Luiza não sentia a fria chuva caindo sobre ela, estava focada nos olhos de Otávio, tentando assimilar tudo a sua volta. Ela não entendi o que ele estava fazendo aqui, como ele descobriu ela aqui?. Ele falou e só assim ela entendeu que ele realmente estava ali.

— Nossa filha ia se chama Clara. – Ele passa por ela pra chegar mais perto da lapide.

Quando ela sai do transe e vê ele chegando perto da filha dela ela se colocou na frente dele. – O que faz aqui, não tem esse direito, não vai chegar perto da minha filha, minha...- Por causa da chuva e do nervoso ela estava gritando.

— Ela também é minha Luiza... – Antes dele continuar a falar ela parte pra cima dele dando socos no peito dele, gritando enquanto ele tentava pega-la para se acalmar.

— Você não é nada dela, seu desgraçado, ela morreu por sua culpa, não aguentei sua traição e ela pagou por isso. – Nessa altura ele conseguiu segurar ela, e foram escorregando para o chão, ela chorava enquanto ele a abraçava em seu peito e as lagrimas deles iam sendo lavadas pela chuva.

Depois de algum tempo ele a ajudou a levantar e entraram na casa, ela se desvencilhou dele. – Como você descobriu, porque veio aqui Otávio? – Ela estava de costas para ele.

— Queria fala com você, fui até sua casa e sua irmã me disse que estava aqui, e vim direto.

Luiza se vira pra ele. – Ela não tinha esse direito, não tinha.

— Na verdade vim conversar pra saber onde ela estava, e tive uma grande surpresa, por mais que queira negar Luiza aquela menina enterrada la fora também é minha e não há nada que você possa fazer pra mudar isso. – Ele estava alterado, farto dela dizer que não era filha dele, como ela pode fala isso se ele lembra perfeitamente quando ela foi concebida.

— Tenha certeza que se eu pudesse voltaria no tempo.- Assim que as palavras saíram da boca dela ela se arrependeu, claro que ela não voltaria atrás por nada só para ter a filha dela de volta.

— Chega não vou mais discutir com você, já sei o que queria vou embora. – Otávio se virou para porta.

Luiza olhou para fora e viu que a chuva estava muito forte, seria perigoso ele ir embora assim e em um impulso ela o chamou. – Otávio espera. – Ele se virou pra ela de novo esperando o que ela queria, ela respirou fundo. – Esta chovendo muito, é perigoso...tem quarto de hóspede e você esta todo molhado, fica amanha quando a chuva passa você vai.

Otávio estava surpreso, mas ela tinha razão a chuva não dava trégua. – Tem razão, se você não s importa. – Luiza acenou dizendo que não. – Estou todo molhado e não trouxe roupa. – Deu um sorriso genuíno.

— Tem umas roupas do Victor acho que serve, elas são calça de moletom e camiseta. – Luiza se virou para subir as escadas. – Vou te mostrar o quarto. Eles entraram ela deu a roupa pra ele mostrou o banheiro. – Eu vou troca de roupa e preparar algo para comermos, fique a vontade.

No quarto ele ligou para casa e avisou a mãe que não iria pra casa hoje, ela ficou curiosa em saber onde estava, ele apenas disse que conversaria com ela quando voltasse amanha e pediu que ela avisasse a Clara.

Os dois se arrumaram, Luiza desceu primeiro e estava fazendo lanche quando Otávio entrou na cozinha. – Ficaram boas, obrigada. – Disse mostrando a roupa.

— É ficaram, senta estou preparando um lanche. – Eles se sentaram para comer, o silencio era ensurdecedor, então Luiza começou uma conversa.

— Então escolheu a profissão de advogado?  - Otávio ergueu os olhos.

— Sim, depois de formado eu juntei dinheiro e consegui montar um pequeno escritório que graças a Deus se transformou no que é hoje. – Eles seguiram conversando amigavelmente, sem hostilidade nem brigas. Luiza contou quando o pai morreu e ela assumiu o Haras, sobre os sobrinhos. Escutou quando ele contou sobre Clara, que ele não viu o crescimento da filha na barriga de Raquel pois ela quis ficar em Aruba e ele estava na faculdade, e só viu quando ela voltou com sua filha nos braços. Luiza olha para o relógio já passava das 00:00.

— Esta tarde, vou deitar tem o aquecedor no quarto caso queira, a noite esta gelada. – Ela se levantou deu boa noite e subiu, logo em seguida Otávio se recolheu também.

Já no quarto Otávio não conseguia dormir, saber que Luiza esta tão perto tirava o sono, a vontade dele a noite toda desde a chuva era pega-la em seus braços e a beijar, tirar toda sua dor e ama-la. Como queria que ela seja dele novamente.

Luiza rolava na cama, olhou para o relógio já era uma e meia da manha e nada dela dormir, a presença de Otávio a perturbava, não podia negar queria estar nos braços dele agora. Ela se levanta para beber água, quando ela sente o quarto frio, droga o aquecedor parou, ela saiu e desceu para a cozinha, bebeu água e estava voltando e viu Otávio descendo as escadas, quando ele a viu só de camisola ele respirou fundo para se conter e iniciou a conversa. – O aquecedor parou, deve ter sido o disjuntor mas nessa chuva não para ir la fora verificar.

Ele estava só com a calça de moletom e sem camisa, ela desviou os olhos e tentou olhar para os olhos dele. – Sim, e esta frio la nos quartos.

Ele olhou a lareira. – Posso ligar a lareira, aqui embaixo esta melhor que la em cima. – Disse ele se aproximando, ela olhou para ele e para a lareira, realmente o quarto estava muito gelado, ela acenou dando permissão para ele acender.

Ela o acompanhou com os olhos, ele acendeu a lareira subiu de novo e voltou com dois cobertores, entregou um pra ela, eles se sentaram na frente do fogo, em silencio. Otávio olhou para ela, era linda, o fogo realçava os olhos verdes e contornava pelo rosto bem desenhado, a pele lisa, ele estava louco para tocar aquela pele, quando ouviu a voz dela.

— O que esta olhando Otávio? – Perguntou olhando para ele.

Sem demora ele respondeu – Você continua linda, mesmo que tente aparentar ser forte, imponente eu vejo você por dentro. Continua sendo aquela menina que eu conheci, menina mulher. – Ela desviou o olhar do dele, voltou a atenção para o fogo, ele se virou também e suspirou.

— Eu jamais voltaria atrás se eu pudesse. – Ele quando ouviu a voz dela se virou para olha-la e viu aqueles olhos lindo cruzando juntos com os seus. Ele se aproximou mais dela, colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha dela, e traçou o rosto dela com as pontas do dedo.

— Nem eu, Luiza estou louco pra te beijar e te amar loucamente, deixa eu te amar te fazer minha, te amo sempre amei e sempre vou amar. – Como resposta ela se inclinou perto dele e iniciou o beijo.

Cómo te atreves a mirarme así,

a ser tan bella, y encima sonreir?

Mía, hoy serás mía por fin.

Cierra los ojos, déjate querer.

Quiero llevarte al valle del placer.

Mía, hoy serás mía, lo sé,

Déjame robar el gran secreto de tu piel.

Déjate llevar por tus instintos de mujer.

Quando ele sentiu o beijo dela, ele não esperou mais nenhum minuto, aprofundou o beijo, no começo era calmo, carinhoso, ele passou as mãos pelos braços dela quando chegou na cintura ele a apertou e a puxou para cima dele, sentada em seu colo com as pernas envolta da cintura dele, ele desceu até o pescoço, onde beijou, mordeu a ponta da orelha, ela soltou um gemido e passou as unha pelas costas dele, beijando o obro. Ele e afasta um pouco para olhar nos olhos dela, e la ele viu desejo, paixão e amor, tirou a camisola dela a deixou so de calcinha, acariciou um dos seio com a mão, enquanto o outro ele acariciava com a boca, ele estava louco de desejo, ela gemia com tesão.

Entrégate - aun no te siento.

Deja que tu cuerpo se acostumbre a mi calor.

Entrégate, mi prisionera,

La pasión no espera y ya no puedo más de amor

Luiza estava a mercê dele, gemia cada vez que sentia a boca dele nela, sentada no colo ela podia sentir o desejo dele, rebolava sobre o membro duro , precisava que a tocasse e sem timidez pediu. – Por favor me toca,  preciso de você. – Ouvindo o pedido dela, ele a deitou entre os cobertores, foi descendo beijos pelo pescoço, passou a língua no meio dos seios, foi para o direito e tomou ele na boca, passava a língua nele todo arrancando os gemidos mais altos dela e isso o deixava louco para poder estar dentro dela mais ele ia se conter queria aproveitar esse momento, depois fez o mesmo no outro seio, beijou a barriga, passou os dedos pela intimidade dela sobre a calcinha, depois as tirou e viu o quanto ela estava molhada, olhou para ela pedindo permissão para sentir o gosto dela, ela deu o aval, ele se colocou no meio das pernas dela e passou a língua no sexo dela, ela levantou o quadril e ele a provava, ouvia ela pedindo mais e falando o nome dele, ele estava a ponto de explodir de tesão, precisava estar nela, dentro bem la no fundo, queria ouvi-la gritar, ele parou e subiu até ela, a beijou com força. – Quero você, quero entrar em você, te amar a noite inteira. – Ela se virou e ficou por cima dele, o beijou gostoso, beijou o pescoço, e tirou a calça dele, por causa da chuva ele estava sem cueca, ela acariciou o mesmo dele e o colocou na boca, fazendo um vai e vem lento mais delicioso, Otávio estava a ponto de gozar, se sentou Luiza tirou a boca dele. – Quero gozar dentro de você, com você. – A voz estava carregada de tesão e desejo, ela o beijou e ele ficou por cima dela, ele entrou devagar, para preenche-la por completo, ficaram assim por um momento apenas se olhando, o olhar transmitia amor e desejo, Otávio começou a se mexer bem devagar, os dois com a respiração ofegante os gemidos deles se juntavam, ela apertou as penas na cintura dele como um pedido para ele ir mais rápido e fundo. – Mais rápido e forte, preciso sentir você. – Ele aumentou o ritmo, estavam chegando ao limite, os pedidos dela junto com aquela voz cheia de tesão o descontrolou, ele a virou para ela ficar em cima, ele passava as mão pelos seios dela e ela rebolava nele, quando ela ouviu a voz dele se deixou ir. – Luiza, te amo. – Ele logo em seguida veio também, ainda sentindo o orgasmos, ela se inclinou o beijou agora com calma, chegando no ouvido dele. – Te amo Otávio, nunca te esqueci, por mais que eu tentasse.

 Abre los ojos, no me hagas sufrir.

No te das cuenta que tengo sed de ti.

Mía, hoy serás mía por fin.

Déjame besar el brillo de tu desnudez.

Déjame llegar a ese rincón que yo soñé

Otávio sorriu amorosamente para ela, ainda em cima dele ela beijou o peito e deitou a cabeça, ele a beijou na testa. – Você não sabe o quanto desejei isso, durante 26 anos você sempre esteve em mim, na minha alma, te amo e vou te provar que jamais te trair... – Antes dele continuar ela o calou com um selinho demorado.

— Não vamos fala disso agora, não agora, quero curti nos, como uma fuga. – o beijou e ia saindo de cima dele quando as mãos dele a seguraram.

— Não, fica, quero você assim unida a mim, te sentir. – Ela deitou novamente a cabeça no peito dele, ele acariciava o corpo dela, estavam relaxados, felizes e assim adormeceram, unidos como era pra ser, mal sabiam que algo mais os uniam além do amor.

Entrégate - aun no te siento.

Deja que tu cuerpo se acostumbre a mi calor.

Entrégate sin condiciones,

tengo mil razones, y ya no aguanto más de amor

Continua...