Uma História que Renasce escrita por Caroline Bottura


Capítulo 18
Cap 18


Notas iniciais do capítulo

Hola, demorei mais cheguei.

Pra mim o maior amor do mundo e dos pais para com os filhos, esse capitulo traz isso para vocês.

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Quando o amor é verdadeiro nada pode destruir-lo, muitos acreditam em alma gêmea, outros que os destinos estão traçados e outros que acreditam que Deus tem a pessoa certa para cada um. Luiza enquanto olhava para Otávio sabia que jamais conseguiria ser feliz sem ele, esse amor é único e eterno.

— Que sorriso mais lindo. – Otávio beijou de leve os lábios dela.

— Só você que consegue arrancar esse sorriso de mim.- Acariciou o rosto com carinho.

— Eu prometo que jamais deixarei esse sorriso sair desses maravilhosos lábios. – Ele distribui beijos pelos lábios e rosto dela. – Quero... te... fazer... um.. convite. - Fala dando selinhos nela.

— Faça meu amor. - Se ajeitou na cama se deliciando com os carinhos dele.

— Vamos tomar café com a nossa filha, e fazer uma surpresa contando que os pais estão juntos e mais felizes que tudo. 

Lagrimas vieram aos olhos de Luiza. – Nossa filha, não sabe o quanto sonhei em ouvir isso, aceito, vamos deixar ela muito feliz, quando conversávamos ela sempre disse que queria nos dois assim juntos.

— Sim, acabou as tristezas, as duvidas, vamos ficar juntos e cuidar da nossa princesa.

Luiza o puxa pelo pescoço para um beijo lento, se separam sorrindo. – Mais como vou ir pra sua casa assim com vestido de festa, o que a Clara vai pensar?!

— Garanto que a felicidade dela sera tão grande que não vai nem perceber. – Respondeu se levantando esticando a mão para ela. – Vamos tomar café em família, vamos começar a nossa família.

Ela da um sorriso e pega a mão dele, vão tomar um banho e partem para a casa de Otávio, ainda era cedo e chegariam lá na hora do café.

Mansão Belmonte

Clara bate na porta do quarto do pai e quando ninguém responde entra devagar, percebe que a cama esta feita, não dormiu em casa, ela sabia que ele estava com a advogada, seu coração entristeceu o que mais queria era seus pais juntos. Desceu as escadas e encontrou sua avó sentada no sofá.

— Vó sabe onde esta meu pai?

— Não, saiu ontem com a tal Livia e ainda não voltou.

Com um suspiro ela se senta ao lado da e Carmem. – Não dormiu em casa, porque meus pais são tão cabeça duras? – Perguntou com os olhos marejados.

— Esses dois sempre foram assim, um mais orgulhoso que o outro, só espero que seu pai não se arrependa tarde demais, sua mãe pediu perdão, passou por cima do orgulho e ele só se dará conta do erro quando a perder. O que não é difícil, sua mãe e uma mulher maravilhosa em todos os sentidos.

— Eu que o diga, conhecer minha mãe esta sendo maravilhoso, agora só quero que eles se acertem, o amor que um tem pelo outro é tão grande.

Carmen pega a mão da neta. – Sim, esse amor que sobreviveu por 26 anos, o que nos resta é torcer e pedir a Deus que ilumine a cabeça desses dois.

Clara se levanta. – Mais não pense que meu pai não vai me ouvir.

Otavio entrou na casa sozinho, queria fazer uma surpresa para filha, brincar um pouquinho também, vê as duas conversando. – Bom dia. – Fala com um ar alegre.

— Bom dia papai, posso saber onde passou a noite.

Ele foi até elas, ficou ao lado da mãe com isso Clara ficou de costas para a porta.

— Fui a uma festa ontem, você sabia filha. – Respondeu brincando mais com ela.

— Isso eu sei, quero saber onde passou a noite inteira, ou melhor com quem. – Ele viu que a filha estava nervosa, parecia mais ainda Luiza, os olhos brilhavam, estavam um pouco lacrimejando.

— Ahhhh é isso que quer saber. – Ele olhou para a mãe que também estava curiosa, deu um sorriso. – Passei a noite com uma pessoa maravilhosa, na verdade uma mulher mais que maravilhosa.

Nesse momento Luiza entra, sem fala nada se coloca atrás da filha, Carmem quando a viu entendeu a brincadeira e entrou nela.

— E essa mulher maravilhosa não tem nome filho?

Clara estreitou os olhos e não deixou o pai responder. – Claro que tem, a tal da Lívia não é?! – Pergunta sem deixar que ele responda. – Qual o seu problema papai? – Ela estava um pouco exaltada.

Carmen que segurava para não rir, pede. – Por favor Clara se acalme, deixa seu pai fala.

— Não, agora quem vai fala sou, nunca me meti na sua vida papai, mas você esta agindo como uma criança. – Ela respirou fundo se acalmando. – Quer saber, faz o que o senhor quiser, mas tenha claro uma coisa não vou deixar você fazer minha mãe sofre, eu te amo demais papai, mais que minha própria vida, minha maior vontade é ver vocês dois juntos mas como esta parecendo impossível isso vou respeitar a decisão de cada um. Amo minha mãe, ela é a mulher mais maravilhosa desse mundo e não vou deixar ela ficar sofrendo por você, porque eu sei que ela sofre, ela te ama demais.

Luiza estava emocionada com o que Clara estava falando, nunca imaginou que já tinha o amor da filha naquela intensidade, sorriu para Otavio.

— Sabe filha, você se parece tanto com sua mãe que me sinto um tolo de nunca ter percebido isso, o modo como você estreita os olhos quando esta nervosa, quando sorri seus olhos brilham com os dela, até quando se desembesta a fala quando esta com raiva, eu vejo ela em você. – Otávio vai até Clara, segura suas mãos limpa uma lagrima que descia. – O amor que sinto por sua mãe é tão grande que não ficou só entre nós, esse amor trouxe você e como você disse sua mãe é a mulher mais maravilhosa desse mundo. – Deu uma piscada e um sorriso para ela.

Clara se emocionou com as palavras do pai, ser comparada com a mãe era um orgulho para ela, quando viu seu pai lhe dar um sorriso ouviu aquela doce voz atrás de si.

— Eu queria fazer uma surpresa pra você mas a surpreendida fui eu. – Luiza se aproximou da filha, que a olhava sem acreditar, ali ela viu sua menininha.

— Mãe?. – Clara olhou da mãe para o pai, e viu um sorriso que nunca tinha visto, esse sorriso vinha do coração e alcançava os olhos.

— Oi meu amor, você não faz idéia de como suas palavras me emocionaram, você é tudo na minha vida e na vida do seu pai. – Luiza beijou a testa da filha, que olhou para Otavio.

— Foi com ela que estava, ela é a mulher maravilhosa?. – Perguntava emocionada.

— Sim, quem mais acha que era, sua mãe é e sempre será o amor da minha vida e agora estamos juntos, nós três e ninguém vai nos separar. – Os três se abraçam, Clara estava no meio e recebia o abraço dos dois.

Carmen estava olhando feliz para eles. – Estou muito feliz por vocês, parabéns.

— Obrigada mamãe, bom viemos tomar café com vocês, podemos? – Os quatro dão risada.

— Claro que sim, vamos a mesa esta posta.

Eles foram até a mesa do café, tomaram em harmonia e felizes, estavam juntos.

Depois do café Carmen foi para seu quarto, deixando os três na sala.

— Estou muito feliz por vocês terem se acertados. – Clara estava sentada sozinha na poltrona e os dois estavam sentados juntos no sofá.

— E eu estou muito mais que feliz filha. – Otávio apertou Luiza em seus braços.

Ela estava pensativa, se levantou sendo observada pelos dois. – Preciso fazer uma coisa na fazenda e queria vocês dois comigo, que tal irmos hoje e voltamos amanha?

Clara vai até a mãe. – Eu aceito.

Otávio vai até as duas. – Passar o fim de semana inteiro com as duas mulheres da minha vida, não poderia pedir mais. - Cada um vai arruma as coisas para viagem, Otávio e Clara iriam buscar Luiza daqui duas horas.

Mansão Carbajal.

Luiza chegou em casa e já foi bombardeada de perguntas pela irmã.

— Helena calma, vou te contar tudo, mas enquanto eu arrumo a mala, vem comigo até meu quarto. – As duas sobem.

— Luiza o que aconteceu, passou a noite a noite com Oswaldo e agora vai viajar com ele é isso?

Ela pega uma mala e abre, deixando a irmã mais curiosa. – Não, eu passei a noite com Otávio, ele, eu e Clara vamos para fazenda passar o fim de semana juntos.

Helena abre o sorriso e vai até a irmã, a abraça. – Ahhh minha irmã graças a Deus que estão bem, mas depois dessa viagem vai me contar como isso aconteceu.

— Pode deixar, agora me ajuda que daqui a pouco eles estão aqui.

Otávio chegou primeiro, Clara chegou um pouco depois, ela quis passar no hospital para se despedir de Victor, depois deixaria seu carro na casa da mãe, eles estavam esperando Luiza descer.

— Pronto, vamos.- Otávio foi até ela deu um beijo e pegou a mala, eles se despediram de Helena e seguiram para a fazenda.

Apartamento Lívia

Ela estava louca de ódio, Otávio havia deixado na festa e saído com Luiza sem ao menos fala nada.

— Você me paga Luiza, ele não vai ficar com você, nem que pra isso eu tenha que acabar com sua vida. – Alguém tira ela de seus pensamentos batendo na porta, quando ela abre esta um homem que ela desconhecia.

— Oi, você não me conhece mas temos algo em comum, quero uma aliança com você.

— Do que esta falando?! Não o conheço. – Ela ia fechar a porta quando ele a impede com o pé.

— Sei o que Otávio lhe fez ontem, e quero ajudá-la a destruir esse romance dele com Luiza, posso entrar agora?

Lívia abre passagem e ele entra. – Quem é você e como sabe de tudo o que aconteceu?

— Sei porque estava lá, e já disse sou a pessoa que ira te ajudar a acabar com Luiza Carbajal e Otávio.

Fazenda Carbajal

Os três chegaram na fazenda a tarde, Clara estava encantada, levaram as malas para os quartos e estavam na sala.

— Mãe isso aqui é perfeito, quero conhecer tudo, principalmente os cavalos.

Luiza abraça a filha pelo ombro. – Mais com certeza, vou te apresentar essa fazenda a cavalo, o que acha?

— Magnífico. – As duas riem e se abraçam, Otávio descia e sorriu para a cena.

— O que vamos fazer agora?

— Andar a cavalo. – As duas responderam juntas.

— Bom sendo assim não tem discussão, vamos.

Antes eles foram se trocar, estava calor e Luiza avisou sobre uma cachoeira, depois foram pegar os cavalos. Ela apresentou a fazenda inteira para eles, chegando em ultimo na cachoeira.

— Que lugar maravilhoso, vou entrar essa água esta me chamando. –Clara ficou só de biquíni e entrou.

Luiza e Otávio sentaram de frente para a água, ela no meio das pernas dele, apoiada as costas em seu peito. Ele acariciava e beijava seus cabelos.

— Estou tão feliz, tendo você aqui comigo e nossa filha.

Luiza sorriu, olhando a filha, se preocupou pois sabia que a cachoeira tinha uma parte mais funda e um pouco perigosa, para quem não conhecia.

— Clara cuidado, tem uma parte que é funda. – Ela apenas recebeu um sorriso da filha.

— Não se preocupe meu amor, Clara é como um peixe, ama nadar, me lembra você. – Deu uma risada e Luiza  olhou.

— Porque esta rindo? – Cutucou ele.

— A semelhança entre vocês é demais, ela ama nadar, ama cavalos, ama natureza. – Os dois sorriram.

Ele percebeu que ela estava um pouco longe, a apertou para ele. – O que foi, sinto você distante.

— Estou feliz, mas alem de virmos para ficar só nós, lembra quando disse que precisava fazer algo aqui?

— Sim lembro, o que é?

Ela se virou para ele, o beijou, uma lagrima caiu de seus olhos. – Eu preciso acabar com o passado de uma vez por todas. – Ela jogou os braços ao redor do pescoço dele e o abraçou, forte.

Depois de curtirem a cachoeira, voltaram para casa, comeram lanche preparado por mãe e filha, estavam felizes. Se sentaram no sofá e conversaram sobre tudo, todos os anos que estiveram separados, contaram para filha como se conheceram e se apaixonaram, as lutas que eles passaram juntos e separados. No meio da conversa Clara dormiu estava cansada, Otávio não demorou para fechar os olhos também, deixando Luiza acordada, ela se levantou dos braços dele, sem fazer barulho, foi até o fundo da casa, pegou uma marreta e saiu.

Ela estava diante do ‘’ tumulo da filha’’, chorava, lembrou de toda a dor que sentiu quando disseram que sua bebe havia morrido, os anos que passou vindo aqui visitar uma lapide vazia. O quanto perdeu da vida de Clara, seu primeiro passo, sua primeira palavra, seu primeiro dia na escola e toda sua infância, por uma mentira cruel. Chorou de remorso lembrando todas as palavras dolorosas que falou para Otávio quando se reencontraram e quando desconfiou dele, chorava de raiva de todos que participaram desse complô, apenas para separar duas almas que já estavam unidas por um laço inquebrável. Ela pegou a marreta e deu o primeiro golpe para encerrar esse passado de mentiras, com mais força deu outro e outro, sendo levada por essa raiva que a consumia por tantos anos.

Otávio acordou, olhou para o lado e viu Clara dormindo mas sentiu falta de Luiza, indo para a cozinha procurar ouviu um barulho alto vindo de fora, saiu e viu ela destruindo o tumulo, correu até ela, ele já estava quase destruído, a agarrou por trás tentando tirar ela daquele transe, chamava por ela, ela se debatia queria acabar com aquilo que tanto a feriu.

— Luiza para, chega. – Gritava Otávio, ela não queria parar, sentia a força que ele fazia para conseguir dete-la, se debatia tentando se soltar, até que ouviu a voz da sua princesa.

— Mãe. – Clara gritou, tentando ajudar o pai a acalmar ela, quando viu que sua mãe havia parado de se bater foi até eles, olhou nos olhos dela e pegou a marreta, jogou do lado, olhou para Otávio dizendo em silencio que podia solta-la.

Assim que Luiza sentiu sendo soltada por Otavio, caiu no choro sendo abraçada pela filha e pelo homem que ama. Clara olhou para onde a mãe estava quebrando e viu que se tratava de um tumulo,  tumulo dela, abraçou mais apertado ela e choraram por um passado que agora estava quebrado, sabendo que juntos enfrentariam tudo, um era a força do outro. E sabiam que um daria a vida pelo outro.

O que eles não sabiam é que teriam que lutar mais para viver em paz de uma vez, mas como diz ‘’ O AMOR TUDO SOFRE, TUDO CRÊ, TUDO ESPERA E TUDO SUPORTA’’. (Coríntios 13:7).

 Continua...


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Notas finais do capítulo

Lembrem quero comentários, meu próximo cap sera logo dependendo de vocês.

Bjssss

amo voês.



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