Uma História que Renasce escrita por Caroline Bottura


Capítulo 3
Cap 3


Notas iniciais do capítulo

Hola meninas.

Mais um cap... Muito obrigada pelos comentarios, eles ajudam e muito na continuação da história.

Bom proveito, bjs.



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Otávio continuava imóvel, não conseguia fala, se mexer nem parabenizar a filha, como com esse País tão grande ela foi para no mesmo Haras que Luiza, que brincadeira de mal gosto que o destino estava se divertindo. Queria ficar sozinho, pensar, tinha que fazer Clara desistir de trabalhar naquele Haras, mais que tolo, conhecia sua filha, era determinada e conseguia sempre o que queria, e não era mais aquele criança que ele dava ordens, ela iria trabalhar com Luiza e ele não podia fazer nada. A voz de Clara foi ficando mais alta...

Clara – Papai esta me ouvido? Começo amanha mesmo, estou tão feliz.

Vendo o sorriso da filha teve a certeza que jamais a impediria de trabalhar ali. – Estou muito feliz por você meu amor. – ele abraçou a filha deu um beijo, Clara pediu licença para arrumar tudo para amanha e foi para o quarto, Otávio foi para o escritório e trancou a porta.

Se perdeu nas lembranças daquele amor perdido, por mais que quisesse não podia negar que ouvir o nome dela mexeu com tudo dentro dele, Luiza a mulher que ele mais amou, a única para ser sincero. Recorda do primeiro dia que a viu na faculdade, era a menina mais linda, cabelos negros compridos, olhos verdes mel tão expressivos e um corpo de causar inveja, mais o conquistou o coração dele foi a humildade que tinha, o amor nos olhos e no coração. Desde que colocou os olhos nela, ela foi cravada dentro de sua alma e coração para sempre. Foi até a mesa dele, pegou uma chave e abriu a gaveta, la se encontrava duas coisas do seu passado, uma era um anel que ele tinha comprado para ela, ia pedi-la em casamento não se importava com o pai dela, se fosse preciso eles fugiriam juntos, ia entregar o anel e fazer o pedido quando recebeu aquela carta, que destruiu seus sonhos, mesmo tendo destruído em um acesso de raiva e ódio aquelas palavra nunca saíram de sua mente.

‘’ Otávio não podemos mais ficar juntos, meu pai tem razão somos de mundos diferentes, segue sua vida que vou seguir  a minha.

Adeus.

Luiza Carbajal.’’

E foi depois disso que ele saiu feito louco, bebeu e acabou na cama com a Raquel, a única coisa maravilhosa daquele horrível dia foi sua princesa que foi concebida por um sexo sem amor, mais que é amada incondicionalmente.

Luiza despedaçou meu coração, sem olhar para trás, mesmo depois que nossos corpos se juntaram, nunca mais em toda minha senti o que senti naquele dia que ela foi minha, de corpo e até parecia ser de alma também.

E agora o passado vem a tona, ele pega o segundo item da gaveta, uma foto dela, linda no jardim juntos com as rosas, mas a mais bela era ela, nunca conseguiu destruir aquela recordação e não seria hoje que ia conseguir.

Se levantou foi até a janela olhou as estrelas e a lua, e jurou que o regresso dela para a vida dele não iria afeta-lo em nada, ele só não entendia o porque da sensação de que não conseguiria cumprir esse juramento.

Mansão Carbajal.

Luiza não conseguia dormir, desceu para tomar um copo de água quando se encontra com seu sobrinho Victor entrando na sala.

Luiza – Victor meu amor de plantão de novo?

Victor vai até ela, como ele era alto e um corpo atlético conseguiu envolve-la em uma grande abraço.

Victor – Tia, tia que saudades da senhora, parece que nem moramos na mesma casa. Venho do plantão sim, mais como já fiz muitos essa semana estou de folga a semana que vem inteira, na verdade começando amanha.

Luiza apertou forte o sobrinho que tanto amava. – Fico muito feliz em ouvir isso, estou com saudades do meu companheiro de cavalgada, agora vai descansar que você esta exausto, dorme com Deus.

Victor da um beijo em sua tia e sobe para seu quarto, Luiza segue para cozinha, depois de tomar um copo de água volta para o quarto, para tentar dormir mais sem sucesso, uma certa pessoa não saia de seus pensamentos.

    Mansão Belmonte.

Clara e Otávio já estavam tomando café, ela percebeu que seu pai estava meio calado e puxou a conversa.

Clara – Papai vai cedo para o escritório?

Otávio toma um gole de café. – Hoje eu não vou filha, tenho que supervisionar algumas reformas em casa, senão não vai para frente.

Clara olhou bem para o pai e viu que algo o perturbava. – Estas bem papai? Parece que  algo te preocupa, posso ajudar?

Otávio queria dizer ‘’ Sim pode, desistindo de trabalhar naquele Haras’’, mas sabia que não podia fazer isso, então apenas sorriu.. – Não é nada meu amor, estou cansado da mudança isso sim, não se preocupe comigo se concentre no seu primeiro dia de trabalho.

Clara se levantou beijou seu pai e saiu para terminar de se arrumar para ir para o trabalho, não queria chegar atrasada no primeiro dia.

Mansão Carbajal.

Estavam todos a mesa do café, Luiza, Helena, Carlos, Débora e Victor.

Helena – Luiza ontem fui para almoçarmos juntas mais não te encontrei, onde estava?

Luiza realmente tinha se esquecido depois daquele encontro com a filha de Otávio, mais não podia fala a verdade, por enquanto não agora, sempre compartilhava tudo com a irmã e ia fala disso mais não agora.

Luiza – Na verdade Helena é que sai para cavalgar e esqueci de voltar na hora, me perdoe?

Helena deu aquela olhada de quem fosse ficar muito chateada, mais ai abriu um sorriso. – Claro que sim minha irmã, sei como fica em cima de um cavalo, mais será que eu posso ir hoje, ou vai me dar outro bolo?

Luiza deu uma risada. – Pode ir claro, e vou te compensar por ontem. E vocês meninos também vão almoçar conosco?

Débora – Desculpe tia mais já marquei com uma amiga.

Débora fugia dessas reuniões de família, o único que ela se importava era Victor, o resto pouco importava,

Victor – Almoçar não vou conseguir, mais vou dar uma passada lá mais tarde estou com saudades do Haras.

Carlos entra na conversa. – Vou pegar minha mala e já vamos Luiza, hoje começa a nova veterinária e precisamos chegar antes dela. – ele saiu para pegar a mala.

Helena – Isabel vai mesmo embora, mais Luiza como é essa nova veterinária?

Essa era uma pergunta dificil para Luiza responder, a menção de Clara a deixava nervosa, mais não podia demonstrar então foi o mais profissional possível.

— Ela tem um ótimo currículo, vamos ver como se sai.

Carlos que já voltava para sala pegou um pouco da conversa mais já sabia do que se tratava e respondeu também. – Alem do currículo parece ser uma pessoa maravilhosa, só com 26 anos já traz bastante bagagem, mais quando for almoçar hoje la meu amor eu te apresento, vamos Luiza?

Luiza se despediu de todos e eles foram para o Haras juntos. Ela estava apreensiva em estar com Clara de novo, mais não entedia o porque, ta certo era a filha do seu grande e único amor, mas ela não entendia, e queria se manter longe dela, então fez o pedido ao cunhado. –  Carlos tenho alguns papéis para revisar hoje, será que pode acompanhar a Clara? Luiza fez o pedido orando a Deus que seu cunhado aceitasse.

Carlos – Sem problemas Luiza, mas vou conseguir ficar com ela até a hora do almoço, depois tenho que fazer as compras e pagamentos do mês do Haras, você assumi depois para mim?

Ela tinha se esquecido desse detalhe, mais meio período era melhor que o dia todo, ela podia dizer que iria no lugar dele, mais seu cunhado desconfiaria de algo, não teve outra escolha que aceitar. – Tudo bem, eu assumo depois do almoço.

Haras.

Os dois chegaram aos Haras, a secretaria avisou que Clara já havia chegado e estava esperando perto dos estábulos, Carlos foi se encontrar com ela e Luiza foi para sua sala.  

Carlos mostrou parte do Haras, a outra parte que era os cavalos, estábulos ele deixaria com a Luiza, depois ele a apresentou a Isabel e Fernando para que explicassem os procedimentos veterinários. Isso já era por volta do almoço.

Luiza estava na sala dela, quando batem na porta. – Pode entar.

Helena entra toda sorridente. – Hoje não fugiu de mim, vamos?

Ela arrumou alguns papéis e saiu com a irmã, ela foram almoçar em um restaurante perto do Haras, se sentaram fizeram os pedidos, Helena reparou que sua irmã estava estranha. – O que houve Luiza... e antes que tente negar sabe que não adianta.

Luiza sabia que a irmã a conhecia, não ia conseguir mentir e começou a contar. – Lembra da nova veterinária que comentamos hoje de manha?. Helena fez que sim com a cabeça e Luiza prosseguiu. – Ela é filha de Otávio Belmonte Lascurain.

Helena ficou atordoada. – Aquele Otávio?- Luiza confirmou com um aceno. – Meu Deus Luiza que mundo pequeno, mais m diga como esta?

Luiza suspirou, para irmã ela não colocava a armadura, era aberta de coração. – Para você não posso mentir, me sinto confusa, essa menina me trouxe meu passado sem saber de nada, quando ela me disse quem era meu mundo parou e voltou 26 anos atrás, ela tem a mesma idade que minha filha teria, ela foi um produto da traição do homem que eu amava. Ele tem uma filha e eu perdi a minha, como posso me sentir Helena?, Estou com os sentimentos a flor da pele.

Helena entendia a irmã, conhece seu sofrimento mais que ninguém – Estou sem reação, mais Luiza essa menina não tem culpa de nada, ou você esta assim porque descobriu que nunca deixou de amar Otávio, e que a desculpa que a filha dele te deixa nervosa e apenas um pretexto?

Ela sabia que a irmã estava certa.- Ele foi o primeiro e único homem que amei, e ele me decepcionou da pior maneira possível, jamais vou perdoa-lo, eu o odeio por tudo que fez, pela traição, pelo abandono, pela morte da minha filha e por ele ter uma filha e eu não. – Nesse ponto as lagrimas de Luiza fluíam livremente pelo rosto, a dor era tão forte que não conseguia mais ficar dentro dela, tinha que sair.

Helena pegou a mão da irmã. – Sei que é doloroso, mais você seguiu em frente, então mostre que você venceu apesar de tudo e de todos, embora sei que seu medo é ficar frente a frente com ele o que não é impossível, mas também creio que ele saiba onde a filha trabalha então acho que não teria coragem de aparecer. Luiza estou aqui como sempre.

O garçom interrompeu trazendo os pedidos, almoçaram e conversaram sobre outros assuntos, depois foram para o Haras, a curiosidade de Helena em conhecer a filha de Otávio era enorme. Chegando la Clara estava esperando Luiza perto de sua sala.

Quando Luiza vira o corredor encontra com Clara, ela lhe da um sorriso que era impossível não retribuir, Luiza e Helena assim fizeram.

Luiza – Clara essa e minha irmã Helena, e essa é a Clara nova veterinária.

Clara estendeu a mão Helena aceitou e a cumprimentou com um aperto de mão, quando olhou nos olhos dela reparou como eram lindos e que era tão parecidos com os de alguém, mais ela não deu importância a isso.

Clara – Prazer senhora Helena.

Helena – O prazer é meu, bom vou deixar vocês trabalharem. -  Ela se despediu e foi embora deixando as duas sozinhas.

Luiza respirou fundo, e sabia que tinha que fazer aquilo e faria da melhor maneira, a profissional.

Luiza – Vamos Clara vou te apresentar os cavalos e te mostrar os estábulos.

Clara acompanhou e prestou atenção em tudo o que Luiza falava, principalmente sobre os cavalos, eram perfeitos, mas também se admirou com ela, não sabia porque mais já tinha um respeito e admiração por aquela mulher.

Pararam em frente a um estábulo e Luiza passou a mão no cavalo. – Esse é o meu, chama Trovão, é minha paixão mais e arisco e só vai e aceita receber carinhos meus, então tome cuidado com ele.

Clara aos poucos se aproximou do cavalo e para espanto de Luiza ela fez carinho nele, ela olhou para cima e encontrou os olhos surpresos da dona do Trovão lhe de um sorriso. – Na verdade ele não parece tão arisco assim senhora.

Luiza ainda espantada – É impressionante ele nunca deixou alguém fazer isso alem de mim, quando temos que examina-lo tenho que ficar ao lado para ele não atacar ninguém.

Clara olha para ela e responde algo que mexe dentro do coração de Luiza. – Na verdade senhora o amor que sinto pelos cavalos ultrapassa para eles.- da um sorriso que é retribuído.

Depois de mostrar tudo o que faltava já era mais de 18 horas, ela disse que Clara estava livre por hoje e que amanha estivera no mesmo horário, foi para sua sala, ficou impressionada com ela, mais estava decidida a não deixar se encantar por ela, era filha dele e isso era um grande motivo para trata-la apenas profissionalmente.

Clara foi pegar sua bolsa e ia de taxi para casa, de manha pegou carona com o motorista novo, mais quando se deu conta tinha esquecido a carteira em casa, não tinha como pegar um taxi, pegou o celular e ligou para a única pessoa que podia ajudar.

Otávio estava no escritório da casa, quando o seu celular toca viu que era sua filha  atendeu.

Otávio – Alo oi filha tudo bem?

Clara – Oi papai, na verdade preciso de um grande favor, esqueci minha carteira em casa preciso que venha me buscar por favor.

O pensamento de Otávio foi apenas um, ir ao Haras, e isso era muito perigoso, mas não podia deixar sua filha la sozinha, maldita hora que dispensou o motorista, mas também é só para o carro e ela entrar não tem perigo nenhum nisso. Mais como ele não imaginava o quanto estava errado.

Otávio – Tudo bem filha, estou indo me espera.

Clara – Obrigada papai, quando chegar me avisa que vou esperar la dentro que aqui fora é perigoso, beijo.

Clara voltou para dentro e foi esperar o pai nos estábulos.

Otávio demorou certa de 15 min para chegar, foi pegar o celular para avisar que já tinha chego, não achou o celular e lembrou que o havia esquecido ao sair apressado, não tinha jeito teria que entrar e procurar por clara, mas como estava tarde tinha certeza que ela já teria ido embora e não haveria chance de encontra-la. Saiu do carro e entrou no Haras, achou o segurança e comunicou que veio buscar sua filha, ele disse que ela estava nos estábulos mais como estava sozinho não podia sair dali e deu a direção da onde era, ele foi para onde o segurança havia dito. Andou por alguns segundos e ouviu passos, achando que era sua filha foi ao encontro deles, e chamou por ela. – Clara filha?. – virando o corredor.

Luiza já tinha terminado o trabalho do dia e estava saindo do escritório, parou de costas para a porta pra poder fecha-la, quando ouvi alguém chamando, mas aquela voz ela jamais esqueceria, e estava tão perto, depois desses anos todos estava muito perto, ela queria acreditar que os sentidos dela estavam pregando uma peça, virando devagar o viu ali, diante dela.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Os outros personagens vão aparecer aos poucos. Raquel ja ja chega por ai, kkkk.

bjs