Assexual escrita por Lunally


Capítulo 8
7° Capítulo


Notas iniciais do capítulo

Oie meus lindos♥
Trago a novidade do ano ~kkk
Estou escrevendo uma fic em dupla e vou te falar tá boa hein. ~kkk
Sério! Dá uma olhadinha, ame, leia e seja feliz = https://fanfiction.com.br/historia/706431/MELLORY_entre_deuses_e_reis/

Agora vamos ao que interessa! ACE!



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Hoje pela manhã finalmente concluí o trabalho interdisciplinar. Só falta fazer a apresentação que será feita por Will e eu, por sermos os mais falantes.

— Poderíamos ir ao escritório do meu tio e perguntarmos algumas coisas para ele. — Katty sugere com a cabeça abaixada, apoiando-a na mesa. Ela está cansada, nem está usando sua típica maquiagem Barbie hoje. — Ele pode nos ajudar, pois ele trabalha na BBC.

Eu também estou muito cansada. Estico os pés na cadeira da frente. — Depois passamos lá — propus em tom baixo. Sinto-me fraca de tanto trabalhar. Com fome e sono, somente queria hibernar pelo resto do ano. Eu estou preguiça até de falar.

— Vamos ao cinema ainda? — May pergunta. Ela está desenhando em seu caderno, a única que ainda tem ânimo para se mexer. O que é bastante estranho.  May sempre foi a mais ociosa de nós.

Will está digitando rapidamente em seu celular e sua face está vermelha, com a expressão fechada e braba.  Ele às vezes solta algum xingamento, mas não explica de jeito nenhum o que está acontecendo, até porque ninguém pergunta também. Acho que todos estão muito acabados para pensar em algo, ainda mais indagar.

— Vamos! Eu quero ver Deadpool! — falo animando um pouco a tensão presente entre nós. Mesmo que eu e os outros estejamos arrebentados com as provas, trabalhos e vida pessoal, ainda devemos aproveitar.

— Will! — Katty balança o ombro do Will, que ainda permanece digitando no celular.  — Conversa, homem! — berra com o ruivo vermelho de raiva.

— Odeio mulheres! — Will diz bravo e revoltado. Nós, as garotas, arregalamos os olhos e o encaramos.

— Will? — May indaga com o queixo no chão. Para de desenhar em seu caderno, algo que sempre faz. Ultimamente ela está dando mais atenção para o grupo.

— Ah, não mulher, mulher! Mas mulher. Tipo minhas ex-mulheres, as mães de minhas filhas. — Will explica rápido, pega o celular e disca um numero.

Todas fazem silêncio. Sabemos pelo nosso tempo de convivência com Will que suas mulheres querem arrancar o dinheiro dele, porque Will é filho de um grande empresário, e também é trabalhador. Ele é o único herdeiro da empresa e faz de tudo para ser o melhor no que faz.

Eu imagino que deva ser difícil, pois assim faz Will pensar que nunca ninguém o amou de verdade, e que ele só foi usado.

O amor que digo é o de marido e mulher; conjugal, sexual. Por mais que Will sabia que nós o amamos, é algo diferente do que ele procura.

— Leva ela no juiz! Você tem seus direitos também! — braceja Katty, pegando uma goma de mascar e colocando na boca. — Isso é ridículo!

— A vida não é tão simples assim — Will resmunga com sarcasmo e larga o celular de novo. Provavelmente a pessoa que ele ligou não atendeu.

— Tente! — falo em tom firme para Will. — Exija um contrato formal e definitivo, com alterações só quando necessário. E faça suas filhas entenderem que você as ama e que não são só um fardo, pois com essas brigas elas devem pensar assim, isso é horrível! — Bufo. Eu não tenho paciência para brigas de arrogância.

— Como você sabe disso, Lucy? — Katty pergunta deitando no sofá. Estamos na sala da minha casa. — Seus pais são um amor!

— Sim, mas você não precisa viver tudo para saber que é ruim, ou que não gosta, basta se informar e conhecer, não necessariamente viver.  Tipo, você sabe que levar um tiro dói, mas não precisa levar um; você sabe que ser estuprada é ruim, e não precisa viver isso. E por fim, você sabe que seus pais brigarem por você é ruim, e não precisa viver isso.

— Nossa! Calma. — Katty pega a lixa de unha e vai arruma-las. Katty não gosta de discutir/filosofar sobre as coisas da vida, isso a chateia e a faz ficar pensando mil vezes sobre o assunto, nem dormir ela consegue.

Ficamos nos olhando por um tempo, por mais que tivéssemos algumas ideias para falar para Will, sabemos que não será nada que ele já não tivesse tentado. Por mais que estejamos com boas intenções, nem sempre temos a solução certa.

Levanto do meu lugar e passo para trás do sofá onde Will está sentado com cara de louco, conversando sozinho, notavelmente tendo uma autoanálise de como resolver seus problemas. Eu curvo o corpo e envolvo meus braços nele, em suas costas, e coloco meu queixo a seu ombro.

— Pegue a guarda delas — eu sugiro em tom baixo.

May começa a jogar. Pelo que ela tinha me dito era “Is it Love? Gabriel”, um jogo de paquera bem legal de acordo com May. Katty já está esmaltando as unhas, nem nota mais o mundo em sua volta.

— Eu quero isso. Sempre quis morar com minhas filhas, mas como vou criá-las? Você sabe que meu pai tem os dois pés, e mãos, e cabeça, tudo para trás comigo por causa das minhas filhas. — Will bufa e enterra o corpo. Eu levanto-me e coloco os braços no encosto do sofá. — E talvez elas nem queiram morar comigo. — Um semblante triste aparece no rosto de Will, algo bem raro de acontecer.

— Vamos ao cinema agora e depois vamos resolver seu problema! — Eu mando indo em direção à porta.  Nesse momento eu não posso fazer nada, mas vou elaborar um plano infalível. Mais infalível que os planos do Frajola para pegar o Piu Piu e mais infalível do que os planos do Coiote para pegar o Papa-léguas!

Só não sabia como fazer esse plano, mas eu iria fazer.

— Vamos mosqueteiros! — gritei chamando meus amigos. Sim, éramos os três mosqueteiros, caso não saiba os “três mosqueteiros” eram quatro! Sim, eu também estranhei!

Eles se levantam rindo, largam o que faziam com satisfação e partimos para o cinema.


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Notas finais do capítulo

Vocês sabem que sinto saudades de vocês, não é? Então aparecem! Se não acho que fiz algo de errado, por favor, necessito de comunicação♥



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