muito bem sobre esse Haras e tudo o que referia a Luiza Carbajal, agora entendia o porquê dele não falar nada sobre o trabalho da filha, sua volta foi mais que conveniente.

.Antes que alguém mais falasse, Rosa veio anunciar que o jantar já estava pronto, os três foram para a mesa, e Clara tinha certeza de como seria o jantar em ‘’família’’.

Mansão Carbajal.

Estava na mesa de jantar, Luiza, Carlos, Helena e Victor, Débora como sempre não estava em casa. Jantavam em harmonia.

— Eu fui ao Haras hoje e não encontrei nenhum de vocês. – Victor comentou, claro que ele estava querendo saber o porque não encontrou Clara também.

— Saimos para almoçar sua mãe, eu e Clara e seu pai saiu para resolver algumas coisas, porque não nos ligou?

— Imagina tia, aproveitei andei  a cavalo e voltei pra casa, amanha eu volto com você estando la, para podermos cavalgar juntos tudo bem? Terminando de jantar.

— Claro, vou estar a sua espera. – Victor sorriu pediu licença e foi para o quarto.

Carlos logo se retirou e foi para o escritório deixando apenas as irmãs na mesa, Luiza sabia que a irmã perguntaria o que estava querendo o dia todo então foi se levantando, mais não seria fácil fugir de Helena. – Onde pensa que vai Luiza, não vai escapar dessa vez. – Intimou levantando da mesa também.

Luiza deu um suspiro, teria que reviver aquela noite com Otávio. – Esta bem Helena, vamos para o meu quarto.

Chegando ao quarto, Helena sentou na poltrona e Luiza na cama, começou a contar desde o momento que viu Otávio, sobre as acusações tanto dela quanto dele, da reação dele quando contou da filha, reparou que a irmã estreitou os olhos quando contou sobre a carta e finalizou com o beijo que deram. Quando terminou Helena se levantou e se sentou perto da irmã, segurando suas mãos. – E o que sentiu com tudo isso Luiza? Acreditou nele, e retribuiu ao beijo?

Luiza ergueu os olhos. – Helena...como posso acreditar nessa carta se ela não existe, é mais uma mentira dele, só pra se sair de certo na história e deixar a culpa de tudo em cima de mim. -  Nessa altura Luiza andava pelo quarto, nervosa.

Helena a seguia com os olhos. – E se essa carta existiu? – Ela viu a irmã parar de andar e a olhar surpresa, ela não deu tempo de Luiza contestar. – Sabe muito bem como era nosso pai, implacável e disposto a tudo para conseguir que todos fizessem suas vontades, não seria surpresa vindo dele essas coisas. – Luiza pareceu pensar nas palavras da irmã.

— Não posso acreditar nisso Helena, não tem provas... não vou deixar Otávio me enganar de novo isso jamais. – Olhou com determinação.

— E o que sentiu com o beijo?. – Viu quando o olhar de Luiza suavizou e esperou a resposta.

— Nada... não senti nada, achei que poderia ama-lo ainda, mais depois desse beijo descobrir que o que sinto e rancor e raiva. – Desde o começo da resposta ela virou de costas para a irmã, e se virou quando ouviu a risada da mesma. – Do que esta rindo Helena? – Perguntou nervosa.

Helena se levantou, caminhou até ela e a olhou nos olhos. – Luiza ainda tenta me enganar...pode enganar a qualquer um, Otávio, Carlos e até você mesma, mais a mim não. Não precisa me responder o que sentiu de verdade, eu vejo nos seus olhos minha querida. – Soltou as mãos dela e a abraçou.

Luiza sentiu o abraço da irmã e deixou uma lagrima insistente cair pelo seu rosto, elas se soltaram e Helena saiu deixando-a com seus pensamentos e sentimentos desencontrados. Sabia o que o beijo fez com ela mais trancaria essa resposta até para ela mesma.

Mansão Belmonte.

Depois do jantar Raquel foi para o hotel que estava hospedada por enquanto até achar um apartamento, ela deu indiretas de ficar na casa ate achar, mais foi em vão. Clara desceu e foi até o escritório sabia que o pai estaria lá. Bateu na porta e entrou.

— Oi papai, vim te dar um beijo de boa noite. – Disse ela se aproximando e o beijando.

— Como esta, depois da surpresa de hoje?. – Clara se sentou na sua frente.

— Sei lá... a única certeza que tenho é que essa história de vir por minha causa não é a verdadeira. – Deu um sorriso cansado para Otávio. – Bom papai vou dormir estou cansada, e vamos dar tempo ao tempo para descobrimos o que a senhora Raquel quer de verdade. – Otávio apenas acenou e Clara foi para seu quarto.

O telefone toca, Otávio olha para o relógio e pensa que já esta tarde para ligarem para alguém, atendeu e ficou imensamente feliz em ouvir a voz que vinha do outro lado da linha.

Clara descia para tomar café enquanto seu pai saia do escritório. – Bom dia princesa. – deu um beijo na filha.

— Nossa pai, esta feliz o que aconteceu?. – Clara estranhou a alegria do pai a essa hora da manhã.

Ele deu uma risada segurou a mão da filha e a levou até a mesa do café, puxando a cadeira para ela se sentar começou a falar. – Tenho uma surpresa para você. – Viu o olhar da filha pensando na surpresa de ontem, ele deu outra risada e tratou de acalma-la. – Tranquila filha, essa é uma surpresa maravilhosa, ontem a noite, mais precisamente quando você saiu do escritório recebi uma ligação. – Ele deu uma parada pra fazer suspense e continuou vendo a expressão curiosa da filha. – Era a sua avo e ela me disse que vai voltar para o País dessa vez pra ficar conosco. – Terminou com um sorriso no rosto, estava louco de saudades da mãe.

Clara não se cabia de felicidade, levantou da mesa e abraçou o pai feliz com a noticia. – Ai papai que felicidade, a vovó aqui com a gente, estou morrendo de saudades dela. – Ela voltou para a cadeira e ficaram conversando sobre quando ela chegava.

Mansão Carbajal.

Luiza acordou com uma forte enxaqueca, pediu ao cunhado que cuidasse de tudo hoje porque não estava bem para ir ao Haras, estava deitada no quarto quando sua nana levou um chá junto com remédio.

— Minha menina aqui esta seu chá e seu remédio, faz tempo que sua enxaqueca não atacava. – Disse entregando o chá com o remédio para Luiza.

Luiza tomou o remédio, Rosário sentou perto dela. – Obrigada nana, não sei o que seria de mim sei você, sabe que te amo como se fosse minha mãe. – Luiza colocou a cabeça no colo e Rosário mexia nos seus cabelos como fazia quando era criança.

— A minha menina, estou aqui sempre, também te amo muito. – Ficaram assim por um bom tempo.

Haras.

Clara chegava ao trabalho junto com o pai, ele parou o carro saiu e abriu a porta para ela, ele ofereceu carona esperando encontrar Luiza mais pelo jeito não deu certo. Parou o carro de Carlos ao lado deles, ele saiu e os cumprimentou. – Bom dia Clara. – Disse chegando perto.

— Bom dia senhor Carlos, esse é meu pai Otávio. – Os dois apertaram as mãos.

— Bom vou entrando, estou cheio de trabalho ainda mais hoje que Luiza não virá.

— Ela não vem, esta tudo bem?. – Preocupou-se Clara.

—Ela acordou com dor de cabeça e resolveu ficar em casa hoje, ela merece, mas esta tudo bem sim, com licença te espero la dentro Clara. – Ele saiu acenando para Otávio.

Clara se despediu do pai e entrou, Otávio já sabia pra onde ia.

Ele parou na frente da porta de Luiza e esperou alguém atender, quando abriu a porta reconheceu Rosario, e pelo susto ela também o reconheceu.

— Bom dia Rosário pela sua expressão se lembra de mim, será que posso entrar e falar com a sua menina? – Ele sorriu e ela abriu passagem para entrar, ele entrou e se virou pra ela novamente.

— Estou surpresa em vê-lo aqui senhor, vou ver com a minha menina se ela quer recebê-lo. – Ele acompanhou ela subir a escada e teve a certeza que não era bem vindo por ela ali.

Luiza pediu para que sua nana entrasse no quarto e reparou na expressão de surpresa que ela estava. – O que foi parece que viu um fantasma. – Rosário fechou a porta e se aproximou.

— E vi mesmo. – Antes de Luiza perguntar ela continou. – Ai embaixo esta Otávio Belmonte Lascurain querendo fala com você. – Rosário viu que a sua menina não ficou tão surpresa. – Você já o tinha visto não é mesmo?

— Sim nana, a filha dele é a nova veterinária do Haras, nos reencontramos faz alguns dias e sabia que mais cedo ou mais tarde ele viria me procurar.

— Resta me dizer se vai falar com ele ou não.

Luiza olhou para Rosário mais não se mexeu...

Continua.


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Notas finais do capítulo

Amanhã tem mais.

Espero comentários, podem fala o que gostaram ou querem que mude.

bjs.