Entre Livros escrita por Shadow


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Oii meus amores!! Peço mil desculpas pelo meu sumiço (novidade...) mais uma vez, e quero que saibam que mesmo com todos os compromissos que tive nessas ultimas semanas (provas, trabalhos, torneio, viajem...), não parei de pensar um dia sequer em vocês (leitores) e na minha história, acho que estou apegada a vocês. Ah, já estava me esquecendo. Eu e uma outra escritora do nyah *segredo por enquanto* estamos escrevendo um capítulo especial para nossas duas fanfics!! Ainda não temos previsão de postagem, devido aos compromissos do dia a dia, mas fiquem ligados!
Boa leitura!



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Estava sendo novamente sufocada pelas perguntas das outras selecionadas sobre o meu beijo com Maxon, além de ter que aturar os olhares invejosos de vacas como Celeste. Quando estava prestes a responder uma das perguntas, minha atenção foi desviada ( graças a Deus) para um barulho de saltos apressados.

—Senhoritas!- falou Silvia esbaforida, correndo graciosamente pelo salão das mulheres- sei que a notícia veio meio em cima da hora, mas acabamos de saber que o rei e a rainha da Noruécia virão nos visitar daqui a três dias. Além disso, parentes mais distantes da rainha vão vir conhecê-las ao mesmo tempo. Por isso, desmarquem todos os planos que tinham para hoje. As aulas no Grande Salão começarão imediatamente depois do almoço.

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      Qualquer um que olhasse pensaria que os funcionários do palácio tiveram meses para planejar tudo. Várias tendas foram armadas nos jardins e mesas de comida e bebida estavam espalhadas pelo gramado. O número de guardas era maior que o habitual, e tinham ganhado companhia de vários soldados noruecos que acompanhavam o rei e a rainha.

   A maior tenda abrigava tronos para ambas famílias reais. Todos estavam sentados confortavelmente abaixo das tendas, exceto Maxon, ocupado em passear com seus parentes e com as selecionadas.

     O príncipe parecia encantado ao olhar seus primos mais novos, que puxavam seu paletó e saiam correndo. Ele segurava uma de suas muitas câmeras e corria atrás das crianças tirando foto delas.

—Sorria!- falou Maxon tirando uma foto minha, após ter se aproximado sorrateiramente, me pegando de surpresa.

—Ei!- falei tentando pegar a câmera da mão dele para apagar a foto, fazendo com que Maxon erguesse seu braço, me provocando. Falhei miseravelmente em meus pulinhos. Xinguei mentalmente por ser bem mais baixa que o príncipe, que ria das minhas tentativas.

—Se você não apagar essa foto...- comecei minha ameaça, quando Maxon pôs a mão em minha cintura e deu um selinho em mim na frente de todos, me deixando envergonhada.

—Mas ela ficou ótima- disse Maxon sorrindo- vou colocá-la em meu mural.

—Hahaha só nos seus sonhos que eu vou deixar isso acontecer- disse, tentando novamente tomar a câmera de Maxon, e...ah, vocês sabem que eu não consegui né.

—Essa é bonita mesmo em Maxon- falou a mãe da rainha nos observando- veja só, tem uma carinha de anjo- olhei para o príncipe, que estava tão envergonhado quanto eu.

—Prazer em te conhecer- falei cumprimentando-a.

—O prazer é todo meu querida. Viu Maxon, além de tudo ela é simpática. Só não gostei do pierci no nariz, mas isso a gente deixa passar.

—A senhora está certa vó, ela parece um anjo- disse Maxon olhando pra mim. Corei feito um pimentão.

—Err...obrigada.

     Estava tentando procurar um meio de esconder minhas bochechas vermelhas quando vi um guarda correndo em nossa direção, gritando. Inicialmente não havia entendido suas palavras, quando me toquei. Rebeldes.

     Escutei o som de tiros quando senti uma bala passar de raspão. Olhei para o lado e vi que a mãe da rainha havia sido  atingida bem no coração. Maxon, espantado, a segura e coloca nos braços de um guarda, quando pega o meu braço e começa a correr.

     Um turbilhão de coisas acontecem ao mesmo tempo. Maxon me puxa e tenta ajudar as outras selecionadas, o rei e a rainha tanto da Noruega quanto de Illéa correm elegantemente, diversos guardas vão em direção a floresta e pra completar, o som de tiros.

     Quando estávamos próximos da entrada para o abrigo, consigo me soltar  das mãos de Maxon e saio correndo em direção ao perigo. Escuto o príncipe gritar meu nome, mas ignoro.

     Precisava acabar com os rebeldes de uma vez por todas, mesmo que eu tivesse que botar minha vida em risco para arranjar um jeito de ser um deles, assim descobrindo seus planos e esconderijos.

     Viro para um corredor a esquerda e me escondo em uma salinha. Escuto o som de passos. Espio pela porta e vejo um rebelde armado.

—Ei!- grito para o rebelde, saindo da salinha. O rebelde vira em minha direção, com seus olhos azuis feito gelo me encarando friamente. Percebi que ele não deveria ter mais que 19 anos.

—Esta querendo morrer garota?- ameaça o rebelde, apontando a arma em minha direção.

—Muito pelo contrário, Na verdade, estou aqui porque quero me juntar aos rebeldes sulistas- digo tentando aparentar determinação.

—Como eu vou saber que você não está mentindo?

—Você vai precisar confiar em mim. Venha- digo levando-o até  a salinha em que estava antes. Ele me segue relutante,  movido pela curiosidade. Ao fechar a porta, desejo que ninguém nos veja naquela sala-Pronto, agora podemos conversar com mais privacidade. Posso ser mais útil do que você imagina. Passar informações do príncipe não será nenhuma dificuldade. Matá-lo também não.

—Pensei que você fosse fiel a ele- diz o garoto com um sorriso perverso. Seus cabelos pretos destacavam ainda mais os olhos azuis. Tinha que admitir, o rebelde era bonito.

—Pensou errado. Não vejo a hora de acabar com a família real. O príncipe particularmente me enoja. Além do mais, preciso falar com Owen- os rebeldes que atacaram Maxon e eu haviam falado esse nome como se ele fosse importante, então decidi chutar para ver se era mesmo.

—Como você...?- pergunta o rebelde com a testa franzida.  

—Eu tenho os meus contatos. E gostaria MUITO de ter o seu- digo me aproximando dele. Sussurro em seu ouvido- qual o seu nome?

—Ryan- sussurra de volta- e o seu?

—Camilla. Bem Ryan, espero poder contar com você- digo, puxando-o para um beijo. Sua boca tinha um hálito forte refrescante, diferentemente da de Maxon, que era doce e suave.

—Certo- diz o rebelde ao se afastar alguns centímetros, me olhando maliciosamente- quando eu posso te ver novamente?

—Daqui a uma semana. Nos estábulos. Meia noite.

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     Depois que Ryan foi embora,  permaneci escondida na salinha escura por precaução, sabia que ainda havia rebeldes no palácio. Então escutei o som de vozes e de uma porta sendo aberta. Um guarda, ao me ver, vem correndo em minha direção e me pega no colo. Na escuridão, só consigo reconhecer seus olhos verdes- Aspen.

—O que diabos você está fazendo aqui?- pergunta me levando para o abrigo,  juntamente com outro guarda.

—Eu pensei ter visto um mordomo sendo atacado por um rebelde e sai correndo para ajudar- minto.

—E o que você teria feito? Jogado um salto alto na cara do rebelde?-desdenha Aspen.

—Você está duvidando da minha capacidade, e se você continuar, vou jogar um salto alto em VOCÊ.

     Após isso, paramos em um corredor e Aspen abre uma passagem escondida para o abrigo principal. Ele me solta e me acompanha pelas escadas em silêncio. Quando chegamos até o abrigo, todos os presentes olham para mim, desde as selecionadas com cara de choro até ambas famílias reais.

     Olho para Maxon e vejo uma expressão aliviada tomar conta de seu rosto. Seus ombros contraídos se desfazem. Ele se aproxima de mim  e eu o abraço.

—O que deu em você?- pergunta em meu ouvido. Após utilizar a mesma mentira que dissera a Aspen, Maxon fica admirado- você arriscou sua vida por um mordomo? Mesmo que ele não tenha sido atacado de verdade?

—Sim- falei, me sentindo mal por mentir, mesmo sabendo que eu arriscaria sim minha vida por um mordomo.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?
Me desculpem pelo sumiço mais uma vez.
Beijinhos!
PS: Se houver algum erro gramatical, me perdoem. Estou acordada de madrugada apenas pra terminar e postar a história, ou seja, estou quase babando de sono no meu pc.



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