A Herdeira do Infinito escrita por Cabeça de Alga


Capítulo 19
Luis




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/679752/chapter/19

— Vamos – Gritou Sebastian – São muitos temos que sair daqui logo – Sinceramente não sabia como ele queria que saíssemos de lá, estávamos no centro de tudo, rodeados de cavaleiros dos Reivel. Fomos pegos de surpresa quando ainda dormíamos, se não fosse por Cristian estaríamos mortos agora, mas enfim, aqui estamos nós, rodeados por assassinos experientes e sanguinários, prestes a morrer, mas é a vida né, em uma hora estamos bem e em outra somos ameaçados de morte.

— Como iremos sair se eles não deixam – Eles tinham criado dois círculos perfeitos, em um deles estava eu e Sebastian e em outro meu pai e Cristian, tinha no total de quarenta para cada círculo, eles até agora não tinham avançado para cima da gente, mas esperávamos que isso fosse acontecer a qualquer momento – E ai pessoal, podemos nos sentarmos e conversarmos antes de partimos para a agressão ?, por que eu acho que se partimos para a agressão vocês já eram mesmo.

— Cala a boca Luis, quer morrer antes do tempo ?.

— Então quer dizer que eu não vou morrer agora, mas irei morrer depois ?— Perguntei fingindo indignação – Decida-se logo, quer ajuda para se decidir ?— Sebastian estava de costas para mim, mas pude sentir ele suspirar.

— Sim eu quero, deixo você mudar nossa direção – Aquilo foi música para meus ouvidos, os cavaleiros pareciam ter percebido o que eu iria fazer, mas já era tarde demais, já tinha começado. Envolvi-nos em um campo de tempo e espaço, aqueles que se aproximavam demais eram pulverizados. Mudar o destino não era uma coisa fácil de se fazer, exigia muita concentração, tentei visualizar o Clã Gonums.

— Visualize seu Clã – Disse para Sebastian, ele fez o que mandei, senti a imagem passar de sua mente para a minha e de repente nossos caminhos estavam mudando, não estávamos mais na floresta e sim na estrada que levava para Vornal, já era até mesmo visível o castelo dos Gonums, depois de completar a troca de direções o campo de espaço e tempo se desfez – Pronto chegamos – Disse meio tonto, esse era o problema de se mexer com o destino, isso exigia muita energia, poderia até mesmo matar uma pessoa destreinada – Agora eu preciso descansar – Disse já me sentando.

— Você está muito pálido.

— Claro né, você queria o que ?, troquei nossas direções e nosso destino, qualquer que fosse ele.

— Obrigado – Disse Sebastian – Você salvou a nossa vida.

— Mas meu pai e Cristian ainda estão lá – Falei – Eles provavelmente irão acabar mortos.

— Mas eu pai também pode fazer a mesma coisa que você.

— Não, ele não pode mais – Falei triste – Já faz dez anos que meu pai perdeu seu dom e dez anos que meu surgiu, quando ele perdeu a capacidade de criar campos de espaço e tempo ele também perdeu o direito de ser o líder do nosso clã, isso tudo passou para mim.

— Sinto muito – Olhei para Sebastian, que estava com uma expressão triste, como se tivesse se lembrado de algo que doesse – Sabe quando fui expulso de meu clã pelo meu próprio pai, eu não senti remorso algum, pois estava com a pessoa que amava mais que tudo, eu e Susana enfrentamos muitas coisas para ficarmos juntos, ela por exemplo enfrentou sua mãe e sua irmã, que já era a Rainha de Morbidus. Quando nos mandaram decidir entre um e outro ou ser expulso, preferimos sermos expulsos de nossos clãs e planetas.

— Sinto muito que a história de vocês foi interrompida.

— Obrigado, mas isso que eu acabei de falar é para você Luis – Olhei para ele meio confuso – Você e Cristian, se vocês se amam tanto assim, não desistem desse amor, por nada e nem ninguém, olhe para seu pai, ele abandonou tudo por você, isso é amor verdadeiro, se o Cristian te ama de verdade ele ira entender e ira ficar com você – Não tinha forças para chorar, então abaixei um pouco a cabeça, não tinha mais certeza de nada, Cristian estava muito mudado de um tempo para cá.

— Pelo menos isso eu quero saber como termina – Falei tentando sorrir, mas até isso parecia impossível de se fazer – Sabe, temos que chegar no Palácio de Vornal logo, então vamos começar ?.

— Não, você precisa descansar e precisamos esperar os outros – Disse Sebastian – Esperaremos até amanhã, se eles não chegarem partiremos – Ele se virou e olhou para o Palácio – Tem anos que não olho para esse lugar, já tinha até me esquecido de como é.

 

O palácio era realmente lindo, mas não se comparava ao antigo Palácio que o Clã Gonums tinha, esse tinha no máximo cinco torres, cada uma com cerca de treze metros, duas delas deveriam ter quinze, que eram as centrais, sua cor era azul e não verde, mas ainda sim lindo, o corpo das torres eram de mármore cinza, seu portão não era visível, mas dava para ver sua muralha, que provavelmente tinha cerca de onze metros, ela também era cinza. A estrada que levava para Vornal era lama pura, pelo visto não tinha sido inventado o asfalto, a cidade de Vornal ficava logo a frente, ela era linda, os telhados das casas eram vermelhos e suas paredes eram de várias cores, tinha amarelo, verde e azul. Quanto mais chegavam perto do Palácio, as casas ficavam mais bonitas e luxuosas, tinha uma que era de quatro andares, com um terreno cercado enorme, um jardim lindo, seu telhado também era vermelho, mas ela era feita de mármore preto, o que a deixava ainda mais bela.

 

— Aqui é lindo – Falei – Claro que não se compara ao antigo local onde vocês moravam né, mas ainda sim é lindo.

— Sim é lindo – Ele não tirava os olhos de lá, sabia como era aquilo, sentir falta de onde morava e de sua família, mesmo que ela o tivesse abandonado, sabia muito bem o que era isso.

 

Me deitei onde estava mesmo, a terra estava ceca, mas até que estava macia. O tempo estava quente, mas meu corpo estava com frio, por causa do esforço excessivo.

 

**********

Sabia que estava sonhando, mas mesmo assim, não pude evitar de olhar para ele. Cristian estava bem na minha frente, vestido do mesmo jeito como da primeira vez que ficamos, ele sorria para mim, mas seus dentes estavam vermelhos sangue e apesar de sorrir seus olhos transmitiam dor. Olhei para seus braços e reparei que ele tinha marcas de ranhões profundos, que dava para ver o osso. Tentei ir até ele, mas sempre que começava a andar mais ele se machucava.

 

— Cristian o que esta acontecendo ?— Ele continuou me olhando do mesmo jeito, como se quisesse gravar meu rosto em sua memória – Cristian fale algo – Gritei.

— Não se abale garoto, ele não poderá te ouvir – Falou alguém por trás de mim. Me virei e me deparei com um senhor, ele parecia ter uns oitenta anos, tinha cabelos brancos, olhos azuis, uma pele enrugada e pálida, vestia um tipo de vestido branco com algum tipo de cinto de ouro, em sua cabeça tinha uma coroa de louros de ouro.

— Quem é o senhor ?.

— Já tive muitos nomes garoto – Disse ele, sua voz era suave e tranquilizadora – O que deve ser mais conhecido é Orium, o deus que criou vocês.

— E o que um deus iria querer fazer em meu sonho ?— Perguntei ceticamente.

— Te avisar, sua amiga Clarisse precisa de sua ajuda – Falou ele.

— Por que ?, o que você sabe sobre ela ?, Prometheus fez alguma coisa a ela e sua mãe ?.

— Prometheus ?, ah não aquilo de lá, não, ela já se livrou dele – Mesmo sabendo que era um sonho e que não podia se confiar em uma pessoa nos sonhos, aquilo foi música para meus ouvidos – Ela esta com sua mãe e minha filha Belona, no momento elas estão bem próximas do Palácio dos Cronarianos com um exercito de seus seguidores e aliados.

— Com o que eu tenho que ajudá-la então ?.

— Sabe a milênios de anos atrás, antes de vocês serem criados, eu tive uma batalha com minha filha Belona, ela queria tomar minha coroa a força, meu irmão Glondem e eu lutamos juntos para deter ela. Conseguimos apenas afastá-la, ela tinha se tornado muito forte, até mesmo para dois deuses antigos e poderosos. Ela não parou continuou a melhorar e ficar mais forte, cada vez tínhamos mais dificuldades para afastá-la, até que eu e meu irmão criamos esses quatro planetas, na esperança de que seus habitantes pudessem nos ajudar a derrotá-la de uma vez por todas, nos juntamos e lutamos contra ela, mas não a derrotamos, apenas a afastamos de novo e isso teve um altíssimo custo, que foi a vida de todos os habitantes, eu e meu irmão ficamos tristes e pensamos que era o nosso fim, mas cerca de 10 anos depois os planetas começaram a dar origem a novos líderes e a novos Clãs, então pensamos que nem tudo estava perdido. Se passaram 249 anos e nada dela, pensamos que ela tinha desistido, mas no dia em que se completou 250 anos ela voltou e novamente mais forte, então só pudemos afastá-la e não derrotá-la, o que novamente levou a morte de todos os habitantes. Isso continuou até hoje, mas agora tem um diferencial, ela tem o poder para acabar com todos inclusive eu e meu irmão. Ela tem Clarisse.

— Clarisse ?, por causa do seu poder da luz e das trevas ?.

— Não só por isso, ela contém uma grande quantidade de poder, uma quantidade que a tornaria imortal se ela colocasse em uso e Belona quer isso, ela já tinha tentado com a filha de Prometheus, mas ela morreu antes que fosse completado o ritual – Isso realmente estava muito estranho, não sabia se poderia confiar nele.

— Mas e quanto as guerras e as história de que os clãs se aniquilaram entrando em guerra uns contra os outros ?.

— Tudo mentira, Belona sempre aniquilou os clãs, apenas dessa vez que ela perdeu o controle, deixou que Luliana e Prometheus fizessem o que queriam, tudo para pegar Clarisse.

— Então já que ela esta com Clarisse por que não tomar logo seu poder ?.

— Ela precisa ser treinada, para que possa aguentar o ritual, sem que morra antes do tempo.

— Deixe me ver se entendi direito, você quer que eu e meus amigos vamos até uma deusa, para detê-la de pegar os poderes de Clarisse ?.

— Não só detê-la, mas matá-la – Aquilo sim tirou uma bela de uma gargalhada de minha boca.

— Matar uma deusa, é isso mesmo ?, é impossível, ainda mais que se dois deuses antigos e poderosos não conseguem, por que um mortal como eu irá conseguir ?.

— Por que darei uma arma a vocês.

— Que arma – Falei tornando minha voz para um tom mais sério.

— Seu nome é Espada de Cleptas, ela tem o poder de acabar com Belona de uma vez por todas.

— E por que você não usa nela ?.

— Primeiro, por que ela não esta comigo e em segundo, por que ela voltaria no tempo antes que eu a acertasse e me mataria com minha própria espada.

— Deixe me ver – Falei sendo um pouco irônico – Então quer dizer que você quer que eu vá procurar sua espada, para que eu possa usá-la contra uma deusa superpoderosa, que nem mesmo dois deuses podem acabar com ela. Esqueci de algo ?.

— Deboche o quanto quiser, mas saiba que você ira procurar essa espada de um jeito ou de outro, vá até o Palácio dos Cronarianos e veja com seus próprios olhos – Disse ele. Logo depois sua imagem começou a se desfazer, até que virou pó pude ouvir apenas uma voz abafada em minha cabeça – Esse sera o destino de Cristian se você não me escutar e nem mesmo você poderá mudá-lo”.

**********

 

— Luis acorde, eles chegaram – Disse Sebastian me sacudindo. Já era noite quando Cristian e meu pai chegaram, os dois estavam muito machucados.

— O que ouve com vocês ?— Perguntei.

— O que ouve ?!, vocês nos abandonaram com oitenta homens dos Reivels, tivemos que correr da maioria deles e nos esconder, se não agora estaríamos mortos.

— Desculpem, mas se tivéssemos ficado lá, agora todos estaríamos mortos, eu e Luis não poderíamos ajudar vocês dois em nada, apenas atrapalharíamos.

— Disso nunca teremos certeza, já que vocês nem se deram o trabalho de tentar – Disse meu pai com raiva – Vamos, temos que chegar logo em Vornal, por que se não iremos acabar morrendo dos ferimentos mesmo.

— Gente,tenho uma coisa para falar – Disse, todos olharam para mim, meu pai e Cristian com ódio e Sebastian com curiosidade – Eu tive um sonho.

— Nossa Luis que interessante, nós nunca sonhamos também – Falou Cristian em tom debochado – Não pera, todos sonhamos seu idiota.

— Eu não quis dizer isso, se você ficasse com a merda da boca calada por um minuto poderia explicar – Cristian me olhou com nojo e virou de costas – Tudo bem se não quiser ouvir foda-se – Percebi que ele bufou e foi para o mais longe o possível, meu pai olhou para mim e depois para Cristian – Se quiser ir atrás dele pode ir, não me incomodarei.

— Comece a falar logo – Disse meu pai.

— Eu sonhei com algum deus antigo – Comecei – Seu nome era Orium, ele me disse que precisávamos ajudar Clarisse, que ela estava em perigo.

— Isso é uma coisa obvia né Luis.

— Eu não quis dizer de Prometheus, ela já se livrou dele, quis dizer de uma deusa, quis dizer de Belona.

— Já ouvi falar de Orium e Glondem e da filha de Orium, Belona a deusa do tempo e das artes negras, mas tudo mito.

— Bem pelo visto não era – Contem a eles tudo, menos o final, sobre a morte de Cristian, eles me ouviram atentamente, até que terminei.

— Então quer dizer que ela matou Clarisse Cronarius, filha de Prometheus, a mulher de Prometheus e seu filho, tudo para poder pegar os poderes dela.

— Quanto a mulher e ao filho de Prometheus eu não sei, mas quanto a sua filha sim, ela a matou, mas ela não aguentou e morreu antes que o ritual terminasse.

— E por que ele mesmo não pega essa maldita espada e mata ela ?.

— Ele disse que ela saberia que é ele e voltaria no tempo, tomaria sua espada e o mataria.

— Então quer dizer que um deus mandou matarmos uma deusa, que é sua filha maligna ?.

— Bem falando assim parece idiota, mas sim é exatamente isso.

— E como você sabe se era realmente Orium ? — Perguntou Sebastian.

— Esse é o problema eu não sei.

— Meu Deus, então como você quer mudar nosso caminha por algo duvidoso ?.

— Não sei – Disse abaixando minha cabeça;

— Luis pode ter sido Prometheus falando, ele deve ter percebido que estamos perto, então fez isso para que nos afastemos de salvar Clarisse dele – Disse Sebastian.

— É você deve estar certo, já que ele é um demônio.

— Então por favor vamos logo para os Gonums – Disse meu pai – Preciso de tratamento e rápido.

— Vamos.

 

Retomamos nosso caminho para o Palácio e Vornal, onde os Gonums estavam. Ainda sim meu pai falando sobre ser Prometheus eu fiquei em dúvida e se não fosse ?, e se realmente fosse Orium tentando me avisar ?, e se Cristian morresse caso não seguíssemos suas ordens ?. Não tinha como saber se ele falava a verdade ou se mentia.

Fomos andando até chegarmos ao Vilarejo de Vornal, o lugar era ainda mais bonito de perto do que de longe, suas ruas eram de paralelepípedos, em cada canto da rua tinha uma casa com um cercado diferente, as mais luxuosas tinham muros de oito metros, com portões de ouro, tinha também aqueles lugares onde se vendiam as coisas, não muito diferente da terra, existiam lojas de bolos, de verduras, de utilidades e de armas, as casas estavam todas apagadas e as ruas desertas, provavelmente todos já tinham ido dormir.

 

— Sebastian – Chamei ele – Tem certeza de que seu irmão nos receberá ?.

— Não eu não tenho – Disse ele olhando para as ruas de um modo estranho.

— O que foi ?.

— As ruas nunca ficaram vazias do jeito que estão – Disse ele – Mesmo tarde da noite tinha festas e os bares ficavam abertos, mas olhe esta tudo fechado.

— Talvez hoje eles decidiram fechar mais cedo, ou quem sabe seu irmão não decretou uma nova lei de dormir mais cedo.

— Pode ser, mas ainda sim é estranho – Disse ele. Chegamos aos portões do palácio, que por incrível que pareça estavam abertos – Isso e ainda mais estranho, sem guarnições e os portões estão abertos – Entramos no pátio principal, onde treinavam os guerreiros de batalha, espadas de treinamento estavam jogadas no chão e estacas que simbolizavam inimigos estavam jogados por todos os lados, como se as pessoas tivessem saído correndo dali – O que ouve aqui.

— Onde fica os aposentos de seu irmão ?.

— Provavelmente ele esta onde meu pai ficava – Disse ele se virando para a maior torre do castelo – É ali que ele deve estar – Fomos para lá, chegamos nos portões que levavam para cima e novamente outra coisa estranha, eles estavam vazios – Tem alguma coisa de errado aqui, disso eu tenho certeza – Abrimos a porta e subimos cerca de cem degraus, chegamos a outra porta, que também estava sem guarnição, mas essa diferente da outra estava trancada – Tem alguém lá dentro, ela esta trancada por dentro – Sebastian se afastou e abriu a porta com um chute, ouvimos um grito feminino, acendemos a tocha na parede e vimos que em cima da cama tinha uma mulher, ela tinha cabelos pretos e olhos cor de ouro, sua pele era quase transparente, o que era comum para uma Num – Ailum ?— Ela olhou para mim, meu pai, Cristian e por último para Sebastian, onde demorou mais tempo que o necessário.

— Sebastian ?— Disse ela, seu rosto deixou a expressão de medo para trás e mo lugar veio a felicidade – É você mesmo ?, mas como, você era para estar morto.

— Olá para você também Lady Ailum, sim era para mim estar morto, sinto ter decepcionado você.

— Me decepcionado ?, isso é a melhor coisa que poderia ter acontecido em minha vida – Ela falava como se existisse apenas o Sebastian ali, como se o resto de nós fossemos invisíveis – Você voltou para me tirar daqui, não sabe o quanto esperei por isso, não precisa se desculpar por nada, eu entendo, você teve uma quedo por aquela princesa idiota e acabou com nosso noivado, mas agora caiu na real e viu que ainda me ama, não precisa me perguntar, sim Sebastian eu também te amo – Ela pulou da cama, fazendo com que o lençol caísse de seu corpo, por baixo ela estava nua, não queria ter que admitir, mas ela tinha um corpo perfeito, não tinha peitos caídos, como o das maioria das mulheres e eles eram grandes no ponto certo, ela não possuía nem mesmo uma gordurinha sobrando, seu corpo era bem definido, ela correu até Sebastian e o abraçou, percebi que ele tinha ficado vermelho, agora não sabia se era vergonha ou outra coisa – Te amo Sebastian, eu te amo.

— Lady Ailum, você é casada com meu irmão, não se esqueça disso e eu não vim aqui por você – Ela o largou e olhou bem em seus olhos.

— Symom ?, ele não tem capacidade nem mesmo para ficar ereto, quanto mais ser meu marido – Disse ela indo pegar um vestido de ceda purpura – Já você Sebastian, ah você sim é quem quero para me desposar.

— Chega, quero saber o que ouve ?, onde esta todo mundo ?.

— Bem os moradores do vilarejo estão em suas casas até que Symom retorne.

— Onde ele foi ?.

— Calma eu irei te falar, bem ele e todo o exercito partiu a dois dias com sua filha, para retomar o castelo dos Cronarianos e a Coroa de Estrelas, tomara que ele morra nessa batalha, dai estarei livre para você meu amor – Sebastian afastou Lady Ailum quando ela tentou se aproximar e virou de costas para ir embora.

— Vamos não temos mais nada a fazer aqui.

— Sebastian volte aqui – Gritou Lady Ailum quando saímos de seu quarto – Volte agora.

— Por favor não fale disso para ninguém – Disse ele quando chegamos no último degrau – ou melhor esqueçam que algum dia vinhemos aqui.

— Tá, mas e agora o que iremos fazer ?— Perguntei.

— Bem, pelo visto você estava certo quanto a Clarisse ter se livrado de Prometheus e de que ela com Susana e Belona estavam indo retomar Morbidus e a Coroa de Estrelas, então vamos para lá e matar uma deusa mentirosa.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Herdeira do Infinito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.