Sesshomaru e Rin – um eterno amor escrita por benihime


Capítulo 4
Reconhecimento


Notas iniciais do capítulo

Continuação fresquinha para quem gostou do ultimo ;)



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Antes que Kira matasse sua amiga Rin atirou com todas suas forças a espada, na qual colocara cinco de seus talismãs, contra ele e acertando em cheio por ele ter se distraído com Kirara. O youkai foi envolto por raios e pressionado contra o chão no mesmo instante sentindo uma dor insuportável.

Sesshomaru e todos ali presentes que até então assistiam perplexos a cena, ficaram sem reação por alguns minutos. Após isto Sesshomaru se pronunciou.

— Jaken tire Kirara de perto dele e leve-a para junto de Rin. – disse ele mantendo-se sério e frio. Jaken rapidamente executou suas ordens e, com isso, Sesshomaru apontou para um dos guardas da patrulha – Você vá buscar o médico e avise os servos para limparem o sangue dos corredores do castelo. – o youkai foi as presas realizar as ordens de seu mestre. Então ele virou-se para sua mãe que entendeu na hora.

— Cerce minha leal bruxa apareça! – e das sombras de Irasue um figura negra surgiu e lhe fez um reverência perguntando-lhe com uma vos feminina e respeitosa como poderia servi-la – Retire aquele feitiço.

A bruxa reparou no youkai já sem reação no chão com o feitiço ainda ativado sobre ele. A bruxa então tirou o feitiço tendo que destruir a espada, queimas os talismãs e conjurar uma magia negra antiga e perigosa para anular os efeitos pesados do feitiço de Rin. Ela então fez uma reverência novamente e voltou as sombras de Irasue.

— Sele os poderes de Kira e prenda-o em uma cela com vigias 24 horas e barreiras retentoras até que eu decida o que fazer com ele. – ordenou Sesshomaru a um de seus guardas que ali estava. Ele teve sua ordem executada de imediato.

Ao resolver tudo Sesshomaru voltou sua atenção a Rin que permanecia recostada na parede. Ele a analisou minuciosamente não acreditava em seu estado – tinha ferimentos sérios por todo o corpo, estava com quase nada de roupa naquele frio, cheia de hematomas, com ossos quebrados, pálida pela hemorragia e roxa pelo frio – e muito menos no que acabara de fazer.

Sua análise foi interrompido pelas poucas palavras fracas e gastas de Rin antes de tombar para o chão e perder a consciência: “Se.. Sesshomaru... sama... eu... finalmente pude vê-lo... novamente”.

           Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx 4 dias depois xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxX

Em um quarto decorado com alguns desenhos de flores, com paredes pintadas em rosa claro, perfeitamente mobilhado Rin abria seus olhos devagar por causa da luza que vinha pela janela. Ela estava tentando assimilar o que ocorrera e ao se lembrar se moveu para levantar-se ao pensar que poderia estar no vilarejo novamente; porém, ela foi detida pela forte dor de seus ferimentos voltando a deitar-se sem achar uma posição confortável.

Após alguns minutos conseguiu se ajeitar e respirou fundo para se acalmar e organizar e mais uma vez se deparou com uma péssima ideia; sentiu uma dor insuportável ao forçar uma respiração longa e profunda. Isto a lembrou que muitos de seus ferimentos foram no tórax e que teria que tomar cuidado com seus movimentos e ações.

Ao conseguir se acalmar novamente reparou no local onde estava: um belíssimo quarto que parecia ter sido totalmente pensado para uma garota. Na escrivaninha ela viu alguns de seus livros que trouxera organizados em perfeita ordem; no armário que estava aberto ela reparou seus kimonos organizados, sua mochila pendurada, sua tenda e seu cobertor dobrados e sua espada encostada ao lado; na penteadeira ao lado da janela viu seus poucos utensílios perfeitamente arrumados; em uma prateleira acima da escrivaninha reparou seus frascos com suas ervas medicinais enfileirados; e em um criado mudo ao lado da cama onde estava viu um delicado vaso com uma porção de maravilhosas flores dentro.

Estava pasma! Alguém se deu muito trabalho de arrumar tudo aquilo para ela! De repente ouviu um som vindo do lado de sua cama e se deparou com Kirara perfeitamente enfaixada e tratada em sono profundo. Ficou aliviada ao ver sua grande amiga bem e reparou que entre elas, a parede e o armário estavam uma cadeira e vários kits de ataduras e ervas medicinais. Não podia estar em nenhum vilarejo para se encontrar em um lugar como aquele com gente tão preocupada com ela.

Seu coração então se encheu de esperanças ao pensar que estava no Castelo do Oeste e que era Sesshomaru quem fizera aquilo por ela. Rin foi tirada de seus pensamentos quando ouviu a porta se abrindo e ao se deparar com seu amado Sesshomaru tento se levantar por impulso e gemendo de dor logo em seguida.

— Fique deitada. Você precisa descansar e não vai poder se mover livremente pelo menos até a próxima semana e deverá ficar em repouso por mais uma semana de acordo com o médico. – disse Sesshomaru, que em poucos segundos apareceu ao seu lado, em um tom de ordem com um toque de preocupação que Rin reconhecera na mesma hora.

Junto ao ritmo da mão que Sesshomaru tinha em seu ombro que não estava ferido ela reclinou-se para trás e aconchegou-se novamente na cama e assim Sesshomaru sentou-se na cadeira que ali estava. Seu sorriso era como uma tentação para Sesshomaru e quanto mais aqueles lindos olhos o encaravam ele sentia-se cada vez mais tentado a abraça-la com força para saber se aquilo não era um sonho.

“Não posso fazer isso! Ela deveria ter ficado na aldeia! Não vou me render a este impulso! Além do que se a abraçar com esta força vou....! ” Interrompeu seus pensamentos nesta hora e escutou Rin chama-lo.

— Sesshomaru-sama! Que bom que está aqui comigo e não me mandou embora. E obrigada por cuidar da Kirara também.  – disse ela em um tom ainda fraco por sua condição e com um sorriso que apenas ela era capaz de fazer e que podia render Sesshomaru.

Sesshomaru voltou a si após alguns breves instantes.

— Não pude manda-las de volta a vila porque o médico disse que as mover iria apresentar grandes riscos para suas vidas. – admitiu ele percebendo a mudança de humor automática de Rin.

— Você vai me mandar de volta! – exclamou a menina quase aos choros e tossindo logo em seguida pela força que fizera preocupando Sesshomaru que procurava manter sua aparência séria.

— Você não deveria ter vindo. Deveria ter ficado na aldeia onde é seu lugar. – disse ele frio e seco.

— Eu fiquei por anos na ladeia onde me deixou! Esperando por você todos os dias com esperança que viesse me buscar algum dia desde o ano em que você não foi me ver! – ela tomava folego para continuar – Eu aprendi a lutar, caçar e fazer um monte de outras coisas me agarrando a esperança de que quando você voltasse seria para me levar com você e eu não iria lhe atrapalhar em nada! – mais uma vez tomou folego e se ajeitou na cama para conseguir continuar – Você não sabe o quanto sofri a sua espera! Rezando para que você não tivesse me esquecido e que ainda se importasse comigo! – outra parada para ar foi necessária “malditas feridas” pensava ela mas não queria dar a chance de Sesshomaru interrompe-la – Todos na vila me ajudaram a ter forças de ir contra o que você me pediu e sair para procura-lo para voltarmos a ficar juntos! Que coisa! Você não pode ao menos reconhecer meus esforços para ficarmos junto como antes!? – terminou Rin aos choros apor gritar com Sesshomaru por uns 30 minuto e sentindo a dor de seus ferimentos voltar.

Sesshomaru não sabia o que responder.


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Notas finais do capítulo

Quem curtiu? quer me matar? Ou me dar um abraço?
Comentem ai ;D



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