Percy Jackson e o inimigo desconhecido escrita por Danny A Silva
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem.
Eu retiro contracorrente do bolso e removo a tampa jogo o escudo para cima.
Ares estava em traje de guerra e com uma espada em punho.
— Annabeth, volte para o carro e Grover vá com ela, acho que desta vez não será tão fácil quanto da última. – Eles obedecem.
— Cuidado cabeça de alga. – Annabeth me diz antes de ir para o carro.
Ares aproveita minha distração e investe contra mim, mas eu desvio o golpe com o escudo, ataco com Contracorrente, mas ele pula para trás.
— Nada mal Perseu, mas você não vai me vencer dessa vez.
Ele ataca e dessa vez aparo o golpe com a espada. Ataco ele com a espada ele desvia o golpe e tenta me chutar, mas bato com o escudo na perna dele. Ele pega meu escudo com uma das mãos e o atira longe, me ataca com a espada, sinto algo quente escorrer pela minha perna, mas não tive tempo para pensar nisso agora. Ataquei a lateral da armadura dele, como planejado ela caiu no chão.
Ele investiu a espada contra mim, mas desviei do golpe.
— Parece que você não é mais tão rápido quanto da ultima vez que lutamos. – Ares ri alto. Eu dou um golpe com Contracorrente e como eu planejava ele desvia o golpe deixando o braço sem proteção. Eu chuto o braço dele que perde a espada. Quando vou usar essa oportunidade antes que ele recupere a espada vejo uma lança se formar na mão dele. Mas que droga, penso reconhecendo a lança.
Era idêntica a lança que ele havia dado de presente a Clarisse. Essa maldita lança que quase me matou na primeira caça bandeira que eu participei no acampamento. Eu salto para trás antes que ele me atinja com a lança. Tenho que pensar em alguma coisa para me livrar dessa lança. Ponho a mão no bolso e suspiro aliviado, pego o escudo e jogo-o para cima. Bem a tempo de defender o golpe dele. Espero o impacto da dor terrível dessa defesa, mas não houve dor.
— Como isso é possível? – Ares grita.
— Presente do meu pai. – Falo rindo.
Aproveito a raiva de Ares e desvio a lança com o escudo, enterro a minha espada na barriga dele, quando a removo vejo o sangue dourado escorrer.
Ares urra de dor. Eu me afasto dele e viro de costas. Vejo a luz ofuscante passar por mim e quando já não a vejo viro-me de volta a encarar Ares.
— Você venceu filho de Poseidon. – Ele falou e pareceu-me enfurecido.
Ouço a porta do carro bater e Annabeth me entrega uma garrafa de néctar. Eu bebo um longo gole e devolvo a garrafa para ela.
— Agora me diz o que você sabe Ares. – Falo observando ele já completamente curado.
— Seu irmão foi sequestrado por meios-sangues.
— E como você sabe disso. – Pergunto.
— Porque são meus filhos, seu idiota.
— Por que seus filhos sequestrariam o irmão do Percy? – Pergunta Annabeth.
— Porque os idiotas querem trazer Cronos de volta a vida.
— Mas isso é impossível, Cronos levaria ao menos 1000 anos para se reerguer depois do que Luke fez. – Grover falou nervoso.
— É, mas você só esqueceu uma coisa sátiro. Eles tinham acesso ao velocino de ouro.
— Mas como recuperaram os restos de Cronos? – Pergunto.
— Isso eu não sei, mas o que eu sei é que precisam do sangue de alguém que tenha enfrentado Cronos antes. Eles vão matar você para poder ressuscita-lo.
Eu pesei aquela situação um pouco.
— Por que está me dizendo isso? Você é o deus da guerra. Por que evitar a guerra? – Pergunto.
— Eu não sou burro de entrar numa guerra que não posso vencer. Se Cronos renascer da forma que estão planejando ele voltará em sua forma divina e isso significaria a morte de todos nós.
— Onde podemos encontra-los? – Annabeth pergunta.
— Uns 600 km ao norte vocês chegarão a uma floresta, dentro dela tem uma casa num lago, é lá que vão encontrar eles. Boa sorte para vocês.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Quem esperava por isso?
quero saber o que estão achando.