Uma História que Renasce escrita por Caroline Bottura


Capítulo 14
Cap 14


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, voltei...

Para recompensar um capitulo grande e amanha terá mais um ou dois.

Espero que gostei e espero muitos comentários.

bjsss.



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Luiza não conseguia assimilar tudo aquilo, Raquel estava dizendo que sua filha, sua pequena, por quem ela chorou todos os dias durante 26 anos estava viva e ali na sua frente e que o homem que ela ama sabia, tudo isso era muito surreal pra ela, ela olhava do colar para os olhos de Clara que estavam chorando em silencio, parecia também achar tudo um grande absurdo.

— Você tem noção do que esta dizendo mãe, eu sou a filha da Luiza com meu pai e você deixou ela pensar que eu havia morrido, você não pode ser tão cruel assim. – Clara nesse momento se virou para encarar Raquel.

— É verdade, seu pai sabia de tudo, participou do plano, não existiu nenhuma carta Luiza.

Otávio agarrou Raquel pelos braços – Você ficou louca, nunca faria uma coisa dessas, você disse que ela era nossa filha Raquel.

—Para de bancar o bonzinho Otávio, acabou a farsa, elas já sabem a verdade, não existe criança morta, Clara é sua filha Luiza com Otávio, foi plano do seu amado, meu e de seu pai, fim da história, bom já fiz minha boa ação hoje vou deixar vocês conversarem em família, boa noite.- Raquel saiu da casa da mesma maneira que encontrou.

Helena chegou perto da irmã, a tocou no ombro. – Nós vamos, vocês 3 precisam conversar, estarei te esperando. – Ela deu um beijo no rosto de Luiza que acenou, Helena queria fica, segurar sua irmã mas sabia que essa conversa não podia ser adiada, os três saíram da mansão.

Luiza chegou perto de Otávio, o olhou nos olhos – Diz que é mentira, que você não sabia disso, que não participou desse plano asqueroso. – As lagrimas pela face dela não paravam de cair, Clara se sentou no sofá, sem querer acreditar, a vida dela era uma mentira e seu pai pode ser um monstro, não nisso ela não acreditava, não podia ser verdade.

Otávio olhou incrédulo para Luiza – Como você acha que eu faria alguma coisa desse tipo, você me conhece, ela mentiu Luiza, esta na cara você não ve? – Ele estava desesperado, como ela podia sequer cogitar a ideia que ela disse a verdade sobre ele.

— Não sei Otávio, eu não consigo raciocinar, pensar, a filha por qual eu chorei ano após ano esta viva, e foi criada por você e aquela mulher disse que você sabia de tudo. – Luiza estava desesperada, sua filha estava ali, ela virou para olhar Clara que estava sentada no sofá chorando, se aproximou dela, se ajoelhou a frente da filha.

Clara sentiu Luiza perto, minha mãe, ela é minha mãe, levantou os olhos e a olhou, viu emoção, saudade, desespero e amor, um olhar de amor de mãe, que ela jamais tinha visto nos olhos de Raquel, claro que não aquela mulher não era nada dela. Ela sentiu o mesmo amor por Luiza, um amor de filha, não tinha idéia o que a mãe sofreu achando que a filha estava morta, imagina mas nunca saberia a dor que ela sentiu, e com todo aquele amor preso ela não aguentou mais, se ajoelhou a frente dela e jogou seus braços ao redor de sua mãe e a abraçou, um abraço cheio de saudades que ela nem mesmo sabia que tinha.

Luiza não podia acreditar que estava ali, com sua filha nos braços, sua princesa que ela tanto sonhou, ficou surpresa pela atitude de Clara, achou que ela ia relutar, mas graças a Deus não foi assim. As duas choravam abraçadas, Luiza soltou a filha, acariciou sua face e sorriu.

— Minha filha, minha princesa... por isso eu sentia um amor tão grande por você, é minha filha. – Voltou a abraçar.

— Eu sempre te admirei, sentia uma carinho fora do normal, nunca entendi agora faz todo sentido, minha mãe. – Luiza a olhou, com as lagrimas rolando por seu rosto.

— Me chamou me mãe, nunca pensei que ouviria essa palavra.

— Mãe,é assim que vou te chamar, porque agora eu tenho uma mãe de verdade. – Se abraçaram de novo, e Clara olhou para seu pai, ele era seu pai deu graças a Deus por isso, não acreditava nas palavras de Raquel, os seus pais precisavam conversar, ela se afastou, se levantou trazendo Luiza juntos, deu um beijo demorado na mãe e foi em direção a Otávio, o abraçou forte depois o olhou nos olhos. – Eu acredito em você papai, sei que jamais faria o que aquela mulher falou, te amo muito e dou Graças a Deus por você ser meu pai. – Ela sorriu para os dois e subiu para o quarto foi atrás de sua avó, não iria conseguir dormir.

Na sala os dois ficaram frente a frente, Otavio se aproximou de Luiza. – Nossa filha acredita em mim e você acredita? – Ele estava com medo da resposta.

Luiza queria acreditar, mas as dores do passado não deixavam pensar racionalmente, era difícil por tudo o que Otavio a fez sofre, nunca foi comprovado sobre a tal carta, pode ter sido mentira como tudo o que Raquel disse também, mas pode ser verdade as duas coisas. Ela foi sincera.

— Não sei Otávio, estou confusa.

— Você vai acreditar na Raquel do que em mim, depois de tudo o que passamos? È isso Luiza?

— Como acha que estou, já sofri demais por sua causa, você me fala de uma carta que nunca vi, estava disposta a esquecer e perdoei ai descubro que minha filha é criada por você e que o próprio pai e o homem que amo pode estar envolvido em tudo, pode ser o causador da dor mais insuportável da minha vida, não sei o que pensar Otávio. – Luiza chorava, estava sem saber o que fazer ou o que acreditar.

— Essa sua duvida esta me machucando mas do que imagina Luiza. – Ele estava ferido por Luiza duvidar de sua inocência, como ela pode pensar que ele seria capaz de fazer uma coisa monstruosa dessas com o amor de sua vida. – Eu chorei naquele tumulo vazio, você estava do meu lado, acha o que, que foi tudo encenação, por Deus Luiza. – Ele estava alterado, e os dois estavam com as vozes elevadas.

— E se foi isso mesmo Otávio, e quando me reencontrou viu que minha filha estava trabalhando comigo, ai resolveu se aproximar, achou que jamais descobria, foi isso mesmo não é, confessa.

Otávio perdeu a cabeça, segurou Luiza pelos braços fortes e gritou. – Olha pra mim, nos meus olhos e responde se acha que seria capaz disso, fala. – Eles olharam um nos olhos do outro, e quando ela gritou de volta o respondendo ele percebeu que não teria volta mais.

— Sim, acho por mais que me doa, eu acho que seria capaz sim, como foi capaz de mentir sobre a carta e se deitar com a Raquel. – Luiza se soltou, e os dois com respiração forte não desviavam o olhar. – E até eu saber a verdade não podemos continuar nada, não posso fica com alguém em que não confio e pode ter roubado minha filha.

Otávio sorriu sarcástico. – Quem não pode ficar com uma pessoa que acha que eu seria capaz de fazer isso e não confia em mim sou eu, mas quando a verdade vir a tona você se arrependerá de ter duvidado e quando vier me pedir perdão eu não vou perdoar, não vou atrás para te provar nada um dia tudo vira a luz, minha filha acredita em mim e isso basta...agora. – Ele foi para o escritório e deixou Luiza sozinha na sala, ela pegou sua bolsa e foi embora, amanha falaria com sua filha.

No escritório Otávio estava desesperado, magoado e ferido, mais uma vez perdeu Luiza e de novo por uma coisa que ele não fez, mas ele não iria correr atrás de novo, não podia se humilhar, ela não acreditava nele isso feria seu orgulho, pegou um copo de bebida tomou um gole. – Acabou Luiza, não vou mais ir atrás de você, nossa relação vai ser somente sobre Clara.

Mansão Carbajal.

Um tempo depois Luiza chegou em casa, encontrou sua irmã na sala, pediu que conversassem amanha, não estava bem emocionalmente para falar sobre esse assunto de novo, Helena abraçou ela e subiu para o quarto, Luiza foi para o escritório, sentou no sofá, era tudo uma loucura, estavam tão felizes e agora isso. Sua filha estava viva e era isso que agora ela iria se empenhar, em ter uma relação de mãe e filha. Sobre Otávio estava decidido, aquela história de amor estava no passado e sempre estaria, ela sabia que depois de tudo o amor não suportaria, era fraco para isso, ela não fazia idéia do quão errada ela estava.

Luiza chegou cedo ao Haras, não conseguiu dormir nada, saiu antes de todos acordarem, precisava de sua paz, pegou seu cavalo e saiu em direção a montanha, era ali que ela pensava e podia chorar sem ninguém ver.

Mansão Belmonte.

Estava na mesa do café Otávio e sua mãe, Clara acaba de descer, beija seu pai e se senta. – Bom depois de tudo ontem eu nem não consegui dormir e fiquei pensando, quero que saiba papai mais uma vez que acredito no senhor, sei que jamais faria uma coisa daquelas, e fiquei feliz em saber que Luiza é minha mãe e entendi o porque da Raquel nunca gostar de mim, quero um relacionamento com a minha mãe, quero ela sempre perto de mim e dou graças a Deus de trabalhar com ela. – Ela pegou a mão de seu pai que já estava com os olhos marejados e continuou. – Não se preocupe, minha mãe sabe que não fez isso, ela estava nervosa mas tudo vai se ajeitar, amo vocês.

— Você não sabe como estou feliz em ouvir isso de você, sua mãe tenho certeza que será a melhor, vocês duas sentiram essa falta de mãe e filha, ela e eu estaremos ligados por você, apenas isso, bom vou para empresa que hoje vai se apresentar a nova advogada e não posso chegar atrasado, amo vocês.  – Otávio levantou deu um beijo em cada uma e sai

— Seu pai ama sua mãe, ual sua mãe a Luiza difícil acostumar, mas me fala e você como esta cm tudo isso.

— Vó estou surpresa, mas nenhum teve culpa nenhuma, estou feliz e aliviada de saber que Raquel não é minha mãe e sim uma mulher maravilhosa que sempre admirei e amei mesmo sem saber do nosso vinculo, o que me deixa triste e ver eles separados por uma mentira.

— Isso é com o tempo, eles se amam e esse amor ultrapassou 26 anos, vai ultrapassar mas essa prova, apenas os dois não sabem a força que esse amor tem e você é prova disso.

Clara se levanta da mesa e beija sua avó e sai para ir ao Haras.

Empresa Belmonte.

Otávio já se encontrava no escritório, não conseguia parar de pensar na noite anterior, mas como já tinha prometido que isso e esse sentimento não iria derrotá-lo, o telefone toca era sua secretária avisando que a nova secretária tinha chego, ele pede para ela entre, se levanta, arruma o palito quando a porta se abre. Ela era uma mulher bonita não podia negar, estendeu a mão. – Bom dia, sou Otávio Belmonte Lascurain.

— Bom dia, sou Lívia de los Monteiros, é um prazer Senhor Belmonte. – Livia era uma mulher muito bonita, sabia sempre o que queria e quando ela viu Otávio o quis e faria de tudo pra conseguir, sem medir conseqüências.

— Pode me chamar de Otávio afinal vamos ser colegas de trabalho, mesmo que eu seja o dono gosto de ter uma relação amigável com todos os funcionários.

— Isso é de se admirar Otávio, pode contar comigo para tudo, estou aqui a sua disposição e a da empresa claro. – Deu um sorriso sedutor.

— Certo Lívia, vamos a sala de reuniões, vou te apresentar a todos os acionistas e depois conhecer a empresa. – Os dois se levantaram e foram em direção a sala de reuniões.

Haras

Clara já tinha ido a sala de sua mãe a mesma não estava, foi para estábulo e não viu o Trovão, já sabia onde Luiza estava, selou um cavalo e foi para montanha.

Luiza estava encostada na arvore, ouviu um cavalo se aproximando, não se virou para olhar, sabia quem era, Clara desceu do cavalo e sentou ao lado da mãe, limpou uma lagrima que caia e a abraçou, forte. – Te procurei no haras todo, quando vi que o Trovão não estava sabia onde te achar.

Luiza olhou para filha, passou a mão acariciando seu rosto. – Precisava pensar, mas que bom eu me achou, que bom que esta aqui, minha filha ainda não acredito.

— Acredite porque é verdade, estou aqui viva mamãe, e nada nem ninguém vai nos separar. – Luiza puxou Clara para mais um abraço, jamais se cansaria de ter a filha nos braços.

— Minha princesa, não sabe como me enche de alegria ouvi você me chama assim e eu te prometo que sempre vou estar aqui com você, pra você, para rir ou para chorar, porque é isso que nós mães fazemos, nos alegramos e sofremos com vocês e por vocês. – Luiza deu um beijo na testa de Clara, que deitou a cabeça no colo dela e sentiu sua mãe fazendo carinho em seus cabelos.

— Mãe eu tenho certeza que o meu pai nunca faria o que Raquel o acusou, acredita nele.

Luiza olhou pra filha. – Seu pai e eu...essa história já acabou, já nos magoamos demais e não é certo para nenhum de nós dois, agora você e quem me importa e meu vinculo com ele será apenas você. – Ela falava isso com uma dor no coração que não passou despercebido por Clara, e ali naquele lugar tão especial para as duas ela prometeu descobrir a verdade sobre tudo e provar que o pai é inocente, por ele e pela sua mãe.

Ficaram um bom tempo conversando e se conhecendo como mãe e filha, depois desceram cada uma em seu cavalo, chegaram ao estábulo um funcionário levou os cavalos para tomar água para depois guardar, as duas estavam de braços dados indo para o consultório de Clara, quando Helena se aproxima.

— Olha achei as duas, estava a procura de vocês. – Ela olhou para Clara e ali naquela hora ela sabia o porque sempre achou ela parecida com Luiza, realmente eram idênticas, olhar a sobrinha era ver a irmã mais nova, o mesmo brilho nos olhos, a mesma cor e aquele sorriso que iluminava tudo ao redor. Ela se adiantou e abraçou Clara. – Não sabe como estou feliz em ter você aqui conosco, viva, minha sobrinha. – Ela se afastou com os olhos marejados, acariciou o rosto dela. – Você não faz idéia do quanto é parecida com sua mãe, em tudo.

— Obrigada, agora tenho mais uma família e fico muito feliz em saber que pareço minha mãe. Ual tenho uma tia. – As três riram e se abraçaram.

— E um primo, mesmo não sendo de sangue ainda é primo.

Clara olhou para a direção da voz, e viu Victor abriu um sorriso, os olhares trocados não passou despercebido pelas duas que sorriram.

— Victor, meu sobrinho a que devo a honra da sua visita. – Luiza perguntou sorrindo, já sabendo o porque.

— Quero saber se posso levar minha prima para almoçar, claro se vocês não querem sair para se conhecerem mais.

— Acho que por elas tudo bem Victor, afinal quero almoçar com a minha irmã, tudo bem Luiza?

— Claro, podem ir, bom almoço. – Clara da um beijo em sua mãe e tia e sai com Victor, Luiza e Helena vão para o escritório, ela tinha trazido comida e almoçariam lá, para conversarem.

Chegaram até o escritório, arrumaram tudo e começaram a comer.

— Então Luiza, você acha que Otávio sabia de tudo?

— Não sei, as vezes acho que não, mas e se for verdade, não vou agüentar outra decepção, afinal até agora ele não conseguiu provar sobre aquela carta, Helena vou fala apenas uma vez, essa história acabou, quero me dedicar a minha filha e meu vinculo, envolvimento com Otávio será apenas sobre Clara e não quero mais voltar a esse assunto. – Helena conhecia a irmã, sabia que quando ela decidia era difícil voltar atrás, iria deixar o assunto morrer...por enquanto, porque não acreditava que Otávio seria capaz de fazer isso.

Assim que terminaram de comer, batem na porta, Luiza autorizou a entrada, era Oswaldo Sandolval, era apaixonado por ela, tiveram alguma coisa alguns anos atrás, mas ela terminou, ele viajou e estava de volta.

— Oswaldo que surpresa, quando chegou? – Luiza foi até ele e o abraçou.

— Luiza esta mais linda que nunca, senti muito a sua falta, voltei faz uns dois dias.

Helena revirou os olhos, Oswaldo não a agradava e não sabia porque, se despediu dos dois e saiu foi procurar o marido.

— Voltou para ficar? – Luiza pergunta, sentando no sofá do escritório seguida por ele.

— Sim, para ficar, vou ficar na filial daqui, e você como esta? – Perguntou segurando su mão.

Luiza contou o que tinha acontecido, tinha ele como um amigo, mas mal sabia que ele voltou por ela e não desistiria dessa vez, ficaram conversando.

Restaurante.

Clara e Victor estavam terminando de almoçar, uma conversa leve, com trocas de olhares e toques de mãos, estavam se apaixonando sem nem perceberem.

— Melhor irmos, não é porque sou filha da dona que posso me atrasar. – Victor riu.

— Esta certa, aceita jantar comigo Clara, hoje? – Fez o convite segurando uma de suas mãos.

Ela sorriu. – Aceitaria, mas combinei de jantar com a minha mãe, queremos nos conhecer mais e ficar próximas. Mas se der para você amanha eu aceito. – Abriu um sorriso que só ela tinha, e Victor soube que já estava perdidamente apaixonado por ela.

— Aceito a condição. – Eles se levantaram e foram de volta para o Haras.

O dia passou rápido tanto no Haras quanto na empresa Belmonte. Oswaldo também tinha convidado Luiza para jantar, ela explicou que jantaria com a filha. Clara ligou para o pai avisando que não jantaria em casa e sim iria sair com sua mãe.

Empresa Belmonte.

Otávio tinha acabado de desligar o celular, Clara avisou que jantaria com a mãe, era difícil pra ele assimilar que a mãe era Luiza, ela não saia de seus pensamento em nenhum momento, e para ajudar ficaria sozinho em casa para jantar, sua mãe ia jantar com uma amiga, quando é tirado de seus pensamento pela batida na porta, era Lívia.

— Boa noite, já vou, precisa de mais alguma coisa? – Perguntou se aproximando da mesa.

— Não, obrigado pode ir.

— E você não vai agora. Trabalhar muito faz mal. – Os dois deram risada.

— Na verdade não queria ir para casa, vai estar vazia, minha mãe vai jantar com uma amiga e minha filha com a... mãe. – Ainda era difícil ele dizer mãe, sabendo que se referia a Luiza.

— Bom, então tenho a solução, te convido para jantar, mas você escolhe o restaurante, pois sou nova na cidade. – Otávio pensou, porque não, são colegas de trabalho, mas não se sentia bem em aceitar, Lívia deu o xeque-mate. – É bom, vamos trabalhar juntos e podemos saber mais do outro, porque não sei você, mas eu gosto de saber com quem trabalho. – Deu um sorriso.

— Esta certo eu topo, vou te levar a um restaurante ótimo que eu e me filha adoramos, ela mais que eu. – Eles saíram para irem em direção ao restaurante.

Haras

Elas saíram do Haras no carro de Luiza, estavam indo para o restaurante favorito de Clara, foram conversando, se sentiam como se tivessem vivido juntas a vida toda, Luiza estava encantada em conhecer mais a filha.

Chegaram ao restaurante em 20 min, o garçom as acompanhou a uma mesa que ficava d frente para porta, agradeceram ao garçom que entregou o cardápio, estavam conversando sobre o que mais gostavam de comer e viram que não era apenas parecidas na aparência, Luiza ergue os olhos do cardápio e olha para a porta, ela sentiu seu coração parar de bater, era Otávio junto com uma mulher de braços dados adentrando no restaurante.

Otávio entrou no restaurante, conversou com o garçom para uma mesa para 2, quando os seus olhos se encontram com os de Luiza, não entendia como aquela mulher tinha um efeito sobre ele, mesmo magoado e ferido por ela parecia que tudo parava quando a mirava, ela era perfeita, se esqueceu por um instante que estava acompanhado.

Clara percebeu sua mãe parada com um olhar fixo, e acompanhou esse olhar e viu seu pai acompanhado, balançou a cabeça, sabia que aquilo incomodou e muito sua mãe. E não sabia o que fazer, chamava seu pai ou deixava ele sozinho com a acompanhante que ela não sabia quem era.

Continua.


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Notas finais do capítulo

OBS: Lívia de Los Monteiros - Mayrin Villanueva.

bjsss