Os Caçadores: A Última Guerra escrita por Gustavo Ganark


Capítulo 56
Herbert


Notas iniciais do capítulo

A partir de hoje os capítulos podem ser pequenos como esse, pois serei bem mais objetivo e acelerado do que de costume. Aguardo elogios/críticas sobre essa mudança. Boa leitura.



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Herbert e o Tormentador

 

Caminhando à beira de uma enorme montanha, Herbet, ex-líder da extinta El Inferno, tinha acabado de sair de uma batalha. Seu corpo estava cansado e em seu traje cortado era visível os seus ferimentos. Seu rosto com hematomas e cortes. Suas costelas fraturadas. O Tormentador tinha causado tudo isso.

Mas quem era esse Tormentador? Em breve, a resposta.

— Eu estou cansado de lutar contra você! Essa batalha não irá me render nada.

O Tormentador, uma sombra no chão toda desregulada, retrucou:

— Você não tem escolha. Eu quis o seu corpo, os seus pensamentos e a sua vida. Não adianta querer todos os dias lutar contra mim. Eu sou um espírito. Eu sou invencível.

Herbert sorriu e perguntou:

— Então porque não conseguiu o corpo do Blue? Até mesmo o corpo do Anark resistiu contra você, que precisou invadir seu sonho para enfraquece-lo, mas seu sucesso. Eu tive o azar de te encontrar e infelizmente você se apegou ao meu corpo.

— Foi até bom. Com isso eu consegui liderar a sua própria guilda, mas nem isso você tem mais. Rendeu-se a uma aliança de merda, que em breve irei destruir.

— Você é um espírito que para conseguir fazer alguma coisa precisa de um corpo. Que corpo tão poderoso você irá tomar para que consiga destruir uma aliança tão grande quanto a Ningirama?

A sombra do Tormentador se misturou ao de Herbert, tomando seu corpo novamente. Herbert perdeu sua consciência e a do Tormentador ficou no lugar, respondendo à pergunta do Herbert:

—  MISTY.

 

Os Planos de Blue

Blue estava sentado sobre uma enorme pedra, meditando, quando Lúcio, um de seus subordinados chegou e lhe perguntou:

— Mestre, temos um problema.

— Me diga qual é.

— Herbert não compareceu à reunião novamente. A suspeita é de que ele está enfrentando aquela entidade novamente.

— O Tormentador já tentou entrar no meu corpo, mas sou bem mais forte do que ele. Herbert é fraco e sem o Tormentador no domínio de seu corpo ele não é útil. Verifique se ele está livre da entidade. Se estiver, mate-o.

— E como eu vou saber?

— Leve Brality com você. Ela saberá o que fazer, mas não quero que ela ataque. A magia dela não pode ser usada à toa. Se eu souber que você mandou ela atacar, eu mato você.

Lúcio engoliu seco a ordem e deu meia volta, obedecendo seu mestre. Quando Blue viu que ele não estava mais presente, perguntou-se em voz alta:

— Tormentador... Qual o seu verdadeiro nome? Quais são os seus planos? Será que vou precisar te matar? Ou você, assim como Brality, pode ser parte do meu triunfo? Estou confuso...

Nesse momento Brality chegou, perguntando:

— Falando sozinho, Blue?

— Já disse para não me chamar pelo nome. Respeite a hierarquia. E porque você não foi com Lúcio?

Brality se sentou ao lado de Blue, na mesma posição de meditação em que ele estava, respondendo:

— Não há necessidade. Herbert perdeu novamente para o Tormentador, que novamente possuiu seu corpo.

Blue, indignado com a situação, perguntou:

— O que é esse Tormentador? Ele já apareceu inúmeras vezes em meus sonhos. E fiquei sabendo que ele apareceu nos sonhos de Anark, também.

— Pela minha análise a distância sinto que ele é um espírito que precisa possuir outros corpos para poder fazer alguma coisa nesse mundo. Agora o que ele planeja, isso eu não posso sentir, mas é algo grandioso. Ele tem um nível de crueldade e ambição absurda.

— Ele pode atrapalhar nossos planos, Brality?

— Não, desde que Herbert tenha autonomia sobre seu corpo. Se Herbert consegue usar o poder desse espírito ao nosso favor, para a Blue Dimension, então temos um forte a mais.

Blue se levantou e Brality também.

— E agora preciso dar uma ordem a um de nossos homens. Preciso que alguém vá até o Seed e destrua tudo o que conseguir. Quem você recomenda?

— Iara. A “Deusa das Águas” de que você tanto fala. Quero ver qual a magia dela, ou melhor, o quão forte ela é. Quem sabe ela me servirá como fonte de inspiração para a criação de novos magos.

— Ela é boa. Muito boa, mas impulsiva. Mande alguém com ela.

— Não. Deixe sua impulsividade garantir um serviço mais do que bem feito. Quanto mais estrago ela causar, melhor. Esses magos da antiga God-20. Eu não conheço nenhum, então quero analisa-los.

— Faça o que quiser. Tenho coisas a fazer. – pediu Blue, pulando da pedra.

Brality sorriu e olhou para o céu. Observou o movimento lento das nuvens e com os olhos fechados, sentiu a brisa fazer seu corpo desaparecer. Aonde ela foi? Ninguém sabe. Brality é uma mulher imprevisível.

 

 


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Notas finais do capítulo

Até a próxima!



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