Diário de Uma Dama de Copas escrita por Marizell, Fada Dos Tomates


Capítulo 6
Um Aniversário, Uma Traição, Uma Morte


Notas iniciais do capítulo

Ciao!!! Chegay! Caraca como eu to felizzzz!!!! - esses monte de z é pq to com sono também.
Reencontrar as migas (azinimigas), o boy magia, os gay do colégio, e uma antiga amiga fujoshi @-@ É felicidade demais!!!!
Agora, quanto a fic... sei não
Mas o shipp Will x Scarlett tá bombando hhehee



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Dia não sei qual porque não ligo pra essas bobagens.

Resolvi começar meu diário. Parece que todos os reis e rainhas tinham pra mostrar pra seus filhos e netos e etc. Ah, eu sei que não vou amar ninguém mesmo, então só faço isso porque não tenho nada pra fazer mesmo.

Meu nome é Scarlett de Copas Red Madame. Tenho quinze anos e assassinei o antigo rei cinco anos atrás com a ajuda de White Will Rabbit. Eu tinha dez anos e ele seis. Desde então sou uma pequena e temida rainha maníaca por cortar cabeças por diversão.

Eu sei que é algo bem peculiar, mas cada louco com sua loucura. Will é louco pelo tempo, por um motivo que não entendo. Eu gosto de ver o sangue, gosto de dizer “Cortem-lhe a cabeça”, gosto de ver corpo sem cabeça caindo no chão. É tão... engraçado.

Todos ficam quietos e loucos de medo perto de mim, claro, eles são reis disfarçados, esperando me prender e torturar até a morte. Mas suas cabeças rolarão antes.

Ontem foi meu decepcionante aniversário de quinze anos, ordenei que todos os nobres do país comparecessem na festa. Como já estou na idade, imaginei que Will fosse me pedir em casamento.

Ah, o que eu esperava de um pirralhinho de onze anos como ele?!

Já estava na hora da dança e saí de meu entediante posto de rainha no trono. Todos ficaram em silêncio, paralisados. Eles sabiam que se me dessa a louca – o que acontece muito frequentemente – poderia chamar meus guardas de carta criados por magia e os mataria, era bom que me temessem desse jeito, mas aquela hora até me irritei.

— O que estão fazendo? Cadê a música?! – falei rispidamente, mal educado (porque nunca me educaram e também não tinha nenhum interesse em aprender) – E onde está o Will?

A criança deu um passo a frente, de cabeça baixa com um olhar de vergonha e irritação. Ele não tem medo de mim, parece até que não tem medo da morte, pois eu o mataria sem hesitar se me irritasse demais.

Sorri para o pequeno e inofensivo menino se aproximando com relutância.

Ele se curvou educadamente e estendeu o braço me conduzindo pelo salão roboticamente, sem vontade alguma de dançar.

— Você não me visita há três semanas, Will – resmunguei dançando levemente em seus pequenos braços.

— Você está com saudade por acaso? – ele zombou como seu eu não tivesse saudades!

— Claro que estou com saudade, idiota! – retruquei – Você é meu noivo!

— Noivo? Desde quando? – fingiu não lembrar, ele realmente me odeia por ter matado seu pai. E dei uma de louca, fazendo me odiar ainda mais.

— Não se faça de bobo, sua memória é ótima! – falei – Foi uma promessa. Eu te tornaria rei.

— Como se eu quisesse me casar com você, não me casaria nem que eu estivesse vivendo com porcos. Sabe muito bem que eu te odeio!

Dei-lhe um tapa impulsivo, acabando com a festa.

— Repita isso, seu... – me descontrolei em meu vestido vermelho sangue, pegava fogo.

— Eu te odeio! O que você vai fazer? Vai me matar? – desafiou ele.

— Você duvida? – ri com desdém.

— Não, não duvido – disse – Afinal, monstros não tem misericórdia.

Ele tentou ir embora, mas o segurei, com raiva.

— Não vou deixar assim...

As pessoas começaram a se dispersar, dizendo que eu era um demônio e ele só um garotinho. Sua mãe também começou a gritar desesperada no meio de todo mundo, meus guardas feitos de carta tiveram de afastá-los.

— Você tem uma chance! – anunciei pra Will, ignorando o restante do mundo – Ou casa comigo ou sofre as consequências.

Por que me deu essas loucuras? O que eu queria com Will? E daí? O que mudaria se eu me casasse com ele? Talvez estivesse pensando demais em contos de fada...

— Sua louca! Por que eu? - perguntou indignado - Só por aquele dia... Eu preferia estar na miséria à ter te salvado! Pelo menos com o rei não havia tantas cabeças rolando pela praça, pelo castelo, nos olhos dessas crianças que você está destruindo a vida, tirando seus pais... Nunca vou casar com você!

— Ah, é? - ergui minha sobrancelha com um sorriso nojento - Resposta errada, coelhinho. Você sabe, amar sempre acaba assim... Cortem-lhe a cabeça!

Apontei a pessoa. As cartas a seguraram, um único grito unido com o de Will e mais uma ver o chão do palácio se pintou de escarlate.

— M-mãe - Will caiu no chão berrando - O que você fez?! É isso o que você quer pra seu "noivo" ?! Seu monstro!

Sorri com o elogio.

— Você não quer viver comigo? Vai ter que aprende a viver sozinho - me ajoelhei em sua frente e segurei seu rosto fazendo uma careta pra mim - Você é tão pequeno sabe? Posso te dar um trabalho aqui, me divertindo. Um bobo da corte? O que acha - debochei.

— Prefiro morrer - murmurou cuspindo em mim.

Chutei seu rosto, irritada com sua atitude. Por que ele não me teme? Por que ele não me ama? Por que ele só... está tão distante?!

Ergueu o nariz sangrando, com os dentes cerrados pra mim.

— Vou rezar todas as noites... - começou.

Ri zombeteira.

— Acha mesmo que isso vai adiantar?

— Bem, nem é preciso rezar - me olhou tão inocentemente que até me confundi - Você vai ir para o Inferno de qualquer jeito.

— Se eu for, você estará lá, pode apostar.

E esse foi meu aniversário de quinze anos. Uma beleza, não?

Will voltou pra casa sem mãe, e retornou ao meu castelo pra eu me divertir de alguma forma com ele. Isso não foi exatamente uma punição, realmente fiquei com raiva por suas afirmações odiáveis, mas eu queria mesmo que ele ficasse mais perto. Ele está tão distante...

Então, pretendi torturá-lo dia após dia até que me cansasse, e ele certamente se arrependeria de me recusar assim na frente de todo mundo.

Hoje, antes de dormir, por algum milagre, Will bateu a minha porta.

— Que aconteceu com seu rosto? - notei os arranhões estranhos na pele clara dele.

— Uma pessoa quer falar com você - anunciou - Encontre-o amanhã no jardim, provavelmente se surpreenderá, ele acha.

— Will, me agradeça - ordenei antes de ele ir embora, dane-se o estranho que queria me ver, eu só não queria que Will me odiasse.

— Te agradecer por arruinar minha vida? - caçoou.

— Me agradeça por tirar tudo o que você ama - corrigi - Assim nada mais doerá.

— Tsc... muito pelo contrário - choramingou. 

— Sério - tentei fazê-lo não me odiar, eu realmente não queria que ele me odiasse, mesmo depois de tudo - Eu matei seu pai pra te salvar, gosto muito de você!

— Eu odeio muito você.

...não adiantou.

— Você não devia por amor em todo mundo - falei - No escuro, até sua sombra te abandona.

— Exato - concordou - Eu não devia ter confiado em você, não devia ter amado você nem por um segundo. Perda de tempo...

Por algum motivo, estou chorando agora.

Acho que isso é irritação, não é? Somente raiva.


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Notas finais do capítulo

Nada melhor que escrever a fic ouvindo uma deliciosa música sobre tomates @-@

Aí que começa o "diário", poxa, não sei escrever diários, quero uma história séria - a Scarlett é bem séria.
Ai!! Meu shipp! E o Ches??? O que eu faço de mi vida??? Affs, o Will é muito sentimental quanto a família. Psé.
Vamos ver o que vai acontecer agora. Quem será que quer falar com a Scarlett?? Affs, tá na cara né? kkkk
Eu quase postei o cap pela metade _-_ Malz eu sou louca e estabanada mesmo
Posto daqui a alguns dias, sla.
Bye Bye
~voei



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