Uma História que Renasce escrita por Caroline Bottura


Capítulo 19
Cap 19


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, perdão pela demora.

Por isso um cap grande e acho que vão gostar desse.

bjs.

OBS: Musica Para Morir Iguales - Jimenez José Alfredo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679769/chapter/19

Depois que ficaram um tempo abraçados Luiza foi para o quarto, Clara e Otávio sabiam que ela precisava desse tempo, antes de ir para o quarto Clara foi ver a mãe.

— Mãe. – Encontrou-a sentada na cama penteando os cabelos, sentou atrás dela, pegou a escova e penteou, um ato que para Luiza foi a expressão mais sincera de carinho, fechou os olhos. – Pronto, seus cabelos são lindos.

Ela se virou e ficou de frente para filha. – Os seus são iguais, obrigada meu amor. – Acariciou o lado direito do rosto.

— Vim te desejar boa noite e pedir sua benção.

— Boa noite minha princesa, que Deus te abençoe sempre. – Puxou a filha e a abraçou, forte, ficaram um pouco em silencio, Clara colocou a cabeça em seu colo e juntas aproveitaram o momento.

Otávio observou os amores de sua vida, e entrou no quarto, Clara deu boa noite aos dois e foi dormir. Luiza sorriu para ele, se levantou e o abraçou.

— Como esta? – Perguntou fazendo carinho em seu rosto.

— Melhor, acabamos com um passado de mentiras, para podermos começar um futuro com verdades e muito amor. – Se inclinou e o beijou.

— Tenha certeza disso minha vida, esse futuro vai ser nosso e vamos  sermos felizes.

Luiza o olhou, deu um selinho e falou em seu ouvido. – Me ama, quero sentir todo seu amor, preciso de você.

olvidate de todo... menos de mi...
y vete a donde quieras... pero llevame en ti...
que al fin de tu camino comprenderas tus males...
sabiendo que nacimos para morir iguales...

Otávio a pegou no colo, a beijando, colocou na cama, a olhou com admiração. – Você é perfeita, te amo tanto. – Beijou o pescoço dela, beijou o colo, desceu uma alça da camisola, beijando e dando pequenas mordidas em seu ombro, ouvia Luiza geme baixinho, desceu a outra alça e seus seios ficaram a mostra, ele acariciou com a mão e deu um beijo na boca desejoso.

olvidate de todo menos de mi...
porque ni tu ni nadie...
arrancaran de tu alma los besos que te di...
los besos las caricias y tantas otras cosas
que precencio la noche que te entregaste ami...

Luiza tirou a camisa dele, beijava o ombro, acariciava as costas, estava louca de desejo, gemia baixo no ouvido dele, ela estava nua, ele estava com a calça que já estava sendo tirada por ela, enquanto ele dava carinho aos seios.

Eles se amavam com calma, aproveitando cada detalhe e cada caricia, com os dois já nus, Luiza queria senti-lo dentro dela, a preenchendo para saber que aquele amor estava tatuado na alma de cada um, e sem pudor pediu. – Otávio me faça sua, me possua com todo esse amor, quero dentro de mim, cravar esse amor em nossa almas. – Ele a atendeu, entrou devagar, mas com urgência, no começo estava calmo, sentido cada parte de dentro dela, ela levantou os quadris implorando para ele ir rápido, ele intensificou os movimentos, rápidos e fortes, os gemidos deles se misturavam, juntos com as respirações agitadas, chegaram juntos ao ápice.

el tiempo seguira su marcha interminable...
quien sabe a donde valla, quien sabe a donde acabe..
y yo te buscare por cielos y por mares
rompiendo mi destino para morir iguales...

Ele saiu dela, deitou e a puxou para ele, deitou a cabeça em seu peito e o olhou, ele passou a mão em seus cabelos, desceu pelo ombros, braços e pegou a mão dela e beijou, sorriu para ela e deu um selinho. – Nosso amor foi tatuado em nossas almas a muitos anos atrás, apenas estamos retocando.

— Estou tão feliz, você e Clara são os meus maiores tesouros, Otávio você sempre esteve aqui, dentro de mim.

— E você também minha vida, nunca consegui te esquecer. – Ele se virou, deixou ela embaixo. – Nascemos para morrermos juntos.

— Para morrermos juntos. – Luiza da um sorriso e o beija com os braços rodeando o pescoço, se amaram mais vezes durante a noite, ali alem de retocar esse amor dentro de suas almas, criaram mais uma vez um vinculo indestrutível.

olvidate de todo menos de mi...
porque ni tu ni nadie...
arrancaran de tu alma los besos que te di...
los besos las caricias y tantas otras cosas
que precencio la noche que te entregaste ami...

O domingo foi tranqüilo, ficaram os três juntos aproveitando o ar do campo, era nítido a semelhança de mãe e filha, não apenas física mais a personalidade e o amor por aquelas terras que Clara já demonstrava, a noite voltaram para cidade, Luiza ligou para Helena pediu que preparasse um jantar e chamasse a Carmen, iam jantar com toda a família reunida.

Chegaram, abraçaram a todos, estavam felizes, Clara correu para os braços de Victor, que tinha uma surpresa para ela essa noite, conversaram a base de risos, e troca de olhares apaixonados, jantaram e quando todos estavam juntos na sala Victor pediu a atenção.

— Tia estou muito feliz em te ver assim, sabe que amo muito você, mas quero pedir aqui na frente de todos. – Ele olhou para Clara que estava ao lado da mãe, se ajoelhou, ouviu suspiro das duas. – Você e o amor da minha vida, e quero viver contigo o resto dela, quer se casar comigo? – Abriu a caixinha, tinha um anel com esmeralda, lagrimas vieram aos olhos das mulheres na sala, Clara olhou para os pais que estavam sorrindo.

— Sim claro que aceito meu amor. – Ele colocou o anel a levantou e a beijou. Depois olhou para Luiza e Otávio. – Me concedem a mão da filha de vocês?

Luiza se levantou e abraçou os dois. – Com todo o prazer.

Otavio fez o mesmo, mas advertiu. – A faça muito feliz.

— Te digo o mesmo, tio. – Deram risada. Helena cumprimento filho e a sobrinha, seguida pela Carmen. A noite transcorreu maravilhosamente bem.

Conversaram sobre o noivado e resolveram que teria uma festa para comemorar, fariam depois de dois meses.

Haras.

Já tinham passado um mês e meio faltava pouco para a festa de noivado, já estavam preparando tudo. Nesse tempo Luiza e Otávio estavam se amando mais e mais, sempre escapavam para a cabana quando queriam ficas a sós, Clara e Victor estavam felizes, sempre juntos, Helena se empenhava muito no Haras ajudando a irmã, estava feliz sua filha voltaria para o pais e voltava melhor, uma pessoa melhor.

Clara cuidava dos cavalos enquanto Luiza e Helena revisava alguns contratos, quando a secretaria avisa que Oswaldo estava a esperando em sua sala, ela vai até lá.

— Bom dia Oswaldo. – Ele que estava sentado se levanta.

— Bom dia, acho que mereço uma explicação Luiza.

Ela deu suspiro, jamais queria magoa-lo. – Oswaldo me desculpa, sei que o que fiz foi horrível, mas não podia nega o que meu coração queria. Me perdoa.

Oswaldo deu um sorriso triste, mas conformado. – Nunca tive chance com você, e sei que você merece ser feliz e quero muito que ele faça isso, espero continuar sendo seu cliente e amigo. – Ele estende a mão, Luiza pega.

— Você vai encontrar a pessoa certa, que te mereça, por que é um homem maravilhoso. – O abraça. Eles conversam mais um pouco e ele foi embora.

Na hora do almoço Luiza resolveu fazer uma surpresa a Otávio, foi ate a empresa.

Empresa Belmonte.

— Te devo um pedido de desculpas Lívia.

Otávio estava sentado em sua mesa e Lívia a sua frente, ele se sentiu mal em ter a deixado sozinha, e ela precisava ser fria para poder dar continuidade no plano.

— Tudo bem, eu fiquei surpresa mas compreendo, você a ama muito né?!

— Sim muito, mas quero que saiba que prezo sua amizade e não gostaria que tivesse um clima ruim, principalmente no trabalho.

—Não se preocupe, quero que seja feliz e pelo jeito você esta, deu certo?

Otávio deu um sorriso. – Sim, estamos juntos e felizes.

Lívia força um sorriso. – Fico feliz em vê-lo assim, e para acabar com qualquer mal entendido posso-te felicitar com um abraço? – Ela se levanta e ele a acompanha. A abraça, nesse momento Luiza entra na sala, já que a secretária não estava na mesa resolveu dar continuidade a surpresa.

— Boa tarde. – Mas a surpreendida foi ela, não gostou nem um pouco do que viu, mas não deixaria transparecer Lívia.

Os dois se separaram e Otávio foi até Luiza, a cumprimentou com um beijo. – Que surpresa maravilhosa.

— Boa tarde Luíza, como vai. – Lívia estendeu a mão com um sorriso.

— Estou bem e você? – Aceitou o aperto de mão.

— Ótima, estava parabenizando o Otávio, ele me contou sobre vocês dois, fiquei feliz, e espero que não tenha se chateado com o abraço.

Luiza reparou que nenhuma palavra era verdadeira, essa mulher não a enganava, devolveu o sorriso falso. – Me incomodar de maneira nenhuma, fico aliviada que você não tenha ficado chateada de ter ficado sozinha na festa e já se resolveram, afinal trabalham juntos. –

Lívia deu um sorriso que foi só interpretado por Luiza. – Bom vou deixa-los a sós, foi um prazer Luiza. – Saiu fechando a porta.

— Desgraçada, me aguarde Carbajal, sua hora vai chegar.- Se dirigiu a sala e fez uma ligação.

Otávio ia abraçar Luiza que se afastou. – O que foi meu amor?

— Nada, venho te fazer uma surpresa e te encontro abraçado com ela. – Responde nervosa deixando a bolsa na cadeira.

Ele sorri. – Não precisa ficar com ciúmes. – Foi ate ela que dessa vez se deixou abraçar, mas não o beijou.

— Não é ciúmes, apenas me surpreendi com a intimidade de vocês.- Olhou para o nó da gravata dele.

Otávio a apertou mais. – Tem certeza que só isso?

Luiza o olhou e confessou. – Esta certo fiquei com ciúmes, esta na cara que ela é interessada em você e não me convenceu essa de estou feliz por vocês. – Otávio deu risada e levou um tapa no braço.

— Ai amor, machucou.

— É para machucar, e se continuar rindo vai ser pior. – Ficou emburrada, ele a levantou no colo, ela se assustou e deu um gritinho, ele a colocou sentada na mesa e ficou no meio das pernas dela a admirou, estava linda com uma calça jeans justa, botas,uma camisa fina branca um pouco decotada, maquiagem leve e os cabelos negros soltos que cobriam suas costas.

— Você fica ainda mais linda brava e com ciúmes, mas sabe que não é necessário porque é só você que eu amo e quero. – Beijou o pescoço a deixando arrepiada.

Ela o abraçou pelo pescoço e o beijou. – Acho muito bom, vim para almoçarmos juntos, aceita.

— Com todo prazer. – A levantou da mesa e saíram de mãos dadas.

Foram em um restaurante perto do escritório, fizeram os pedidos. – A festa de noivado da nossa filha esta chegando, como estão os preparativos?

— Estão ótimos, sua mãe é uma excelentes organizadora, ela e Helena estão nos ajudando muito, vai sair tudo perfeito como eles merecem. – O garçom chegou com a comida, Otávio olhou para o prato de Luiza.

— Você esta com fome né?!. - Brincou com a quantidade de comida que ela pediu.

— Sim, morrendo de fome. – Responde dando a primeira grafada. Almoçaram tranquilos, e voltaram para o escritório, Luiza fez questão de acompanhar Otávio até sua sala, entraram e ele fechou a porta.

— Pronto esta entregue. – Luiza brincou sentando no sofá puxando ele junto, ficaram namorando um pouco.

— Amor preciso ir, nos vemos amanha. – Eles se levantaram e Luiza sentiu uma tontura e voltou a sentar.

— O que foi meu amor?

— Não sei, me deu um pouco de tontura, deve ser o calor mas já estou bem, preciso voltar para o Haras. – Levantou.

— De jeito nenhum vou deixar você voltar sozinha depois da tontura, vou te levar. – Disse pegando as chaves do carro.

— Não precisa, estou melhor e não quero te atrapalhar e tem meu carro também.

— Aqui esta tranquilo e seu carro eu te levo depois, vamos. – Os dois saíram e foram para o Haras.

Haras

Chegaram no Haras e encontraram Clara e Helena saindo do escritório.

— Papai o senhor por aqui. – Beijou seu rosto.

— Sua mãe foi almoçar comigo e não passou bem.

Clara ficou do lado da mãe. – O que você tem mamãe?

— Seu pai é um exagerado, foi só uma tontura pelo calor. – Respirou fundo e colocou a mão na boca e foi em direção ao banheiro, Helena a seguiu e Clara ficou segurando Otávio que queria entrar no banheiro feminino.

Helena entrou no banheiro e encostou na pia esperando a irmã, Luiza saiu pálida, foi até a pia e lavou o rosto e a boca.

— Esta melhor? – Perguntou Helena com um sorriso.

— Sim, deve ter sido o almoço, comi mais do que devia. – Respondeu olhando o sorriso da irmã. – Porque o sorriso?

— Luiza, tem certeza?

— O que esta querendo dizer Helena, fale logo.

— Você esta gravida. – Não foi uma pergunta, foi uma afirmação.

Luiza abriu a boca mais não saiu nada, respirou. – Enlouqueceu Helena, da onde tirou isso?

— Você sempre teve uma saúde de ferro, ficou com tontura mais cedo e agora o vomito, você vomitava muito no começo da gravidez da Clara, suas regras estão normais?

Ela ficou sem reação, fez as contas, estava atrasada um mês. – Helena não pode ser.

— Claro que pode, precisa fazer o exame, hoje ainda da tempo vamos despistar os dois lá fora e vamos com meu carro, no mais tarda em dois dias sai o resultado.

Luiza concordou e saíram do banheiro.

— Meu amor esta melhor? – Otávio passou os braços nos ombros dela e Clara ficou do lado.

— Sim, aquela comida não me fez bem, você estava certo era muito, mas agora estou bem melhor, vou ficar aqui e vou com a Helena para casa não se preocupe. – Deu beijo para tranquilizar, olhou para Clara. – Filha sei que sua avo precisa de ajuda você pode sair mas cedo e ir ajuda-la.

— Esta bem mesmo mamãe, se quiser fico com você.

— Não é preciso foi só um mal estar, e eu vou levar ela para casa e ficar de olho qualquer coisa chamo vocês. - Ajudou Helena.

Eles concordaram meio relutantes, e foram embora, foi o tempo de Helena pegar a bolsa e elas saírem para o hospital. Chegando lá Luiza fez o exame e pegaria na sexta-feira, daqui 2 dias. Foram direto para casa, ela ligou para tranquilizar Otávio e Clara.

Os dois dias ela e Otávio não conseguiram se ver, além dos últimos preparativos da festa o escritório estava fechando um grande negocio e estava tomando todo o tempo dele. Na sexta depois do almoço Luiza deu a desculpa de que precisava resolver algumas coisas do Haras, e foi até a clinica pegar o resultado. Estava nervosa, queria estar gravida, se não estivesse ficaria decepcionada, foi até um parque que tinha em frente ao hospital e ficou um tempo observando as crianças brincarem, lembrou que jamais pode fazer isso com a Clara e deseja do fundo do coração que estivesse carregando mais um fruto de seu amor com Otávio e juntos criarem ele e fazer tudo diferente. Respirou fundo e abriu o envelope, leu com atenção e uma lagrima caiu de seus olhos.

Empresa Belmonte

Otávio conseguiu parar agora para sentar em sua mesa, foi reunião atrás de reunião, já era 18:00hs, quando recebe uma mensagem de Luiza.

‘’ Otávio, te espero hoje na cabana as 21:00hs, precisamos conversar.’’

Luiza.

Ele estranhou, a mensagem estava fria se preocupou e foi para casa se arrumar. Ele chegou na hora marcada, abriu a porta da cabana, estava escuro, viu que o quarto estava claro e foi até lá chamando por ela.- Luiza, amor cheguei. – Entrando no quarto percebeu que não tinha ninguém, e viu uma caixa em cima da cama, foi até ela e abriu, tirou um papel escrito ‘’Nosso amor é tão grande, que mais uma vez se transbordou’’. Ficou parado, tentando entender aquelas palavras até que ouviu a voz de Luiza atrás dele.

— Meu amor. – Ele se virou, ela estava de roupão, o tirou, nada por baixo, estava nua, admirou o roupão caindo no chão e olhou para barriga dela e leu o que estava escrito a caneta, lagrimas encheram seus olhos, leu mais uma vez para ter a certeza de que não estava sonhando.

‘’ Oi papai, estou chegando’’.  

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentarios.. bjs



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma História que Renasce" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.