Do outro lado da linha escrita por LcsMestre


Capítulo 217
Atendimento #217: Tanque de fumo


Notas iniciais do capítulo

Qual o produto mais absurdo que você acha que nossos heróis atendem?

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Aproveite e ria um pouco deste atendimento.
PS: Atendimentos adicionados todos os dias as 14:00(ou no caso 14:05 sei lá..)



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Atendimento #217: Tanque de fumo

 

Algumas empresas possuem uma gama muito grande de produtos e serviços, você pode não saber, mas aquela empresa que faz seu celular pode ser a mesma que fez o maior prédio do mundo ou mesmo a suas lentes que você coloca no olho. São tantos produtos mais tantos produto que é difícil acreditar que os funcionários saibam realmente todos que eles são obrigado a tratar.

— Cadê o Ezequiel e a Amanda?

— Sei lá, acho que ela estava fraca e ele a levou no banheiro. Ele me deixou aqui comandando as coisas e fazendo o relatório, se quiser falar…

Ancelmo, bem como os demais veteranos de operação, não confiava em Kauã, mas como ele não tinha mais alternativas…

— Eu recebi a ligação de um cara que diz ter um tanque de guerra da nossa empresa.— Ao ouvir isso o backup deixado por Ezequiel arregalou os olhos. Ancelmo arqueou os ombros de maneira a isentar-se da loucura do cliente.— Eu fiquei assim também, mas ai ele me falou o modelo do megazord e eu, só pela zoeira da coisa, fui verificar se existe.

Kauã encarou o colega que o chamou para a mesa dele. Ao chegar na P.A de Ancelmo o ex namorado do gestor se surpreendeu ao ver que o modelo do produto era realmente de um tanque de guerra fabricado pela empresa.

— Agora eu quero saber como é que se resolve isso...— Kauã tirou do mute. — Senhor aqui é o responsável temporário da operação, pode por gentileza me dizer como o senhor possui um tanque de guerra?

— Na realidade nós possuímos um tanque, esse produto é do povo brasileiro. Eu sou um general do exército e quero saber se vocês têm alguém que possa vir aqui ajudar a concertar esse troço. Eu conhecia uma menina que sabia arruma esse tanque mas ela pediu dispensa a um tempo.

— É sério mesmo que o senhor é um general do exército? Espere que eu vou chamar o supervisor para que ele me auxilie senhor.

Sério? O que você faria? O cara está com um tanque, UM TANQUE DE GUERRA, daqueles que faz piu, piu,pow, ratatatatatatataa, como você resolve isso? An? An? Você não resolve! Você chama seu supervisor por que você não é trouxa nem nada.

—  Ezequiel! —  Kauã viu o supervisor retornando com a esposa apoiada no braço. —  Como é que se resolve um problema em um tanque de guerra?

O superior encarou o subordinado, claro que ele não acreditou, até porque todos os colegas observavam o desespero de Kauã e seguraram a risada quando o mesmo se virou.

— Aham, e quem mais tá nessa zoeira?

— Eu tô falando sério, o cara têm o modelo do tanque em tudo mais, olha ali na mesa do Ancelmo o modelo no monitor dele.— Malandramente o atendente fã de tokusatsus trocou a imagem para uma foto dos power rangers deixando o backup sem justificativa.— É verdade eu juro.

— Cara não vem de graça, eu deixo você cinco minutos no comando e já vem com histórias! — Ezequiel ameaçou ignorar mas sua esposa o puxou  para junto do ouvido.

— Nós atendemos tanques de guerra sim fio, pode me passar que eu falou com ele. — A garota completou dando uma meia dúzias de tapas leves na face de nosso herói.

Os três foram até a mesa de Ancelmo, que assoviando tornou a colocar a foto do tanque de guerra na tela.  Ezequiel meneou a cabeça em sinal de reprovação a atitude do subordinado e dos demais companheiros.

— Eu reconheço esse nome. — Amanda sentou-se no lugar do colega que caiu ao ser empurrado.— General? — Falou ela tirando do mute.

— O que você faz em um suporte, major? — O cliente reconheceu de primeira com quem ele falava. — Pensei que estivesse aposentada de tudo.

— Fazer o que né. — Respirou ela pesada sentindo o peso da barriga. — Tá dizendo que o tanque de vocês tá quebrado e você têm a brilhante ideia de ligar para um SUPORTE para pedir ajuda? É isso?  Quando eu estava aí quem resolvia isso era sempre eu mesmo… O Cabo Usb tá por aí? A garota referia-se ao colega Ulisses Sandro Barbosa que ela descobriu que havia sido promovido. — Ele vivia travando o tanque para só ele poder ficar fumando dentro dele .

Naquele instante o general reparou que o sargento citado mais acima se aproximava sorrateiramente do tanque.

— A ele travava é? — Após alguns segundos reparou que o carro de combate estava destravado e o subordinado já saíra de perto acreditando que ninguém o viu. — Acho que você pode voltar a chamar ele de cabo usb minha cara major.


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Notas finais do capítulo

Cabo Usb terá sua porta 2.0 danificada depois dessa.
Vou sempre repetir isso:
SOU MOVIDO A COMENTÁRIOS SIM! GOSTO DE SABER SE ESTÃO GOSTANDO OU NÃO U.U
Se você riu com esse amontoado de palavras eu fico feliz, esse era meu objetivo bjs e até amanhã :D



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