A Herdeira do Infinito escrita por Cabeça de Alga


Capítulo 20
Clarisse




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679752/chapter/20

O último Clã que fomos foi o Voltys, atualmente tínhamos cerca de 50 mil espadas, teve clã que entregou todos os seus soldados, como o Clã Gonums, que entregou 10 mil espadas para a minha causa, mas teve aqueles que preferiram deixar no mínimo 2 mil homens para cuidar de seu castelo. Nesse momento eu estava em uma carruagem real, pega em Limos, terra dos Minos, eles entregaram uma espada para mim, forjada na hora. Ela era negra com o cabo branco, de acordo com eles, a espada possuía um grande poder, mas apenas grandes Reis e Rainhas poderiam utilizá-las. O primeiro clã que eu fui foi o Gonums, já que tinha um parentesco maior e também por que queria obrigar a meu priminho a vir comigo, sua esposa Lady Ailum Gonums pareceu ficar alegre por ele partir em uma batalha, mas quando soube quem eu era pareceu me odiar, como se eu a fizesse ter alguma lembrança ruim, foi pior ainda quando minha mãe apareceu, ai ela saiu do Grande Salão bufando, já Symom teve uma reação totalmente diferente, ele arregalou os olhos e se ajoelhou, minha mãe mandou ele se levantar e disse que ele deveria se ajoelha para mim, por que ela avia abdicado do trono, fazendo com que a coroa passasse para a legítima herdeira dela, que no caso sou eu, claro que não recusei seu ajoelhamento, era a melhor coisa de se ver. Depois de abrigar ele a trazer todos seus homens, nós fomos para Limos, onde pegamos mais 7 mil homens, além das armas e da carruagem, mas teve aqueles clãs que me dava pena de pedir alguma coisa, como por exemplo os Num, eles entregaram 2 mil espadas, era tudo o que tinham, tinha prometido a mim mesma que quando recuperasse a coroa e o reino, daria títulos de nobreza para os Num. Além deles tive que fazer promessas para vários outros Clãs, alguns queria mais terras, outros queria mais riquezas e outros queriam seus antigos pertences de volta, como por exemplo os Gonums, fiz um acordo com eles de que se ganhássemos essa guerra eu devolveria suas antigas terras e nobreza. Paramos poucos quilômetros do Vilarejo dos Voltys.

 

— Clarisse, temos que ir sem essa comitiva toda – Disse minha mãe, Belona tinha ido dar uma olhada no Castelo, para ver se Bron tinha voltado – A Senhora Brindigite pode pensar que você ira atacá-la e nós não queremos isso.

— A senhora tem razão.

— Minha filha, preste bem atenção, não faça acordos abusivos, ela é obrigada a entregar no mínimo 5 mil espadas para você.

— Mãe entenda, eu farei o que for necessário – Falei – Pelo menos isso Prometheus me ensinou, na guerra temos que utilizar tudo o que temos para ganhar ela.

— Sinceramente, não sei o por que estamos vindo aqui, já temos homens o suficiente para retomar Morbidus.

— Não estou aqui apenas pela coroa, estou aqui pela lealdade, se eu deixar um clã de fora os outros irão questionar o por que eles são obrigados e ela não. Agora se ela recusar, seu clã sera aniquilado, não aceitarei mais falsos nesse reino.

— Você ira pedir algo dos clãs ?.

— Eu estava pensando nisso, para garantir que eles não me ataquem depois, mas isso discutiremos depois, primeiro vamos recuperar nosso reino.

— Não minha filha, seu reino – Disse minha mãe – Bem vamos mandar 40 homens a cavalo, 20 arqueiros e 20 lutadores, você ira na carruagem, entendido.

— Ainda acho que é muito para ir até ali.

— Nunca se esqueça minha filha de demonstrar o poder que tem sobre os outros clãs, isso é outro motivo para a lealdade, quanto mais forte você for, mais leais serão seus súditos.

— Esta bom, me lembrarei disso – Disse – Mas e a senhora, não ira comigo até lá ?.

— Não, você tem que aprender a lidar com essas situações sozinha, não estarei para sempre com você – Por mais que eu quisesse discutir e dizer que ela tinha que ir comigo, ela estava certa, tinha que aprender a lidar com essas situações – Vista aquele vestido vermelho e coloque a coroa feita em Limos – Depois que ela saiu eu coloquei meu vestido vermelho que ia até o chão, ele era solto no corpo, nada apertado, mas me vestia bem, coloquei também uma capa negra com uma estrela, que poderia simbolizar o meu Clã, depois disso coloquei a coroa de ouro branco, feita em Limos. Abri a porta da carruagem e desci para olhar se estava tudo pronto para a partida, minha mãe tinha terminado de escolher os arqueiros, na frente da carruagem estavam os guerreiros e atrás os arqueiros – Já pode entrar minha filha, já esta tudo pronto para a sua partida – Fiz o que ela mandou e entrei na carruagem, me sentei em um dos bancos dela e esperei até que ela andasse.

 

Partimos então para o vilarejo dos Voltys, quando chegamos na entrada pude ouvir algumas pessoas gritando coisas como: “Então é verdade, a rainha Cronariana voltou para nos ajudar”, e aqueles que insultavam, “A puta das estrelas esta passando, comam ela enquanto podem”, esse que gritavam isso pararam imediatamente, meus arqueiros estavam bem treinados e não exitaram em atirar neles, não que eu gostasse disso, mas tinha que mostrar soberania, se não fizesse isso eles nunca me respeitariam. Durante dez minutos andamos e durante dez minutos meus arqueiros atiravam naqueles que me insultavam, cerca de vinte homens e mulheres morreram por causa suas bocas. Quando chegamos nos portões do Castelo Stétro eu desci da carruagem, alguns da guarnição dos Voltys olharam para baixo e assim que me identificaram desceram correndo, cerca de dez minutos depois os portões se abriram, eles não eram lá muita coisa, eram de madeira muito bem entalhada, sua muralha tinha cerca de dez metros, quando os portões se abriram eles revelaram um enorme patio de treinamento e cerca de oito torres de dezenove metros, o Grande Salão ficava logo a frente, com portas de ouro maciço, ele era feito de mármore cinza. Um guarda me esperava do outro lado do portão, vinte homens desceram de seus cavalos e entraram comigo, dez de cada um, os outros ficaram para defender minha única rota de fuga, caso algo de errado acontecesse.

 

— Vossa Alteza – Disse o homem se ajoelhando, ele era bonito, tinha cabelos negros, olhos castanhas, um corpo muito bem definido, um rosto que não aparentava ter mais que vinte anos, ele vestia uma armadura dourada com vermelho, ele levantou a cabeça e seus olhos se fixaram em mim, meu rosto começou a queimar de vergonha, não sabia o por que – A Senhora Brindigite esta esperando a senhora no Grande Salão – Disse ele se levantando, seus olhos ainda estavam bem fixos em mim – Por favor siga-me – Sabe de uma coisa, até que estava gostando de ser a rainha. Ele me levou até os portões de ouro, oito guardas os abriram para que pudesse entrar – Apresento-lhes a Rainha Clarisse Cronarius – Anunciou um velho no canto do salão.

— Poderia dizer que é uma surpresa recebê-la aqui Vossa Alteza – Disse Brindigite logo depois que as portas do Grande Salão se fecharam – Mas eu já sabia que viria aqui – Ela olhou para o soldado que tinha me trago aqui – Obrigada Sor Richard, por ter trago nossa pequena Rainha até aqui, agora já pode se retirar – Ele se virou e olhou para mim novamente, seus olhos demoraram um pouco nos meus, para depois sair – Vejo que ele gostou de Vossa Alteza.

— Não me chame novamente de pequena Rainha, Senhora Brindigite Voltys – Falei em tom não muito educado.

— Como quiser Grande Rainha – Debochou ela.

— Deboche mais uma vez de mim e eu mandarei acabar com você e seu clã – Seus olhos ficaram semicerrados.

— Vejo que os modos dos Cronarianos continuam pelas descendências – Falou ela – Soube que seus pais estão vivos né, acho que deveria ser sua mãe então a vir aqui conversar comigo.

— Ela abdicou do trono, então eu sou sua única e legítima herdeira.

— Golpe de sorte garota.

— Já disse que se me desrespeitar irei acabar com você – Disse em um tom mais seguro do que pensei que tinha.

— Muito bem, desculpe-me então Vossa Alteza – Disse ela – Você ira mesmo ficar ai em pé na minha frente.

— Tem algo melhor para olhar Senhora Voltys ?.

— Minha querida, se me permite chamá-la assim claro.

— Não, eu não permito.

— Tá então, Vossa Alteza, creio que veio aqui por minhas tropas, estou errada ?.

— Não, não esta.

— Creio então que tenha uma proposta para mim, caso queira meus homens – Tinha que agir com calma e frieza, como minha mãe tinha me dito, calma Clarisse.

— Sim tenho – Falei – Prometo não te matar assim que sair daqui – A Senhora Brindigite me olhou de cima em baixo, esperando uma resposta séria, esquecendo ela que essa era a minha resposta séria, quando ela percebeu isso um sorriso se formou em seu rosto.

— Creio que aja uma oferta melhor que essa, todos os outros Clãs que Vossa Alteza requisitou teve acordos generosos, por que seria diferente comigo ?.

— Por que não preciso de você.

— Então por que esta aqui ?— Disse ela, murchando o sorriso.

— Por que eu quero, não por que preciso.

— Rainha de respostas curtas e diretas – Disse ela sendo fria – Bem então já pode mandar suas tropas invadirem meu castelo, não te darei nem sequer um homem – Já esperava essa resposta, minha mãe tinha me avisado isso dela.

— Pois bem, já que deseja isso, é isso que tera – Me virei e ordenei que abrissem os portões, meu homens estavam do lado de fora dos portões, assim que foram completamente abertos eu comecei a sair do Grande Salão, sentir os olhos de Brindigite atrás de mim.

— Espere – Parei e me virei – Te darei 8 mil homens meus, mas quero uma coisa em troca.

— Já disse que não tera acordo algum.

— Calma, o que quero é coisa pouca.

— E o que é ?.

— Um marido, estou cansada de viver sozinha, apenas com minha filha doente, quero um marido para mim – Tá isso poderia ser difícil, por que com essa cara quem iria aceitar. Mas minha mãe também tinha me avisado disso, mesmo negando um acordo não conseguiria sua aliança sem algo em troca.

— Pois bem, trato feito, dez mil homens e um marido.

— Eu disse oito mil.

— E eu quero os dez mil – Falei em tom decisivo – Espero que esteja pronta para partir agora mesmo – Brindigite se assustou com aquilo, ela pensava que fosse ficar no conforto de seu castelo.

— Eu não posso sair daqui, minha filha é muito doente, não sobrevivera a uma viajem, quem dirá a uma guerra e não posso deixá-la sozinha, é minha única herdeira – Sabia que era verdade dela, mas não poderia ceder, minha palavra tinha que ser uma só e outra, com ela sob meus olhos, nenhum atentado de seus homens me aconteceria.

— Deixe um curandeiro e mil homens com sua filha, mas você vira comigo, caso contrário sua filha vira – Seus olhos pela primeira vez transmitiram medo, o que me deixou um pouco mau, mas era necessário – Te espero na entrada de seu castelo – Disse me virando para sair, logo depois que sai os portões foram fechados.

— Vossa Alteza – Me virei e me deparei com Sor Richard – Se me permite, queria ser o primeiro a entrar para a guarda real de Vossa Alteza – Aquilo foi uma surpresa para mim.

— Sor, pelo que ouvi você é homem da Senhora Brindigite Voltys – Falei meio desconcertada – Como sera meu homem – Aquilo tinha soado um pouco estranho eu sei, um sorriso se formou em seu rosto, o mais belo e branco que já vi, aquilo me deixou vermelha de vergonha.

— Não sou homem dos Voltys Vossa Alteza, sou apenas um hospede aqui – Sua voz era grossa, mas bela.

— Você pertence a que clã ?.

— Sou Richard Crepitas, sou o mais novo dos Crepitas – Aquilo tinha foi como um baque para mim, ele era irmão de Cristian, então era verdade que todos desse bendito clã era assim, um mais bonito que o outro.

— Você é irmão de Cristian Crepitas ?— Richard ficou com um olhar sério no rosto.

— Sim sou, meus pais o baniram depois que descobriram que ele estava ficando com Luis, um garoto do Clã Viviorn, ele era o mais velho e herdeiro do nosso clã.

— Então quer dizer que já tem outro herdeiro ?.

— Não, depois que ele foi banido meus pais pensaram que seus poderes seriam mandados para outro de sues filhos, mas não foi assim nenhum de nós tem os dons do nosso clã.

— Sinto muito – Disse.

— Eles foram idiotas de terem mandado Cristian embora, ele é o único e legítimo herdeiro a menos que abdique do clã. Mas enfim, Vossa Alteza me aceitaria em sua guarda pessoal ?— Queria fingir que iria pensar um pouco ou então recusar, mas algo em mim me mandava dizer sim.

— Sim eu o aceito, mas apenas depois da cerimonia – Seus olhos brilharam de alegria e os meus também, o que foi estranho.

— Vamos fazer isso agora.

— Mas eu n..

— Eu sei as palavras Vossa Alteza, apenas faça o ritual, pegue minha espada e aponte ela em um ombro meu e depois em outro, depois que eu disser as palavras claro – Levei a mão a sua cintura onde a bainha estava junto da espada, tenho que confessar que minha mão quase desviou, agora foi a vez dele ficar vermelho de vergonha. Peguei a espada e ele se ajoelhou – Juro defendê-la em qualquer momento e em qualquer circunstancia, prometo atender a todos os seus pedidos – Espero que sim, pensei – Prometo protegê-la de todos aqueles que a queira mal, juro pela minha vida que a salvarei em qualquer lugar, juro que se disse meu nome eu o ouvirei a milhares de quilômetros e correrei para você onde quer que esteja – Aquelas foram as palavras mais belas que já ouvi, estava quase me esquecendo de terminar o juramento.

— Eu o sagro então meu primeiro Cavaleiro – Disse colocando a espada de um lado e depois do outro, depois disso ele se levantou e esticou as mãos, coloquei a espada nelas, mas antes que pode-se retirá-las ele as segurou, não as puxei, queria que ele as segurasse.

— Vamos Vossa Alteza – Disse Brindigite vindo atrás de mim, ela olhou bem para mim e para Richard e então sorriu – Vejo que já encantou a nossa nova Rainha, o que você o consagrou seu primeiro guarda real ?.

— Creio que isso não lhe diz respeito Senhora Voltys.

— Claro que não – Disse ela – Bem espero que em sua carruagem caiba a mim, pois deixarei a minha para a minha filha, caso precise ser levada a algum curandeiro do vilarejo – Disse ela se virando, logo atrás dela vinha os dez mil homens que tinha requisitado.

— Vossa Alteza irei pegar meu cavalo – Disse Sor Richard – E irei para a frente de sua carruagem.

— Como quiser Sor – Eu e Brindigite partimos para a carruagem, quando chegamos lá mandei que Sor Vitor abrisse a porta para mim – Ela ira comigo – Disse quando ele tentou barrar ela – E a tem um Sor, com nome de Richard que é membro de minha guarda real, partiremos somente quando ele chegar.

— Como queira Vossa Alteza – Entrei na carruagem junto de Brindigite.

— Sabe não achei que fosse ser tão corajosa aponto de me ameaçar daquele jeito.

— A Senhora não me conhece para tentar prever o que irei fazer – Disse.

— Não queria ter que admitir isso, mas você sera uma ótima Rainha, talvez a melhor se continuar assim. Mas saiba que tera inimigos, milhares deles.

— Não me importo, cuidarei de quantos inimigos forem necessários.

— Vossa Alteza tem determinação, é isso que a tornará tão respeitada em todos os Clãs – Tomara que seja verdade, por que se não fosse estaria perdida – Mas me fale, como pretende derrotar os Reivels ?.

— Como uma vez eu ouvi dizerem com “Sangue e Fogo”— Essa eu tirei de um livro que li a muito tempo atrás. A carruagem começou a andar, o que queria dizer que Sor Richard Crepitas tinha chegado.

— Acho Vossa Alteza dizer com “Sangue e Ferro”— Disse Brindigite.

— Não me importo com isso, o que me importa é que os derrotarei de qualquer maneira, não as frases que usarei.

— Mais uma vez direta ao ponto como sempre – Disse ela se virando para a janela, mostrando que não queria mais conversar, o que era um alívio para mim – Só mais uma coisa – Disse ela quebrando esse alívio – Na próxima vez não tente matar todos meus camponeses.

— Então na próxima vez lave a boca deles – Disse encerrando definitivamente aquela conversa.

 

A carruagem foi levada até a entrada principal do vilarejo, onde se encontrava meu exercito de aliados, na frente de todos estava minha mãe, ela vestia um vestido negro e uma capa branca, seu rosto estava um pouco pálido, como se tivesse visto um fantasma, a carruagem parou bem na frente de minha mãe, desci dela e logo depois veio a Senhora Brindigite.

 

— Vejo que aceitou a proposta de minha filha – Disse minha mãe ainda meio abalada.

— Vejo que esta bem viva mesmo Susana Cronarius, ou devo chamá-la de Princesa Susana Cronarius.

— Vejo que esta rabugenta como sempre Senhora Brindigite Voltys – Disse minha mãe tentando sorrir – Agora já sei o por que seu marido morreu antes de você – Brindigite não gostou muito daquele comentário, mas eu por outro lado tinha amado. Ela se virou e foi para onde estava seu exercito.

— O que ouve mãe ? — Perguntei assim que Brindigite estava bem longe.

— Seu pai – Disse minha mãe – Ele esta aqui, com Luis, Cristian e o pai do Luis – Aquilo tinha sido uma surpresa e tanto para mim, não por Luis ou Cristian estarem aqui, mas por meu pai estar aqui, finalmente poderia conhecer ele, finalmente poderia abraçá-lo e saber o por que me abandonou.

— Onde eles estão ?.

— Estão na sua tenda – Disse minha mãe, comecei a andar em direção a tenda, queria ver ele, saber como estava, se me amava, se algum dia sentiu minha falta como senti a dele – Clarisse espere – Disse minha mãe vindo rápido atrás de mim.

— O que ?.

— Quero que saiba que eu a amo mais que tudo em minha vida – Disse ela com os olhos cheios de lagrimas, não sabia o por que ela estava me dizendo aquilo. A abracei o mais forte que pude.

— Mãe eu também amo a senhora mais que tudo nesse mundo – Falei – Mesmo que não tenhamos tido tanto convívio, eu a amo demais, mas agora me fale por que esta me dizendo isso agora (pergunta).

— Por nada minha filha, por nada – Disse ela secando as lagrimas – Agora vá ver seu pai e seus amigos.

— A senhora não vem ?.

— Não, agora não, tenho que me recuperar primeiro – Acenei com a cabeça e segui para a minha tendo, onde se encontrava meu pai e meus amigos, queria tanto conhecê-lo que chegava a doer, queria saber o que tinha acontecido, comecei a andar mais rápido, tinha que saber como ele era e se quando eu chegasse la ele não estivesse, comecei a correr então, até que cheguei na tenda, respirei fundo e abri as cortinas que serviam como portas e lá estavam Luis, Cristian, o pais de Luis e na minha frente já de pé meu pai, ele me abraçou forte e eu retribui aquele abraço.

— Me perdoe minha filha – Disse ele entre as lagrimas, não aguentei segurar e comecei a chorar também – Me desculpe, eu quero que saiba que sempre te amei muito.

— Eu também te amo pai.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira do Infinito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.