Do outro lado da linha escrita por LcsMestre
Notas iniciais do capítulo
Sabe quando um sábio surge e os tolos não percebem??? Pois é.
Você já segue meu perfil? Não? Segue lá, assim você não perde nenhuma novidade das minhas obras!
Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)
Atendimento #219: O recrutador de milionários
Não sei se você já ouviu falar disso, mas se não ouviu é bom porque eu vou te contar uma novidade e não algo repetido e chato. Enfim, você sabia que muitas empresas quando contratam um funcionário “sequestram” suas liberdades criativas?
Funciona assim; imagine-se como um escritor amador que possui o sonho de ser um autor profissional, ele se mata, escreve todos os dias e procura sempre melhorar seu estilo de literatura. Um dia ele consegue ser publicado e sua empresa fica sabendo disso. Você sabia que se, se a empresa colocar no contrato de admissão “que a propriedade intelectual” do funcionário é dela esse livro pertence a empresa? Sim é verdade…
— Tá de sacanagem? — Essa é a reação de ancelmo ao perceber que poderia perder a patente de seu headset isolante que ele criou usando um headset comum e um lado de algodão. — Diz que isso é zoeira cara.
— Não é, isso se chama reivindicação de patente. — quem lhe dissera aquilo fora Kleber com sua voz potente e grossa.— Eles colocam suas habilidades extra trabalho sobre o manto deles, ou seja, se você fizer algo, não importa o que seja, você deve primeiro apresentar para eles, se eles não tiverem interesse aí é seu.— Kleber retirou a cliente que ele atendia do hold, sim ele preferia usar o hold pois deixava os clientes mais putos. — Senhora só mais um momento.— Ou seja se você criar qualquer coisa e isso tiver no seu contrato, é da empresa.
Ezequiel entregava a eles a folha de ponto que os funcionários assinavam mensalmente quando parou para ver que o tempo que a cliente de Kleber esperava no hold.
— Caraca — Tirou o óculos que usava para fingir que era um rapaz mais sexy.— O que essa mulher te fez para você deixar ela doze minutos na musiquinha desafinada da ura? — Sim quem cantava a musiquinha da empresa era a mesma voz da ura, e sim, ela tinha uma voz que faria até surdo se matar.
— Ah, nada de mais ela só mentiu dizendo que estava com o produto na mão enquanto eu passava os procedimentos todos passo a passo bonitinho.
Nosso herói meneou a cabeça de um lado para o outro.
— É até aí realmente não é nada de mais cara, não tô dizendo que fez errado nem nada, mas achei desproporcional.
— Ah nem foi cara, se eu não tivesse ficado quarenta e cinco minutos explicando as coisas que nem otário você poderia dizer isso… Mas como eu fiquei.
Ezequiel puxou uma cadeira e sentou-se junto dos dois para auxiliar no desfecho da chamada.
— Senhora eu vou passar o número do protocolo dessa ligação está bem?
— Como assim você me faz esperar tudo isso e não vai dar continuidade ao meu suporte? Você por acaso perdeu o juízo foi? — A mulher de língua enrolada não entendia porque tanto ficou ouvindo a musiquinha que dizia “Nossa qualidade é incríiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiivel”— Vai, vai eu vou te dar uma chance de se redimir se não eu chamo seu supervisor aqui na linha.
Kleber encarou Ezequiel que apenas ergueu o ombro e sinalizou como quem diz “Vai lá pode mandar ver eu não tô nem aí não, é mais garanto que não vai dar ruim não.”
— Senhora eu só queria deixar a senhora ciente que eu tenho total direito de reivindicar o direito da minha chamada, ou seja, não existe esse negócio de chamar o supervisor, eu sou o responsável por esse atendimento então não me venha com essa de segunda chance está bem? — O atendente ajeitou a roupa social azul marinho que usava. — Se a senhora estivesse com seu aparelho em mãos, que eu sei que não está, nós teríamos resolvido seu problema, fora que a senhora não ficaria mais uns dois minutos xingando no mudo como agora. — Apertou o mute.
— Caraca mano, — Ezequiel ergueu o polegar. — Ela tá xingando mesmo?
— Tá, ta me chamando de vagaba da esquina agora...Agora falou da minha mãe. — Ele sorria como se fosse a maior piada do mundo, colocou o headphone do outro lado da orelha.
— Nananina não. — Ancelmo parou o colega acreditando que o mesmo estava plagiando sua idéia. — Espera. — Conferiu o ouvido dele e não estava com o algodão para ignorar a cliente. — Voce~realmente vai ficar ouvindo os xingamentos da cliente?
— Vou, eu cheguei a uma fase da minha vida que eu não me importo com insulto nenhum sabe? — Voltou-se para o colega e o supervisor. — E mais, eu tô em uma fase da vida que você poderia arriscar a ideia de e eu ser um cara rico que trabalha aqui de graça só para encontrar alguém que eu possa ensinar. Tipo um recrutador de milionários.— Sorriu mostrando os dentes amarelado.
Ezequiel e Ancelmo se entre olharam e caíram na risada.
— Atá! — Falou nosso herói tocando no ombro do subordinado grandalhão.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem sabe se aquela pessoa ali despreocupada com o futuro não já seja milionária?????
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D