15h.

Akemi estava sentada, em sua aula de Economia. Estava frio. As janelas da escola estavam praticamente congeladas, mas ela sentia que estava protegida com o seu casaco branco, estilo esquimó.

Era uma garota quase perfeita, porém havia um defeito. Akemi tem olhos com cores diferentes e o pior que implicavam com ela.

— Akemi... por gentileza, venha até o quadro e resolva o problema.- Falou a professora Jerkins, uma senhora baixa que com apenas o olhar consegue manter a ordem na sala.

— Akemi Bicolor...- Falou Thomas Harssbass, rindo com um grupinho de estudantes no fundo da sala.- Professora, o olho da bicolor está vermelho.- Falou, incrédulo.

— Silêncio! Akemi faça.

Akemi fez a conta em uma velocidade esplêndida, arrancando sorrisos de sua professora, quando o sinal tocou, sua professora pediu para que ela ficasse.

A Sra. Jerkins estava parada, sorrindo.

— Akemi, não pense que eu nunca vi o seu olho azul. Eu sei que você é uma Witcherd.

— O que é isso?- Falou ela, o seu olho estava rosa claro.

— Witcherds são humanos com poderes. São fantásticos, porém são ameaças para algo que vocês não queiram ver pessoalmente.

— Mas, o que a senhora quer?

Jerkins sorriu.

— Quero lhe dar um presente.

Ela abriu sua bolsa e pegou uma faca cinza com o punho de diamantes.

— Akemi, eu lhe apresento a adaga Vanity. Existem outras seis no mundo. Sete no total, número forte.

Akemi pegou a adaga e sem entender nada, perguntou:

— Por que me deu isso?

— Quero que encontre alguém na Itália. E peça o máximo de treinamento que ela possa te dar, peça ajuda. O nome dela é Anthea, mas odeia que a chame assim, chame de Thea.

— Tudo bem.

Akemi saiu, mas antes que fechasse a porta, a professora a chamou.

— Akemi, cuidado... Sua vida vai se tornar pior a partir de agora.

Akemi saiu da sala, ainda confusa.